Destilação da gasolina

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Ministério da Educação
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Licenciatura em Química/Engenharia Química
DESTILAÇÃO DA GASOLINA
Bruno Cintra de Souza*, Camila Gabriela de Oliveira, Giovana Albaceta Gomes Demetrio, Giovana Aleixo do Prado, Marcelo de Jesus Corte Rosalem, Talita Lamparelli
brunoocintraa@hotmail.com
INTRODUÇÃO 
A destilação é um processo no qual é responsável pela separação e ou purificação de uma mistura, envolvendo o tratamento e transformações da matéria, seja ela líquido-líquida ou sólido-líquida, diluída em uma determinada substância. O método de destilação simples é fundamentado nos pontos de ebulição distintos dos componentes químicos, já que, estes, sendo suscetíveis ao calor, permitem a condensação do componente mais volátil e a obtenção do destilado. Enfim, sua eficácia é que possibilita cada vez uma maior frequência desse experimento e uma precisão nos resultados.
OBJETIVOS 
OBJETIVO GERAL 
Obter a separação de líquidos que estão inseridos na gasolina utilizando da destilação simples.
 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
Obter os compostos da gasolina.
Analisar a temperatura a cada 5 ml.
Verificar no composto final sua acidez ou basicidade.
Verificar o quão eficaz é a gasolina.
MATERIAIS E MÉTODOS 
MATERIAIS 
100 ml de gasolina comum (Posto Ipiranga, Apucarana); Alaranjado de metila.
 
MÉTODOS 
Aferir 100 ml de gasolina com uma proveta grudada e transferir para um balão de fundo redondo com a ajuda de um funil. Então, colocar esse balão na manta de aquecimento e em seguida adicionar algumas pérolas de vidro junto a gasolina. Para montar sistema de destilação simples, conectou-se a saída lateral ao condensador de tubo reto, prende-o ao suporte com auxílio de garras e o balão foi vedado com uma tampa que continha um termômetro. Ligou-se a manta e assim que a primeira gota de liquido saiu do sistema de destilação foi aferida a sua temperatura, e assim a temperatura foi anotada de 5 em 5 ml, até o volume de 90 ml. A partir desse valor, registrar a temperatura a cada 1,0 ml. Deixar de registrar a temperatura e considerar a destilação terminada quando observar que o seu valor começou a cair. Interromper o aquecimento, e depois que o resíduo do balão voltar para a temperatura ambiente, medir seu volume com uma pipeta de 10 ml e colocar em uma proveta grudada. 
Para verificar a acidez do resíduo, adicionar a proveta grudada, contendo o resíduo, água destilada em volume igual a três vezes o volume do resíduo. Tampar a proveta com rolha de cortiça e agitar vigorosamente. O conteúdo da proveta irá se separar em duas fases e com uma pipeta extrair a maior parte da fase aquosa e transferir para um tubo de ensaio, acrescentar uma gota do indicador alaranjado de metila e observar a cor.
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Com o inicio do experimento foi observado o volume da amostra destilada a cada 5 ml recolhidos e foram anotados a variação da temperatura durante todo o processo. Conforme o aumento da temperatura a quantidade de gasolina destilada aumentou proporcionalmente. O processo de destilação se iniciou quando a temperatura estava a 48ºC e se finalizou com a temperatura de 73ºC com 80mL de gasolina destilada. De acordo com a Portaria nº 309 de 27/12/01 da ANP (Agência Nacional do Petróleo) a temperatura observada que foi de 49ºC da destilação em 10% da amostra estava adequada, sendo que a temperatura máxima de acordo com a portaria citada nas mesmas condições é de 65ºC. Após 50% da amostra destilada a temperatura estava a 66ºC em que também se encontrou dentro dos parâmetros definidos pela norma citada anteriormente que define a temperatura máxima para essa quantidade de amostra 80ºC.
Tabela 1 – Curva da variação da temperatura observada a cada 5 mL de amostras destiladas até a finalização do experimento.
CONCLUSÃO 
Com a realização da prática, foi obtida a separação dos líquidos presentes na gasolina, por meio da destilação simples, já que os pontos de ebulição das substâncias eram diferentes. De acordo com os dados, pode se concluir que a gasolina possui uma acidez que atende aos padrões impostos pela lei, logo, é segura e de boa qualidade para ser vendida, pois não corroerá os motores.
Referências 
BELTRAM, M. H. R. Destilação: a arte de “extrair virtudes”. História da Química, nº 4. Química Nova na Escola. Novembro, 1996.
SARTORI, E. R.; BATISTA, E. F.; SANTOS, V. B.; FATIBELLO-FILHO, O. Construção e Aplicação de um Destilador como Alternativa Simples e Criativa para a Compreensão dos Fenômenos Ocorridos no Processo de Destilação. Experimentação no Ensino de Química, vol. 31 nº1. Química Nova na Escola. Fevereiro, 2009.
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