Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
11/04/2018 1 Profa. Fernanda Peixoto ESMALTE Origem : Ectoderma Único tecido mineralizado ACELULAR (depois de formado) RESISTÊNCIA E PERMEABILIDADE Estrutura: CONTEÚDO INORGÂNICO: 97% Cristais de fosfato de cálcio (HIDROXIAPATITA) HISTOLOGIA DO ESMALTE Ca P H2O CO3 37 % 18 % 3 % 2,5 CONTEÚDO INORGÂNICO ESMALTE CONTEÚDO ORGÂNICO: 1% Proteína e escassos carboidratos e lipídios ÁGUA: 2% • Cor: Pode variar do branco acinzentado ao branco amarelado + mineralizado = + translúcido HISTOLOGIA DO ESMALTE Composição Química dos Dentes Composição Cemento Dentina Esmalte Inorgânica 70 75 95 Orgânica 22 20 2 H2O 8 5 3 Composição* dos dentes- % em peso seco * Aproximada AMELOGÊNESE EPITÉLIO INTERNO DO ÓRGÃO DO ESMALTE AMELOBLASTOS HISTOLOGIA DO ESMALTE 11/04/2018 2 AMELOGÊNESE EPITÉLIO INTERNO DO ÓRGÃO DO ESMALTE HISTOLOGIA DO ESMALTE Superfície Interna AMELOGÊNESE FASES DA AMELOGÊNESE Morfogenética Diferenciação Secretora Maturação Proteção HISTOLOGIA DO ESMALTE FASE MORFOGÊNICA Fase em que o epitélio interno do órgão do esmalte determina a fase de coroa do dente (Câmpanula) As células são cúbicas e com núcleo ovóide e central HISTOLOGIA DO ESMALTE Dobra Inicial FASE DE DIFERENCIAÇÃO Com a inversão de sua polaridade, as células do epitélio interno do órgão do esmalte tornam-se pré-ameloblastos Células cilíndricas e formação do estrato intermediário A diferenciação só será completa quando for depositada a primeira camada de dentina As células vão ficando mais compridas e ricas em complexo de golgi reticulo endoplasmático HISTOLOGIA DO ESMALTE HISTOLOGIA DO ESMALTE Retículo estrelado Epitélio externo Estrato intermédiário Pré- ameloblastos ESTRATO INTERMEDIÁRIO Elabora FOSFATASE ALCALINA, enzima necessária para a mineralização da matriz de esmalte. Em conjunto com as células do epitélio interno, forma uma única entidade funcional, responsável pela formação do esmalte. 11/04/2018 3 FASE DE DIFERENCIAÇÃO Dos pré-ameloblastos surgem númerosos prolongamentos que se projetam para matriz da dentina que está começando a se mineralizar AMELOBLASTOS HISTOLOGIA DO ESMALTE Sistema lisossomal Ameloblastos Pré-ameloblastos Estrato intermediário Epitélio Interno Dentina Pré-dentina Odontoblastos Papila Dentária FASE SECRETORA Início da amelogênese propriamente dita. Começa a ser secretada moléculas da matriz orgânica do esmalte HISTOLOGIA DO ESMALTE COMPOSIÇÃO DA MATRIZ ORGÂNICA PROTEÍNA,carboidratos e lipídeos PROTEÍNAS - Amelogeninas - Não amelogeninas: Enamelina Tufelina - Glicoproteínas: Ameloblastina Amelina Bainhalina MINERALIZAÇÃO Se inicia logo após o início da secreção da matriz orgânica (15% da matriz recém formada) Os primeiros cristais de hidroxiapatita são depositados em contato direto com a dentina ( CAMADA MINERALIZADA CONTÍNUA) ENAMELINA FIBRAS COLÁGENAS DA DENTINA Liga-se MINERALIZAÇÃO Após a deposição da primeira camada de esmalte,os ameloblastos desenvolvem uma curta projeção cônica chamada de PROCESSO DE TOMES, que tem como função comandar e orientar o esmalte em formação que será estruturalmente constituído pelo arranjo dos cristais de mineral em unidades denominadas de PRISMA HISTOLOGIA DO ESMALTE 11/04/2018 4 Ameloblasto Processo de Tomes Dentina do manto Esmalte Prismático Esmalte Aprismático Face secretora Face não-secretora Ameloblastos Processo de TomesEsmalte Jovem MINERALIZAÇÃO Alterações dos constituintes dos órgãos do esmalte: Estrato intermediário: Alta atividade da enzima fosfatase alcalina Órgão do esmalte: Sofre colapso aproximando os ameloblastos do epitélio externo (folículo dentário), passando a ser a ÚNICA FONTE DE NUTRIÇÃO. Ao terminar a fase de secreção o ameloblasto não mais apresenta o processo de tomes. HISTOLOGIA DO ESMALTE FASE DE MATURAÇÃO Os ameloblastos diminuem de tamanho e passam a ser células cilíndricas baixas Ameloblastos com superfície lisa – Remoção de elementos orgânicos e água Ameloblastos com superfície com dobras – Bombeiam íons cálcio e fosfato para a matriz,permitindo um rápido crescimento de cristais de hidroxiapatita MATURAÇÃO PRÉ-ERUPTIVA HISTOLOGIA DO ESMALTE superfície rugosa superfície lisa 11/04/2018 5 Ameloblastos Esmalte Jovem Esmalte em maturação FASE DE PROTEÇÃO Todos os ameloblastos irão adquirir estrutura superficial lisa e de formato cúbico AMELOBLASTOS PROTETORES Maturação pós eruptiva- Perda de água Diminuição do conteúdo orgânico Aumento da cristalinidade HISTOLOGIA DO ESMALTE Antes da maturação Após a maturação Água Mineral Mineral MineralM in er al Matéria orgânica Trajetória da maturação: de dentro para a superfície e de incisal para cervical. Aumento na espessura dos cristais do esmalte Simmer & Hu, J Dent Educ; (65):896-905, 2001 Ameloblastos: ciclo vital Amelogênese Ameloblasto secretor Ameloblasto maturador Epitélio reduzido do esmalte superfície rugosa superfície lisa ESTRUTURA PRISMAS são barras ou colunas cilíndricas que se estende desde a camada aprismática até a superfície externa I – 5 milhões 1ºMS – 12 milhões Na periferia onde cristais possuem orientação diferente é denominada INTERPRISMÁTICA HISTOLOGIA DO ESMALTE Face secretora Região central do prisma Região interprismática Face não- secretora Processo de Tomes 11/04/2018 6 Composição Química dos Dentes Esmalte Dentina Prismas Cristais Proteínas Região interprismática Prisma Cabeça do prisma Bainha do prisma Corpo do prisma Bainha do prisma Amelogênese Corte longitudinal Corte transversal ESTRUTURA PRISMAS HISTOLOGIA DO ESMALTE ESTRUTURA ESTRIAS INCREMENTAIS DE RETZIUS - São linhas incrementais que surgem no período de repouso refletindo a mudança de direção dos ameloblastos durante formação dos prismas HISTOLOGIA DO ESMALTE 11/04/2018 7 Trajetória dos ameloblastos Prismas mudam as relações de vizinhança desde a JAD até a superfície. Radlanski, Eur J Oral Sci, 2001. Trajetória dos prismas Periquimácias E.R. BIOFILME ESMALTE NODOSO TUFO 11/04/2018 8 LAMELA FUSO DEFEITOS DO ESMALTE FASES DE FORMAÇÃO DO ESMALTE 1. FORMAÇÃO DA MATRIZ Proteínas do esmalte são depositadas 2. MINERALIZAÇÃO deposição de minerais e remoção das proteínas 3. MATURAÇÃO mineralização final 4. Esmalte duro e translúcido HIPOPLASIA HIPOCALCIFICADA HIPOCALCIFICADA HISTOLOGIA DO ESMALTE HIPOPLASIA Sífilis congênita HISTOLOGIA DO ESMALTE HIPOCALCIFICAÇÃO HISTOLOGIA DO ESMALTE HISTOLOGIA DO ESMALTE tetraciclina 11/04/2018 9
Compartilhar