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INSTITUTO FEDERAL DE CIENCIA E TECNOLOGIA DO ESTADO DO PARÁ COCO (COCOS NUCIFERA) Agroclimatologia Discente: Paloma Goetten Dias. COQUEIRO Cocos Nucifera Membro da família Arecaceae (palmeiras) Classe monocotiledonea DIVIDIDO EM 2 VARIEDADES Anã Anã verde Anã amarela Anã vermelha Gigante PLANTAÇÃO DE COCO NAS REGIÕES BRASILEIRAS 273 mil hectares 1,9 bilhões de frutos 2% da produção mundial Todas suas partes são aproveitas Utilizado industrialmente Grande potencial para a produção do BIODISEL. Sistema sustentáveis de cultivo em agroecossistemas diversificados Maior importância socioeconômica para o nordeste Gera empregos durante o ano inteiro Favorece uma consorciação outras culturas e animais FENOLOGIA E DESENVOLVIMENTO GERMINAÇÃO: Com 11 a 12 meses as sementes são colhidas e semeadas. Umidade do solo e temperatura do ar satisfatórias. Coqueiro Anão: ocorre entre 40 e 60 dias. Gigante: 50 a 90 dias. Sementes não germinadas nesse período são descartadas. Não apresenta o tecido meristemático. Crescimento em altura depende: Variedade Condição climática Solo Cultivo Pode sofrer modificação no caule: Disponibilidade hídrica Deficiência de minerais Drenagem inadequada Crescimento de folhas aumenta sua capacidade fotossintética. Temperatura, precipitação e umidade atmosférica. Monóica ( flores do sexo masc e fem). A fecundação depende: Fatores genéticos. Climatológicos Patológicos e nutricionais. Após a fecundação, é iniciado o processo de desenvolvimento. CONDICIONANTES AGROMETEROLOGICOS DA PRODUTIVIDADE Cultivados em diversos tipos de solo. Para melhor produtividade: Solos drenados Sem impedimento químico/físico Crescimento radicular de 1m de profundidade Evitar gramíneas em um raio de 1 a 2m Clima quente e úmido, sem variação diária Chuvas bem distribuídas Lençol próximo ao solo ameniza o déficit hídrico DISPONIBILIDADE HIDRICA Principal fator que limita o desenvolvimento. Coqueiro possuí mecanismos fisiológicos e morfológicos que toleram o estresse hídrico Precipitação bem alta, não ocorre deficiência hídrica, porém como a umidade atmosférica é bem alta pode desenvolver problemas na cultura Plantas expostas a esses déficits não possuem inflorescências nas axilas e apresentam cachos com pequenos números de folhas. O coqueiro anão é a variedade que mais sofre, pois possuí o sistema radicular menos profundo. IRRIGAÇÃO Informação do local Monitoramento diário da evapotranspiração Umidade do solo Irrigação localizada Microaspersão 2 microaspersores nós lados opostos da planta. Gotejamento Utilizar o anel auxiliar circulando todo o caule do coqueiro TEMPERATURA Sem variação diurna Média de 27°C Crescimento e abortamento das flores 15°C Prejudicial em temperaturas muito elevadas e muito baixas RADIAÇÃO SOLAR Bem equilibrada. para uma produção satisfatória acima: 500 µmol.m-2.s-1 VENTO Auxiliam no desenvolvimento. Absorção de água e nutrientes pelas raízes. Efeito fungistático, causando menos doenças. Áreas não irrigadas com ventos fortes: Transpiração em excesso. Agravamento da seca. “queima” das folhas, reduzindo a vida da folha/fruto. EVENTOS ADVERSOS Granizo: não existe registros de perdas de pomares. Seca fora da época e veraneio: Prejudicial no inicio do florescimento. Redução na produção. Geada: Sérios danos onde os coqueiros são jovens. O monitoramento é essencial. Chuva excessiva, excesso hídrico: Bastante prejudicial. Hidromorfismo dificulta a drenagem Dificuldade na absorção de água e nutrientes. Amarelamento e diminuição nas folhas Referencias https://pt.wikipedia.org/wiki/Coqueiro http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAUjwAJ/a-cultura-coqueiro http://www.portalagropecuario.com.br/agricultura/cultivo-de-coco/cultura-do-coco-saibam-quais-sao-os-principais-tratos-culturais/