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7 Aula Envelhecimento do sistema cardiovascular e respiratório (1)

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ENVELHECIMENTO DO 
SISTEMA CARDIOVASCULAR
IEPO - Fisioterapia Geriátrica e 
Gerontológica
Professora - Sarah Tiane
ENVELHECIMENTO 
CARDIOVASCULAR
oHipertrofia do ventrículo esquerdo, provoca um
aumento da pressão arterial dependente da idade.
oO aumento médio é de 1 g/ano nos homens e 1,5
g/ano nas mulheres;
oO volume diastólico final diminui somente nas
mulheres e, portanto, não está correlacionado com a
idade.
oTambém observa-se aumento no número e na
espessura das fibras colágenas presentes no
miocárdio;
oNos muito velhos, a massa ventricular esquerda
pode diminuir, provavelmente devido ao extremo
sedentarismo.
ENVELHECIMENTO 
CARDIOVASCULAR
oAlterações cardíacas
o A amiloidose cardíaca é causada por depósito amilóide derivado de
diferentes proteínas plasmáticas humanas, sendo mais comum no idoso.
Este depósito pode levar a distúrbio da condução cardíaca, cardiomiopatia
restritiva, baixo débito cardíaco e comprometimentos atriais isolados.
• ↑lipofuscina
• ↑ fibrose
• ↑ lipídios
• ↑ calcificação
Endocárdio e 
valvas
• ↑lipofuscina
• ↑fibrose
• ↑amiloidose
• ↑apoptose 
• ↑miosina isoenzima beta
• ↑ mutações genéticas
• ↓tecido conjuntivo
Miocárdio
ENVELHECIMENTO 
CARDIOVASCULAR
oPericárdio:
o Na maioria das vezes são discretas, em geral decorrentes do
desgaste progressivo, sob a forma de espessamento difuso,
particularmente nas cavidades esquerdas do coração,
sendo comum o aparecimento do aumento da taxa de
gordura epicárdica, não havendo alterações degenerativas
ligadas diretamente à idade;
oMiocárdio:
o Espessamento e a opacidade, em especial no coração
esquerdo, com proliferação das fibras colágenas e elásticas,
fragmentação e desorganização destas com perda da
disposição uniforme habitual, devido à hiperplasia irritativa
resultante da longa turbulência sanguínea. Após os 60 anos,
há focos de infiltração lipídica particularmente no átrio
esquerdo. Na 8ª década, as alterações escleróticas são
observadas de modo difuso em todas as câmaras.
ENVELHECIMENTO 
CARDIOVASCULAR
oAlterações arteriais
o Dilatação da aorta e grandes artérias
o ↑ da espessura da parede arterial
o ↑ do número de fibras colágenas na parede arterial
o ↓ do conteúdo de glicoproteína
o ↑ da mineralização da elastina
o ↑ da rigidez arterial
o ↑ da tensão da parede arterial
o ↑ da resistência periférica
o ↑ da pressão sistólica do pulso
o ↑ da pressão arterial média
oAterosclerose e Arteriosclerose
o Irrigação do miocárdio
• A avaliação NP1 será até esse slide.
ENVELHECIMENTO 
CARDIOVASCULAR
Parâmetros funcionais
o A frequência cardíaca de repouso é modulada pelo equilíbrio entre a
inervação simpática e a parassimpática, sendo essa última dominante. A
frequência cardíaca máxima durante o exercício vai diminuindo com o
avanço da idade;
o A sensibilidade ao sistema nervoso autônomo não é uniforme no
organismo, podendo estar preservado em um local e comprometido em
outro;
o Existe marcante diminuição na resposta do sistema cardiovascular a
estimulação beta-adrenérgica com consequente diminuição da
frequência cardíaca máxima;
o Com o envelhecimento, temos diminuição da complacência do
ventrículo esquerdo mesmo na ausência de hipertrofia miocárdica, com
retardo no relaxamento do ventrículo, com elevação da pressão
diastólica desta cavidade, levando à disfunção diastólica do idoso, muito
comum, e que se deve principalmente à dependência da contração
atrial para manter o enchimento ventricular e o débito cardíaco;
ENVELHECIMENTO 
CARDIOVASCULAR
Parâmetros funcionais
o Ocorre diminuição da complacência arterial, com aumento da
resistência periférica e consequente aumento da pressão
sistólica, com aumento da pós-carga dificultando a ejeção
ventricular devido às alterações estruturais na vasculatura;
o Diminuição do consumo máximo de oxigênio (VO2 máx.) pela
redução da massa ventricular encontrada no envelhecimento;
o Diminuição da resposta vascular ao reflexo barorreceptor, com
maior suscetibilidade do idoso à hipotensão;
o No idoso teremos maior prevalência de hipertensão sistólica
isolada, mais frequente do que a sistodiastólica acima dos 70
anos, estando associada a maior risco de doenças cárdio e
cerebrovasculares.
ENVELHECIMENTO 
CARDIOVASCULAR
Referências bibliográficas
oFreitas EV, Py l; Neri AL, Cançado FAX, Gorzoni ML,
Rocha SM. Tratado de Geriatria e Gerontologia. 3 ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
oRebelatto JR, Morelli JGS. Fisioterapia geriátrica.
Barueri: Manole, 2007.

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