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Uso de Medicamentos Genéricos na Farmácia

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UNIVERSIDADE CEUMA
Aluna: Letícia Damasceno dos Santos CPD: 69193
Professor: Matheus Silva Alves 
Curso: Farmácia Turma: 530401
USO DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS
São Luís – MA
2017
UNIVERSIDADE CEUMA
Aluna: Letícia Damasceno dos Santos CPD: 69193
Professor: Matheus Silva Alves 
Curso: Farmácia Turma: 530401
USO DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS
Projeto de pesquisa apresentado à Universidade CEUMA, como requisito parcial obrigatório para obtenção de nota na disciplina de Metodologia Cientifica. 
Orientador:
Matheus Silva Alves
	
São Luís – MA
2017
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
JUSTIFICATIVA
OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS
METODOLOGIA
RESULTADOS PROVÁVEIS
CRONOGRAMA
REFERÊNCIAS 
INTRODUÇÃO
Um medicamento genérico nada mais é que um medicamento com a mesma substância ativa, dosagem e forma farmacêutica que contém no remédio original e de referência, no entanto possuindo outro nome fantasia no mercado.
É mais barato porque para fabricar um medicamento genérico é após o período de patente dos originais, além de não gastar em pesquisas e refazer estudos sobre os efeitos colaterais. Os medicamentos genéricos podem ser vendidos a um preço mais baixo e com a mesma qualidade do medicamento original, cujo fabricante detinha a patente do princípio ativo.
Em 1991 o Deputado Federal Eduardo Jorge apresentou o Projeto de Lei 2.022 que programava remover marcas comerciais de medicamentos, assim iniciou a história de legislação de genéricos no Brasil.
 Em 1993, o presidente Itamar Franco decretou no dia 5 de Abril (Decreto nº 793) a existência da denominação do componente ativo nas embalagens dos medicamentos em tamanho maior que a marca.
Em 1999 durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, os medicamentos genéricos foram introduzidos no Brasil efetivamente. Foi autorizada no dia 10 de Fevereiro do mesmo ano a comercialização, por qualquer laboratório, cujas patentes estivessem expiradas. As embalagens deveriam ser padronizadas, mostrando uma tarja amarela e um grande "G" de Genérico e os seguintes dizeres: Medicamento Genérico - Lei 9.787/99". extenso o nome do princípio ativo.
Medicamentos genéricos não podem apresentar marca nome de referência ou nome fantasia. Apenas o nome do princípio ativo pode ser comunicado. Têm preços, no mínimo, 35% menores que os originais.
No Brasil também existem medicamentos genéricos de uso controlado (medicamentos à base de substâncias sujeitas a controle especial das autoridades sanitárias).
Os medicamentos genéricos são aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária e custam menos que os remédios de referência. Mas há médicos que duvidam da eficácia dos medicamentos sem marca.
Dúvidas muitas vezes implantadas pelos médicos, milhares de brasileiros chegam a farmácias sem saber se devem ou não adquirir medicamentos genéricos, por receio de sua eficácia e lógico, por medo de “jogar dinheiro fora”. Apesar de estar a 13 anos no mercado e contarem com o incentivo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), o medo entre os consumidores ainda existem, o que os levam a comprar os medicamentos de marcas geralmente 50% mais caros.
 Uma pesquisa realizada no ano de 2011 pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Pro Teste) apontou que 46% da classe médica têm dúvidas sobre a eficácia dos genéricos, e que 42% não tem o hábito de prescrever esse medicamento.
O neurologista Abouch Krymchantowski afirma que o tratamento de enxaqueca em vários de seus pacientes não teve efeito quando realizado com os medicamentos mais baratos. “Qual seria o milagre para o genérico ser tão barato e ter o mesmo efeito de outro muito mais caro? Será que o laboratório aceitaria ter um lucro menor? Não acredito nisso”. O argumento de quem duvida da eficácia dos genéricos está ligado, geralmente, aos testes pelos quais esses remédios são submetidos. Segundo Abouch, as análises de equivalência realizadas entre os medicamentos de referência e os genéricos ainda estão aquém do ideal.
O presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró-Genéricos), Odnir Finotti, rebate as críticas. Ele afirma que qualquer medicamento genérico tem o mesmo efeito do original. “Para chegar ao mercado, todos têm de demonstrar que são equivalentes aos de marca, não apenas no que se refere às concentrações de princípios ativos, mas à extensão e velocidade de absorção no organismo humano”, diz.
Quem defende os genéricos acredita que os lobbys das principais indústrias farmacêuticas do país exercem forte interferência para que parte dos médicos seja contrária aos genéricos. 
Para garantir que a qualidade dos medicamentos genéricos no Brasil seja comparada à dos medicamentos genéricos fabricados no restante do mundo, a legislação brasileira foi estabelecida com base nas legislações mais avançadas como a dos Estudos Unidos (FDA-Food and Drug Administration) e a do Canadá (Health Canada), onde os genéricos estão consolidados como substitutos perfeitos de baixo preço dos medicamentos de referência (marca).
1. ESTUDOS DE BIOEQUIVALÊNCIA
É o estudo que visa comparar as biodisponibilidades relativas de dois ou mais medicamentos administrados pela mesma via extravascular.
2. EQUIVALÊNCIA FARMACÊUTICA
O teste de equivalência famacêutica comprova que o genérico possui o mesmo fármaco, na mesma dosagem e forma farmacêutica, em relação ao medicamento de referência, além de cumprir com as mesmas especificações física e físico-químicas relativas ao controle de qualidade.
Nos casos de produtos que são dispensados da comprovação da bioequivalência, como soluções injetáveis ou soluções orais, a equivalência farmacêutica e o restante da documentação apresentada para registro são suficientes para garantir a intercambialidade entre os medicamentos genéricos e de referência.
3. ROTA DE SÍNTESE DO FÁRMACO
Estudo fornecido pela farmoquímica que sintetizou a matéria prima do fármaco de origem do medicamento. Tal estudo compõe-se dos testes de controle de qualidade realizados e de suas especificações.
4. CERTIFICADO DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO E CONTROLE
É um certificado concedido após inspeção, que verifica a garantia de qualidade de que os produtos estão sendo consistentemente produzidos e controlados, dentro de padrões de qualidade apropriados para o uso pretendido e requerido pelo registro.
5. ACOMPANHAMENTO NO PÓS-REGISTRO
Além do rigor do registro, a qualidade dos genéricos também é continuamente monitorada através da coleta aleatória de amostras de lotes do genérico e da referência em diferentes pontos de venda do Brasil, com a finalidade de avaliar a qualidade e poder identificar possíveis alterações, o que confirma que os genéricos possuem a mesma qualidade que os medicamentos de referência.
2. JUSTIFICATIVA
O uso de medicamentos genéricos entre os brasileiros é uma coisa tão comum, porém ao mesmo tempo em alguns casos é algo de muita dúvida na hora de adquiri-los. A importância de mostrar a eficácia desses medicamentos é indispensável.
Preço acessível para os doentes é uma das vantagens que só os medicamentos genéricos podem oferecer. Vários estudos apontam que esse é um dos principais motivos para a troca de medicamentos de marca para os genéricos.
O genérico é um medicamento com a mesma composição qualitativa e quantitativa em substâncias ativas, com a mesma forma farmacêutica. Não há dúvidas que o mercado dos genéricos vem crescendo ano após ano.
Este rápido desenvolvimento do mercado vem ocorrendo ano após ano graças ao seu reconhecimento de boa qualidade e segurança.

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