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5 Aula Envelhecimento musculoesquelético

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ENVELHECIMENTO 
MUSCULOESQUELÉTICO
IEPO - Fisioterapia Geriátrica e 
Gerontológica
Professora - Sarah Tiane
ENVELHECIMENTO 
MUSCULOESQUELÉTICO
OSSO
o Sistema orgânico em constante remodelação, fruto dos
processos de formação e reabsorção.
o 2 primeiras décadas de vida: formação e incremento
progressivo da massa óssea; após a soldadura das epífises,
persiste ainda um predomínio construtivo, em menor
ritmo, e o ser humano alcança sua maior massa óssea na
quarta década da vida: “pico de massa óssea”;
o 4ª década de vida: estabiliza-se a taxa de formação,
enquanto a de reabsorção aumenta: “osteopenia
fisiológica”;
Obs.: muitos consideram que tal pico ocorre
aproximadamente aos 25 anos, uma vez que daí até os 35
anos o incremento é muito pequeno. De toda forma, admite-
se que 90% da massa óssea seja alcançada próximo aos 18
anos de idade.
ENVELHECIMENTO 
MUSCULOESQUELÉTICO
OSSO
oCélulas ósseas: osteoprogenitoras, osteoblastos,
osteócitos e osteoclastos
oReguladores sistêmicos: hormônio da
paratireóide (PTH), vitamina D e a calcitonina;
oReguladores locais: prostaglandinas e citocinas.
ENVELHECIMENTO 
MUSCULOESQUELÉTICO
OSSO
oAtrofia óssea: heterôgenea
o Trabecular;
o Cortical.
oMenopausa: estrogênio;
oAlimentação: deficitária e com baixa variedade de
alimentos;
oCalcitriol (forma ativa da vitamina D)
o Absorção intestinal do cálcio e regula a formação óssea;
oHipovitaminose : vitamina D
o A pele de indivíduos com 70 anos ou mais produz apenas
25 a 30% de vitamina D em comparação com a quantidade
produzida pela pele de jovens
ENVELHECIMENTO 
MUSCULOESQUELÉTICO
Cartilagem articular
oBaixo ritmo metabólico;
oBaixa vascularização;
oCapacidade reparadora limitada;
oGrande capacidade de tensão;
oCapacidade de resistência a forças de
compressão e cisalhamento.
ENVELHECIMENTO 
MUSCULOESQUELÉTICO
Cartilagem articular
oCélulas: condrócitos e condroblastos;
oFormada por uma matriz de colágeno tipo II
altamente hidratada, conjuntamente com agregados
de proteoglicanos (complexos de proteínas-
mucopolissacarídeos, são macromoléculas
organizadas em uma complexa estrutura aniônica
que lhes possibilita atuar como uma verdadeira mola
biológica);
oArticulações:
oMovimento e sustentação;
o Sinoviais e não-sinoviais.
ENVELHECIMENTO 
MUSCULOESQUELÉTICO
Cartilagem articular
oHialina
oNão possui suprimento sanguíneo;
oNão possui drenagem linfática;
oNão possui inervação;
oEspessura de 1 a 7 mm (de acordo com a
articulação);
ENVELHECIMENTO 
MUSCULOESQUELÉTICO
Cartilagem articular (CA)
oColágeno e proteoglicanos
oColágeno com menor hidratação, maior resistência à
colagenase e maior afinidade pelo cálcio;
O envelhecimento cartilaginoso traz consigo um 
menor poder de agregação dos proteoglicanos, aliado 
a uma menor resistência mecânica da cartilagem.
O colágeno adquire menor hidratação, maior 
resistência à colagenase e maior afinidade pelo 
cálcio.
ENVELHECIMENTO 
MUSCULOESQUELÉTICO
Cartilagem articular
oEnvelhecimento: articulação sinovial
oDiminuição no número de condrócitos;
oDiminuição na quantidade de água;
oDiminuição de proteoglicanos;
oAumento no número e espessura das fibras
colágenas: cartilagem mais fina com rachaduras e
fendas.
ENVELHECIMENTO 
MUSCULOESQUELÉTICO
Cartilagem articular
oEnvelhecimento: articulação não-sinovial
oSubstituição do tecido fibroso por osso: 30 anos;
oCrânio: número de ossos e resistência à fraturas.
oArticulações intervertebrais:
oNúcleo pulposo;
oAnel fibroso;
oRepercussões em disco intervertebral, articulações
intervertebrais, alteração nas curvaturas da coluna
e perdas de amplitude de movimento.
ENVELHECIMENTO 
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Músculo esquelético
oDiminuição lenta e progressiva da massa
muscular;
oSubstituição do tecido muscular por colágeno e
gordura:
oDiminuição de, aproximadamente, 50% (dos 20
aos 90 anos) ou 40% (dos 30 aos 80 anos).
oExcreção da creatinina urinária;
oTomografia computadorizada;
o Investigação histológica.
ENVELHECIMENTO 
MUSCULOESQUELÉTICO
Músculo esquelético
oDiminuição da força muscular, acarretada pelo
envelhecimento.
oA força de quadríceps aumenta progressivamente
até os 30 anos, começa a declinar após os 50 anos
e diminui acentuadamente após os 70 anos;
oDados longitudinais indicam que a força muscular
diminui ± 15% por década, até a 6ª ou a 7ª
década, e aproximadamente 30% após esse
período.
ENVELHECIMENTO 
MUSCULOESQUELÉTICO
Músculo esquelético
o Sarcopenia: termo que denota o complexo processo do
envelhecimento muscular associado a diminuições da
massa, da força e da velocidade de contração muscular.
o A etiologia da sarcopenia é multifatorial, envolvendo
alterações no metabolismo do músculo, alterações
endócrinas e fatores nutricionais, mitocondriais e genéticos.
o Estima-se que, após os 60 anos, a prevalência da sarcopenia
seja da ordem de 30%, aumentando progressivamente com
o envelhecimento. A partir dos 75 anos, o grau de
sarcopenia é um dos indicadores da chance de
sobrevivência do indivíduo.
ENVELHECIMENTO 
MUSCULOESQUELÉTICO
Músculo esquelético
oO envelhecimento está associado a uma diminuição da
altura, do peso e do índice de massa corpórea (IMC).
ENVELHECIMENTO 
MUSCULOESQUELÉTICO
Músculo esquelético
oA musculatura esquelética do velho produz
menos força e desenvolve suas funções
mecânicas com mais “lentidão”;
oHá uma contração duradoura, um relaxamento
lento e um aumento da fatigabilidade;
oDiminuição da força muscular na cintura pélvica e nos
extensores dos quadris;
oDiminuição da força da mão e do tríceps torna mais
difícil o uso de bengalas.
ENVELHECIMENTO 
MUSCULOESQUELÉTICO
Músculo esquelético
oFator nutricional;
oFator de adoecimento agudo;
oMenor capacidade de trabalho muscular
oRepercussões na atividade laboral;
oQuedas.
ENVELHECIMENTO 
MUSCULOESQUELÉTICO
Músculo esquelético
oAlterações posturais, como cifose, redução da
lordose lombar e desenvolvimento de valgismo nos
quadris, com alargamento da base de apoio;
oAlteração no padrão da marcha do idoso;
oAlteração na resposta sensorial.
ENVELHECIMENTO 
MUSCULOESQUELÉTICO
Músculo esquelético
oAlterações posturais, como cifose, redução da
lordose lombar e desenvolvimento de valgismo nos
quadris, com alargamento da base de apoio;
oAlteração no padrão da marcha do idoso;
oAlteração na resposta sensorial.
Referências bibliográficas
oBorges APA, Coimbra AMC. Envelhecimento e saúde da
pessoa idosa. Rio de Janeiro: EAD/Ensp, 2008.
oFreitas EV, Py l; Neri AL, Cançado FAX, Gorzoni ML,
Rocha SM. Tratado de Geriatria e Gerontologia. 3 ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
oRebelatto JR, Morelli JGS. Fisioterapia geriátrica.
Barueri: Manole, 2007.

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