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ARTIGO EDUCAÇÃO INCLUSIVA

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EDUCAÇÃO INCLUSIVA
SILVA, José da. RU yyyy.
SANTOS, Maria dos. RU xxxxx.
SOUZA, Marcos. RU zzzz.
POLO XXXXXXX
UNINTER
Resumo
A educação inclusiva reforça o espaço que todos precisam para construir uma sociedade digna e democrática, centrada principalmente no respeito, no conhecimento e no preparo dos educadores que se interessam na valorização das diferenças. Para colaborar na construção da cidadania com justiça e dignidade o artigo também pretende levantar algumas questões referente quanto à escola, professor, políticas públicas e desafios que dificultam a aprendizagem de todos na escola, sendo as mais conhecidas, discriminação e barreiras. Partes do texto tem por finalidade uma reflexão mais significativa sobre a inclusão e a capacidade de aceitação das diversidades dos indivíduos por setores da sociedade, portando no ambiente escolar, garantindo acesso e oportunidades iguais. O estudo também pretende considerar a inclusão escolar algo fundamental e importante para a criança no seu desenvolvimento da linguagem com o meio em que está inserida, sendo assim no ambiente escolar.
Palavras-chave: Inclusão escolar. Diretrizes. Educadores renovados.
 A inclusão envolve mudanças em todas as pessoas e é um trabalho longo e desafiador, a educação inclusiva de fato tem sido uma proposta norteadora na Educação, e apesar de não ser um tema inovador ainda continua despertando controvérsias entre especialista e sociedade, entretanto o assunto vai muito além. Esse tema tem como foco levantar questionamentos e inquietar professores e educadores, assim como outros profissionais que se interessam pela temática. 
 Acredito que a primeira grande mudança precisa ser nos bancos acadêmicos, desenvolvendo sempre uma nova mentalidade em estimular uma linha de trabalho para intervir na busca da superação das limitações. Sabemos que muitos são os desafios para que a educação inclusiva se firme cada vez mais na pratica, sendo elas: formação do professor para ações educativas inclusivas; parceria das famílias para esse trabalho; espaços; materiais didáticos e a construção de uma proposta pedagógica que contemple o aprendizado e a interação de todos. 
 O espaço é na escola que serão construídos os cidadãos de amanhã, estes que precisam ser orientados a conviver com as diferenças, respeitando os outros que estão ao seu lado
 É a escola que integra e inclui a todos. Que consegue fazer com que todos e cada um no seu nível, possibilidades e limitações, consigam aprender e se desenvolver integralmente; que respeita as diferenças; que cria um ambiente rico com diferentes estímulos para aprender o mesmo objeto. 
 A educação inclusiva engloba uma educação para todos, centrada no respeito e valorização das diferenças, reforçando a necessidade do respeito à diferença, o conhecimento e o preparo para lidar com as potencialidades e limitações das pessoas.
 As crianças devem estar todas juntas aprendendo. A diferença é um fator importante para os processos de aprendizagem e desenvolvimento, pois eles se tornam mais efetivos quando se tem a oportunidade de realizar trocas com pares em níveis de aprendizagens e desenvolvimento diferentes, gerando novos desafios e contribuindo para que os educadores avancem em suas conquistas. 
 O aprendizado é uma das principais fontes da criança em idade escolar; e é também uma poderosa força que direciona o seu desenvolvimento, determinando o destino de todo o seu desenvolvimento mental. (VYGOTSKY, 1991, p.74).
 Sendo assim, os aspetos que dificultam o processo de inclusão muitas vezes estão ligados a formação dos professores e aqueles que ainda estão em atuação, isto é, no cotidiano de sala de aula. Ou seja, a escola como espaço de inclusão deve oferecer condições diferenciadas para estender a todos a oferta de educação, ampliando a interação entre os alunos. Não basta apenas colocar o educando portador de necessidades especiais na rede regular de ensino, é necessário que a escola inclusiva passe por adaptações de grande e pequeno porte, tanto no aspeto físico, pedagógico e administrativo. Sendo assim Tiba (2012, p. 85) reforça “é preciso competência para viver com exigências e solicitações que a civilização faz”. Considerando, pois é necessário desenvolver uma nova mentalidade em estimular uma linha de trabalho. 
 A prática da educação inclusiva aponta para uma nova direção em termos de funcionamento, sendo que a Declaração de Salamanca é considerada um dos principais documentos mundiais que visam á inclusão social e a mesma defende a inclusão. 
 Inclusão e participação são essenciais à dignidade humana e ao desfrutamento e exercício dos direitos humanos. Dentro do campo da educação, isto se reflete no desenvolvimento de estratégias que procuram promover a genuína equalização de oportunidades (...). Ao mesmo tempo em que as escolas inclusivas preveem um ambiente favorável à aquisição da igualdade de oportunidades e participação total, o sucesso delas requer um esforço claro, não somente por parte dos professores e dos profissionais na escola, mas também por parte dos colegas, pais, família, voluntários. A reforma das instituições sociais não constitui somente uma tarefa técnica, ela depende, acima de tudo, de convicções, compromisso e disposição dos indivíduos que compõem a sociedade (UNESCO, 1994, p. 5). 
 
 A “educação de qualidade para Todos” tem a ver com a inclusão total, incondicional, de todos os alunos às escolas, como cita a Declaração de Salamanca (1994). Se quisermos que a sociedade seja acessível e que dela todas as pessoas possam participar, em igualdade de oportunidades, é preciso fazer desse ideal uma realidade a cada dia. 
 O movimento mundial pela educação inclusiva é uma política, cultura, social e pedagógica, desencadeada em defesa do direito de todos os alunos de estarem juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de discriminação. (MAZZOTA, 2005, p. 9).
 A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n° 9394/1996 foi outro ponto importante sobre a inclusão em termos legais, pois foi através dessa Lei que o sistema de educação brasileira definiu, e regulamentou e apontar os preceitos tanto para educação básica como para a educação superior e também para a modalidade de ensino a educação especial. 
 O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: I- ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a este não tiveram acesso na idade própria; II– progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio; III- atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino; VII- atendimento ao educando, no ensino fundamental, Os desafios da educação inclusiva e a escola hoje através de programas suplementares de material didático - escolar, transporte, alimentação e assistência a saúde. (MAZZOTA, 2005, p. 77).
 De acordo com a autora, a legislação é explícita quanto à obrigação das escolas de acolherem, a todas as crianças que se apresentam para a matrícula, essa realização exige envolvimento e participação de toda a comunidade escolar. As ações de cada indivíduo, das instituições e dos órgãos públicos, devem ser pensadas e executadas no sentido de divulgar os direitos, a legislação e programar ações que garantam o acesso de todas as pessoas a todos os seus direitos. 
 Num momento em que o direito ganha novos espaços e abre novas áreas por meio das grandes transformações pelas quais passa o mundo contemporâneo, é importante ter o conhecimento de realidades que, no passado, significaram e no presente ainda significam passos relevantes no sentido da garantia de um futuro melhor para todos. O direitoà educação escolar é um desses espaços que não perderá sua atualidade (CURY, 2002, p. 07). 
 Para ressaltar, a inclusão escolar surgiu com a Declaração de Salamanca na década de 1990, conforme já apontamos, com a idéia de romper paradigmas educacionais existentes deste o início da educação e hoje essas pessoas são reconhecidas como cidadãs, segundo a Constituição Federal de 1988. Podemos assim observar que a inclusão escolar está diretamente relacionada às ações políticas, pedagógicas, culturais e sociais. 
 É dever de o professor mudar os padrões de conduta em relação aos alunos, para Cury, (2003, p. 72) “este hábito dos professores fascinantes contribui para desenvolver: sabedoria, sensibilidade, afetividade, serenidade, amor pela vida, capacidade de falar ao coração, de influenciar pessoas”. Para Antunes, (2002, p. 29) “a verdadeira aprendizagem escolar deve sempre buscar desafiar o aprendiz a ser capaz de elaborar uma representação pessoal sobre um objeto da realidade ou conteúdo que pretende aprender”. Sendo assim, para que uma aprendizagem seja estimulante, o professor deve ter uma boa cultura em geral e domínio de conhecimentos. 
 Há diferenças e há igualdades, e nem tudo deve ser igual nem tudo deve ser diferente, [...] é preciso que tenhamos o direito de ser diferente quando a igualdade nos descaracteriza e o direito de ser iguais quando a diferença nos inferioriza. (MANTOAN 2004, p. 7-8).
 Frente aos novos paradigmas em apoio de forma suplementar na formação do aluno por meio de estratégias que eliminem as barreiras para sua plena participação na sociedade e desenvolvimento de sua aprendizagem. É importante visar na educação um aprimoramento constante nas praticas no sentido de aos poucos positivamente modificando o quadro atual. Alves (2001, p. 118) diz: “reforçar os mecanismos de interação solidaria e os procedimentos cooperativos é, pois, um imperativo de qualquer politica educativa que pretenda assumir a educação como uma responsabilidade social.” Diante deste cenário todo, alguns avanços já foram conquistados, inclusive na legislação nacional, de que todos indistintamente, façam-se valer os mesmos direitos. Em suma, é necessário a desenvoltura de uma nova mentalidade, efetuando oportunidades para todos, equacionando problemas e decidindo soluções. Retomando para uma observação importante no assunto, trata-se do aluno em si só matriculado, já está incluído. Justifico pois, não é fato de só estar dentro de sala de aula, matriculado, acolhido pelos grupos discentes e docente que fara com que esse aluno esteja incluído, sem nenhuma condição pedagogicamente, pois na nossa real situação vimos muitos professores que se julgam despreparados e impotentes frente a essa realidade para enfrentarem tais situações diante desses alunos, ou seja, sentem-se receosos ao como mudar e adaptar suas praticas pedagógicas às diferentes situações de inclusão que lhes são impostas.
 Os hábitos, profundamente arraigados, de trabalho solitário, individual(ista) e não cooperativo dos professores são um dos principais fatores de empobrecimento dos ambientes de ensino/aprendizagem e das praticas educativas. (ALVES, 2001. P. 118). 
 Cabe aqui salientar que por diversos motivos alguns professores, muitas vezes desistem, até mesmo receosos em pedir ajuda, ou ainda pior, sem saberem a quem recorrer. Nesse sentido, antes de qualquer atitude frente à inclusão, o primeiro passo para se chegar a ela é a capacitação do professor nessa área, ficando pois esclarecido que obviamente o professor não precisa necessariamente de uma especialização em educação especial, mas sim precisa de estratégias, ser capacitado a adaptar seu conteúdo disciplinar. Portanto, um olhar sensível, criatividade, conhecimento no assunto e também ousadia são habilidades indispensáveis ao professor em sua pratica frente ao desafio da inclusão, que já faz parte da realidade educacional. 
Referências
ANTUNES, Celso. Novas maneiras de ensinar, novas maneiras de aprender. Porto Alegre: Artmed, 2002.
CURY, Augusto Jorge. Pais Brilhantes e Professores Fascinantes. Rio de Janeiro: Sextante, 2003.
CURY, Carlos Roberto Jamil. Legislação Educacional Brasileira. 2ª ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
MANTOAN, M. T. E. O direito de ser, sendo diferente, na escola. Revista CEJ, Brasília, n. 26, 2004. Disponível em: Acesso em: 27 mai. 2018.
MAZZOTA, Marcos José Silveira. Educação especial no Brasil: história e políticas públicas. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2005.
TIBA, Içami. Pais e educadores de alta performance/ Içami Tiba. 2º ed. São Paulo: Integrare Editora, 2012.
UNESCO. Declaração Mundial de Educação para Todos e Plano de Ação para Satisfazer as Necessidades Básicas de Aprendizagem. Conferência Mundial sobre Educação para Necessidades Especiais, 06, 1994, Salamanca (Espanha). Genebra: Unesco, 1994.
RUBENS, Alves. A escola com que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir. Campinas, SP: Papitus, 2001.
 VYGOTSKY, L.S. A formação social da mente. 4ªed. São Paulo: Martins Fontes, 1991.

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