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PORTIFOLIO 7º SESMETRE

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19
Sistema de Ensino Presencial Conectado
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
o papel da controladoria NA
GESTÃO TRIBUTÁRIA
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2017
o papel da controladoria NA
GESTÃO TRIBUTÁRIA
Trabalho de Ciências Contábeis apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média Semestral nas disciplinas de: Educação a Distância; Controladoria, Pericia e Auditoria, Direito Tributário, Contabilidade e Planejamento Tributário, Tópicos Especiais em Contabilidade, Atividades Interdisciplinares.
Professores: 
Tutor Eletrônico: 
Tutor de Sala: 
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2017
	
 INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo demonstrar a grande importância do papel da controladoria nas gestões tributarias nas empresas para a proteção do seu patrimônio. Trate-se de uma pesquisa, onde se buscou um embasamento teórico através de pesquisas bibliográficas por meio de livros e site eletrônicos publicados sobre o tema. Onde foram colocados quadro desafios referente ao papel da controladoria.
Com base nos direitos tributários abordamos as alterações referente a Lei Complementar nº 123/2006. Sabemos que a contabilidade desempenha um papel importante na área que se diz respeito a controladoria sobre o planejamento tributário, onde foi feito o cálculo do imposto da empresa Fox Industria de Alimentos Ltda. EPP. Temos dentro da contabilidade duas importantes áreas de atuação de controle que são, auditoria e perícia são duas especializações importantes que se assemelham nos procedimentos, mas diferenciam-se quantos aos objetivos e finalidades, foi verificado as semelhanças e diferenças existentes entre auditoria contábil e perícia contábil e sua importância para a contabilidade e para os usuários.
Controle interno se refere a um conjunto de normas e procedimentos adotados por uma empresa de acordo com suas reais necessidades, com a finalidade de evitar, prevenir e detectar possíveis erros, fraudes ou omissões. A uma total importância da auditoria fiscal na atuação preventiva para evitar problemas e fraudes fazendo que os negócios fiquem livre de irregularidade da receita federal.
DESENVOLVIMENTO
2.1 DIREITO TRIBUTÁRIO
Atualmente, o Direito tributário se apresenta como um ramo autônomo do direito, possuindo características e fins peculiares. O Direito tributário é o seguimento do direito financeiro que define como serão cobrados dos cidadãos os tributos e outras obrigações a ele relacionadas para gerar receita para o estado. O direito de tributar do Estado decorre do seu poder de império pelo qual pode fazer "derivar" para seus cofres uma parcela do patrimônio das pessoas sujeitas à sua jurisdição e que são chamadas "receitas derivadas" ou tributos, divididos em impostos, taxas e contribuições Segundo o autor Amaro (2009, p. 2) define o direito tributário como” […] a disciplina jurídica dos tributos. Com isso, se abrange todo conjunto de princípios e normas reguladoras da criação, fiscalização e arrecadação das prestações e de natureza tributária.
 Partindo do conceito de direito tributário vamos adentrar a lei complementar 123/2006, versão consolidada pelo comitê gestor do simples nacional (CGSN). Esta Lei Complementar estabelece normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas e empresas de pequeno porte no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, especialmente no que se refere: 
À apuração e recolhimento dos impostos e contribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, mediante regime único de arrecadação, inclusive obrigações acessórias.
 Ao cumprimento de obrigações trabalhistas e previdenciárias, inclusive obrigações acessórias.
Ao acesso a crédito e ao mercado, inclusive quanto à preferência nas aquisições de bens e serviços pelos Poderes Públicos, à tecnologia, ao associativismo e às regras de inclusão. 
Ao cadastro nacional único de contribuintes a que se refere o inciso IV do parágrafo único do art. 146, in fine, da Constituição Federal.                         (Incluído pela Lei Complemento tar nº 147, de 2014). Essa lei continuamente passa por modificações dentre essa vamos descartar as alterações que produziram efeitos somente a partir de 01/ 01/ 2018, quanto;
A definição de microempresa e de empresa de pequeno porte;
As vedações ao ingresso do simples nacional; 
A s alíquotas e da base de cálculo;
 Ao acesso aos mercados internos e externos;
 Ao e ao credito e a capitalização.
2.1.1 A DEFINIÇÃO DE MICROEMPRESA E DE EMPRESA DE PEQUENO PORTE.
A Lei Complementar 123/2006, estabelece normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas e empresas de pequeno porte no âmbito dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Serão consideradas inscritas no simples nacional as microempresas e empresas de pequeno porte regulamente optante pelo simples federal (Lei 9.317/1996), salvo as que estiverem impedidas de optar por alguma vedação imposta pelo novo regime do simples nacional.
II- no caso de empresa de pequeno porte aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais). Redação dada pela Lei complementar nº 155, de 27 de outubro de 2016 (efeitos: a partir de 01/01/2018).
2.1.2 AS VEDAÇÕES AO INGRESSO NO SIMPLES NACIONAL
Determinadas atividades ou formas societárias estão vedadas de adotar o Super Simples - dentre essas vedações, destacam-se:
Pessoas jurídicas constituídas como cooperativas (exceto as de consumo);
Empresas cujo capital participe outra pessoa jurídica;
Pessoas jurídicas cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado de outra pessoa jurídica com fins lucrativos, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de receita.
Ficaram fora da vedação ao regime, as empresas de serviços contábeis, que poderão ser optantes pelo Simples Nacional.
Art. 17. Não poderão recolher os impostos e contribuições na forma do simples nacional a microempresa ou empresa de pequeno porte: 
X- que exerça atividade de produção ou venda no atacado de: 
b) Bebidas não alcoólicas a seguir descritas: (Redação dada pela lei complementar nº 155, de 27 de Outubro 2016) (efeitos: a partir de 01/01/2018)
4- cerveja sem álcool; (incluído pela lei complementar nº 128, de 19 de dezembro de 2008). 
c) bebidas alcoólicas, exceto aquelas produzidas ou vendidas no atacado por: 
Micro e pequenas cervejarias; (incluído pela lei complementar nº 155, de 27 de outubro de 2016) (efeitos: a partir de 01/01/2018). 
Micros e pequenas vinícolas; (incluído pela lei complementar 155, de 27 de outubro de 2016) (efeitos: a partir de 01/01/2018)
Produtores de licores; (incluído pela lei complementar nº 155, de 27 de outubro de 01/01/2016) (efeito; a partir de 01/01/2018)
Micros e pequenas destilarias; (incluído pela lei complementar nº 155, de 27 de outubro de 2016) (efeitos; a partir de 01/01/2018)
XXVIII- §5º as empresas que exerçam as atividades previstas nos itens da linear C no inciso X do caput deste artigo deverão obrigatoriamente ser registrados no ministério da agricultura, pecuária e abastecimento e obedecerão também a regulamentação da agencia nacional de vigilância sanitária e da secretaria da receita federal do Brasil quanto a produção e a comercialização de bebidas alcoólicas. (Incluindo pela lei nº 155, de 27 de outubro de 2016) (efeito: a partir de 01/01/2018).
2.1.3 DAS ALÌQUOTAS E BASE DE CALCULOS
A base de cálculo de um tributo é o montante (expresso em valor monetário) sobre o qual incidira a respectiva alíquota. A redução da base de cálculo de um tributo é consideradacomo uma isenção parcial.
Art. 18. O valor devido mensalmente pela microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo simples nacional será determinado mediante a aplicação das alíquotas efetivas, calculadas a partir das alíquotas nominais constantes das tabelas dos anexos I a V desta lei complementar a base de cálculo de que trata o § 3 deste artigo, observando o disposto no § 15 do artigo 3. (Redação dada pela lei complementar nº 155, de 27 de outubro de 2016) (efeitos; a partir de 01/01/2018)
Para efeito de determinação da alíquota nominal, o sujeito passivo utilizara a receita bruta acumulada nos doze meses anteriores ao do período de apuração. (Redação dada pela lei complementar nº 155, de 27 de outubro de 2016) (efeito; a partir de 01/01/2018).
§1º- A. a alíquota efetiva é o resultado de: RBT12XAliq-PD, em que: RBT12(Incluído pela lei complementar nº 155 de 27 de outubro de 2016(efeito; a partir de 01/01/2018)
RBT12: receita bruta acumulada nos doze meses anteriores ao período de apuração; (incluída pela lei complementar nº 155, de 27 de outubro de 2016 (efeito, a partir de 01/01/2018)
Aliq: alíquota nominal constante nos anexos I a V desta lei complementar; (incluído pela lei complementar nº 155, de 27 de outubro de 2016) (efeitos; a partir de 01/01/2018)
PD: parcela a deduzir constante dos anexos I a V desta lei complementar. (incluída pela lei complementar nº 155, de 27 de outubro de 2016) ( efeito; a partir de 01/01/2018)
§ 1o-B. Os percentuais efetivos de cada tributo serão calculados a partir da alíquota efetiva, multiplicada pelo percentual de repartição constante dos Anexos I a V desta Lei Complementar, observando-se que: (Incluído pela Lei Complementar nº 155, de 27 de outubro de 2016) (efeitos: a partir de 01/01/2018)
O percentual efetivo máximo destinado ao ISS será de 5% (cinco por cento), transferindo-se eventual diferença, de forma proporcional, aos tributos federais da mesma faixa de receita bruta anual; (Incluído pela Lei Complementar nº 155, de 27 de outubro de 2016) (efeitos: a partir de 01/01/2018)
Eventual diferença centesimal entre o total dos percentuais e a alíquota efetiva será transferida para o tributo com maior percentual de repartição na respectiva faixa de receita bruta. (Incluído pela Lei Complementar nº 155, de 27 de outubro de 2016) (efeitos: a partir de 01/01/2018)
§ 2o Em caso de início de atividade, os valores de receita bruta acumulada constantes dos Anexos I a V desta Lei Complementar devem ser proporcionalizados ao número de meses de atividade no período. (Redação dada pela Lei Complementar nº 155, de 27 de outubro de 2016) (efeitos: a partir de 01/01/2018.
§ 3o Sobre a receita bruta auferida no mês incidirá a alíquota efetiva determinada na forma do caput e dos §§ 1o, 1o -A e 2o deste artigo, podendo tal incidência se dar, à opção do contribuinte, na forma regulamentada pelo Comitê Gestor, sobre a receita recebida no mês, sendo essa opção irretratável para todo o ano-calendário. (Redação dada pela Lei Complementar nº 155, de 27 de outubro de 2016) (efeitos: a partir de 01/01/2018).
2.1.4 AO ACESSO AOS MERCADOS INTERNOS E EXTERNOS
Comércio interno é aquele que se realiza dentro de um país.
Em comparação com países altamente industrializados, o Brasil apresenta um comércio interno ainda em crescimento. Isso se explica, entre outros fatores:
Pela existência de profundos desequilíbrios regionais;
Pela especialização de algumas áreas na produção de mercadorias que seguem diretamente para o mercado externo;
Pela limitação dos meios de transporte em relação ao tamanho do território nacional; pela elevada concentração de renda, que limita o poder de compra de uma das partes da população; para os mais pobres, maior parcela da população, o consumo se restringe a produtos básicos, como os de alimentação e vestuários. 
Art. 42 nas licitações públicas, a comprovação de irregularidades fiscal e trabalhistas das microempresas e das empresas de pequeno porte somente será exigida para efeito de assinatura de contrato. (Redação dada pela lei complementar nº155, de 27 de outubro de 2016) (efeito; de 01/01/2018).
2.1.5 AO ESTÍMULO AO CRÉDITO E A CAPITALIZAÇÃO
O art. 58. Refere-se aos bancos comerciais públicos e os bancos múltiplos públicos, a caixa Econômica Federal e o Banco do Desenvolvimento Econômico e Social BNDES manterão linhas de crédito específicas para as microempresas e as empresas de pequeno porte, vinculadas à reciprocidade social, devendo o montante disponível e suas condições de acesso ser expressos nos receptivos orçamentos e amplamente divulgados.(Redação dada pela Lei Complementar nº155, de 27 de outubro de 2016)(efeitos: a partir de 01/01/2018).
§ 1º AS instituições mencionadas no caput deste artigo deverão publicar, juntamente com os respectivos balanços, relatórios circunstanciados dos recursos alocados às linhas de crédito referidas no caput e daqueles efetivamente utilizados, consignado, obrigatoriamente, as justificativas do desempenho alcançados. (Redação dada pela Lei Complementar nº155, de 27 de outubro de 2016) (efeitos: a partir de 01/01/2018).
2.2 PLANEJAMENTOS TRIBUTÁRIO
O planejamento tributário ou fiscal é uma forma de minimizar os custos fiscais. Sucintamente, o planejamento fiscal terá de respeitar a lei de forma integral, procurando no entanto negócios jurídicos com menor ou nula tributação. Esta é uma atividade lícita, e devidamente tutelada na forma jurídica.
Sob o aspecto do Planejamento Tributário, temos o caso da empresa Fox Indústria de Alimentos Ltda. EPP, a qual revende seus produtos para uma grande rede de supermercados.
Sabe-se que a empresa recolhe seus impostos por meio do DAS (Documento Único de Arrecadação do Simples Nacional), o qual compreende um conjunto de tributos representados por um único documento. 
Neste sentido, tem-se que a indústria é amparada pelo regime tributário do Simples Nacional. Sendo assim, considerando as informações apresentadas abaixo, estaremos calculando o valor do imposto devido, destacando a partilha de cada tributo compreendido no DAS.
 Dados financeiros da empresa Fox Indústria de Alimentos Ltda. EPP.
Faturamento no mês: R$ 312.769,45 
Receita Bruta acumulada nos 12 meses anteriores: R$ 2 .84 5.333,17
Valor do imposto devido
Alíquota efetiva = [(RBT12 * Alíq.) – PD ]/RBT12 
Alíquota efetiva = [(2.845.333,17 * 14,7% ) – 85.500,00]/2.845.333,17 
Alíquota efetiva = (418.263,97 – 85.500,00)/2 .845.333,17 
Alíquota efetiva = 332.763,97 / 2.845.333,17 
Alíquota efetiva = 0,1169 ou 11,69%
Valor do DAS = Receita Mensal x Alíquota efetiva
Valor do DAS = 312.769,45 x 11,69%
Valor do DAS = 36.562,74 
	IRPJ = 
	5,5%
	x 36.562,74
	= 2.010,95
	CSLL = 
	3,5%
	x 36.562,74
	= 1.279,68
	COFINS =
	11,51%
	x 36.562,74
	= 4.208,36
	PIS = 
	2,49%
	x 36.562,74
	 = 910,40
	CPP =
	37,50%
	x 36.562,74
	 = 13.711,10
	IP I = 
	7,50%
	X 36.562,74
	= 2.742,20
	ICMS =
	32,00%
	x 36.562,74
	= 11.700,05 
Lei Complementar no 123/2006
ANEXO II – Alíquotas e Partilha do Simples Nacional – Indústria
	Receita Bruta em 12 Meses (em R$)
	Alíquota
	Valor a Deduzir (em R$ )
	1ª Faixa 
	Até 180.000,00 
	4,50% 
	-
	2ª Faixa 
	De 180.000,01 a 360.000,00 
	7,80% 
	5.940,00 
	3ª Faixa 
	De 360.000,01 a 720.000,00 
	10,00% 
	13.860,00
	4ª Faixa 
	De 720.000,01 a 1.800.000,00 
	11,20% 
	22.500,00 
	5ª Faixa 
	De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 
	14,70% 
	85.500,00 
	6ª Faixa 
	De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 
	30,00%
	720.000,00 
Percentualde Repartição dos Tributos
	Faixas 
	IRPJ
	CSLL
	COFINS
	PIS/Pasep
	CPP
	IPI
	ICMS
	1ª FAIXA
	5,50% 
	3,50% 
	11,51% 
	2,49%
	37,50% 
	7,50%
	32,00%
	2ª FAIXA
	550%
	3,50% 
	11,51% 
	2,49%
	37,50% 
	7,50%
	32,00%
	3ª FAIXA
	5,50% 
	3,50% 
	11,51% 
	2,49%
	37,50%
	7,50%
	32,00%
	4ª FAIXA
	5,50% 
	3,50% 
	11,51% 
	2,49%
	37,50%
	7,50%
	32,00%
	5ª FAIXA
	5,50% 
	3,50% 
	11,51% 
	2,49%
	37,50%
	7,50%
	32,00%
	6ª FAIXA
	8,50% 
	7,50% 
	20,96%
	4,54%
	23,50%
	35,00%
	-
2.3 A RELEVÂNCIA DA CONTROLADORIA PARA O PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
A controladoria na gestão tributária é um aspecto muito importante nas organizações em função do impacto que a alta carga tributária gera no resultado econômico e financeiro.
Diante destes aspectos, as empresas precisam buscar alternativas concretas e legais que permitam a redução do custo tributário e uma posição de destaque no ambiente competitivo, o qual faz parte. As constantes alterações da legislação tributária federal e principalmente dos Estados representam ameaças e oportunidades para as organizações, pois causam reflexos imediatos no processo de competitividade e nas políticas de investimento e expansão. Neste contexto, os aspectos que envolvem a redução da carga tributária são inseridos em uma abordagem estratégica, a qual deve ser monitorada e coordenada pela controladoria. A relevância que os tributos representam na estrutura financeira da organização e o acompanhamento constante de todos os aspectos fiscais inerentes às operações da organização, necessitam de ações diretas e precisas da controladoria. Ou seja, a controladoria nesse caso, é de suma importância para redução de custos referente a carga tributária.
Outro ponto importante a ser citado é a gestão, que sem dúvida alguma, influência diretamente na conciliação entre controladoria e o planejamento estratégico, através do subsistema de gestão. Dessa forma, a controladoria, por meio do subsistema de gestão, coordena as fases de planejamento, execução e controle do planejamento estratégico tributário, preocupando-se com a divulgação e esclarecimento de todas as etapas para todas as pessoas envolvidas no processo. Nesse caso, o planejamento estratégico é voltado para o aprendizado organizacional, tendo como visão sistemática a valorização das pessoas. Surge no momento em que as empresas sentem a necessidade de aperfeiçoar seus processos de gestão de pessoas e manterem-se alertas para possíveis mudanças no futuro. Ou seja, há a necessidade de se adequar “capacitar” os seus funcionários a novas formas de gestão, para que isso, não influencie direta ou indiretamente a execução do planejamento estratégico. Neste contexto, as organizações precisam possuir uma estrutura adequada de profissionais na controladoria que possibilite o acompanhamento das alterações na legislação tributária nacional e internacional. 
O sucesso na economia legal de tributos, por meio do planejamento tributário, está vinculado à integração de todos os departamentos da organização. Ao elaborar diversos estudos e criar alternativas lícitas de redução da carga tributária, as pessoas que fazem parte do processo precisam ser comunicadas e envolvidas em todas as fases pertinentes ao planejamento tributário, caso contrário, o processo de redução da carga tributária torna-se ineficaz. Sendo assim, a controladoria é de suma importância na coordenação e execução do planejamento tributário, pois faz parte da sua missão a coordenação dos esforços para o atingimento global do resultado. 
Então, depois de vários conceitos apresentados nesse pequeno texto, faz se perceber, que a controladoria é de suma importância “relevância” para reduzir custos, seja na carga tributária ou qualquer outra envolvida nas atividades nas quais a controladoria é responsável por sua execução.
2.4 A AUDITORIA E PERICIA
A contabilidade sendo uma ciência social, requer do contador conhecimento gerais de todas as ciências que se inter-relacionam especificamente a matemática financeira, direito, noções de economia e entre outras. Ciências que estudam o patrimônio das entidades. Dentro desses ramos e técnicas da contabilidade temos a auditoria e perícia contábil essas especializações são confundidas, seja por apresentarem semelhanças, seja por falta de conhecimento sobre suas especificidades, mas pode-se afirmar que a autoria e a perícia contábil se assemelham quanto aos procedimentos, mas se diferenciam quanto aos objetivos e as finalidades. Sendo que a auditoria surgir na necessidade de verificar detalhadamente o que ocorre dentro da empresa, relacionada de maneira intensa com objetivo medir e avaliar o patrimônio e os resultados alcançados pela administração. Já que auditoria tem em sua atividade testa o controle patrimonial de uma organização.
Attie define o objetivo da auditoria nos seguintes termos:
O objetivo do exame normal de auditoria das demonstrações contábeis é expressar uma opinião sobre a propriedade das mesmas, e assegurar que elas representem em seu conjunto adequadamente a posição patrimonial e financeira, o resultado de suas operações, as mutações do seu patrimônio líquido e os demais demonstrativos correspondentes aos períodos em exame, de acordo com as práticas contábeis no Brasil. (ATTIE, 2011, p.12).
Segundo o autor a auditoria surgir da necessidade de informar, retratar e demostra a situação de uma determinada empresa, e tem como base uma ferramenta de controle que é a própria contabilidade. Sendo assim o auditor tem que conhecer o procedimento internos da empresa, para que não ocorrera erros ou fraudes sendo eles: pela pressão; pela oportunidade ou pela racionalização. 
O objeto da auditoria pode ser definido como a integralidade dos elementos de controle patrimonial de uma entidade, tais como, registros contábeis, papéis, documentos, fichas, arquivos, anotações, relatos de pessoas envolvidas com o patrimônio. Para que o auditor chegue a um resultado, os fatos, evidências e informações apurados passam por procedimentos de auditoria, que são as ferramentas de trabalho utilizadas pelo auditor para uma formação de opinião. O público-alvo da auditoria são as entidades obrigadas legalmente a realiza - lá; as que a utilizam como ferramenta de controle interno.
Portanto em se tratando de auditoria referimos qual a importância dos controles internos e a suma importância: uma peça fundamental do funcionamento de uma empresa, é uma ferramenta que auxilia a administração a garantir o sucesso em cada departamento de uma organização. As demonstrações contábeis das empresas são originárias dos seus diversos setores, é como se cada conta apresentada no balanço patrimonial depende-se das atividades de um setor específico da empresa. Logo as demonstrações contábeis dependem muito da informação fornecida por esses setores, que são os responsáveis por resguardar toda a informação correspondentes à movimentação das contas que são realizadas na empresa. Percebe-se então que controles internos da entidade, contudo, a auditoria se subdivide em interna e externa. 
Segundo Attie (1992, p. 28) a auditoria interna é: uma função independente de avaliação, criada dentro da empresa para examinar e avaliar as suas atividades, como um serviço a essa mesma organização. A proposta de auditoria interna é auxiliar os membros da administração a desincumbirem-se eficazmente de suas responsabilidades. Para tanto a auditoria interna lhes fornece análise, avaliações, recomendações, assessoria e informações relativas às atividades examinadas. Princípios fundamentais dos controles interno: a) Responsabilidade: As atribuições de cada funcionário da empresa devem estar claramente definidas, quem é responsável pelo o quê, preferencialmente estando escrito em manuais da empresa; b) Acesso aos ativos: O acesso aos ativos da empresa (Caixa, Estoques, Imobilizado) deve ser limitado e controlado fisicamente; c) Segregação de funções:É o princípio que estabelece que em um controle de diferentes níveis de aprovação, por exemplo, uma mesma pessoa não pode ser a requisitante e aprovadora (em qualquer um ou ambos os níveis); d) Confronto dos ativos com os registros contábeis: Conciliação entre os ativos que estejam sob responsabilidade de algum funcionário com os saldos contábeis; e) Auditoria interna: De nada adianta a empresa implementar uma séria de controles em diferentes setores, se não há ninguém para verificar se os s custo de um controle interno não deve exceder aos benefícios que se espera obter do mesmo.
Já a perícia contábil faz a verificação de fatos ligados ao patrimônio particularizado, objetivando fornecer uma opinião mediante um problema proposto. Utiliza-se de exames, vistorias, indagações, investigações, avaliações e arbitramentos para chegar a tal opinião. Constitui o conjunto de procedimento técnicos-científicos destinados a levar à instância decisória elementos de prova necessários a subsidiar a justa solução do litigio ou contratação de fatos, as indagações realizadas nos autos quando a necessidade da realização de uma perícia, temos no entanto três tipos de perícia contábil que são: judicial, extrajudicial e arbitral. No entanto para que um perito tenha resultado e necessário que tenha conhecimento, mas que, sobretudo saber destacar os pontos positivos e negativos e considera-los que se dever trabalhar em cima deles para que não ocorra erros no momento do ato. É necessário que ele faça a pergunta corretamente, a quantidade de perguntas e colocação das perguntas, porem o perito deverá ter o máximo de cuidado para não se conduzir por perguntas que, sabe não conduzir a nenhum lugar; portanto o benefício na busca da verdade é fundamental para o juízo, e a perícia tem como o principal objetivo auxiliar a justiça nesta busca; na tomada de decisão.
Portando temos de um lado a auditoria que busca nas áreas da empresa, finalidades de verificar se as funções estão sendo exercida de maneira correta dentro dos padrões ou normas exigidas pela politicas das mesmas interna feita por uma equipe ou por um auditor que fica na empresa constantemente, podendo trabalhar juntamente com a diretoria executiva ou presidência da mesma. Com objetivo de administra e verificar se os procedimentos estão de acordo com os padrões exigidos pela empresa já a externa, o auditor dever ser independente sem qualquer vínculo empregatício com uma determinada empresa. Esse mesmo profissional com parceria com o auditor interno, o auditor externo trabalhar com uma espécie de consultor e tem seu foco voltado para a confiabilidade dos registros contábeis de uma empresa. Termos a perícia que faz uma avalição realizada por uma equipe ou profissionais especializados para esclarecer fatos ocorridos, apurar as causas e chegar a uma conclusão definitiva do acontecido.
2.4.1 CONTROLE INTERNO DA AUDITORIA
A importância do controle interno pode se entendia como um planejamento organizacional e todos os métodos e procedimentos adotados dentro uma empresa, afim de salvaguardar seus ativos, verificar adequação e suporte dos dados contábeis, com objetivo de evitar fraudes, erros, ineficiências e crises nas empresas. São métodos e rotinas para produzir dados confiáveis e ajudar a administração na condução ordenada dos negócios, e uma ferramenta utilizadas na empresa que possibilitar identificar os principais problemas antes que eles ocorram.
O controle interno é fundamental para qualquer organização contemporânea independentemente do tamanho de sua estrutura, sendo necessário que o controller esteja ciente de que ferramenta que está a sua disposição pode auxiliar o administrador na tomada de decisão, o objetivo de controle interno segundo Attie(2010,p.155), o controle tem quatro objetivos básicos: salvaguarda os interesses da empresa; a precisão e confiabilidade de informes e relatórios contábeis, financeiros e operacionais ; estimulo à eficiência operacional ; e a aderência às políticas existentes. 
Quando falamos em salvaguarda dos interesses da empresa refere-se a proteção do patrimônio consta quaisquer perdas e riscos devido erros ou irregularidades: segregação de funções; determinação de funções e responsabilidades; rotação de funcionários; manutenção de contas de controle; seguros; Legislação; Precisão e confiabilidade de informes e relatórios contábeis, financeiros e operacionais. Precisão e confiabilidade de informes e relatórios contábeis, financeiros e operacionais: objetivo compreende a geração de informações adequadas e oportunas, necessárias gerencialmente para administrar e compreender os eventos realizados na empresa. A empresa necessita construir sistemas que a proporcione conhecer os atos e eventos ocorridos em todos os seus segmentos, de forma que os efeitos desses sejam levados, em tempo hábil, ao conhecimento dos administradores, pois a informação só tem validade a partir do momento em que é exata, confiável, e oportuna. Para tanto, os dados devem ser verídicos e informados tempestivamente. Meios mais utilizados no suporte à precisão e confiabilidade dos informes e relatórios contábeis, financeiros e operacionais são os seguintes: documentação confiável; análise; plano de contas; tempo hábil. Estímulo à eficiência operacional. Estimular à eficiência operacional é promover os meios necessários à condução das tarefas, de forma a obter entendimento Dentro da empresa os vários setores ou departamentos têm suas particularidades e cada indivíduo precisa conhecer sua tarefa, para que a totalidade mova a empresa como um todo. Os principais meios que podem estimular a eficiência operacional são: seleção; treinamento; plano de carreira; relatório de desempenho. Aderência às políticas existentes Este objetivo do controle interno está relacionado com a maneira pela qual a empresa busca assegurar que os desejos da administração, definidos através de suas políticas e indicados por meio de seus procedimentos, sejam adequadamente seguidos pelo pessoal. Meios que visam dar embasamento para a aderência às políticas existentes são os seguintes: supervisão; sistema de revisão e aprovação; auditoria interna. Podemos cita também vários tipos de controle interno que dentro das empresas que são:
1. Treinamento e capacitação; e um investimento que uma empresa realizar.
2. Código de ética e conduta; é realizado pelo conselho administrativo e a direção da empresa onde é definido com os restantes da companhia, verificar o objetivo da empresa, princípios da organização o que é e o que não é permitido e multas e punições por descumprimento.
3. Controle de qualidade; é fundamental para a otimização da eficiência dos processos e para a redução de custos, podemos considerar a hipótese de trabalhar com soluções tecnológicas para alcançar um objetivo proposto.
4. Auditoria interna; é uma das práticas mais utilizadas pela organização quando o assunto é estrutura dos os dados necessários de documentação fiscal.
5. Canal de denúncias; é um meio de funcionários pode reportar de forma anônima alguma anormalidade referente aos processos internos que vá contra o código de ética e conduta.
6. Segurança da informação; e necessários desenvolver um sistema de controle bem estruturado e com extração de dados constantes para a analise 
7. Gestão de terceiros; é primordial conhecer quem são os fornecedores e prestadores de serviço entender como funcionar a cadeia de relacionamento da empresa.
2.4.2 CATEGORIAS DE AUDITORIA FISCAL
A auditoria fiscal tem por objetivo garantir que todas as obrigações tributarias da empresa estão sendo cumprida de acordo com a legislação ela possui um lado muito benéfico, para qual muitos investidores acabam não se atentando, isso porque, ao controlar o bom andamento dos procedimentos legais, também cuida da recuperação de impostos pagos indevidamente ou valor maior, permitir por exemplo levantar créditos tributários ignorados pela contabilidade que poderiam ser reavidos. Na auditoria fiscal temos duas categorias que são: aquela feita internamente,pela própria empresa ou por consultoria contratada, de caráter preventivo ou em buscar de detectar fraudes internas com o objetivo de garantir que todas as obrigações tributárias das empresas estão sendo compridas de acordo com a legislação O acompanhamento interno da área fiscal torna-se crucial também para organização que não deseja ser flagrada em erros tributários e a autoria tributaria, externa e a cargo de agentes da Receita Federal, quando ao órgão detectar indícios de irregularidades. 
A duas categorias de auditoria fiscal: primeira aquela feita internamente, pela própria empresa por consultoria contratada, de caráter preventivo ou em buscar de detectar fraudes internas; e a segunda a auditoria tributaria, externa e a cargo de gentes da receita federal, quando o órgão detecta indícios de irregularidade possui a finalidade de analisar o correto comprimento das obrigações, acessórias e tributarias. Se a receita federal constatar quaisquer irregularidades tributarias nos documentos fiscais da empresa, ela própria procede a auditoria fiscal e, de acordo com as irregularidades, aplica as penalidades cabíveis. De acordo com 142 do código tributário nacional, “compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo o caso, propor aplicação da penalidade cabível”. O auditor fiscal deverá solicitar à empresa cópias de documentos referente ao período analisado antes de começa qualquer trabalho: balanço patrimonial, demonstração de resultado; demonstrações de variações do patrimônio líquido; balancetes mensais relativos ao mesmo período.
3. CONCLUSÃO
As empresas estão mais conscientizadas na vantagem de se prevenir sobre os atos que podem causar prejuízos irreversíveis, do que somente se preocupar depois do acontecido. Além disso, é preciso que haja uma auditoria interna atuante, para fiscalizar se o controle interno está sendo aplicado e trazendo resultados positivos para a empresa. Para que uma empresa consiga atingir seus objetivos e lucros é essencial à adoção de um controle interno planejado, organizado e monitorado. Constatou-se que não existe qualquer semelhança entre os objetivos da auditoria e da perícia, visto que a perícia está para auxiliar o Juiz na tomada de decisões e a auditoria, para cumprimento de legislação comercial, e ainda, que ambas são igualmente importantes para a sociedade, cada uma com seu papel e propósito.
4. RERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ATTIE, William. Auditoria interna. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009. 281 p. 25 abril 2018.
ATTIE, William. Auditoria: Conceitos e aplicações. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2011. 25 abril 2018.
https://www.portleducacao.com.br/conteúdo/tipos-de-contrle-interno acessado em de Abril 2018.
https://portaldeautoria.com.br/controle-interno acessado em 23 de Abril de 2018
https://arquivei.com.br/blog/beneficios-auditoria-fiscal acessado em 22 de Abril de 2018.
http:/www8.receita.gov.br/SimplesNacional/Arquivos/legislação.LC_123_2006_CONSOLIDADA_CGSN_04.2016.doc: acessado em 19 de abril de 2018.

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