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Autotutela, Arbitragem e Efetividade do Processo

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Teoria Geral do Processo Questões (AV1) 
1) Defina autotutela. 
A autotutela é uma forma de solução de con flitos na qual há a imposi ção da decisão por uma das partes à outra e há a inexistência de juiz distinto das partes. É u m regime característico dos primórdios da sociedade, quando inexistia um Estado suficientemente forte para superar os ímpetos individualistas dos homens e impor o direito acima da vontade das partes. N ão só inexist ia um órgão estatal capaz d e garantir o cumprimento do direito, como sequer existiam leis. Quem pretendesse alguma coisa que outrem o impedisse de obter hav eria de, com sua própria forç a e na m edida dela, tr atar de con seguir po r si mesmo a s atisfação dessa pretensão. Apesar da evolução histórica dos métodos de solução d e con flitos, ainda hoj e pode -se verificar a autotutela no plano internacional, representada pela agressão bélica, pelas ocup ações, invasões, intervenções (inclusive econômicas) ou ainda pelos julgamentos de inimigos por tribunais de adversários.
2) Defina arbitragem. 
A arbitragem é um método de resolução de conflitos, no qual as partes definem que uma pessoa ou uma entidade privada irá solucionar a controvérsia apresentada pelas partes, sem a participação do Poder Judiciário
3) A arbitragem é uma espécie de autocomposição. 
Co mente. A arbitragem é uma espécie de heterocomposição, pois há a interferênci a de um terceiro (árbitro), escolhido pelas partes em conflito, para prof erir uma soluçã o amigável e im parcial. Na autocomposição, as partes tentam resolver o conflito através do diálogo, de forma pacífica, (uma das partes ou ambas abrem mão do interesse ou de parte dele), mas sem a imposição de ter ceiros (os árbitros), como ocorre na het erocomposição. Na autocomposição, a solução é parcial, consensual, e na heterocomposição é imparcial. 
4ª) Em que consiste a autocomposição?
É a forma de solucionar o conflito pelo consentimento espontâneo de um dos conflitantes em sacrificar o interesse próprio, no todo ou em parte, em favor do interesse alheio. Trata-se, atualmente, de legítimo meio alternativo de pacificação social. Pode ocorrer fora ou dentro do processo jurisdicional.
5ª) O que dispõe o art. 1º do NCPC? Por que tal dispositivo é considerado por Fredie Didier uma obviedade?
6ª) Em que consiste a heterocomposição? Em quais métodos de tratamento de conflitos a mesma é utilizada?
A heterocomposição con siste na solução de um conflito através da intervenção de um agente exterior à relação conflituosa original. É que, ao invés de isoladamente ajustarem a solução de sua controvérsia, as p artes (ou at é mesmo uma delas unilateralmente, no caso da jurisdição) submetem a terceiro seu conflito, em busca de solução a ser por ele firmada ou, pelo menos, por ele instigada ou favorecida. São espécies de heterocomposição a arbi tragem e a jurisdição. Esta últ ima se aplica nos conflitos em geral submetidos à apreciação do Estado, n a figura do juiz. Além disso, se exerce através do processo, instrumento por meio do qual os órgãos jurisdicionais atuam para pacificar as pessoas c onflitantes, eliminando o s conflitos e fazendo cumprir o preceito jurídico pertinente a cada caso que lhes é apresentado em busc a de solução. O escopo magno da jurisdição é a pacificação mediante a solução dos conflitos. A partir da leitura da Lei de Arbitragem ( Lei nº 9.307/96), verifica-se que a mesma é aplicada nos casos em que a Admini stração Pública vai dirim ir litígios relativos a direitos patrimoniais disponíveis, que são aqueles que 
podem ser avaliados p ecuniariamente e que podem ser com ercializados ou transacionados livrem ente por seus titulares. São exemplos de áreas que utilizam a Arbitragem: cível, comercial, trabalhista, consumidor, imobiliário e relações comerciais internacionais. 
7) De que depende a efetividade do processo? 
Para a ef etividade do pr ocesso, ou seja, para a plena consecução de sua missão oficial de eliminar conflitos e fazer just iça, é pr eciso, de um lado, tomar consciência dos escopos motivadores de todo o sistema (sociais, políticos, jurídicos) e, de outro, superar os obstáculos que a experiência mos tra estarem constantemente a ameaçar a boa qualidade de seu produto final. Esses óbices (obstáculos) situam-se em quatro pontos: I) A admissão do proc esso (in gresso em juíz o). É preciso eliminar as dificuldades econômicas, psicológicas ou culturais que im peçam ou que desanimem as pess oas de litigar ou dificultem o oferecimento da defesa adequada. II) O modo de s er do processo . No desenrolar de t odo processo (civil, pen al, trabalhista), é preciso que a ordem legal de seus atos seja observada (devido processo legal), que as partes tenham oportunidade de participar em diálogo com o juiz (contraditório), que este seja adequadamente efetivo para a busca de elementos destinados à preparação dos julgamentos a serem proferidos. III) A just iça das decisões. O juiz de ve pautar-se no critério de justiça ao conduzir o processo, ao apreciar a prova, ao interpretar os t extos de direito positivo. Entre duas interpretações aceitáveis, deve pender por aquela que conduza a um resultado mais justo. IV) Efetividade das decisões. Todo processo deve dar a quem tem um direito tudo aquilo e precisamente aquilo que ele tem o direito de obter.
8) Diferencie normas materiais de normas processuais. 
As normas materiais são caracterizadas por r egras abstratas, que disciplinam as relações jurídicas referentes a bens, relações e utilidades da vida (direito civil, penal, administ rativo, comercial, tributário, trabalhista, etc); já as normas processuais vem para inst rumentalizar a aplicação da jurisdição, dispondo sobre os procedimentos aplicáveis. O que diferen cia fundamentalmente normas materiais e normas processuais é que estas cuidam das relações dos sujeitos processuais, da posição de c ada um deles no processo, da forma de se proceder aos atos deste – sem nada dizer quanto ao bem da vida que objeto do interesse primário das pessoas (o que entra na órbita do direito substancial). As normas processuais são, assim, do ponto de vista de sua função jurídica, um instrumento a serviço das normas materiais. 
9) De quem é a competência para legislar sobre Direito Processual? 
Segundo a Constit uição então vigente é competência da União legislar sobre matéria processual, conforme consta no seu artigo 22, inciso I: 
 “Art. 22: compete privativamente à União legislar sobre: I- direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espa cial e do trabalho. 
10ª) De quem é a competência para legislar sobre procedimento em matéria processual? Fundamente.
O constituinte, ao abrir campo à competência concorrente, à evidência, objetivou dar maior elasticidade à participação legislativa dos Estados e Distrito Federal, no intento de fortalecer a autonomia federativa, sem desfigurar a necessidade de um poder central harmonizador e que se encontra na própria essência de uma Federação dinâmica. Por isso, à competência privativa processual acrescentou aquela procedimental concorrente. (MARTINS, 1993).
11) Em que se traduz o princípio do juiz natural? 
Tal princípio assegura que ninguém pode ser priva do do julgamento por jui z independente e imparcial, indicado pelas normas constitucionais e legais, ou seja, um juiz competente para julgar a lide, pré-constituído pela lei para exercer a funçãojurisdi cional. O princípio do juiz natural impede que pessoas estranhas ao judiciário exerçam funções que lh es são específicas (exceto em casos autorizados por lei, tal qual a competência do Senado em julgar crimes de responsabilidade) ou que sejam instaurados tribunais de exceção, aqueles criados após o fato (art. 5º, XXXVII). Assegura expressamente a Constituição em seu Artigo 5º, inciso LIII que “ninguém será proc essado nem sentenciado senão pela autoridade competente”.
12) Defina o princípio do contraditório. 
É o direito que o acusado tem de ter ciência do inteiro teor das acusações, bem como de rebatê-las, ou seja, contestar o que está sendo apontado pelo autor usando todos os meios de defesa permitidos pelo direito. Segundo Ada Pellegrini, somente pela soma das p artes, uma ap resentando a tese e a outra a ant ítese, que seria manifestada a partir do contraditório, é que o juiz pode formular a sínt ese, tendo ambas as partes, autor e réu, influído para o convencimento do magistrado: ouvindo uma parte, o juiz não pode deixar de ouvir a oura. Tal princípio assegura ao réu o direito de usar todos os meios de defesa e prova para se de fender que estejam permitidos pelo direito. É uma garantia t ão importante que se houv er falta de defesa ou se a ação do defensor s e mostrar ineficiente, o processo poderá ser anulado. C aso o juiz perceba q ue a defesa vem sendo d eficiente, ele deve intimar o réu a constituir outro defensor ou nomear um, se o acusado não puder constituí -lo. Está prevista, juntamente com o contradit ório, no artigo 5º inciso LV, com a seguinte redação: “aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são as segurados o contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes”. 
13) Defina devido processo legal. 
Entende-se como devido processo legal um sistema de limitações ao ex ercício do poder, seja em sede jurisdicional, administrativa ou legislativa, significando dizer que qualquer ato praticado por uma autoridade, para ser considerado válido, eficaz e completo, deve se guir to d as as etapas previstas em lei, estando devidamente estruturado. Desta forma, não é possível que re gras sej am criadas para o processo, haja vista que este deve atender aos ritos pré-estabelecidos na Constituição, nos Códigos de Processo e nas leis ordinárias. O devido processo le gal é um princípio do direito processual e um direito fundamental previsto na Const ituição de 1988 em seu artigo 5º, inciso LIV, que preconiza que “nin guém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal”
14ª) Explique os princípios da verdade real e da verdade formal. 
Tal princípio informa que no p roc esso d eve h aver uma bus ca d a verd adei ra re ali dad e dos fat os , a ver dad e mat eri al, o fato investigado no processo deve corresponder ao que está fora del e, em toda sua pl enitude, sem quaisquer artifícios, sem presunções, sem ficções, o u sej a, o Est ado n ão pod e se s ati sfaz er co m a re ali dade for mal do s f atos , aq uilo que re sul ta ser ve rdad eiro em fa ce d as pro vas co nst ant es nos au tos, mas dev e b usc ar que su as deci sõe s s ejam co ncre tiz ad as com a mai or efic ácia po ssí vel . No pro ces so pena l o ju iz de ve a ten der à aver igua ção e ao des cob rim ent o d a v erd ade real, enqu anto q ue no p roc ess o civi l, em prin cípi o, o j uiz p ode sat isf aze r- se c om a ver dade form al
15ª) Como se aplica a norma processual de acordo com o art. 14 do NCPC? 
Art. 14. A norma processual não retroagirá e será aplicável imediatamente aos processos em curso, respeitados os atos processuais praticados e as situações jurídicas consolidadas sob a vigência da norma revogada.
16ª) Em que consiste o sistema acusatório?
O processo acusatório possui como princípio unificador o fato de o ges tor da prova ser pessoa/instituição diversa do jul gador. Há, pois, nítida separação entre as funções de acusar, jul gar e defender, o que não ocorria no sistema inquisitivo. O jui z é imparcial e somente julga, não produz provas e nem defende o réu. O processo acusatório apresenta uma igualdade das partes, um processo de ação com as garantias de imparcialidade do juiz, do contraditório e da publicidade.
17ª) Quais são as críticas levantadas pela doutrina acerca do duplo grau de jurisdição e qual a sua importância para o alcance da ordem jurídica justa?
A doutrina aponta que os juí zes da jurisdição supe rior, assim como os d e primeiro grau, pod em com eter erros e injustiças no julgamento, as decisões em grau de recurso que confirmem a sentença d e primeiro grau se mostram inúteis, já que vão de encontro ao princípio da economia processual e decisões que reformem sentenças d e jurisdição inferior favorecem o surgimento de interpretações divergent es, resultando em desprestígio do Poder Judiciário, incertez a nas relações jurídicas e dúvidas quanto à co rreta aplicação do direito. 
18ª) O NCPC prevê expressamente métodos de solução consensual de conflitos. Aponte pelo menos dois explique-os.
A Mediação é uma forma de solução de conflitos na qual uma terceira pessoa, neutra e imparcial, facilita o diálogo entre as partes, para que elas construam, com autonomia e solidariedade, a melhor solução para o conflito. Em regra, é utilizada em conflitos multidimensionais ou complexos. A Mediação é um procedimento estruturado, não tem um prazo definido e pode terminar ou não em acordo, pois as partes têm autonomia para buscar soluções que compatibilizem seus interesses e necessidades.
A Conciliação é um método utilizado em conflitos mais simples, ou restritos, no qual o terceiro facilitador pode adotar uma posição mais ativa, porém neutra com relação ao conflito e imparcial. É um processo consensual breve, que busca uma efetiva harmonização social e a restauração, dentro dos limites possíveis, da relação social das partes.
19ª) Quais são as garantias constitucionais da magistratura? Elas têm relação com algum princípio processual?
De acordo com o art.95, CF, os juízes gozam de vitaliciedade, levando-se em conta que no primeiro grau a mesma é adquirida após dois anos de ex ercício e nesse período a perda do cargo depende de d eliberação do tribunal a qu e o juiz estiver vinculado, sendo necessário, p ara os dem ais casos, sentença judicial tr ansitada em 
julgado; inamovibilidade, salvo por mot ivo de int eresse público, alcançando também o juiz substituto e irredutibilidade de subsídio. Ainda é possível mencionar os impedimentos como garantia de imparcialidade, que são as vedações estabelecidas no art. 95: o juiz não pode exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério, também não deve receber a qualque r título ou pretexto, custas ou participação em processo, d edicar-se a atividade político -partidária, re ceber auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, com exceções previst as em lei e exercer advocacia no juíz o ou trib unal do qual se af astou, antes de d ecorridos três anos do afastamento do c argo por aposentadoria ou exoneração. Tais garantias se relacionam ao princípio da imparcialidade, uma vez que as garantias, v edações e a proibição de juízos e tribunais de exceção são estipuladas pela Constituição no intuito de assegurar a imparcialidade do juiz
 20ª) O princípiodo duplo grau de jurisdição está expresso na CRFB? Comente. 
De acordo com Ada Pellegrini, Cândido Rangel e Antônio Carlos, o duplo grau de jurisdição não é garantido constitucionalmente desde a im plantação da República no Brasil, mas a Constituição atribui competência recursal a vários ór gãos de jurisdição (art.102, II, art.105, II, art.108, II), instituindo expressamente órgãos judiciários de segundo grau, sob a denominação de tribunais. O CPP, o CPC, a CLT, leis extravagantes e de organização judiciária também tratam do dupl o grau de jurisdição. Entretanto, tendo em vist a que a constitucionalização ou não do duplo grau de jurisdição é um tema bastante controv ertido na teoria geral do processo, alguns estudiosos entendem que houve uma inserção do duplo grau de jurisdição no artigo 5º,§ 2º, que se apresenta d a seguinte forma: “Os direitos e garantias expressos nesta C onstituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.” 
https://www.passeidireto.com/arquivo/24619423/questoes-sobre-teoria-geral-do-processo
21) O juiz deve ser neutro para que possa ter um julgamento isento. Comente. 
 Inicialmente, é preciso estabelecer a diferença entre juiz neutro e juiz imparcial. A imparcialidade não significa neutralidade diant e dos valores a serem salvaguardados por m eio do processo. Juiz im parcial é aquele subjetivamente capaz, que se coloca entre as partes e acima delas, não existindo violação ao dever de imparcialidade quando o juiz se empenha que seja dada razão àquela parte que efetivamente agiu segundo o ordenamento jurídico. J uiz neutro é aquele que se fecha a qualqu er influência ideológica e subjetiva, que se mostra insensível e indiferente ao julgar. Portanto, para a parcela majoritária da doutrina, deve existir a imparcialidade, mas isso não implica dizer que o juiz precisa ser neutro. 
23ª) Segundo o art. 13 do NCPC, a jurisdição civil será regida pelas normas processuais estrangeiras. Verdadeiro ou Falso. Comente.
Art. 13. A jurisdição civil será regida pelas normas processuais brasileiras, ressalvadas as disposições específicas previstas em tratados, convenções ou acordos internacionais de que o Brasil seja parte.
Art. 13. A jurisdição civil será regida pelas normas processuais brasileiras, ressalvadas as disposições específicas previstas em tratados, convenções ou acordos internacionais de que o Brasil seja parte.
24ª) Segundo Ada Pellegrini em sua obra Teoria Geral do Processo, quais são os escopos do processo?
São de três ordens os escopos do processo: sociais, políticos e jurídico. A pacificação mediante a solução de conflitos é o escopo magno d a juris dição e, por consequência, de todo o sistema processual. É um escopo so cial, uma vez que se relaciona com o resultado do exercício da jurisdi ção perante a sociedade e sobre a vida gregária (social) de seus membros e a felicidade pessoal de cada um. A doutrina moderna aponta outros escopos do processo, a saber: a) a educação para o exercício dos próprios direitos e respeito aos direitos alheios (escopo social); b) a preservação do valor li berdade, a oferta de meios de participação nos destinos da nação e do Estado e a preservação do ordenamento jurídico e da própria autoridade deste (escopos políticos); c) a atuação da vontade concreta do direito (escopo jurídico). 
25) Não há no ordenamento jurídico nenhum tipo de permissividade à autotutela. Comente. 
Apesar de ser forte a rep ulsa à autotutela como meio ordinário para a satisfação de pretensões em benefício do mais forte, a própria lei a bre ex ceções: o direito de retenção (CC, arts. 578, 644, 1219, 1433, inc. II, 1434 etc), o desforço imediato (C C, art. 1210, §1º), o direito de cortar raízes e ramos de árvores limítrofes que ultrapassem a extrema do prédio (CC, art. 1283), a autoexecutoriedade das decisões administrat ivas. Também podem ser incluídos, o poder estatal de efetuar prisões em fl agrante (CPP, art. 301) e os atos que embora tipificados como crimes, sejam realizados em legítima defesa ou estado de necessidade (CP, arts. 24 e 25 – CC, arts. 188, 929 e 930). 
26ª) Norma processual é sinônimo de norma procedimental? 
A norma process ual visa a disciplinar o poder ju risdicional de resolver os conflitos e controvérsias, inclusi ve o condicionamento de seu ex ercício à provocação externa, bem como o desenvolvimento das atividad es contidas em tal poder. E ainda regula as atividades das part es li tigantes, que estão sujeitas ao poder do juiz , e, a reger a imposição do comando concreto formulado mediante aquelas atividades das partes e do juiz. O que não se confunde com norma p rocedimental que é uma classe de norma processual onde estas diz em r espeito apenas ao modus procedendi, inclusive a estrutura e a coordenação dos atos processuais que compõem o processo.
27ª) O processo é o único instrumento de resolução de conflitos?
não, existem os meios alternativos de resolução dos conflitos, como a mediação, conciliação e arbitragem. São mecanismos equivalentes à jurisdição, porém mais céleres e menos onerosos. São as formas não -jurisdicionalizadas de resolução d e conflitos, mas que atendem às e xigências do Estado, no sentido de possibilitar ao cidadão a resolução do seu conflito sem passar, necessariamente, pela égide da estrutura estatal judiciária, estes, compreendem primeiro a ne gociação entre as partes, por ser m ais radical e mais eficaz, para depois partir para métodos com a intervenção de terceiros como a conciliação ou arbitragem, por exemplo
28) Defina mediação e aponte em quais casos a mesma é recomendada. 
Mediação é um dos meios alternativos de r esolução de conflitos, em que os interessados utilizam a intermediação de um terceiro, particular (mediador) que não tem poder de decisão, mas q ue facilita a comunicação na busca da construção autônoma de uma r esposta que satisfaça as partes para chegarem à pacificação d e seu conflito. A mediação tr abalha o conflito, surgindo o acordo como mera consequência. É recomendada nos casos em que o conflito é incrementado por situações de cunho pessoal, marcadas por 
sentimentos como raiva, vingança e intolerância, em que já exista uma relação entre as partes, vizinhos (questões de viz inhança e condomínios), familiares (pai e filho, esposo e esposa nos c asos de pensão alimentícia, divórcio, divisão de bens, guarda e visita de filhos, no Direito de Família) cuidados com idosos, sucessão etc
29ª) Defina conciliação e aponte em quais casos a mesma é recomendada, de acordo com os dispositivos do CPC
A conciliação visa induzir os próprios sujeitos em conflito a ditar uma solução para sua pendência. O conciliador procura obter uma transação entre as partes (mútuas concessões) ou a submissão de uma destas à pretensão da outra, ou a desistência da pretensão. Na conciliação, o conciliador tem uma postura mais ativa para sugerir o acordo entre as partes, apresentar prop ostas e ideias de solução . Ela pode ainda ser extraprocessual que ocorre antes do processo (visa solucionar pequenas causas) ou endoprocessual que acontece no Poder Judiciário no curso do processo. É usada pr eferencialmente nos casos em que os envolvidos noconflito de interesses não têm histórico de aversões p essoais e, comumente, a ligação entre el es decorre do litígio em qu e se envolveram, casos onde você não tem a possibilidade de restaurar ou preservar algum vínculo que as partes tenham. Geralmente é utilizada para solucionar conflitos patrimoniais, como colisão de ve í culo, recálculo de dívida, relações de consumo, isto é, em conflitos que não sejam de relações contínuas. # Difere da mediação, uma vez que nesta o mediador apenas facilita a comunicação e estimula que as próprias partes encontrem as soluções. Entretanto, na conciliação, o conciliador indica as possíveis soluções.
30) Em que consiste o princípio do impulso oficial? 
O princípio do impulso oficial consiste no que compete ao juiz, uma vez instaurada a relação processual, mover o procedimento de fase em fase, até esgotar a função jurisdicional na busca da solução da lide, o processo precisa te r uma continuidade, o juiz deve decidir o andamento do processo independente da manifestação das partes, tomando todas as medidas necessárias ao seu desenvolvimento.
31) Em que consiste o Processo Constitucional? Qual artigo do NCPC reforça esta ideia? 
Visa a tutelar o prin cípio da supremacia constitucional, protegendo os direitos fundamentais. Apresenta condições processuais específicas, que d ecorrem da legitimação e do conceito de parte, sendo que a sua instalação depende d a ocorrência dos p ressupostos processuais, pa ra a correta int egração da ação, da legitimação e do processo. As garantias e os processos constitucionais corporificam as garantias individuais e as garantias constitucionais. É o conjunto de regras constitutivas de um procedimento juridicamente ordenado através do qual se fiscali za jurisdicionalmente a conformidade constitucional de atos normativos, ou seja, em alguns aspectos o processo constitucional é a concretização dos direitos material e formal, com c erto grau de autonomia em relação à ordem jurídica pro cessual geral. Seria uma condensação metodológica e sistemática dos princípios constituc ionais regentes no processo. Logo no arti go 1º do NCPC “ o processo civil será ordenado, disciplinado e interpretado conforme os valores e as nor mas fundamentais estabelecidos na Constituição da República Federativa do Brasil” r eforça esta ideia.
32ª) Defina jurisdição
A jurisdição é a realização do Direito por um terceiro imparcial em uma situação concreta. Trata-se de uma das funções do Estado.
33ª)
Diferencie jurisdição civil de jurisdição penal
A pretensão nos processos jurisdi cionais varia d e natureza conforme o direito objetivo material na qual se fundamenta, sendo assim existente a divisão no exercício da jurisdição entre juízes, uns tem competência para apreciar pretensões penais e outros as demais. A jurisdição penal consiste, ou pretensões punitivas, é exercida pelos juízes estaduais comuns, pela J ustiça Militar Estadual e Federal, pela Justiça Federal e Eleitoral. A jurisdição civil em sentido amplo e estrito é exercida pela Justiça Estadual, Federal e Eleitoral. Na realidade não é possível isolar completamente uma relação jurídica de outra, essa diferença, esse isolamento consiste numa conveniência de trabalho. 
34ª) Defina jurisdição inferior e jurisdição superior. 
Jurisdição inferior ou de primeira instância é a quela exercida por juíz es que conhecem o p rocesso desde a competência o riginária e trata-se na Justi ça Estadual dos juíz es das comarcas por todo Estado e Capital. Justiça superior ou de se gunda instância é a jurisdição de responsab ilidade p elos órgãos qu e cabem recursos contra decisões proferidas por juízes inferiores, sendo o órgão máximo o STF em todos os níveis de jurisdição. 
35) Diferencie jurisdição contenciosa de jurisdição voluntária. 
Jurisdição contenciosa é aquela fun ção que o Estado desempenha n a pacificação ou composição dos litígios. Pressupõe controvérsia entre as partes (lide), a ser solucionada pelo juiz mediante a lei. Na jurisdição voluntária a ordem jurídica deix a a critério dos particulares regularem, uns em face dos outros, suas relações, livremente criando, modificando ou ex tinguindo direitos e obrigações recíprocas, no entanto a doutrina mais abalizada afirma que a jurisdição voluntária não é tão voluntária pois há necessi dade de provo car o interesse do Ministério Público ou do interessado e ainda que o objeto dessa atividade não é uma lide, mas apenas um negócio entre as partes com participação do juiz. 
36ª) Uma prova lícita, mesmo derivada de uma prova ilícita corrobora para a ampla defesa, por isso pode ser usada para abalizar a acusação do réu. Verdadeiro ou Falso. Comente.
A prova que venha a ser obtida por meios ilícitos, em matéria penal, quando favorável ao acusado, ou seja, pro reo, vem, sistematicamente, sendo acolhida não apenas junto aos doutrinadores como também à jurisprudência, em obediência ao direito de defesa e ao princípio do favor rei. Como se vê, essa posição suaviza, indubitavelmente, o rigorismo da não aceitação incondicional das provas ilícitas. Nessas hipóteses, o sujeito encontrar-se-ia em circunstância de verdadeiro estado de necessidade, que é uma das causas, como sabemos, de exclusão da antijuridicidade, vendo-se compelido ao uso de prova ilícita em defesa de sua liberdade.
37ª) O processo brasileiro é inquisitivo? Comente.
Não , o pro cess o b rasi leiro é a cusa tór io. Exis tem d ois tip os di sti ntos d e p roces so , o acus atór io ou de açã o, ond e há o eq uilí bri o entr e o p oder do juiz e a nec ess idad e de pro voca ção p ela s par tes , e o inq uisi tiv o, o nde oco rre o aume nto dos po dere s do juiz . No processo inquisitivo as funções de acusar, defender e julgar encontra-se enfeixadas em um único órgão: é o jui z que inicia de oficio o processo, que recolhe as provas e que, ao final, pro fere a decis ão. O processo inquisit ivo é se creto, não hav endo contraditório, por isso d esconhece as regras de i gualdade ou d a liberdade processual. Nenhuma garantia é oferecida ao réu, transformado em mero objeto do processo, tanto que até torturas são admitidas no curso deste para obter a “rainha da s pr ovas”, a confissã
38ª) Em que consiste o princípio do dispositivo?
O princípio dispositivo é seguido estritamente em alguns países, vedando ao juiz a possibilidade de determinar a produção de provas ex officio, tendo as partes o poder exclusivo de alegação e de levar ao processo as provas que acharem pertinentes.
39ª) Sobre o que dispõe a lei 11.419 de 19 de dezembro de 2006? Comente sua importância.
1º O uso de meio eletrônico na tramitação de processos judiciais, comunicação de atos e transmissão de peças processuais será admitido nos termos desta Lei. 
40) Em que consiste a razoável duração do processo? A mesma tem previsão constitucional?
 R1: Princípio fundamental inserido no ordenamento jurídico brasileiro tendo em vista o aprimoramento processual, afim de tornar mais ágil e célere a pre stação jurisdicional. Insculpido no inciso LXXVIII do art . 5º da Constituição Federal de 1988, o princípio da razoável dura ção do proc esso garante a r ealização do processo em tempo razoável, sem, contudo, comprometer a segurança jurídica. R2: O princípio devido processo legal encontra-se aparando pela Constituição Federal Brasileira n o seu arti go quinto, consiste na funda mentação principal do processo, entende-s e como a base na qual osdemais princípios processuais encontram seu sustento. Uma de suas “ramificações” é o processo da celeridade ou direito fundamental à dur ação r azoável do pro cesso qu e em suma é int rodução razoável na prestação j urisdicional surgindo o compromisso de Estado em prestar com efetividade e concretização os direitos que lhes são assegurados. Insere a facilitação ao acesso à justiça.
41) Razoável duração do processo é sinônimo de celeridade processual?
 Não. Celeridade é sinônim o de ligeireza e rapidez. Processo célere seria aquele que tramitasse com a maior velocidade possível; Processo com razoável duração já não significa, neces sariamente, um processo veloz, mas um processo que deve andar com certa rapidez, de modo a que as partes tenham uma prestação juris dicional em tempo hábil. Portanto, a razoável duração do processo atua como um ponto de equilíbrio entre a celeridade e a qualidade do processo, tendo em vista que deve ser obedecido al guns critérios como: a complex idade do assunto, o comportamento dos litigantes, etc. 
 42) Em que consiste o princípio da primazia da resolução de mérito? 
Este princípio busca assegurar às partes o direito à uma resolução satisfatória da demanda (art 4 do NCPC). Cabe ao juiz remover obstáculos à resolução do mérito e adotar medidas que permitam que o processo continue, dando oportunidade as partes d e corrigir os vícios. Toda vez que fo r possível cor rigir o vício, esta deve ser a prioridade, ou seja, deve sempre tentar chegar ao final do processo com a solução do mérito da questão. 
43) Por que o princípio da cooperação é tão pujante no NCPC?
 Segundo o a rtigo 6º do NCPC "Todos os sujeitos do processo devem coo perar entre si pa ra que s e obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva.” Tal prin cípio está a boa fé processual, onde as partes tornam-se colaboradoras do processo. É de suma importância, pois tem como alicerce o "ativismo judici ário" exercido pelo juiz e ambas as partes. Esse ativism o, que se traduz na colaboração das partes, é necessário para que se atenda a finalidade processual, a saber, a resolução da lide. 
44) Apon te soluções viáveis para a diminuição da inflação processual e a morosidade nos processos brasileiros. 
Capacitar os servidores já existentes; estimular os meios alternativos de resolução de conflitos (mediação, conciliação, arbitra gem); julgamento cronológico das ações; incidente de resolução de demandas repetitiva s; combater a mercantilização da atuação dos jurist as; estimular a criação d e equipes multidisciplinares; cooperação e boa -fé; at uação do P ode Público dentro a discricionariedade; mutirões; Tecnologia (processo eletrônico). 
 45) Por que o duplo grau de jurisdição possui um caráter político? Porque nenhum ato estatal pode ficar imune aos necessários controles. 
O Poder Judiciário, principalmente onde seus membros não são investidos pelo povo, é, e ntre todos, o de menor representatividade. Não o legitimaram as urnas, sendo o controle popular sobre o ex ercício da função jurisdicional ainda incipiente em muitos ordenamentos, como o nosso. É preciso, portanto, que se exerça ao menos o controle interno sobre a legalidade e a justiça das decisões judiciárias. Eis a conotação política do princípio do duplo grau de jurisdição. 
 46) Dentro do processo penal, há algum processo qu e comporte a realização de acordo em v ez d e aplicação da pena? Comente. 
Prevalece no processo penal o princípio da indisponibilidade processual. O crime é lesão irreparável ao interesse coletivo e a pena é realmente reclamada, para a restauração d a ordem jurídica viol ada. O caráter público das normas penais materiais e a necessidade de assegurar a convivência dos indivíduos na sociedade acarretam a consequênci a de que o jus puniendi seja nec essariamente exercido. O Estado não t em apenas o direito mas sobretudo o dever de punir. Apesar disso, há a transação penal, modalidade de transação (espécie de autocomposição), que en globa a composição civil do dano (transação civil), e a aceitação, pelo autor da infração, da proposta de aplicação imediata de pena não pri vativa de liberdade e, pelo ofendido, a r enúncia ao direito de queixa ou representação, e que só serão admitida s nas infrações penais de pequ eno potencial ofensivo, como calúnia, difamação ou injúria.
47ª) Qual a fase mais morosa do processo, segundo dados dos últimos documentos emitidos pelo CNJ, intitulados Justiça em Números? 
1 grau
48) O inquérito policial é considerado como uma fase do processo penal? 
O inquérito policial trata-se de procedimento ad ministrativo pré-processual que visa à colheita de provas para informações sobre o fato infringente da norma e sua autoria, ou sej a, é um procedimento preliminar, de caráter inquisitivo, presidido pela autoridade policial, que visa r eunir el ementos informativos sobre o caso . Ainda é possível conceituar inq uérito policial como o conjunto de diligências ( atos investigatórios) realiz adas pela polícia judiciária (polícias civil e federal), com o objetivo de investigar as infrações penais e colher elementos necessários para que possa ser proposta a ação penal. Não há acusação nessa fase, onde ao invés de réu tem-s e a 
figura do indiciado, não havendo contr aditório, os elementos probató rios do inquérito n ão poderão ser aproveitados no processo. 
49) Os processos brasileiros pautam-se na ideia de sigilosidade dos seus atos. Comente.
 Afirmativa falsa, na me dida e m que devido ao princípio da publicidade onde a presença do público nas audiências e a possibilidade do exame dos autos por qualquer pessoa r epresentam o mais seguro in strumento de fiscalização popular sobre a obra dos ma gistrados, promotores públicos e advogados. A publicidade dada aos atos judiciais tem a capacidade d e garantir a os cidadãos a correta aplicação da justiça vis ando tornar transparentes os atos processuais praticados pelo magistrado durante a persecução civil ou penal. Ao lado da publicidade ex iste outro sistema, chamado e publicidade para as partes ou restrita, pelo qual os atos processuais são públicos só com rel ação às partes e seus defensores ou a um número reduzido de pessoas. Com isso, garantem-se os indivíduos contra os males dos juízos secretos, mas evitando alguns excessos. #Exceção: nos casos em que o decoro ou o interesse social aconselhem que eles não sejam divulgados. O inquérito policial também é sigiloso nos termos do art. 20 do CPP.
 50) Em que consiste o princípio da economia processual? 
O princípio da economia processual consiste na busca pelo máx imo de resultado na atuação do direito (ou a máxima efetividade do direito), com o mínimo de gastos possíveis, ou com o mínimo emprego possí ve l de atividades processuais. Deve haver, nos processos, uma necessária proporção entre fins e meios, para o equilíbrio do binômio custo-benefício. Típica aplicação desse princípio encontra-se em institutos como a reunião de causas em casos de conexidade ou continência (CPC, art.57), a própria reconvenção, ação declaratória incidente, litisconsórcio etc.

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