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PROTEÇÃO DIFERENCIAL TÓPICOS ABORDADOS: • RELÉ DIFERENCIAL PERCENTUAL • CARACTERISTICA DE OPERAÇÃO DO RELÉ PERCENTUAL • REQUIESITOS PARA A PROTEÇÃO DIFERENCIAL DE TRANSFORMADOR • ESQUEMAS DE PROTEÇÃO DIFERENCIAL DE TRANSFORMADOR • INFLUÊNCIA DE CORRENTES HARMÔNICAS NA PROTEÇÃO DE TRANSFORMADOR ▪ Os transformadores de potência são equipamentos essenciais na operação de sistemas elétricos de potência (SEP). Tendo em vista sua importância e seu alto custo, faz-se necessário o desenvolvimento e a implementação de um sistema de proteção altamente confiável, que seja capaz de identificar a ocorrência de faltas internas e retirar de operação o equipamento o mais rápido possível. ▪ A proteção diferencial constitui-se na principal metodologia de proteção para transformadores de grande porte e é altamente recomendada para transformadores com potência superior a 5 MVA PROTEÇÃO DIFERENCIAL INTRODUÇÃO PROTEÇÃO DIFERENCIAL CONCEITO Cerca de 6 % das interrupções que ocorrem no sistema elétrico de potência tem como origem o transformador, tudo isso devido a falhas em decorrência de transitórios que ocorrem no equipamento. A proteção diferencial tem por objetivo verificar esses distúrbios para que possa realizar a proteção adequada ao sistema e para que a continuidade do fornecimento de energia seja garantida. Haverá uma série de monitoramentos das variáveis. PROTEÇÃO DIFERENCIAL RELÉ DIFERENCIAL PERCENTUAL O funcionamento do relé diferencial baseia-se na comparação das correntes elétricas que circulam entre dois terminais de um equipamento ou sistema. Caso haja uma diferença específica entre essas correntes o relé irá atuar para desligar o sistema. Normalmente são usados transformadores de corrente para a coleta dessas correntes. A seção do sistema entre esses terminais é denominada zona protegida. Ou seja, qualquer defeito que ocorrer entre os terminais faz o relé operar e este deve eliminar as falhas no trecho. PROTEÇÃO DIFERENCIAL RELÉ DIFERENCIAL PERCENTUAL Como dito, o relé não é sensibilizado pelo o que ocorre fora da zona protegida. A proteção diferencial percentual é a proteção utilizada em equipamentos que tem de ter as correntes que circulam pelos seus terminais iguais, porém existem erros de corrente de magnetização, saturação de Transformador de Corrente, entre outros, com isso, o relé necessita ter um sistema interno de compensação que corrige essa diferença de corrente, evitando desligamentos desnecessários. PROTEÇÃO DIFERENCIAL CARACTERISTICA DE OPERAÇÃO DO RELÉ PERCENTUAL A proteção diferencial só deverá atuar para faltas internas (dentro da zona delimitada pelos TCs). A única condição para a sua atuação é se a corrente diferencial (i1-i2) for superior a um valor previamente estabelecido. PROTEÇÃO DIFERENCIAL CARACTERISTICA DE OPERAÇÃO DO RELÉ PERCENTUAL O elemento protegido geralmente é: transformador de força (geralmente, potência acima de 5 MVA), grandes motores e geradores, linhas de transmissão que emprega sistemas de teleproteção. Quando existe uma falta interna temos a seguinte relação: Condições de atuação: Se o a% resultante for maior do que o a% ajustado, o relé ATUARÁ; caso contrário NÃO ATUARÁ. Além disso, é necessário que a corrente resultante, que circula no circuito de operação, seja superior a um valor de partida (IS), previamente ajustado. Os regulamentos vigentes estabelecem que as funções diferenciais de transformadores devem atender aos seguintes requisitos: - Função diferencial percentual com atuação individual por fase; - Número de circuitos de restrição igual ao número de transformadores de corrente da malha diferencial; e - Restrição da atuação para correntes de magnetização (inrush e sobreexcitação) e desempenhos transitórios desiguais de transformadores de corrente. Ao atender aos critérios estabelecidos, garante-se que a proteção diferencial seja capaz de detectar faltas de natureza elétrica, nos terminais e buchas do transformador, nos enrolamentos, no tanque e nos acessórios do equipamento, no comutador de TAPs sob carga e faltas relacionadas à ruptura do óleo isolante. PROTEÇÃO DIFERENCIAL REQUISITOS PARA A PROTEÇÃO DIFERENCIAL DE TRANSFORMADOR PROTEÇÃO DIFERENCIAL REQUISITOS PARA A PROTEÇÃO DIFERENCIAL DE TRANSFORMADOR Os principais tipos de falta que afetam transformadores e autotransformadores podem ser classificados, quanto a natureza elétrica, conforme os seguinte grupos: a) curtos-circuitos de fase (internos e nos terminais externos); b) curtos-circuitos entre espiras; c) defeitos à terra envolvendo os enrolamentos ou os terminais externos Através de dados coletados por diversas empresas de energia elétrica, a seguinte classificação de falhas e suas causas puderam ser registradas: a - defeitos em enrolamentos: curto-circuito entre espiras por deterioração do isolamento, descargas atmosféricas, surtos de manobra ou umidade; b - defeitos no comutador de tap: originados por falhas mecânicas, elétricas ou problemas nos contatos; c - defeitos nas buchas terminais: devido ao envelhecimento, contaminação ou quebra pela presença de umidade, centelhamento (flashover), animais ou baixo nível de óleo; d - defeitos na mesa terminal: devido a ligações frouxas, mau contato, soldas mau executadas, problemas de montagem ou vibração; e - defeitos envolvendo o núcleo: devido à ruptura de isolamento . PROTEÇÃO DIFERENCIAL REQUISITOS PARA A PROTEÇÃO DIFERENCIAL DE TRANSFORMADOR As particularidades de cada falha determinam os requisitos necessários para o dimensionamento e definição do tipo de proteção e, portanto dos sensores responsáveis pela sua detecção. A intensidade das grandezas elétricas, tensão e corrente terminais, refletem condições anormais de operação, tais como: ▪ Correntes elevadas (superiores à nominal): defeitos terminais ou externos ao transformador; ▪ Correntes de baixa intensidade (da ordem de 10% ou inferior à corrente nominal): defeitos entre espiras; ▪ Presença de correntes de sequência zero: de defeitos envolvendo a terra. PROTEÇÃO DIFERENCIAL REQUISITOS PARA A PROTEÇÃO DIFERENCIAL DE TRANSFORMADOR PROTEÇÃO DIFERENCIAL ESQUEMAS DE PROTEÇÃO DIFERENCIAL DE TRANSFORMADOR Os fatos seguintes influenciam ou determinam o desempenho desta proteção aplicada a transformadores: a - A localização dos TC's define a zona protegida. Podem ser utilizados TC's de bucha do próprio transformador ou de disjuntor associado. b - Conexão/tipo de ligação do transformador, estabelece o tipo de conexão dos TC's, objetivando o balanço das correntes passantes devido ao defasamento angular e a relação de transformação do transformador. c - Desequilíbrios provocados pelas relações de transformação de TCs e do transformador, acarretando a presença de corrente diferencial. d - A existência de correntes de "inrush" e de magnetização (correntes primárias sem compensação secundária) devido a energização do transformador. e - Fenômenos de saturação e erro de relação dos TC's, provocam correntes diferenciais elevadas para as condições de carga ou de defeitos externos. PROTEÇÃO DIFERENCIAL ESQUEMAS DE PROTEÇÃO DIFERENCIAL DE TRANSFORMADOR A sofisticação dos esquemas de proteção diferencial de transformador e, dependem dos relés utilizados, do tipo de transformador (autotransformador, transformador de dois ou três enrolamentos) e da importância do transformador na operação do sistema: a) Esquema diferencial usando relés de sobrecorrente São raramente utilizados devido aos seguintes problemas: - correntes de "inrush";- erros decorrentes da saturação ou de descasamento dos TCs; - corrente de excitação excessiva quando o transformador é superexcitado; - efeito da mudança de tape do transformador; Alguns aspectos econômicos viabilizam a aplicação de relés de sobrecorrente temporizados, geralmente com unidade instantânea incorporada, tendo um alto ajuste de corrente. PROTEÇÃO DIFERENCIAL ESQUEMAS DE PROTEÇÃO DIFERENCIAL DE TRANSFORMADOR b) Esquemas diferenciais com relés diferenciais percentuais para proteção de faltas envolvendo as fases Estes relés são particularmente aplicáveis a transformadores de médio porte e localizados afastados das fontes de geração. A incorporação de restrição para faltas externas permite um ajuste mais sensível e maior rapidez de operação para baixas correntes. Para faltas internas, a força de restrição desaparece ou se reduz muito em relação à de operação. A restrição é estabelecida por uma percentagem da corrente requerida pela bobina de operação do relé (podendo variar de 15% a 50%). A Fig. 1, apresenta a curva característica de operação de um relé diferencial percentual: PROTEÇÃO DIFERENCIAL ESQUEMAS DE PROTEÇÃO DIFERENCIAL DE TRANSFORMADOR PROTEÇÃO DIFERENCIAL ESQUEMAS DE PROTEÇÃO DIFERENCIAL DE TRANSFORMADOR Fig. 1 – Característica de operação de um relé diferencial percentual A atuação do relé ocorrerá se a corrente de operação (Io) for superior a determinada percentagem da corrente de restrição média. Por exemplo, seja: Portanto, um relé com característica percentual igual a 10% operará, enquanto um outro com característica 20%, não operará. Adicionalmente, nos relés diferenciais percentuais, uma unidade instantânea (sem restrição) é instala da objetivando reduzir o tempo de atuação nos casos de faltas elevadas. PROTEÇÃO DIFERENCIAL ESQUEMAS DE PROTEÇÃO DIFERENCIAL DE TRANSFORMADOR A Fig. 2, apresenta o diagrama esquemático de ligação de um relé diferencial de proteção de um transformador delta-estrela. Os disjuntores não estão representados. As conexões dos TCs são feitas levando-se em consideração o grupo de ligação do transformador de força protegido. Os princípios para a definição das conexões dos TCs, são: a - eliminar as correntes de sequência zero ou compensá-las adequadamente; b - compensar corretamente o defasamento angular do transformador para correntes de sequência positiva e negativa; PROTEÇÃO DIFERENCIAL ESQUEMAS DE PROTEÇÃO DIFERENCIAL DE TRANSFORMADOR PROTEÇÃO DIFERENCIAL ESQUEMAS DE PROTEÇÃO DIFERENCIAL DE TRANSFORMADOR Fig. 2 – Esquema de ligação de um relé diferencial para proteção de um transformador ∆-YT Como procedimento geral para a conexão correta dos TCs, os seguinte passos devem ser seguidos: 1°) arbitrar o sentido das correntes primária e secundária do transformador, considerando a corrente passante ou de carga, atentando para a polaridade dos enrolamentos; 2°) considerar que as correntes estão equilibradas, não existindo circulação para a terra pelo neutro dos enrolamentos; 3°) quando existir mais de dois enrolamentos, todas as combinações devem ser consideradas duas a duas por cada vez; 4°) os TCs do lado dos enrolamentos estrela do transformador, devem ser ligados em delta; e os TCs do lado dos enrolamentos delta do transformador, devem ser conectados em estrela, objetivando compensar o defasamento angular de 30°, para transformadores do grupo de ligação estrela-delta, e filtrar as componentes de sequência zero. PROTEÇÃO DIFERENCIAL ESQUEMAS DE PROTEÇÃO DIFERENCIAL DE TRANSFORMADOR c) Esquemas diferenciais par a proteção de faltas à terra Os relés diferenciais de proteção de faltas à terra têm, geralmente, uma sensibilidade melhor para faltas à terra nos enrolamentos ligados em delta. Já para as faltas à terra nos enrolamentos conectados em estrela são pouco sensíveis. Isto é particularmente provável quando o referido enrolamento não estiver solidamente aterrado. Os dois esquemas de proteção mostrados nas Figs. 3 e 4, podem ser usados para proporcionar maior sensibilidade para faltas à terra nos enrolamentos ligados em estrela. A Fig. 3, indica uma conexão diferencial que requer um TC auxiliar de ajuste da relação de transformação e usa um relé de sobrecorrente de tempo inverso PROTEÇÃO DIFERENCIAL ESQUEMAS DE PROTEÇÃO DIFERENCIAL DE TRANSFORMADOR PROTEÇÃO DIFERENCIAL ESQUEMAS DE PROTEÇÃO DIFERENCIAL DE TRANSFORMADOR Fig. 3 – Esquema de proteção diferencial de terra A Fig. 4, sugere o uso de um relé direcional de terra com polarização por cor rente. É conectado para olhar para dentro dos enrolamentos do transformador, ligados em estrela. Os circuitos de Operação (O) e Retenção (R) devem estar energizadas para o relé atuar. Portanto só sentirá faltas à terra no enrolamento estrela quando uma fonte externa de corrente à terra estiver disponível. PROTEÇÃO DIFERENCIAL ESQUEMAS DE PROTEÇÃO DIFERENCIAL DE TRANSFORMADOR PROTEÇÃO DIFERENCIAL ESQUEMAS DE PROTEÇÃO DIFERENCIAL DE TRANSFORMADOR Fig. 4 – Esquema de proteção diferencial de terra usando polarização por corrente Vários fatores tem sido utilizados para a diferenciação entre as faltas internas / externa e a corrente de magnetização, que são compostas de muitas harmônicas, especialmente para transformadores de grande porte, localizados próximo às fontes de geração PROTEÇÃO DIFERENCIAL INFLUÊNCIA DE CORRENTES HARMÔNICAS NA PROTEÇÃO DE TRANSFORMADOR Os harmônicos podem fazer com que a medição dos relés sejam feitas de forma equivocada, fazendo com que os mesmo operem de forma não desejada. Como a forma de onda que chega no relé esta "distorcida" isso prejudica sua performance. PROTEÇÃO DIFERENCIAL INFLUÊNCIA DE CORRENTES HARMÔNICAS NA PROTEÇÃO DE TRANSFORMADOR Para obter performance mais satisfatórios em relação a distorção, integra-se ao relé uma função RESTRIÇÃO HARMÔNICA: Esta consiste em evita que o relé atue equivocadamente. PROTEÇÃO DIFERENCIAL INFLUÊNCIA DE CORRENTES HARMÔNICAS NA PROTEÇÃO DE TRANSFORMADOR Quando há uma energização do trafo, gera-se uma corrente muito alta, que é detectada com um alto conteúdo de 2ª Harmônica. Para diferenciar uma falta real (onde o relé deve atuar) de uma energização (onde o relé não deve atuar) o relé verifica o % de Harmônico em relação a fundamental (60 Hz). Se este % for maior que o ajustado, o relé inibe o TRIP, se não, o relé atua pois considera como uma falta. PROTEÇÃO DIFERENCIAL INFLUÊNCIA DE CORRENTES HARMÔNICAS NA PROTEÇÃO DE TRANSFORMADOR PROTEÇÃO DIFERENCIAL QUESTIONÁRIO 1) O relé diferencial percentual só atuará quando as faltas forem: a) Internas b) Internas e Externas c) Em altas temperaturas d) Externas e) Desprezíveis PROTEÇÃO DIFERENCIAL QUESTIONÁRIO 1) O relé diferencial percentual só atuará quando as faltas forem: a) Internas b) Internas e Externas c) Em altas temperaturas d) Externas e) Desprezíveis PROTEÇÃO DIFERENCIAL QUESTIONÁRIO 2) Qual o princípio básico de funcionamento de um relé diferencial? a) Comparação das correntes elétricas que circulam entre dois terminais de um equipamento ou sistema. b) Somatório das Cargas instaladas c) Atuação devido a pontos quentes d) Converter energia luminosa e) Saturar o Transformador de Corrente PROTEÇÃO DIFERENCIAL QUESTIONÁRIO 2) Qual o princípio básico de funcionamento de um relé diferencial? a) Comparação das correntes elétricas que circulam entre dois terminais de um equipamento ou sistema. b) Somatório das Cargas instaladas c) Atuação devido a pontos quentes d) Converterenergia luminosa e) Saturar o Transformador de Corrente PROTEÇÃO DIFERENCIAL QUESTIONÁRIO 3) Qual o tipo de falta de natureza elétrica que afetam os transformadores? a) Tensão de entrada b) Corrente de entrada c) Tensão de saída d) Corrente de saída e) Curto-circuito de fase PROTEÇÃO DIFERENCIAL QUESTIONÁRIO 3) Qual o tipo de falta de natureza elétrica que afetam os transformadores? a) Tensão de entrada b) Corrente de entrada c) Tensão de saída d) Corrente de saída e) Curto-circuito de fase PROTEÇÃO DIFERENCIAL QUESTIONÁRIO 4) A incorporação de restrição para faltas externas permite um ajuste: a) Um ajuste mais sensível e maior rapidez de operação para baixas correntes b) Um ajuste mais sensível e menor rapidez de operação para baixas correntes c) Um ajuste mais sensível e maior rapidez de operação para altas correntes d) Um ajuste menos sensível e menor rapidez de operação para altas correntes e) Um ajuste menos sensível e maior rapidez de operação para altas correntes PROTEÇÃO DIFERENCIAL QUESTIONÁRIO 4) A incorporação de restrição para faltas externas permite um ajuste: a) Um ajuste mais sensível e maior rapidez de operação para baixas correntes b) Um ajuste mais sensível e menor rapidez de operação para baixas correntes c) Um ajuste mais sensível e maior rapidez de operação para altas correntes d) Um ajuste menos sensível e menor rapidez de operação para altas correntes e) Um ajuste menos sensível e maior rapidez de operação para altas correntes PROTEÇÃO DIFERENCIAL QUESTIONÁRIO 5) Como o relé detecta se houve uma energização do trafo ou uma falha no sistema? a) Pelo aquecimento nos condutores b) Pelo centelhamento nos terminais de alta do trafo c) Pela comparação percentual da impedância d) Pela comparação percentual da harmônica em relação a fundamental e) Quando o led vermelho do disjuntor pisca, indica que houve falha PROTEÇÃO DIFERENCIAL QUESTIONÁRIO 5) Como o relé detecta se houve uma energização do trafo ou uma falha no sistema? a) Pelo aquecimento nos condutores b) Pelo centelhamento nos terminais de alta do trafo c) Pela comparação percentual da impedância d) Pela comparação percentual da harmônica em relação a fundamental e) Quando o led vermelho do disjuntor pisca, indica que houve falha Referências ▪ http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18154/tde- 16072006- 122259/publico/Dissertacao_Mestrado_AlexandrePacienciaB ernardes.pdf ▪ https://www.passeidireto.com/arquivo/24636626/cap-7--- protecao-diferencial ▪ http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103 -17592003000300010 ▪ https://prezi.com/lfhoj0hp3tif/rele-diferencial-de-corrente-87/
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