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Tributos Estaduais: IPVA

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Direito	
  Tributário	
  Tributos	
  em	
  Espécie	
  	
  
PROFESSOR	
  :	
  NAYRON	
  TOLEDO	
  
	
  
ADVOGADO,	
   PROCURADOR	
   DO	
   MUNICÍPIO	
   DE	
   GOIÂNIA,	
  
MEMBRO	
   DA	
   COMISSÃO	
   DE	
   DIREITO	
   CONSTITUCIONAL	
   DA	
  
OABGO,	
   PÓS-­‐GRADUADO	
  EM	
  DIREITO	
  CIVIL	
   E	
   PROCESSO	
  CIVIL	
  
PELA	
  UCAM,	
  PÓS-­‐GRADUADO	
  EM	
  TRIBUTÁRIO	
  PELA	
  UNIDERP,	
  
EX-­‐ASSESSOR	
   NO	
   TJGO,	
   EX-­‐CHEFE	
   DO	
   JURÍDICO	
   DO	
   PROCON-­‐
GOIÂNIA	
  
	
  
IMPOSTOS	
  ESTADUAIS	
  
2	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
IMPOSTO	
   SOBRE	
   A	
   PROPRIEDADE	
   DE	
  VEÍCULOS	
  AUTOMOTORES	
  (IPVA)	
  
• Art.	
  155,	
  III	
  da	
  CF	
  	
  -­‐	
  Previsão	
  
Cons5tucional	
  
• Não	
  possui	
  previsão	
  no	
  CTN,	
  já	
  que	
  foi	
  
previsto	
  originariamente	
  na	
  CF	
  1967,	
  
sendo	
  que	
  o	
  CTN	
  foi	
  editado	
  um	
  ano	
  
antes	
  
• Em	
  Goiás	
  –	
  Código	
  Tributário	
  Estadual	
  
(Lei	
  Estadual	
  11651/91)	
  –	
  Art.	
  90/105.	
  
PREVISÃO	
  LEGAL	
  
3	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
PRINCIPAIS	
  CARACTERÍSTICAS	
  
•  A	
  principal	
  caracterís5ca	
  do	
  IPVA	
  é	
  a	
  sua	
  fiscalidade,	
  ou	
  seja,	
  
é	
  um	
  tributo	
  criado	
  com	
  o	
  intuito	
  meramente	
  arrecadatório.	
  	
  
•  A	
   doutrina	
   porém	
   iden5fica	
   que	
   em	
   alguns	
   casos	
   pode	
   se	
  
verificar	
   também	
  a	
   extrafiscalidade,	
   a	
   exemplo	
   disso	
   temos	
  
os	
  casos	
  de	
  alguns	
  Estados	
  que	
  davam	
   isenção	
  desse	
   tributo	
  
para	
   carros	
   movidos	
   a	
   álcool,	
   o	
   que	
   visava	
   incen5var	
   o	
  
consumo	
   destes	
   veículos	
   e	
   consequente	
   o	
   aumento	
   nas	
  
vendas	
  de	
  álcool,	
  já	
  que	
  é	
  produto	
  este	
  de	
  origem	
  nacional.	
  
•  Além	
  disso	
  podemos	
  ressaltar	
  a	
  sua	
  caracterísNca	
  real,	
  já	
  que	
  
é	
   um	
   tributo	
   que	
   é	
   vinculado	
   a	
   coisa,	
   nesse	
   caso	
   o	
   veículo	
  
automotor.	
   4	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
FATO	
  GERADOR	
  
•  O	
   fato	
   gerador	
   desse	
   tributo	
   é	
   a	
   propriedade	
   de	
   veículos	
  
automotores.	
   O	
   conceito	
   de	
   veículo	
   automotor	
   veio	
  
disciplinado	
   no	
   anexo	
   I	
   do	
   Código	
   Nacional	
   de	
   Trânsito,	
  
vejamos:	
  
5	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
VEÍCULO	
  AUTOMOTOR	
  -­‐	
  todo	
  veículo	
  a	
  motor	
  de	
  
propulsão	
  que	
  circule	
  por	
  seus	
  próprios	
  meios,	
  e	
  que	
  
serve	
  normalmente	
  para	
  o	
  transporte	
  viário	
  de	
  
pessoas	
  e	
  coisas,	
  ou	
  para	
  a	
  tração	
  viária	
  de	
  veículos	
  
uSlizados	
  para	
  o	
  transporte	
  de	
  pessoas	
  e	
  coisas.	
  O	
  
termo	
  compreende	
  os	
  veículos	
  conectados	
  a	
  uma	
  
linha	
  elétrica	
  e	
  que	
  não	
  circulam	
  sobre	
  trilhos	
  (ônibus	
  
elétrico).	
  
SE	
  APLICA	
  A	
  VEÍCULOS	
  AUTOMOTORES	
  AÉREOS,	
   AQUÁTICOS	
  E	
  TERRETRES?	
  
•  Algumas	
  legislações	
  estaduais	
  (assim	
  como	
  em	
  Goiás	
  em	
  seu	
  
ar5go	
   90)	
   estabelecem	
   a	
   incidência	
   de	
   tal	
   tributos	
   sobre	
   os	
  
veículos	
  automotores	
  aéreos,	
  aquáNcos	
  e	
  terrestres.	
  
	
  
•  Sobre	
   tal	
   tema	
   o	
   STF	
   já	
   se	
   manifestou	
   nos	
   Recursos	
  
Extraordinários	
   	
   134.509/AM,	
   255.111/SP	
   e	
   379.572/RJ,	
  
decidindo	
  pela	
  impossibilidade	
  de	
  tributação	
  de	
  aeronaves	
  e	
  
embarcações,	
  pois	
  isto	
  não	
  seria	
  da	
  competência	
  dos	
  Estados	
  
vejamos:	
  
6	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
IPVA	
  -­‐	
  Imposto	
  sobre	
  Propriedade	
  de	
  Veículos	
  Automotores	
  (CF,	
  
art.	
  155,	
  III;	
  CF	
  69,	
  art.	
  23,	
  III	
  e	
  §	
  13,	
  cf.	
  EC	
  27/85):	
  campo	
  de	
  
incidência	
  que	
  não	
  inclui	
  embarcações	
  e	
  aeronaves.(RE	
  255111,	
  
Relator(a):	
  Min.	
  MARCO	
  AURÉLIO,	
  Relator(a)	
  p/	
  Acórdão:	
  	
  Min.	
  
SEPÚLVEDA	
  PERTENCE,	
  Tribunal	
  Pleno,	
  julgado	
  em	
  29/05/2002)	
  
MOMENTO	
  DO	
  FATO	
  GERADOR	
  CONFORME	
  CTE-­‐GO	
  
•  Art.	
  91.	
  Ocorre	
  o	
  fato	
  gerador	
  do	
  IPVA:	
  
I	
   -­‐	
   na	
   data	
   da	
   primeira	
   aquisição	
   do	
   veículo	
   novo	
   por	
   consumidor	
  
final;	
  
II	
   -­‐	
   na	
   data	
   do	
   desembaraço	
   aduaneiro,	
   em	
   relação	
   a	
   veículo	
  
importado	
   do	
   exterior,	
   diretamente	
   ou	
   por	
   meio	
   de	
   “trading”,	
   por	
  
consumidor	
  final;	
  
III	
   -­‐	
   na	
   data	
   da	
   incorporação	
   de	
   veículo	
   ao	
   a5vo	
   permanente	
   do	
  
fabricante,	
  do	
  revendedor	
  ou	
  do	
  importador;	
  	
  
IV	
  -­‐	
  na	
  data	
  em	
  que	
  ocorrer	
  a	
  perda	
  da	
  isenção	
  ou	
  da	
  não-­‐incidência;	
  
V	
  -­‐	
  no	
  dia	
  1º	
  de	
  janeiro	
  de	
  cada	
  ano,	
  em	
  relação	
  a	
  veículo	
  adquirido	
  
em	
  exercício	
  anterior.	
  
7	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
8	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
ART.	
  94	
  §	
  5º	
  É	
  também	
  isento	
  o	
  IPVA	
  incidente:	
  I	
  -­‐	
  na	
  data	
  da	
  primeira	
  
aquisição	
  do	
  veículo	
  novo	
  por	
  consumidor	
  final	
  de	
  que	
  trata	
  o	
  inciso	
  I	
  do	
  art.	
  
91,	
  desde	
  que	
  adquirido	
  de	
  estabelecimento	
  revendedor	
  localizado	
  no	
  
Estado	
  de	
  Goiás;	
  
BASE	
  DE	
  CÁLCULO	
  
•  A	
   base	
   de	
   cálculo	
   deste	
   imposto	
  em	
   regra	
   deve	
   ser	
   o	
   valor	
  
venal	
   do	
   veículo,	
   baseando-­‐se	
   no	
   valor	
   de	
   nota	
   fiscal	
   dos	
  
veículos	
   novos	
   e	
   em	
   tabelas	
   oficiais	
   para	
   veículos	
   usados	
  
(Tabela	
  Fipe).	
  
•  Vale	
   ressaltar	
   que	
   após	
   a	
   EC	
  42/2003,	
   o	
   art.	
   150	
   §	
   1º	
   da	
  CF	
  
determina	
  que	
  as	
  alterações	
  na	
  base	
  de	
  cálculo	
  desse	
  tributo	
  
são	
  exceções	
  ao	
  princípio	
  da	
  anterioridade	
  nonagesimal.	
  
9	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
REDUÇÃO	
  DA	
  BASE	
  DE	
  CÁLCULO	
  EM	
  GO	
  -­‐	
  EXTRAFISCALIDADE	
  
Art.	
  94-­‐A.	
  O	
  Chefe	
  do	
  Poder	
  Execu5vo	
  pode	
  reduzir	
  a	
  base	
  de	
  
cálculo	
  em	
  até	
  50%	
  (cinquenta	
  por	
  cento),	
  na	
  forma,	
   limites	
  e	
  
condições	
  que	
  estabelecer,	
  para	
  os	
  seguintes	
  veículos:	
  
I	
  -­‐	
  automóvel	
  de	
  passeio	
  com	
  potência	
  até	
  1000cc;	
  
II	
  -­‐	
  motocicleta,	
  ciclomotor,	
  triciclo	
  e	
  motoneta,	
  até	
  125cc.	
  
	
  
Parágrafo	
   único.	
   O	
   beneocio	
   somente	
   é	
   concedido	
   ao	
  
proprietário	
  de	
  veículo	
  automotor	
  que	
  atenda	
  aos	
  requisitos:I	
   -­‐	
   licenciamento	
   anual	
   esteja	
   regular	
   até	
   o	
   vencimento,	
   nos	
  
termos	
  do	
  art.	
  131,	
  §	
  2º,	
  do	
  Código	
  de	
  Trânsito	
  Brasileiro;	
  
II	
   -­‐	
   nos	
   úlNmos	
   12	
   (doze)	
   meses,	
   não	
   tenha	
   causado	
   por	
  
negligência,	
   imperícia,	
   imprudência	
   ou	
   dolo	
   acidente	
   nem	
  
possua	
  infração	
  de	
  trânsito.	
  
10	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
ALÍQUOTAS	
  
•  Inicialmente	
   devemos	
   ressaltar	
   que	
   a	
   EC	
   42/03	
   criou	
   duas	
  
importantes	
  regras	
  no	
  que	
  tange	
  as	
  alíquotas	
  deste	
  imposto.	
  
•  A	
  primeira	
  é	
  a	
  de	
  que	
  caberá	
  ao	
  Senado	
  Federal	
  estabelecer	
  
as	
   alíquotas	
  mínimas	
   a	
   serem	
   aplicadas	
   pelos	
   estados	
   (art.	
  
155,	
   §	
   6º,	
   I	
   da	
   CF).	
   AINDA	
   NÃO	
   HÁ	
   ESSA	
   LIMITAÇÃO	
  
DEFINIDA.	
  
•  A	
   segunda	
   regra	
   é	
   a	
   possibilidade	
   de	
   se	
   aplicar	
   alíquotas	
  
diferenciadas	
   conforme	
   a	
   desNnação	
   o	
   veículo	
   automotor,	
  
como	
  por	
  exemplo	
  Táxi,	
  transporte	
  escolar.	
  	
  (art.	
  155,	
  §	
  6º,	
  II	
  
da	
  CF).	
  RE	
  424991	
  AgR	
  	
  
11	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
ALÍQUOTAS	
  EM	
  GOIÁS	
  
•  Art.	
  93.	
  As	
  alíquotas	
  do	
  IPVA	
  são:	
  
I	
  -­‐	
  1,25%	
  (um	
  inteiro	
  e	
  vinte	
  e	
  cinco	
  centésimos	
  por	
  cento)	
  para	
  
ônibus,	
   microônibus,	
   caminhão,	
   veículos	
   aéreos	
   e	
   aquá5cos	
  
u5lizados	
   no	
   transporte	
   cole5vo	
   de	
   passageiros	
   e	
   de	
   carga,	
  
isolada	
  ou	
  conjuntamente;	
  
	
  
II	
   -­‐	
   2,5%	
   (dois	
   inteiros	
   e	
   cinco	
   décimos	
   por	
   cento)	
   para	
  
motocicleta,	
   ciclomotor,	
   triciclo,	
   quadriciclo,	
   motoneta	
   e	
  
automóvel	
  de	
  passeio	
  com	
  potência	
  até	
  100	
  cv;	
  
	
  
III	
   -­‐	
   3,45%	
   (três	
   inteiros	
   e	
   quarenta	
   e	
   cinco	
   centésimos	
   por	
  
cento)	
  para	
  os	
  veículos	
  uNlitários;	
  
	
  
IV	
  -­‐	
  3,75%	
  (três	
  inteiros	
  e	
  setenta	
  e	
  cinco	
  centésimos	
  por	
  cento)	
  
para	
   veículo	
   terrestre	
   de	
   passeio,	
   veículo	
   aéreo,	
   veículo	
  
aquá5co	
  e	
  demais	
  veículos	
  não	
  especificados.	
  
12	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
PODE	
   HAVER	
   ALÍQUTAS	
   DIFERENCIADAS	
  PARA	
  VEÍCULOS	
  IMPORTADOS?	
  
•  Segundo	
  entendimento	
  do	
  STF,	
  não	
  poderá	
  haver	
  alíquota	
  
diferenciada	
  de	
  IPVA	
  entre	
  os	
  veículos	
  de	
  importados	
  e	
  os	
  de	
  
procedência	
  nacional.	
  	
  
•  O	
  tratamento	
  desigual	
  significaria	
  uma	
  nova	
  tributação	
  pelo	
  
fato	
  gerador	
  da	
  importação.	
  (STF	
  RE	
  AgR	
  367784)	
  
13	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
CONTRIBUINTE	
  E	
  LANÇAMENTO	
  
•  O	
  contribuinte	
  desse	
  tributo	
  é	
  o	
  proprietário	
  do	
  veículo	
  (art.	
  
96	
   do	
   CTE),	
   porém	
   teremos	
   também	
   como	
   subsNtuição	
  
tributária	
  o	
  fiduciante,	
  e	
  ou	
  arrendatário	
  (art.	
  97).	
  
•  O	
   lançamento	
   deste	
   tributo	
   é	
   por	
   oncio,	
   já	
   que	
   todo	
  
procedimento	
   é	
   realizado	
   pelo	
   próprio	
   fisco,	
   cabendo	
   ao	
  
contribuinte	
   apenas	
   receber	
   a	
   guia	
   de	
   pagamento	
   e	
   pagá-­‐la	
  
dentro	
  do	
  prazo.	
  
14	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
ISENÇÕES	
  DE	
  IPVA	
  
•  Art.	
  94.	
  É	
  isenta	
  do	
  IPVA	
  a	
  propriedade	
  dos	
  seguintes	
  veículos:	
  
•  I	
  -­‐	
  máquina	
  e	
  trator	
  agrícolas	
  e	
  de	
  terraplenagem;	
  
•  II	
  -­‐	
  aéreo	
  de	
  exclusivo	
  uso	
  agrícola;	
  
•  III	
  -­‐	
  des5nado	
  exclusivamente	
  ao	
  socorro	
  e	
  transporte	
  de	
  ferido	
  ou	
  doente;	
  
•  IV	
  -­‐	
  fabricado	
  especialmente	
  para	
  uso	
  de	
  deficiente	
  nsico	
  ou	
  para	
  tal	
  
finalidade	
  adaptado,	
  limitada	
  a	
  isenção	
  a	
  1	
  (um)	
  veículo	
  por	
  proprietário;	
  
•  V	
  –	
  revogado;	
  
•  VI	
  -­‐	
  de	
  aluguel	
  (táxi	
  ou	
  mototáxi),	
  dotado	
  ou	
  não	
  de	
  taxímetro,	
  des5nado	
  ao	
  
transporte	
  de	
  pessoa,	
  limitada	
  a	
  isenção	
  a	
  1	
  (um)	
  veículo	
  por	
  proprietário;	
  
•  VII	
  -­‐	
  de	
  combate	
  a	
  incêndio;	
  
•  VIII	
  -­‐	
  locomo5va	
  e	
  vagão	
  ou	
  vagonete	
  automovidos,	
  de	
  uso	
  ferroviário;	
  
•  IX	
  -­‐	
  embarcação	
  de	
  pescador	
  profissional,	
  pessoa	
  natural,	
  por	
  ele	
  u5lizada	
  na	
  
a5vidade	
  pesqueira	
  com	
  capacidade	
  de	
  carga	
  até	
  3	
  (três)	
  toneladas,	
  limitada	
  a	
  
isenção	
  a	
  1	
  (uma)	
  embarcação	
  por	
  proprietário;	
  
•  X	
  -­‐	
  os	
  veículos	
  com	
  10	
  (dez)	
  anos	
  ou	
  mais	
  de	
  uso;	
  
•  XI	
  -­‐	
  ônibus	
  ou	
  microônibus	
  des5nado	
  ao	
  serviço	
  de	
  transporte	
  de	
  passageiro	
  
de	
  turismo	
  e	
  escolar,	
  desde	
  que	
  credenciado	
  junto	
  a	
  órgão	
  competente	
  para	
  
regulação,	
  controle	
  e	
  fiscalização	
  desse	
  serviço.	
  
15	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
OBSERVAÇÕES	
  FINAIS	
  
Princípio	
  da	
  Legalidade?	
  Sim,	
  está	
  
sujeito	
  ao	
  princípio	
  da	
  legalidade.	
  
Princípio	
  da	
  Anterioridade?	
  Sim,	
  
está	
  sujeito,	
  porém	
  devemos	
  
ressaltar	
  que	
  as	
  alterações	
  na	
  base	
  
de	
  cálculo	
  do	
  IPVA	
  são	
  exceções	
  a	
  
anterioridade	
  nonagesimal.	
  
16	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
COMO	
  É	
  FEITA	
  A	
  REPARTIÇÃO	
  DE	
  RECEITAS?	
  
•  Conforme	
  art.	
  158,	
  III,	
  da	
  CF	
  c/c	
  art.	
  105	
  do	
  CTE	
  GO	
  será	
  da	
  
seguinte	
  forma:	
  
→	
  50%	
  para	
  o	
  Estado.	
  
→	
  50%	
  para	
  o	
  município	
  onde	
  o	
  veículo	
  está	
  licenciado.	
  
	
  
	
  
17	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
Vejamos	
  o	
  texto	
  cons5tucional:	
  Art.	
  158.	
  
Pertencem	
  aos	
  Municípios:	
  (...)	
  III	
  -­‐	
  cinqüenta	
  
por	
  cento	
  do	
  produto	
  da	
  arrecadação	
  do	
  
imposto	
  do	
  Estado	
  sobre	
  a	
  propriedade	
  de	
  
veículos	
  automotores	
  licenciados	
  em	
  seus	
  
territórios;	
  
NOTÍCIA	
  JORNAL	
  OPOPULAR	
  
•  IPVA	
   pode	
   ser	
   resNtuído	
   para	
   quem	
   teve	
   o	
   carro	
   roubado	
   ou	
  
furtado	
  17	
  de	
  janeiro	
  de	
  2013	
  (quinta-­‐feira)	
  
	
  
•  A	
  Secretaria	
  da	
  Fazenda	
  (Sefaz)	
   informa	
  aos	
  contribuintes	
  que	
  Nveram	
  o	
  
carro	
   roubado	
   ou	
   furtado	
   podem	
   solicitar	
   a	
   devolução	
   do	
   IPVA.	
   A	
  
solicitação	
   deve	
   ser	
   realizada	
   na	
   sede	
   da	
   Secretaria,	
   ou	
   em	
   algumadas	
  
delegacias	
  fiscais	
  do	
   interior	
  do	
  Estado.	
  A	
  devolução	
  foi	
   insNtuída	
  desde	
  
1991,	
  e	
  o	
  pedido	
  pode	
  ser	
  feito	
  dentro	
  do	
  período	
  de	
  cinco	
  anos.	
  
•  Conforme	
   explica	
   a	
   coordenadora	
   do	
   IPVA	
   da	
   Sefaz,	
   Fernanda	
   César	
  
San5ago,	
   o	
   procedimento	
   é	
   simples.	
   É	
   preciso	
   registrar	
   o	
   BoleNm	
   de	
  
Ocorrência	
   de	
   furto	
   ou	
   roubo.	
   Depois,	
   pegar	
   o	
   formulário	
   na	
   internet	
  
disponível	
  no	
  site	
  da	
  Sefaz,	
  preenchê-­‐lo	
  e	
  assinar.	
  
•  Para	
  a	
  abertura	
  do	
  processo,	
  o	
  contribuinte	
  deve	
  juntar	
  os	
  documentos	
  de	
  
cer5dão	
   de	
   não	
   localização	
   do	
   veículo;	
   cer5ficado	
   de	
   propriedade	
   do	
  
veículo;	
   carteira	
   de	
   iden5dade;	
   CPF/MF	
   e	
   comprovante	
   de	
   residência.	
  
Quando	
   o	
   veículo	
   é	
   de	
   empresa,	
   é	
   preciso	
   anexar	
   aos	
   documentos	
   o	
  
contrato	
  social,	
  e	
  o	
  cartão	
  do	
  CNPJ/MF	
  
Fundamento	
  -­‐	
  	
  art.	
  172,	
  incisos	
  I	
  e	
  II,	
  do	
  CTE	
  
18	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
IMPOSTO	
   SOBRE	
   A	
   TRANSMISSÃO	
   CAUSA	
  MORTIS	
  E	
  DOAÇÃO	
  (ITCD	
  OU	
  ITCMD)	
  
• Art.	
  155,	
  I	
  da	
  CF	
  	
  -­‐	
  Previsão	
  
Cons5tucional	
  
• Art.	
  35/	
  42	
  do	
  Código	
  Tributário	
  
Nacional	
  
• Art.	
  72/89	
  do	
  Código	
  Tributário	
  
Estadual	
  
• Resolução	
  Senado	
  09/1992	
  	
  
PREVISÃO	
  LEGAL	
  
19	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
PRINCÍPAL	
  CARACTERÍSTICA	
  
A	
  principal	
  caracterís5ca	
  
deste	
  tributo	
  é	
  a	
  sua	
  função	
  
fiscal,	
  ou	
  seja,	
  o	
  mesmo	
  
possui	
  uma	
  função	
  
precípua	
  de	
  arrecadar	
  
fundos	
  para	
  os	
  Estados.	
   20	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
FATO	
  GERADOR	
  
•  O	
  fato	
  gerador	
  deste	
   tributo	
  é	
  a	
  transmissão	
  por	
  causa	
  
morNs	
  ou	
  por	
  doação	
  de	
  qualquer	
  bem	
  ou	
  direito.	
  (art.	
  
72	
  do	
  CTE)	
  
21	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
Art.	
  72.	
  O	
  ITCD	
  incide	
  
sobre	
  a	
  transmissão	
  
de	
  quaisquer	
  bens	
  ou	
  
direitos	
  por:	
  
I	
  -­‐	
  sucessão	
  legí5ma	
  
ou	
  testamentária,	
  
inclusive	
  na	
  sucessão	
  
provisória;	
  
II	
  -­‐	
  doação,	
  inclusive	
  
com	
  encargos	
  ou	
  
ônus.	
  
22	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
MOMENTO DO FATO GERADOR DO ITCMD 
Causa Mortis Bens móveis e imóveis - Principio da saisine (art. 1784 do CC) – aberta a sucessão a herança 
transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e 
testamentários. 
Doação 
Art.	
   538.	
   Considera-­‐se	
  
doação	
  o	
  contrato	
  em	
  
que	
   uma	
   pessoa,	
   por	
  
liberalidade,	
   transfere	
  
do	
   seu	
   patrimônio	
  
bens	
   ou	
   vantagens	
  
para	
   o	
   de	
   outra.	
  
(Código	
  Civil)	
  
 
Bens Móveis : Da Tradição (1267 do CC); 
Bens imóveis: Tecnicamente, o FG seria no 
instante do registro translativo no Registro de 
Imóveis (art. 1.245 do CC). No entanto, as leis 
estaduais que regem o ITCMD têm exigido o 
pagamento do imposto antes do registro, devendo o 
interessado apresentar o recolhimento do tributo 
como condição para que o registro seja efetivado. 
SÚMULAS	
  PERTINENTES	
  
Súmula	
  STF	
  112	
  –	
  O	
  ITCD	
  é	
  devido	
  
pela	
  alíquota	
  vigente	
  ao	
  tempo	
  
da	
  abertura	
  da	
  sucessão.	
  
Súmula	
  STF	
  331	
  -­‐	
  	
  É	
  legí5ma	
  a	
  
incidência	
  do	
  imposto	
  de	
  
transmissão	
  "causa	
  mor5s"	
  no	
  
inventário	
  por	
  morte	
  presumida.	
  
	
  Súmula	
  STF	
  542	
  -­‐	
  Não	
  é	
  
incons5tucional	
  a	
  multa	
  ins5tuída	
  
pelo	
  Estado-­‐Membro,	
  como	
  
sanção	
  pelo	
  retardamento	
  do	
  
início	
  ou	
  da	
  ul5mação	
  do	
  
inventário.	
   23	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
Competência	
  para	
  cobrar	
  o	
  ITCD	
  (art.	
  155,	
  parágrafo	
  
1o	
  da	
  CF)	
  
Bens imóveis e seus direitos Competência do Estado onde se 
encontra o imóvel 
Bens móveis, títulos e créditos Causa Mortis – Competência do estado 
em que for processado o arrolamento 
ou inventário 
Doação – Competência do Estado onde 
for domiciliado o doador. 
24	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
Casos	
  do	
  art.	
  155,	
  parágrafo	
  1º,	
  III	
  da	
  CF	
  
(DOADOR	
  NO	
  EXTERIOR)	
  	
  -­‐>	
  definição	
  em	
  lei	
  
complementar.	
  Enquanto	
  não	
  editada,	
  cada	
  
estado	
  define	
  a	
  competência	
  própria.	
  (	
  No	
  
Estado	
  de	
  Goiás	
  foi	
  definido	
  aqui).	
  
Base	
  de	
  cálculo	
  
Segundo	
  o	
  ar5go	
  38	
  do	
  CTN,	
  combinado	
  com	
  o	
  77	
  e	
  seguintes	
  
do	
  CTE,	
  a	
  base	
  de	
  cálculo	
  é	
  o	
  valor	
  venal	
  do	
  bem,	
  vejamos:	
  
	
  
25	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
Art.	
  77.	
  A	
  base	
  de	
  cálculo	
  do	
  ITCD	
  é	
  o	
  
valor	
  de	
  mercado	
  do	
  bem	
  ou	
  direito	
  
transmiNdo	
  por	
  causa	
  morLs	
  ou	
  por	
  
doação.	
  	
  
Alíquotas	
  
•  As	
  alíquotas	
  possuem	
  seu	
  valor	
  máximo	
  fixado	
  pelo	
  Senado	
  na	
  
Resolução	
  09/92	
  que	
  é	
  de	
  8%.	
  
26	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
Havia	
  certa	
  dúvida	
  se	
  
poderia	
  tais	
  alíquotas	
  serem	
  
progressivas,	
  já	
  que	
  temos	
  
aqui	
  um	
  tributo	
  real,	
  e	
  não	
  
pessoal,	
  e	
  que	
  a	
  CF	
  só	
  
autorizava	
  tal	
  tributação	
  
progressiva	
  desde	
  que	
  fosse	
  
expressamente	
  definido	
  
pela	
  CF,	
  como	
  no	
  exemplo	
  
do	
  IPTU.	
  
Porém	
  o	
  STF	
  decidiu	
  no	
  
início	
  desse	
  ano	
  que	
  
caberia	
  sim	
  aplicar	
  a	
  
proporcionalidade	
  de	
  
alíquotas	
  em	
  tributos	
  reais,	
  
vejamos	
  julgado	
  	
  RE	
  
562045/RS,	
  rel.	
  orig.	
  Min.	
  
Ricardo	
  Lewandowski,	
  red.	
  
p/	
  o	
  acórdão	
  Min.	
  Cármen	
  
Lúcia,	
  6/2/2013.	
  
Alíquotas	
  em	
  Goiás	
  
No	
   Estado	
   de	
   Goiás	
   tal	
   progressividade	
   de	
   alíquotas	
   restou	
  
definido	
  pelo	
  ar5go	
  79	
  do	
  CTE,	
  vejamos:	
  
	
  
	
  
27	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
Art.	
  78.	
  As	
  
alíquotas	
  do	
  
ITCD	
  são:	
  
2%	
   Quando	
  a	
  base	
  de	
  cálculo	
  for	
  igual	
  ou	
  inferior	
  a	
  R$	
  25.000,00	
  
3%	
  
Quando	
  a	
  base	
  de	
  cálculo	
  for	
  
superior	
  a	
  R$	
  25.000,00	
  e	
  inferior	
  
a	
  R$	
  110.000,00;	
  
4%	
  
Quando	
  a	
  base	
  de	
  cálculo	
  for	
  
igual	
  ou	
  superior	
  a	
  R$	
  
110.000,00.	
  
ISENÇÃO	
  
Segundo	
  a	
  legislação	
  Goiana,	
  são	
  isentos:	
  
	
  
Art.	
  79.	
  São	
  isentos	
  do	
  pagamentodo	
  ITCD:	
  	
  
I	
   -­‐	
   o	
   herdeiro,	
   legatário,	
   donatário	
   ou	
   beneficiário	
   que	
   receber	
  
quinhão,	
  legado,	
  parte,	
  ou	
  direito,	
  cujo	
  valor	
  seja	
  igual	
  ou	
  inferior	
  
a	
  R$20.000,00	
  (vinte	
  mil	
  reais);	
  	
  
II	
   -­‐	
  o	
  donatário	
  de	
   imóvel	
  rural,	
  doado	
  pelo	
  Poder	
  Público	
  com	
  o	
  
objeNvo	
  de	
  implantar	
  programa	
  de	
  reforma	
  agrária	
  
III	
   -­‐	
   o	
   donatário	
   de	
   lote	
   urbanizado,	
   doado	
   pelo	
   Poder	
   Público,	
  
para	
   edificação	
  de	
  unidade	
  habitacional	
   desNnada	
  a	
   sua	
  própria	
  
moradia	
  
Parágrafo	
  único.	
  A	
   isenção	
  de	
  que	
   trata	
  o	
   inciso	
   I	
  do	
  caput	
  deste	
  
ar5go	
  alcança	
  a	
   realização	
  de	
  mais	
  de	
  uma	
   transmissão	
  em	
   favor	
  
do	
  mesmo	
   beneficiário	
   ou	
   recebedor	
   de	
   bens	
   ou	
   direitos,	
  desde	
  
que	
  o	
  montante	
  das	
  transmissões	
  realizadas	
  nos	
  úlNmos	
  2	
  (dois)	
  
anos,	
   consideradas	
   em	
   conjunto,	
   não	
   ultrapasse	
   o	
   valor	
   de	
   R$	
  
20.000,00	
  (vinte	
  mil	
  reais).	
  	
  
28	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
CONTRIBUINTES	
  
•  Segundo	
   o	
   art	
   42	
   do	
   CTN,	
   poderá	
   ser	
   definido	
   pela	
   lei	
  
estadual.	
  	
  
•  No	
  nosso	
  caso,	
  a	
  lei	
  sempre	
  condiciona	
  em	
  seus	
  art.	
  81	
  e	
  82,	
  
aqueles	
   que	
   estão	
   recebendo	
   o	
   bem,	
   mas	
   coloca	
   como	
  
responsáveis	
   todos	
   aqueles	
   que	
   venham	
   também	
   doar,	
   ou	
  
administrar	
   os	
   bens	
   no	
   caso	
   do	
   causa	
   morNs,	
   assim,	
   não	
  
abrindo	
  possibilidade	
  de	
  evasão	
  de	
  receitas.	
  
•  Poderão	
   ser	
   considerados	
   responsáveis	
   pelo	
   imposto	
   os	
  
tabeliões	
   e	
   oficiais	
   de	
   registros	
   de	
   imóveis	
   que	
   efetuarem	
  
registros	
   sem	
   exigir	
   comprovação	
   do	
   recolhimento	
   do	
  
imposto	
  incidente	
  na	
  operação.	
  
29	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
Lançamento	
  	
  O	
  lançamento	
  desse	
  tributo	
  é	
  feito	
  por	
  declaração.	
  	
  
30	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
É	
  obrigatória	
  a	
  apresentação	
  da	
  Declaração	
  do	
  ITCD?	
  	
  R:	
  Sim,	
  o	
  contribuinte	
  está	
  obrigado	
  a	
  apresentar	
  a	
  Declaração	
  
do	
   ITCD	
   causa	
   mor5s	
   e	
   inter	
   vivos,	
   ficando	
   sujeito	
   às	
  
penalidades	
   cabíveis	
   se	
   não	
   apresentá-­‐la	
   até	
   o	
   vencimento	
   do	
  
prazo	
  para	
  pagamento	
  do	
  imposto.	
  
Quais	
  são	
  as	
  multas	
   	
  por	
  atraso	
   	
  na	
  entrega	
  da	
  Declaração	
  do	
  
ITCD?	
  
R.	
   De	
   10%	
   (dez	
   por	
   cento)	
   do	
   imposto	
   devido,	
   pelo	
   atraso	
   na	
  
entrega	
   da	
   declaração	
   do	
   ITCD	
   de	
   até	
   60	
   (sessenta)	
   dias,	
  
aumentada	
   para	
   20%	
   (vinte	
   por	
   cento)	
   quando	
   a	
   entrega	
   da	
  
declaração	
  ultrapassar	
  60	
  (sessenta	
  dias)	
  dias;	
  
31	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
Onde	
  deverá	
  ser	
  entregue	
  a	
  Declaração	
  do	
  ITCD,	
  ainda	
  que	
  houver	
  bens	
  imóveis	
  localizados	
  em	
  diferentes	
  municípios	
  do	
  Estado	
  de	
  Goiás?	
  	
  
	
  R:	
  A	
  declaração	
  será	
  apresentada	
  à	
  Unidade	
  Operacional	
  do	
  
ITCD-­‐	
  UOPI	
  correspondente	
  ao	
  município,	
  neste	
  Estado,	
  onde:	
  
•  a)	
  se	
  processar	
  o	
  inventário,	
  o	
  arrolamento,	
  inclusive	
  o	
  
inventário	
  extra	
  judicial	
  ou	
  a	
  par5lha	
  de	
  bens	
  da	
  sociedade	
  
conjugal	
  ou	
  da	
  união	
  estável;	
  
•  b)	
  tenha	
  ocorrido	
  o	
  ato	
  ou	
  negócio	
  jurídico	
  de	
  doação.	
  
Onde	
   deverá	
   ser	
   entregue	
   a	
   Declaração	
   do	
   ITCD,	
   quando	
  
houver	
  bens	
   imóveis	
   localizados	
  em	
  diferentes	
  municípios	
  do	
  
Estado	
   de	
   Goiás	
   e	
   o	
   processo	
   de	
   inventário,	
   arrolamento,	
  
inclusive	
   o	
   inventário	
   extra	
   judicial,	
   seja	
   realizado	
   em	
   outro	
  
estado?	
  
•  R:	
  A	
  declaração	
  será	
  apresentada	
  à	
  Unidade	
  Operacional	
  do	
  
ITCD-­‐	
  UOPI	
  correspondente	
  ao	
  município	
  onde	
  se	
  localizar	
  
qualquer	
  um	
  dos	
  imóveis.	
  
32	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
PRAZOS	
  PARA	
  PAGAMENTO	
  
De	
  acordo	
  com	
  o	
  ar5go	
  385	
  do	
  RCTE:	
  
	
  
I	
  -­‐	
  na	
  transmissão	
  causa	
  mor5s	
  -­‐>	
  até	
  30	
  (trinta)	
  dias	
  contados	
  
da	
  data	
  da	
  inNmação	
  da	
  decisão	
  do	
  julgamento	
  do	
  cálculo	
  do	
  
imposto;	
  
	
  
II	
   -­‐	
   na	
   doação	
   ou	
   cessão	
   não	
   onerosa	
   -­‐>	
   até	
   10	
   (dez)	
   dias	
   da	
  
avaliação,	
   tratando-­‐se	
   de	
   bem	
   cuja	
   transmissão	
   dependa	
   de	
  
instrumento	
   público	
   OU	
   da	
   assinatura	
   do	
   respec5vo	
  
instrumento,	
  tratando-­‐se	
  de	
  bem	
  cuja	
  transmissão	
  dependa	
  de	
  
instrumento	
  par5cular.	
  
33	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
Observações	
  Finais	
  
Este	
  tributo	
  respeita	
  o	
  
Princípio	
  da	
  
Legalidade.	
  
Este	
  tributo	
  se	
  sujeita	
  
aos	
  Princípios	
  da	
  
Anterioridade	
  Anual	
  e	
  
Nonagesimal.	
   34	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
IMPOSTO	
   SOBRE	
   OPERAÇÕES	
   RELATIVAS	
   À	
  CIRCULAÇÃO	
   DE	
   MERCADORIAS	
   E	
   SOBRE	
  PRESTAÇÕES	
   DE	
   SERVIÇOS	
   DE	
   TRANSPORTE	
  INTERESTADUAL	
   E	
   INTERMUNICIPAL	
   E	
   DE	
  COMUNICAÇÃO	
  –	
  ICMS	
  	
  
• Art.	
  155,	
  II	
  da	
  CF	
  
• -­‐	
  LC	
  87/96	
  –	
  Bases	
  Gerais	
  
• -­‐	
  Arts	
  11/71	
  do	
  CTE	
  
• -­‐	
  Resoluções	
  Senado	
  
• -­‐	
  Convênio	
  SEFAZ	
  
PREVISÃO	
  LEGAL	
  
35	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
Principais	
  características	
  
• A	
  principal	
  caracterís5ca	
  que	
  podemos	
  
apontar	
  para	
  esse	
  tributo	
  é	
  a	
  sua	
  
fiscalidade,	
  porém	
  a	
  CF	
  em	
  seu	
  art.	
  
155,	
  §	
  2º,	
  III,	
  informa	
  que	
  esse	
  tributo	
  
pode	
  ser	
  seleNvo,	
  analisando	
  assim	
  a	
  
alíquota	
  conforme	
  	
  a	
  essencialidade	
  do	
  
bem,	
  nesses	
  casos	
  contem	
  uma	
  ligeira	
  
caracterís5ca	
  extrafiscal.	
  
FISCALIDADE	
  E	
  
POSSIBILIDADE	
  DE	
  
SELETIVIDADE	
  
•  Podemos	
  destacar	
  também	
  a	
  
não-­‐cumulaNvidade	
  (art.	
  155,	
  §	
  
2,	
  I	
  da	
  CF)	
  compensando-­‐se	
  o	
  
que	
  for	
  devido	
  em	
  cada	
  
operação	
  com	
  o	
  montante	
  
cobrado	
  nas	
  anteriores	
  pelo	
  
mesmo	
  ou	
  por	
  outro	
  estado.	
  
NÃO	
  
CUMULATIVIDADE	
  
36	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
doFATO	
  GERADOR	
  
O	
  fato	
  gerador	
  desse	
  
tributo	
  é:	
  
a)	
  Circulação	
  de	
  
mercadorias;	
  
b)	
  Prestação	
  de	
  
serviços	
  de	
  transporte	
  
interestadual	
  
c)	
  Prestação	
  de	
  
serviços	
  de	
  transporte	
  
intermunicipal	
  
d)	
  Prestação	
  de	
  
serviços	
  de	
  
comunicação.	
  
37	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
Fato	
  Gerador	
  
•  Operações	
  são	
  negócios	
  jurídicos;	
  
•  Circulação	
  é	
  transferência	
  de	
  5tularidade	
  e	
  não	
  apenas	
  
movimentação	
  osica;	
  	
  
•  Mercadorias	
  são	
  bens	
  objeto	
  do	
  comércio.	
  
38	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
Vale	
  ressaltar	
  que	
  independentemente	
  do	
  
que	
   trata	
   as	
   legislações	
   sobre	
   o	
   tema	
   o	
  
STF	
  e	
  o	
  STJ	
  já	
  se	
  manifestaram	
  que	
  :	
  	
  
•  Súmula	
   166	
   STJ	
   -­‐	
   Não	
   consLtui	
   fato	
   gerador	
   do	
  
ICMS	
  o	
  simples	
  deslocamento	
  de	
  mercadoria	
  de	
  um	
  
para	
   outro	
   estabelecimento	
   de	
   um	
   mesmo	
  
contribuinte.	
  
Fato	
  gerador	
  
•  Mercadorias	
   não	
   são	
   quaisquer	
   produtos	
   ou	
   bens,	
   mas	
  
apenas	
  aqueles	
  que	
  cons5tuem	
  em	
  objeto	
  de	
  uma	
  a5vidade	
  
econômica	
  habitual	
  e	
  com	
  finalidade	
   lucra5va	
  consistente	
  na	
  
venda	
   de	
   produtos,	
   não	
   se	
   confundido	
   com	
   a	
   alienação	
  
eventual	
   de	
   um	
   bem	
   por	
   pessoa	
   osica	
   ou	
   jurídica	
   cuja	
  
a5vidade	
  econômica	
  seja	
  de	
  outra	
  natureza.	
  	
  
39	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
Daí	
  porque	
  “a	
  venda	
  de	
  bens	
  do	
  aLvo	
  fixo	
  da	
  
empresa	
  não	
  se	
  enquadra	
  na	
  hipóteses	
  de	
  
incidência...	
  por	
  esse	
  bens	
  não	
  se	
  enquadrarem	
  
no	
  conceito	
  de	
  mercadoria	
  e	
  essas	
  operações	
  
não	
  serem	
  realizadas	
  com	
  habitualidade,	
  não	
  
há	
  circulação	
  de	
  mercadorias."	
  	
  STF	
  RE	
  203.904	
  
ICMS	
  –	
  ENERGIA	
  ELÉTRICA	
  
•  O	
  §	
  3º	
  do	
  art.	
  155	
   traz	
  para	
  o	
  âmbito	
  do	
   ICMS	
  as	
  operações	
  
rela5vas	
   a	
   energia	
   elétrica	
   que	
   também	
   se	
   sujeitam	
   ao	
  
imposto.	
  	
  
40	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
STJ	
  Súmula	
  391	
  -­‐	
  O	
  ICMS	
  incide	
  sobre	
  o	
  valor	
  
da	
  tarifa	
  de	
  energia	
  elétrica	
  correspondente	
  à	
  
demanda	
  de	
  potência	
  efeLvamente	
  uLlizada.	
  
ICMS	
  –	
  MERCADORIAS	
  VINDAS	
  DO	
  EXTERIOR	
  
STF	
  Súmula	
  661	
  	
  –	
  na	
  entrada	
  
de	
  mercadoria	
  importada	
  do	
  
exterior,	
  é	
  legíLma	
  a	
  cobrança	
  
do	
  ICMS	
  por	
  ocasião	
  	
  do	
  
desembaraço	
  aduaneiro.	
  
41	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
ICMS	
  E	
  O	
  COMODATO	
  
•  A	
   circulação	
   exigida	
   para	
   configurar	
   o	
   fato	
   gerador	
   deve	
  
implicar	
   na	
   transferência	
   de	
   propriedade,	
   por	
   isso	
   que	
   em	
  
casos	
  de	
  locação	
  ou	
  comodato	
  (emprés5mo	
  gratuito	
  de	
  coisas	
  
não	
  fungíveis),	
  não	
  há	
  fato	
  gerador	
  do	
  ICMS.	
  	
  
42	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
Súmula	
  573	
  STF	
  -­‐	
  Não	
  cons5tui	
  fato	
  gerador	
  
do	
  imposto	
  de	
  circulação	
  de	
  mercadorias	
  a	
  
saída	
  osica	
  de	
  máquinas,	
  utensílios	
  e	
  
implementos	
  a	
  tulo	
  de	
  comodato.	
  
IMUNIDADES	
  ESPECÍFICAS	
  
Ar
t.	
  
15
5,
	
  p
ar
ág
ra
fo
	
  2
º,
	
  X
	
  d
a	
  
CF
	
  
Operações	
  que	
  des5nem	
  mercadorias	
  ao	
  exterior	
  
Serviços	
  prestados	
  a	
  des5natários	
  no	
  exterior	
  
Operações	
  que	
  des5nem	
  a	
  outros	
  Estados	
  petróleo	
  e	
  energia	
  
elétrica	
  
Ouro,	
  quando	
  for	
  a5vo	
  financeiro	
  
Prestação	
  	
  de	
  serviços	
  de	
  comunicação	
  nas	
  modalidades	
  de	
  
radiofusão	
  sonora	
  e	
  de	
  sons	
  e	
  imagens	
  de	
  recepção	
  livre	
  e	
  
gratuita.	
  
43	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
Exclusão	
  do	
  IPI	
  da	
  base	
  de	
  cálculo	
  	
  
Segundo	
  o	
  art.	
  155,	
  §	
  2,	
  XI	
  da	
  CF,	
  
numa	
  operação	
  entre	
  contribuintes	
  
de	
  ICMS,	
  por	
  exemplo,	
  uma	
  alienação	
  
feita	
  de	
  uma	
  indústria	
  para	
  um	
  
comerciante,	
  ocorrem	
  fatos	
  geradores	
  
de	
  ambos	
  impostos,	
  caso	
  em	
  que	
  a	
  
base	
  de	
  cálculo	
  do	
  ICMS	
  não	
  deverá	
  
compreender	
  o	
  montante	
  do	
  IPI	
  	
  
44	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
BASE	
  DE	
  CÁLCULO	
  
BA
SE
	
  D
E	
  
CÁ
LC
U
LO
	
  
VALOR	
  DA	
  OPERAÇÃO	
   Em	
  se	
  tratando	
  de	
  operação	
  de	
  circulação	
  de	
  mercadoria	
  
PREÇO	
  DO	
  SERVIÇO 	
  	
  
Em	
  se	
  tratando	
  de	
  transporte	
  
(interurbano	
  e	
  interestadual)	
  
e	
  de	
  comunicação	
  
VALOR	
  DA	
  MERCADORIA	
  OU	
  
BEM	
  IMPORTADO	
  
Constante	
  em	
  documento	
  de	
  
importação	
  	
  
45	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
ALÍQUOTAS	
  
•  Para	
  as	
  operações	
  internas,	
  cada	
  estado	
  define	
  a	
  alíquota	
  do	
  
seu	
   ICMS,	
   observada	
   a	
   alíquota	
   mínima	
   estabelecida	
   em	
  
resolução	
   do	
   Senado	
   Federal	
   (art.	
   155,	
   §	
   2º	
   ,	
   V,	
   a,)	
   não	
  
podendo	
   ser	
   ainda	
   inferior	
   as	
   alíquotas	
   previstas	
   para	
   as	
  
operações	
  interestaduais.	
  	
  
46	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
Alíquotas	
  interestaduais	
  
47	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
Vendedor	
   Comprador	
  
REPASSE	
  AOS	
  MUNICÍPIOS	
  
•  Art.	
  158	
  DA	
  CF.	
  Pertencem	
  aos	
  Municípios:	
  
IV	
  –	
   (25%)	
  vinte	
  e	
  cinco	
  por	
  cento	
  do	
  produto	
  da	
  arrecadação	
  
do	
  imposto	
  do	
  Estado	
  sobre	
  operações	
  rela5vas	
  à	
  circulação	
  de	
  
mercadorias	
   e	
   sobre	
   prestações	
   de	
   serviços	
   de	
   transporte	
  
interestadual	
  e	
  intermunicipal	
  e	
  de	
  comunicação.	
  
48	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
CONTRIBUINTE	
  
Art.	
   4º	
   Contribuinte	
   é	
   qualquer	
   pessoa,	
   nsica	
   ou	
   jurídica,	
   que	
   realize,	
   com	
  
habitualidade	
   ou	
   em	
   volume	
   que	
   caracterize	
   intuito	
   comercial,	
   operações	
   de	
  
circulação	
  de	
  mercadoria	
  ou	
  prestações	
  de	
  serviços	
  de	
  transporte	
  interestadual	
  e	
  
intermunicipal	
   e	
   de	
   comunicação,	
   ainda	
   que	
   as	
   operações	
   e	
   as	
   prestações	
   se	
  
iniciem	
  no	
  exterior.	
  
	
  	
  
Parágrafo	
   único.	
  É	
   também	
   contribuinte	
   a	
   pessoa	
  nsica	
   ou	
   jurídicaque,	
  mesmo	
  
sem	
   habitualidade	
   ou	
   intuito	
   comercial:	
   (Redação	
   dada	
   pela	
   Lcp	
   114,	
   de	
  
16.12.2002)	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  
	
  	
  
I	
  –	
  importe	
  mercadorias	
  ou	
  bens	
  do	
  exterior,	
  qualquer	
  que	
  seja	
  a	
  sua	
  finalidade;	
  	
  
II	
   -­‐	
   seja	
   des5natária	
   de	
   serviço	
   prestado	
   no	
   exterior	
   ou	
   cuja	
   prestação	
   se	
   tenha	
  
iniciado	
  no	
  exterior;	
  
III	
  –	
  adquira	
  em	
  licitação	
  mercadorias	
  ou	
  bens	
  apreendidos	
  ou	
  abandonados;	
  	
  
IV	
  –	
  adquira	
  lubrificantes	
  e	
  combusveis	
  líquidos	
  e	
  gasosos	
  derivados	
  de	
  petróleo	
  e	
  
energia	
   elétrica	
   oriundos	
   de	
   outro	
   Estado,	
   quando	
   não	
   des5nados	
   à	
  
comercialização	
  ou	
  à	
  industrialização.	
  	
   49	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
Outras	
  súmulas	
  pertinentes	
  
Sumula	
  STJ	
  	
  334	
  –	
  O	
  ICMS	
  não	
  
incide	
  no	
  serviço	
  dos	
  
provedores	
  de	
  acesso	
  a	
  
internet.	
  
Súmula	
  STJ	
  	
  350	
  -­‐	
  	
  O	
  ICMS	
  não	
  
incide	
  sobre	
  o	
  serviço	
  de	
  
habilitação	
  de	
  telefone	
  
celular.	
   50	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
Observações	
  einais	
  
•  Principio	
  da	
  legalidade	
  –	
  O	
  ICMS	
  COMB	
  pode	
  ter	
  suas	
  
alíquota	
  alteradas	
  por	
  deliberação	
  do	
  CONFAZ	
  (CONSELHO	
  DE	
  
POLÍTICA	
  FAZENDÁRIA).	
  
•  	
  	
  
•  Princípio	
  da	
  anterioridade	
  –	
  O	
  ICMS	
  COMB	
  é	
  uma	
  exceção	
  ao	
  
princípio	
  da	
  anterioridade	
  anual.	
  
51	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
IMPOSTOS	
  MUNICIPAIS	
  
52	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
IMPOSTO	
   SOBRE	
   A	
   PROPRIEDADE	
  PREDIAL	
  E	
  TERRITORIAL	
  URBANA	
  –	
  IPTU	
  
• Art.	
  156,	
  I	
  da	
  CF	
  
• Art.	
  32/34	
  do	
  CTN	
  
PREVISÃO	
  LEGAL	
  
53	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
PRINCIPAIS	
  CARACTERÍSTICAS	
  
•  O	
  IPTU	
  é	
  um	
  tributo	
  com	
  uma	
  forte	
  caracterísNca	
  fiscal,	
  sendo	
  
assim	
   considerado	
   uma	
   importante	
   fonte	
   de	
   renda	
   para	
   o	
  
municípios,	
  e	
  neste	
  sen5do	
  podemos	
  verificar	
  a	
  u5lização	
  da	
  
progressividade	
  em	
  razão	
  do	
  valor	
  do	
  imóvel.	
  
	
  
•  Porém	
   podemos	
   excepcionalmente	
   destacar	
   uma	
   u5lização	
  
extrafiscal	
   do	
  mesmo,	
   a	
   qual	
   é	
   ligada	
   a	
   progressividade	
   no	
  
tempo,	
  conforme	
  podemos	
  depreender	
  da	
  leitura	
  do	
  art.	
  182,	
  
§	
  4º,	
  II	
  da	
  CF.	
  
54	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
PROGRESSIVIDADES	
  DO	
  IPTU	
  
PROGRESSIVIDADE	
  
FISCAL	
  EM	
  RAZÃO	
  
DO	
  VALOR	
  DO	
  
IMÓVEL	
  
PROGRESSIVIDADE	
  
EXTRAFISCAL	
  EM	
  
RAZÃO	
  DO	
  TEMPO	
   55	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
PROGRESSIVIDADE	
  FISCAL	
  EM	
  RAZÃO	
  DO	
  VALOR	
  DO	
  IMÓVEL	
  
•  Com	
  o	
  advento	
  a	
  EC	
  29/00	
  os	
  municípios	
  foram	
  autorizados	
  a	
  
estabelecer	
  alíquotas	
  de	
  IPTU	
  progressivas	
  em	
  razão	
  o	
  valor	
  
do	
  imóvel,	
  conforme	
  ar5go	
  156,	
  §	
  1º,	
  I	
  da	
  CF,	
  vejamos:	
  
56	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
Art.	
  156	
  (...)	
  	
  §	
  1º	
  Sem	
  prejuízo	
  da	
  progressividade	
  
no	
  tempo	
  a	
  que	
  se	
  refere	
  o	
  art.	
  182,	
  §	
  4º,	
  inciso	
  II,	
  
o	
  imposto	
  previsto	
  no	
  inciso	
  I	
  poderá:	
  (Redação	
  
dada	
  pela	
  Emenda	
  Cons5tucional	
  nº	
  29,	
  de	
  2000)	
  	
  	
  	
  	
  
I	
  -­‐	
  ser	
  progressivo	
  em	
  razão	
  do	
  valor	
  do	
  imóvel;	
  e	
  
(Incluído	
  pela	
  Emenda	
  Cons5tucional	
  nº	
  29,	
  de	
  
2000)	
  
PROGRESSIVIDADE	
  FISCAL	
  EM	
  RAZÃO	
  DO	
  VALOR	
  DO	
  IMÓVEL	
  
•  Porém,	
   antes	
   mesmo	
   desta	
   emenda	
   consNtucional,	
   alguns	
  
municípios	
   brasileiros	
   baseados	
   no	
   princípio	
   da	
   capacidade	
  
contribu5va,	
  já	
  estavam	
  cobrando	
  IPTU	
  progressivo	
  em	
  razão	
  
do	
  valor	
  do	
  imóvel.	
  	
  
•  Entendendo	
  que	
  tal	
  progressividade	
  só	
  poderia	
  ser	
  aplicado	
  a	
  
tributos	
  pessoais	
  e	
  não	
  aos	
  reais	
  o	
  STF	
  se	
  manifestou	
  contra	
  
essas	
  leis	
  que	
  exis5am	
  antes	
  do	
  advento	
  da	
  EC29/00	
  e	
  editou	
  
assim	
  a	
  seguinte	
  súmula:	
  
57	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
Súmula	
  668	
  STF	
  -­‐	
  É	
  inconsLtucional	
  a	
  lei	
  municipal	
  que	
  
tenha	
  estabelecido,	
  antes	
  da	
  Emenda	
  ConsLtucional	
  
29/2000,	
  alíquotas	
  progressivas	
  para	
  o	
  IPTU,	
  salvo	
  se	
  
desLnada	
  a	
  assegurar	
  o	
  cumprimento	
  da	
  função	
  social	
  
da	
  propriedade	
  urbana.	
  
Progressividade	
  Extraeiscal	
  em	
  razão	
  do	
  tempo	
  	
  
58	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
•  ART.	
   182	
   §	
   4º	
   -­‐	
   É	
   facultado	
   ao	
   Poder	
   Público	
   municipal,	
  
mediante	
   lei	
   específica	
   para	
   área	
   incluída	
   no	
   plano	
   diretor,	
  
exigir,	
   nos	
   termos	
   da	
   lei	
   federal,	
   do	
   proprietário	
   do	
   solo	
  
urbano	
   não	
   edificado,	
   subu5lizado	
   ou	
   não	
   u5lizado,	
   que	
  
promova	
   seu	
   adequado	
   aproveitamento,	
   	
   	
   sob	
   pena,	
  
sucessivamente,	
  de:	
  
•  I	
  -­‐	
  parcelamento	
  ou	
  edificação	
  compulsórios;	
  
•  II	
   -­‐	
   imposto	
   sobre	
   a	
   propriedade	
   predial	
   e	
   territorial	
   urbana	
  
progressivo	
  no	
  tempo;	
  
•  III	
   -­‐	
   desapropriação	
   com	
   pagamento	
   mediante	
   tulos	
   da	
  
dívida	
  pública	
  de	
  emissão	
  previamente	
  aprovada	
  pelo	
  Senado	
  
Federal,	
   com	
  prazo	
  de	
   resgate	
  de	
  até	
  dez	
  anos,	
   em	
  parcelas	
  
anuais,	
   iguais	
   e	
   sucessivas,	
   assegurados	
   o	
   valor	
   real	
   da	
  
indenização	
  e	
  os	
  juros	
  legais.	
  
•  Tal	
  progressividade	
  foi	
  devidamente	
  regulamentada	
  pelo	
  estatuto	
  
das	
  cidades	
  (lei	
  10.257/2001)	
  em	
  seu	
  arNgo	
  7º,	
  vejamos:	
  
	
  	
  
Art.	
   7o	
   Em	
   caso	
   de	
   descumprimento	
   das	
   condições	
   e	
   dos	
   prazos	
  
previstos	
   na	
   forma	
   do	
   caput	
   do	
   art.	
   5o	
   desta	
   Lei,	
   ou	
   não	
   sendo	
  
cumpridas	
  as	
  etapas	
  previstas	
  no	
  §	
  5o	
  do	
  art.	
  5o	
  desta	
  Lei,	
  o	
  Município	
  
procederá	
   à	
   aplicação	
   do	
   imposto	
   sobre	
   a	
   propriedade	
   predial	
   e	
  
territorial	
   urbana	
   (IPTU)	
   progressivo	
   no	
   tempo,	
   mediante	
   a	
  
majoração	
  da	
  alíquota	
  pelo	
  prazo	
  de	
  cinco	
  anos	
  consecuNvos.	
  
§	
   1o	
  O	
  valor	
  daalíquota	
  a	
   ser	
   aplicado	
  a	
   cada	
  ano	
   será	
  fixado	
  na	
   lei	
  
específica	
  a	
  que	
  se	
  refere	
  o	
  caput	
  do	
  art.	
  5o	
  desta	
  Lei	
  e	
  não	
  excederá	
  a	
  
duas	
   vezes	
   o	
   valor	
   referente	
   ao	
   ano	
   anterior,	
   respeitada	
  a	
   alíquota	
  
máxima	
  de	
  quinze	
  por	
  cento.	
  
§	
   2o	
   Caso	
   a	
   obrigação	
   de	
   parcelar,	
   edificar	
   ou	
   u5lizar	
   não	
   esteja	
  
atendida	
  em	
  cinco	
  anos,	
  o	
  Município	
  manterá	
  a	
  cobrança	
  pela	
  alíquota	
  
máxima,	
   até	
   que	
   se	
   cumpra	
   a	
   referida	
   obrigação,	
   garan5da	
   a	
  
prerroga5va	
  prevista	
  no	
  art.	
  8o.	
  
§	
   3o	
   É	
   vedada	
   a	
   concessão	
   de	
   isenções	
   ou	
   de	
   anis5a	
   rela5vas	
   à	
  
tributação	
  progressiva	
  de	
  que	
  trata	
  este	
  ar5go.	
  	
  
59	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
Diferenciação	
   de	
   alíquotas	
   de	
   acordo	
  com	
  o	
  uso	
  e	
  a	
  localização	
  do	
  imóvel	
  
•  Tal	
  possibilidade	
  também	
  foi	
  garan5da	
  com	
  base	
  na	
  EC	
  29/00	
  
que	
  trouxe	
  o	
  inciso	
  II	
  do	
  párag.	
  1º	
  do	
  art.	
  156,	
  vejamos:	
  
II	
  -­‐	
  ter	
  alíquotas	
  diferentes	
  de	
  acordo	
  com	
  a	
  localização	
  e	
  o	
  uso	
  
do	
  imóvel.(Incluído	
  pela	
  Emenda	
  ConsLtucional	
  nº	
  29,	
  de	
  2000)	
  
•  Com	
  base	
  nesse	
  preceito,	
  poderemos	
  ter	
  alíquota	
  diferentes	
  
para	
  imóveis	
  residenciais	
  e	
  comerciais,	
  bem	
  como	
  tabelas	
  de	
  
diferentes	
  alíquotas	
  para	
  bairros	
  de	
  classe	
  alta,	
  média	
  e	
  baixa.	
  
•  Podemos	
  ainda	
  destacar	
  a	
  súmula	
  que	
  trata	
  ainda	
  desse	
  tema:	
  
60	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
STF	
  Súmula	
  539	
  -­‐	
  É	
  consLtucional	
  a	
  lei	
  do	
  município	
  que	
  
reduz	
  o	
  imposto	
  predial	
  urbano	
  sobre	
  imóvel	
  ocupado	
  
pela	
  residência	
  do	
  proprietário,	
  que	
  não	
  possua	
  outro.	
  
FATO	
  GERADOR	
  
•  O	
  fato	
  gerador	
  do	
  IPTU	
  foi	
  disposto	
  no	
  art.	
  32	
  do	
  CTN,e	
  afirma	
  
ser	
  a	
  propriedade,	
  o	
  domínio	
  ú5l	
  ou	
  a	
  posse	
  de	
  bem	
   imóvel	
  
por	
  natureza	
  ou	
  por	
  acessão	
  osica,	
  como	
  definido	
  na	
  lei	
  civil,	
  
localizado	
  na	
  zona	
  urbana	
  do	
  Município.	
  
	
  
•  O	
   parágrafo	
   único	
   desse	
   ar5go	
   afirma	
   que	
   para	
   que	
   seja	
  
considerado	
  zona	
  urbana,	
  deverá	
  exisNr	
  pelo	
  menos	
  dois	
  dos	
  
itens	
   a	
   seguir,	
   os	
   quais	
   deverão	
   ter	
   sidos	
   construídos	
   ou	
  
manNdos	
  pelo	
  poder	
  público	
  municipal,	
  vejamos:	
  
61	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
DE
VE
	
  E
XI
ST
IR
	
  P
EL
O
	
  M
EN
O
S	
  
2	
  
DE
SS
ES
	
  IT
EN
S:
	
  
Meio-­‐fio	
  ou	
  calçamento,	
  com	
  canalização	
  
de	
  águas	
  pluviais;	
  
Abastecimento	
  de	
  água;	
  
Sistema	
  de	
  esgotos	
  sanitários;	
  
Rede	
  de	
  iluminação	
  pública,	
  com	
  ou	
  sem	
  
posteamento	
  para	
  distribuição	
  domiciliar;	
  
Escola	
  primária	
  ou	
  posto	
  de	
  saúde	
  a	
  uma	
  
distância	
  máxima	
  de	
  3	
  (três)	
  quilômetros	
  
do	
  imóvel	
  considerado.	
  
62	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
Vale	
  ressaltar	
  que	
  o	
  elemento	
  temporal	
  do	
  Fato	
  
Gerador	
  é	
  anual,	
  a	
  cada	
  1º	
  de	
  janeiro	
  de	
  cada	
  ano.	
  
BASE	
  DE	
  CÁLCULO	
  
•  A	
  base	
  de	
  cálculo	
  do	
  IPTU	
  segundo	
  expresso	
  pelo	
  art.	
  33	
  é	
  o	
  
valor	
  venal	
  do	
  imóvel.	
  
•  Tal	
  base	
  de	
  cálculo	
  pode	
  ter	
  suas	
  alíquotas	
  atualizadas	
  por	
  
meio	
  de	
  decreto,	
  porém	
  tal	
  atualização	
  não	
  poderá	
  ser	
  acima	
  
do	
  índice	
  oficial	
  de	
  correção	
  monetária,	
  conforme	
  expressa	
  
súmula	
  160	
  do	
  STJ.	
  Vejamos:	
  
•  Vale	
  ressaltar	
  que	
  tais	
  alterações	
  na	
  base	
  de	
  cálculo	
  não	
  estão	
  
sujeitas	
  ao	
  princípio	
  da	
  anterioridade	
  nonagesimal.	
   63	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
STJ	
  Súmula	
  160	
  	
  -­‐	
  	
  É	
  defeso,	
  ao	
  Município,	
  atualizar	
  
o	
  IPTU,	
  mediante	
  decreto,	
  em	
  percentual	
  superior	
  
ao	
  índice	
  oficial	
  de	
  correção	
  monetária.	
  
CONTRIBUINTES	
  
•  	
  	
  
•  O	
  contribuinte	
  do	
  IPTU	
  foi	
  descrito	
  pelo	
  art.	
  34	
  do	
  CTN,	
  
onde	
  estabelece	
   ser	
  o	
  proprietário	
  do	
   imóvel,	
   o	
  Ntular	
  
do	
   seu	
   domínio	
   úNl,	
   ou	
   o	
   seu	
   possuidor	
   a	
   qualquer	
  
ztulo.	
  
•  Quem	
  paga	
  o	
  IPTU	
  no	
  caso	
  do	
  aluguel?	
  
64	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
LANÇAMENTO	
  	
  
•  O	
   lançamento	
   desse	
   tributo	
   é	
   feito	
   de	
   forma	
   direta	
   ou	
   de	
  
oncio,	
   ou	
   seja,	
   todo	
   a	
   apuração	
   e	
   feita	
   pelos	
   servidores	
  
municipais	
  que	
  trabalham	
  com	
  base	
  nas	
  informações	
  de	
  seus	
  
bancos	
   de	
   dados	
   e	
   depois	
   remetem	
   o	
   carnê	
   de	
   pagamento	
  
para	
  os	
  contribuintes.	
  
•  Vale	
  ressaltar	
  o	
  disposto	
  na	
  súmula	
  397	
  do	
  STJ,	
  vejamos:	
  
65	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
Súmula	
  397	
  do	
  STJ	
  -­‐O	
  contribuinte	
  do	
  
IPTU	
  é	
  noLficado	
  do	
  lançamento	
  pelo	
  
envio	
  do	
  carnê	
  ao	
  seu	
  endereço.	
  
IMPOSTO	
  SOBRE	
  A	
  TRANSMISSÃO	
  DE	
  
BENS	
  IMÓVEIS.	
  (ITBI)	
  
66	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
• Art.	
  156,	
  II	
  da	
  CF	
  
• Art.	
  35/42	
  do	
  CTN	
  
PREVISÃO	
  LEGAL	
  
O	
  CTN	
  previa	
  apenas	
  o	
  ITCMD	
  que	
  abarcava	
  os	
  fatos	
  geradores	
  deste	
  
tributo.	
  Porém,	
  com	
  a	
  CF	
  88,	
  tais	
  competências	
  foram	
  divididas	
  e	
  foi	
  
criado	
  esse	
  novo	
  tributo.	
  
PRINCIPAL	
  CARACTERÍSTICA	
  
FISCALIDADE	
  
67	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
FATO	
  GERADOR	
  
•  O	
   fato	
   gerador	
   desse	
   tributo	
   é	
   a	
   transmissão	
   inter	
   vivos,	
   a	
  
qualquer	
   tulo,	
   por	
   ato	
   oneroso,	
   de	
   bens	
   imóveis,	
   por	
  
natureza	
   ou	
   acessão	
   osica,	
   e	
   de	
   direitos	
   reais	
   sobre	
   bens	
  
imóveis,	
  exceto	
  os	
  de	
  garan5a,	
  bem	
  como	
  cessão	
  de	
  direitos	
  e	
  
sua	
  aquisição.	
  
68	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  CC	
  Art.	
  1.225.	
  São	
  direitos	
  reais:	
  
	
  I	
  -­‐	
  a	
  propriedade;	
  	
  
II	
  -­‐	
  a	
  superncie;	
  	
  
III	
  -­‐	
  as	
  servidões;	
  	
  
IV	
  -­‐	
  o	
  usufruto;	
  	
  
V-­‐	
  o	
  uso;	
  	
  
VI	
  -­‐	
  a	
  habitação;	
  	
  
VII	
  -­‐	
  o	
  direito	
  do	
  promitente	
  comprador	
  do	
  imóvel;	
  	
  
VIII	
  -­‐	
  o	
  penhor;	
  
	
  IX	
  -­‐	
  a	
  hipoteca;	
  	
  
X	
  -­‐	
  a	
  anNcrese.	
  	
  
XI	
  -­‐	
  a	
  concessão	
  de	
  uso	
  especial	
  para	
  fins	
  de	
  moradia;	
  
(Incluído	
  pela	
  Lei	
  nº	
  11.481,	
  de	
  2007)	
  	
  
XII	
  -­‐	
  a	
  concessão	
  de	
  direito	
  real	
  de	
  uso.	
  (Incluído	
  pela	
  Lei	
  nº	
  11.481,	
  de	
  2007)	
  
69	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
• Será	
  cobrando	
  tal	
  tributo	
  
no	
  território	
  do	
  município	
  
onde	
  se	
  encontra	
  o	
  bem	
  
imóvel	
  (art.	
  156,	
  II	
  e	
  §	
  2º,	
  II	
  
da	
  CF)	
  
Local	
  
• No	
  momento	
  da	
  
transmissão	
  ou	
  da	
  cessão,	
  
que	
  se	
  dá	
  com	
  o	
  registro	
  
imobiliário.	
  
Momento:	
  
IMUNIDADES	
  
•  Imunidades	
  nos	
  eventos	
  societários	
  –	
  
	
  Segundo	
  o	
  inciso	
  I	
  do	
  §	
  2º	
  do	
  art.	
  156	
  da	
  CF,	
  o	
  ITBI	
  não	
  incide	
  sobre	
  a	
  
transmissão	
   de	
   bens	
   ou	
   direitos	
   incorporados	
   ao	
   patrimônio	
   de	
  
pessoa	
  jurídica	
  em	
  realização	
  de	
  capital,	
  nem	
  sobre	
  a	
  transmissão	
  de	
  
bens	
   ou	
   direitos	
   decorrentes	
   de	
   fusão,	
   incorporação,	
   cisão	
   ou	
  
exNnção	
   de	
   pessoa	
   jurídica,	
   salvo	
   se,	
   nesses	
   casos	
   a	
   a5vidade	
  
preponderante	
   do	
   adquirente	
   	
   a	
   compra	
   e	
   venda	
   desses	
   bens	
   ou	
  
direitos,	
   locação	
   de	
   bens	
   imóveis	
   ou	
   arrendamento	
   mercan5l	
  
(Exemplo:	
  imobiliárias);	
  
	
  
	
  
70	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
NÃO	
  INCIDE	
  ITBI	
  
transmissão	
  de	
  bens	
  ou	
  direitos	
  
incorporados	
  ao	
  patrimônio	
  de	
  
pessoa	
  jurídica	
  em	
  realização	
  de	
  
capital	
  
fusão,	
  incorporação,	
  cisão	
  ou	
  
exNnção	
  de	
  pessoa	
  jurídica.	
  
(Regra)	
  
Intenção	
  do	
  legislador:	
  Incen5var	
  a	
  criação	
  de	
  
empresas	
  e	
  novos	
  negócios.	
  
BASE	
  DE	
  CÁLCULO	
  E	
  ALÍQUOTAS	
  
	
  
•  Art.	
  38.	
  A	
  base	
  de	
  cálculo	
  do	
  imposto	
  é	
  o	
  valor	
  venal	
  dos	
  bens	
  
ou	
  direitos	
  transmi5dos.	
  
	
  
•  Suas	
  alíquotas	
  são	
  definidas	
  pelo	
  legislador	
  municipal,	
  sendo	
  
que	
  não	
  é	
  cabível	
  sua	
  progressividade,	
  conforme	
  já	
  entendido	
  
pelo	
  próprio	
  STF	
  em	
  súmula	
  656:	
  
71	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
Súmula	
  656	
  -­‐	
  É	
  incons5tucional	
  a	
  lei	
  que	
  
estabelece	
  alíquotas	
  progressivas	
  para	
  o	
  imposto	
  
de	
  transmissão	
  inter	
  vivos	
  de	
  bens	
  imóveis	
  -­‐	
  ITBI	
  
com	
  base	
  no	
  valor	
  venal	
  do	
  imóvel	
  
Em	
  Goiânia	
  -­‐	
  	
  De	
  acordo	
  com	
  
Lei	
  Complementar	
  n.º	
  243	
  de	
  
19/02/2013,	
  o	
  valor	
  do	
  imposto	
  
é	
  definido	
  aplicando-­‐se	
  uma	
  
alíquota	
  de	
  2%	
  (dois	
  por	
  cento)	
  
sobre	
  o	
  valor	
  venal	
  do	
  imóvel.	
  
	
   72	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
CONTRIBUINTES	
  
Segundo	
  o	
  art.	
  42	
  do	
  CTN,	
  
pode	
  ser	
  qualquer	
  uma	
  das	
  
partes	
  na	
  operação	
  tributada,	
  
como	
  dispuser	
  a	
  lei,	
  em	
  geral	
  
a	
  regra	
  tem	
  sido	
  como	
  
contribuinte	
  o	
  adquirente.	
   73	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
OBSERVAÇÕES	
  FINAIS	
  
•  Lançamento	
  –	
  Por	
  declaração.	
  
•  Está	
  sujeito	
  a	
  anterioridades	
  anual	
  e	
  nonagesimal	
  bem	
  como	
  
ao	
  princípio	
  da	
  legalidade.	
  
74	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
ISSQN	
  OU	
  ISS	
  –	
  IMPOSTO	
  SOBRE	
  
SERVIÇOS	
  DE	
  QUALQUER	
  NATUREZA	
  
75	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
• Art.	
  156,	
  III	
  da	
  CF	
  
• LC	
  116/03	
  
• Leis	
  municipais	
  
PREVISÃO	
  LEGAL	
  
PRINCIPAL	
  CARACTERÍSTICA	
  
FISCALIDADE	
  
76	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
FATO	
  GERADOR	
  
•  “O	
   fato	
   gerador	
   do	
   ISS	
   é	
   a	
   prestação	
   –	
   por	
   empresa	
   ou	
  
profissional	
  autônomo,	
  com	
  ou	
  sem	
  estabelecimento	
  fixo	
  –	
  de	
  
serviços	
   constantes	
   da	
   Lista	
   anexa	
   à	
   LC	
   n.	
   116/03,	
   a	
   qual	
  
enumera,	
   aproximadamente,	
   230	
   serviços	
   divididos	
   em	
   40	
  
itens.	
  
•  (…)	
   Os	
   municípios	
   para	
   que	
   possam	
   cobrar	
   o	
   ISS	
   dos	
  
prestadores	
   de	
   serviços,	
   devem	
   insStuí-­‐lo	
   por	
   meio	
   de	
   lei	
  
ordinária	
  própria,	
  que	
  poderá	
  adotar	
  todos	
  os	
  itens	
  da	
  lista	
  de	
  
serviços	
  anexa	
  a	
   lei	
   complementar,	
  ou	
  apenas	
  alguns	
   	
  deles,	
  
sendo-­‐lhes,	
   porém	
   defeso	
   criar	
   serviços	
   não	
   previstos	
   nessa	
  
n o r m a	
   c o m p l e m e n t a r , 	
   s o b 	
   p e n a	
   d e	
  
inconsStucionalidade.”	
  	
  (SABBAG,	
  2014,	
  p.	
  1049)	
  
	
  
77	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
Apesar	
  de	
  tal	
  lista	
  ser	
  taxaLva,	
  o	
  STF	
  já	
  se	
  
manifestou	
  pela	
  possibilidade	
  de	
  interpretação	
  
ampla	
  e	
  analógica	
  no	
  RE	
  75.952-­‐SP.	
  
Alguns	
  itens	
  da	
  lista:	
  	
  
78	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
•  3	
  –	
  Serviços	
  prestados	
  mediante	
  locação,	
  cessão	
  de	
  direito	
  de	
  
uso	
  e	
  congêneres.	
  
•  3.02	
  –	
  Cessão	
  de	
  direito	
  de	
  uso	
  de	
  marcas	
  e	
  de	
  sinais	
  de	
  
propaganda.	
  
•  3.03	
  –	
  Exploração	
  de	
  salões	
  de	
  festas,	
  centro	
  de	
  convenções,	
  
escritórios	
  virtuais,	
  stands,	
  quadras	
  espor5vas,	
  estádios,	
  
ginásios,	
  auditórios,	
  casas	
  de	
  espetáculos,	
  parques	
  de	
  
diversões,	
  canchas	
  e	
  congêneres,	
  para	
  realização	
  de	
  eventos	
  
ou	
  negócios	
  de	
  qualquer	
  natureza.	
  
•  3.04	
  –	
  Locação,	
  sublocação,	
  arrendamento,	
  direito	
  de	
  
passagem	
  ou	
  permissão	
  de	
  uso,	
  compar5lhado	
  ou	
  não,	
  de	
  
ferrovia,	
  rodovia,	
  postes,	
  cabos,	
  dutos	
  e	
  condutos	
  de	
  qualquer	
  
natureza.	
  
•  3.05	
  –	
  Cessão	
  de	
  andaimes,	
  palcos,	
  coberturas	
  e	
  outras	
  
estruturas	
  de	
  uso	
  temporário.	
  
•  4	
  –	
  Serviços	
  de	
  saúde,	
  assistência	
  médica	
  e	
  congêneres.	
  
•  4.01	
  –	
  Medicina	
  e	
  biomedicina.	
  
•  4.02	
  –	
  Análises	
  clínicas,	
  patologia,	
  eletricidade	
  médica,	
  radioterapia,	
  
quimioterapia,	
  ultra-­‐sonografia,	
  ressonância	
  magné5ca,	
  radiologia,	
  
tomografia	
  e	
  congêneres.	
  
•  4.03	
  –	
  Hospitais,	
  clínicas,	
  laboratórios,sanatórios,	
  manicômios,	
  casas	
  de	
  
saúde,	
  prontos-­‐socorros,	
  ambulatórios	
  e	
  congêneres.	
  
•  4.04	
  –	
  Instrumentação	
  cirúrgica.	
  
•  4.05	
  –	
  Acupuntura.	
  
•  4.06	
  –	
  Enfermagem,	
  inclusive	
  serviços	
  auxiliares.	
  
•  4.07	
  –	
  Serviços	
  farmacêu5cos.	
  
•  4.08	
  –	
  Terapia	
  ocupacional,	
  fisioterapia	
  e	
  fonoaudiologia.	
  
•  4.09	
  –	
  Terapias	
  de	
  qualquer	
  espécie	
  des5nadas	
  ao	
  tratamento	
  osico,	
  
orgânico	
  e	
  mental.	
  
•  4.10	
  –	
  Nutrição.	
  
•  4.12	
  –	
  Odontologia.	
  
•  4.15	
  –	
  Psicanálise.	
  
•  4.16	
  –	
  Psicologia.	
  
79	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
•  12	
  –	
  Serviços	
  de	
  diversões,	
  lazer,	
  entretenimento	
  e	
  
congêneres.	
  
•  12.01	
  –	
  Espetáculos	
  teatrais.	
  
•  12.02	
  –	
  Exibições	
  cinematográficas.	
  
•  12.03	
  –	
  Espetáculos	
  circenses.	
  
•  12.04	
  –	
  Programas	
  de	
  auditório.	
  
•  12.05	
  –	
  Parques	
  de	
  diversões,	
  centros	
  de	
  lazer	
  e	
  congêneres.	
  
•  12.06	
  –	
  Boates,	
  taxi-­‐dancing	
  e	
  congêneres.	
  
•  12.07	
  –	
  Shows,	
  ballet,	
  danças,	
  desfiles,	
  bailes,	
  óperas,	
  
concertos,	
  recitais,	
  fes5vais	
  e	
  congêneres.	
  
•  12.08	
  –	
  Feiras,	
  exposições,	
  congressos	
  e	
  congêneres.	
  
•  12.09	
  –	
  Bilhares,	
  boliches	
  e	
  diversões	
  eletrônicas	
  ou	
  não.	
  
80	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
•  17.11	
  –	
  Organização	
  de	
  festas	
  e	
  recepções;	
  bufê	
  (exceto	
  o	
  
fornecimento	
  de	
  alimentação	
  e	
  bebidas,	
  que	
  fica	
  sujeito	
  ao	
  
ICMS).	
  
•  17.12	
  –	
  Administração	
  em	
  geral,	
  inclusive	
  de	
  bens	
  e	
  negócios	
  
de	
  terceiros.	
  
•  17.13	
  –	
  Leilão	
  e	
  congêneres.	
  
•  17.14	
  –	
  Advocacia.	
  
•  17.15	
  –	
  Arbitragem	
  de	
  qualquer	
  espécie,	
  inclusive	
  jurídica.	
  
•  17.16	
  –	
  Auditoria.	
  
•  17.17	
  –	
  Análise	
  de	
  Organização	
  e	
  Métodos.	
  
•  17.18	
  –	
  Atuária	
  e	
  cálculos	
  técnicos	
  de	
  qualquer	
  natureza.	
  
•  17.19	
  –	
  Contabilidade,	
  inclusive	
  serviços	
  técnicos	
  e	
  auxiliares.	
  
•  17.20	
  –	
  Consultoria	
  e	
  assessoria	
  econômica	
  ou	
  financeira.	
  
•  17.21	
  –	
  Estas5ca.	
  
81	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
ICMS	
  X	
  ISS	
  
O	
  ICMS	
  SOMENTE	
  
SE	
  APLICA	
  AOS	
  
SERVIÇOS	
  
• COMUNICAÇÃO	
  
• TRANSPORTE	
  
INTERESTADUAL	
  E	
  
INTERMUNICIPAL	
  
O	
  ISS	
  SE	
  APLICA	
  
AOS	
  SERVIÇOS	
  
• ELENCADOS	
  NO	
  ROL	
  
DO	
  ANEXO	
  DA	
  LC	
  
116/03	
  DESDE	
  QUE	
  
PREVISTOS	
  NA	
  LEI	
  
MUNICIPAL	
  
82	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
BASE	
  DE	
  CÁLCULO	
  E	
  ALÍQUOTAS	
  
A	
  base	
  de	
  cálculo	
  do	
  ISS,	
  para	
  as	
  empresas,	
  é	
  o	
  preço	
  do	
  serviço	
  
prestado.	
  (art.	
  7º	
  da	
  LC	
  116/03)	
  
	
  
83	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  Alíquotas	
  
Art.	
  156,	
  parág.	
  3º,	
  inciso	
  I	
  
e	
  III	
  da	
  CF	
  estabeleceu	
  que	
  
caberia	
  a	
  lei	
  complementar	
  
estabelecer	
  as	
  alíquotas	
  
máximas	
  é	
  mínimas	
  	
  do	
  ISS,	
  
com	
  o	
  intuito	
  de	
  evitar	
  
guerra	
  fiscal.	
  
Máxima	
  –	
  5%	
  (art.	
  8º,	
  II	
  da	
  
LC	
  116/03)	
  
Mínima	
  -­‐	
  	
  2%	
  (art.	
  88	
  do	
  
ADCT)	
  
MUNICÍPIO	
  COMPETENTE	
  PARA	
  RECOLHER	
  O	
  ISS	
  
REGRA	
  
• (ART.	
  3º,	
  CAPUT	
  DA	
  
LC	
  116/03)	
  –	
  
MUNICÍPIO	
  DO	
  
ESTABELECIMENTO	
  
DO	
  PRESTADOR	
  
EXCEÇÃO	
  
• (ART.	
  3º,	
  INCISOS)	
  –	
  
LOCAL	
  DA	
  
PRESTAÇÃO	
  DO	
  
SERVIÇO.	
  
• Exemplos:	
  
• Instalação	
  de	
  
andaimes	
  
• Execução	
  de	
  obras	
  
de	
  engenharia	
  
• Limpeza	
  de	
  vias	
  	
  
• Diversão	
  e	
  Lazer	
  
• Florestamento	
   84	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
CONTRIBUINTE	
  
85	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
•  LC	
  116/03	
  Art.	
  5o	
  Contribuinte	
  é	
  o	
  prestador	
  do	
  serviço.	
  
•  Vale	
  ressaltar	
  que	
  a	
  lei	
  municipal	
  pode	
  também	
  considerar	
  
com	
  o	
  responsável	
  tributário	
  o	
  Tomador	
  do	
  Serviço.	
  
ISENÇÕES	
  NO	
  MUNICÍPIO	
  DE	
  GOIÂNIA	
  
(...)	
  
•  II	
  –	
  Os	
  serviços	
  autônomos	
  
prestados	
  por:	
  	
  
•  1)	
  sapateiros	
  remendões;	
  	
  
•  2)	
  engraxates	
  ambulantes;	
  	
  
•  3)	
  bordadeiras;	
  
4)	
  carregadores;	
  	
  
•  5)	
  carroceiros;	
  
6)	
  cobradores	
  ambulantes;	
  
7)	
  costureiras;	
  
8)	
  cozinheiras;	
  
9)	
  doceiras;	
  
10)	
  salgadeiras;	
  
11)	
  guardas-­‐noturnos;	
  
12)	
  jardineiros;	
  
13)	
  lavadeiras;	
  
14)	
  faxineiras;	
  
15)	
  lavadores	
  de	
  carros;	
  
16)	
  manicuros	
  e	
  pedicuros;	
  
17)	
  merendeiras;	
  
18)	
  motoristas	
  auxiliares;	
  
19)	
  passadeiras;	
  
20)	
  serventes	
  de	
  
pedreiros;	
  
21)	
  vendedores	
  de	
  
bilhetes;	
  
	
  
	
  
86	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
ART.	
  55	
  CTN	
  -­‐	
  São	
  isentos	
  do	
  Imposto	
  Sobre	
  
Serviços	
  de	
  Qualquer	
  Natureza:	
  	
  
Súmulas	
  Pertinentes	
  
Súmula	
  Vinculante	
  31.	
  É	
  
incons5tucional	
  a	
  incidência	
  do	
  
imposto	
  sobre	
  serviços	
  de	
  
qualquer	
  natureza	
  -­‐	
  ISS	
  sobre	
  
operações	
  de	
  locação	
  de	
  bens	
  
móveis.	
  
Súmula	
  STJ	
  167	
  -­‐	
  	
  	
  	
  	
  O	
  fornecimento	
  
de	
  concreto,	
  por	
  empreitada,	
  para	
  
construção	
  civil,	
  preparado	
  no	
  
trajeto	
  até	
  a	
  obra	
  em	
  betoneiras	
  
acopladas	
  a	
  caminhões,	
  é	
  
prestação	
  de	
  serviço,	
  sujeitando-­‐se	
  
à	
  incidência	
  do	
  ISS.	
  
Súmula	
  STJ	
  274	
  -­‐	
  	
  	
  	
  O	
  ISS	
  incide	
  
sobre	
  o	
  valor	
  dos	
  serviços	
  de	
  
assistência	
  médica,	
  incluindo-­‐se	
  
neles	
  as	
  refeições,	
  os	
  
medicamentos	
  e	
  as	
  diárias	
  
hospitalares.	
  
Súmula	
  STF	
  588	
  -­‐	
  	
  	
  	
  	
  O	
  imposto	
  
sobre	
  serviços	
  não	
  incide	
  sobre	
  os	
  
depósitos,	
  as	
  comissões	
  e	
  taxas	
  de	
  
desconto,	
  cobrados	
  pelos	
  
estabelecimentos	
  bancários.	
   87	
  
N
ay
ro
n	
  
To
le
do
	
  	
  
OBSERVAÇÕES	
  FINAIS	
  
Lançamento	
  
• Por	
  Homologação.	
  
Está	
  sujeito	
  a	
  
• Anterioridades	
  anual	
  	
  
• Anterioridade	
  nonagesimal	
  	
  
• Princípio	
  da	
  legalidade.	
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