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Esmalte dentário
Decíduos(20)
Permanentes(32)
Estruturas
Células
· Esmalte – acelular
· Dentina – odontoblastos
· Cemento – cementoblastos
O esmalte é o tecido mais mineralizado do organismo. Diferentemente dos outros tecidos calcificados e mesmo dos outros tecidos dentários, o esmalte é formado por células epiteliais originadas do ectoderma É o único tecido mineralizado completamente acelular, isto é, o único que não mantém relação com as células que o formaram.
A extrema dureza do esmalte deve-se ao seu alto conteúdo inorgânico (97%):
❖ Mineral - Cristais de fosfato de cálcio sob a forma de hidroxiapatita, com quantidades de carbonato, sódio, magnésio, cloreto, potássio e flúor.
❖ Material orgânico de natureza basicamente proteica, com escassos carboidratos e lipídios, e 2% de água.
· Água
· Mineral
· M. orgânico
A composição faz do esmalte um tecido extremamente friável, apesar de sua dureza.
A dentina subjacente, um tecido mais resiliente, confere sustentação e reduz a possibilidade de fratura durante a mastigação
Embora a cor do esmalte varie do branco-acinzentado ao branco-amarelado, sua estrutura quase exclusivamente cristalina resulta em uma aparência translúcida.
Quanto maior o grau de mineralização do esmalte, maior é sua natureza cristalina e, portanto, sua translucidez.
Essa característica influencia na cor do dente, uma vez que a translucidez e a delgada espessura do esmalte (a espessura máxima é de 2,5 mm na região dos vértices das cúspides ou nas bordas incisais) possibilitam ver a cor amarelada da dentina subjacente.
A cor mais branca dos dentes decíduos, se comparados com os correspondentes permanentes, deve-se à menor translucidez do esmalte.
Os dentes permanentes, quando recém-erupcionados, também exibem uma cor branca.
Com maior tempo de exposição na boca, o esmalte aumenta sua translucidez, por causa da maturação pós-eruptiva, deixando, então, aparecer mais a cor da dentina subjacente.
Amelogênese
Produzida pelos ameloblastos;
A partir do 3° ou 4° mês de gestação
Primeiro nos vértices das futuras cúspides ou bordas incisais;
Por influência da dentina sobre as células do epitélio interno;
Fases:
· Morfogenética
· De Diferenciação
· Secretora
· De maturação
· Protetora
Fase Morfogenética
Esta fase corresponde ao início do estágio de campânula, quando nas regiões dos vértices das futuras cúspides (ou borda incisal) do dente as células do epitélio interno do órgão do esmalte param de se dividir, determinando que a forma da coroa do dente seja estabelecida pela dobra desse epitélio. 
❖ O epitélio interno do órgão do esmalte determina a forma da coroa do dente
Fase de Diferenciação
Após o período de divisão, as células do epitélio interno do órgão do esmalte alongam-se, alcançando quase o dobro de sua altura original.
Duas ou três camadas de células achatadas aparecem nitidamente localizadas entre as células do epitélio interno e o retículo estrelado, constituindo uma nova estrutura no órgão do esmalte, denominada estrato intermediário.Células que eram cúbicas se tornam cilíndricas - polarizadas e alinhadas (pré-ameloblastos).
❖ Com a inversão da sua polaridade, as células do epitélio interno do órgão do esmalte tornam-se pré-ameloblastos
❖ A diferenciação dos pré-ameloblastos ocorre gradualmente, até tornarem-se ameloblastos secretores
Fase Secretora 
No início desta fase, o órgão do esmalte é constituído pelo epitélio externo, o retículo estrelado, o estrato intermediário e os ameloblastos recém-diferenciados nas regiões dos vértices das futuras cúspides e bordas incisais. Deve-se lembrar que, como a amelogênese começa nessas regiões e progride em direção à alça cervical, existe um gradiente de ameloblastos, pré-ameloblastos e células indiferenciada do epitélio interno do órgão do esmalte. 
Os ameloblastos já têm todas as características ultraestruturais das células sintetizadoras e secretoras de proteínas;
Início real da amelogênese;
A composição da matriz do esmalte é basicamente proteica, contendo carboidratos e lipídios. Não de natureza colágena;
Síntese das proteínas e matriz orgânica – 20% são amelogeninas e enamelinas;
Deposição dos cristais formando um esmalte parcialmente mineralizado (15%) - Os primeiros cristais de mineral, ou seja, de hidroxiapatita, são depositados em contato direto com a dentina do manto; Água (65%);
Como consequência da deposição da primeira camada de esmalte Os ameloblastos afastam-se em direção ao estrato intermediário, desenvolvendo uma curta projeção cônica a partir do seu citoplasma distal, o processo de Tomes; Essas projeções passarem a comandar a orientação do esmalte em formação; 
Fase de Maturação
· Completa a mineralização do tecido;
· Cristais aumentam de tamanho;
· Influxo de cálcio;
· Material orgânico e água são removidos seletivamente;
· Resta apenas enamelina;
· Maturação pré- eruptiva;
Fase de Proteção
· Epitélio reduzido do esmalte – ameloblastos protetores + componentes do órgão do esmalte;
· Forma-se a cutícula do esmalte;
· Ameloblastos secretam um material similar a membrana basal;
· Estrutura reveste a coroa do dente até sua erupção;
· Protege o esmalte e o separa do conjuntivo;
· Contribui para a formação do epitélio juncional da gengiva;
Caso o epitélio reduzido perca a sua continuidade, o esmalte ficará em contato com o folículo dentário que rodeia o dente em erupção. Nesse caso, pode haver a reabsorção dessa área de esmalte por meio de células clásticas ou a deposição de um tecido mineralizado semelhante ao cemento, a partir de células do folículo dentário;
O esmalte maduro tem a maior parte da sua espessura constituída por unidades estruturais em forma de barras denominadas prismas.
As zonas periféricas dessas barras, chamadas regiões interprismáticas, completam a estrutura cristalina do esmalte.
• Revestimento protetor sobre toda a superfície da coroa;
• Propriedades:
• Acelular (sem crescimento ou reparação);
• Tecido mais duro do corpo
✓ Pelo alto conteúdo de minerais e arranjo cristalino;
✓ Formado pelos prismas;
✓ Não possui colágeno;
✓ Relativamente quebradiço;
Espessura variável (até 2,5mm)
• Maior – vértices das cúspides e bordos incisais
• Menor – bordes cervicais, sulcos e fossas intercuspídeas
Composição:
▪ 96% material inorgânico – hidroxiapatita;
▪ 2-4% material orgânico;
▪ proteínas – enamelinas, lipídios;
▪ 1-2% água;
A fase mineral do esmalte é constituída por fosfato de cálcio sob a forma de cristais de hidroxiapatita;
Hidroxiapatita (fosfato de cálcio cristalino) - (Ca5(PO4)3(OH)) ou Ca10(PO4)6(OH)
Quando o fluor entra em contado com a hidroxiapatita, deixa o esmalte mais forte.
Prismas
• Filamentos de cristais de hidroxiapatita compactados (vários por prisma) envelopados pela matriz orgânica (bainha);
• Proveem dureza ao esmalte e distribuem as forças mastigatórias;
• De 96 a 98% do esmalte;
• 5 milhões no incisivo lateral inferior e 12 milhões no primeiro molar inferior;
• Diâmetro de 4 a 8 μm;
• Cada prisma é derivado de um ameloblasto;
Obs: O esmalte se fratura entre fileiras de prismas adjacentes. 
Camadas – orientadas ao eixo do dente:
• Prismática - os cristais são paralelos entre si e perpendiculares à superfície;
• Aprismática – próximo à superfície e a dentina, cristais paralelos à dentina/superfície, onde não há processos de Tomes nas células, formado no início e no final da fase secretora; 
Estrias de Retzius
As linhas refletem a mudança de direção dos ameloblastos durante a formação dos prismas. Após os períodos de repouso, os ameloblastos recomeçam a deposição de matriz, com a consequente mineralização inicial, mudando levemente de direção.
Periquimácias – ondulações na superfície do esmalte, por afloramentos das estrias de Retzius (menos visíveis com a idade e ausente nos dentes decíduos).
Junção amelodentinária
Forma concavidades voltadas para o esmalte;
A superfície de contato entre o esmalte e a dentina subjacente, denominada junção amelodentinária, é bastante ondulada, característica que garante a imbricação íntima entre os dois tecidos dentários.
Considerações clínicasQuando sem dentina adjacente, mais sujeito a fraturas;
Estrias de Retzius mais evidentes e conspícuas podem ser formadas por desnutrição, febre, intoxicação por flúor ou metais pesados durante a formação do esmalte dental;
Estrias também podem ser formadas por ingestão de medicamentos que se incorporam ao esmalte dental, como a tetraciclina;
Esmalte pode ser danificado por
bactérias produtoras de ácido;
Manchas no esmalte:
➢ Podem ser causadas por uma infinidade de causas;
➢ Superficiais - pigmentos contidos nos alimentos, bebidas ou cigarro - podem ser facilmente removidas pela escovação ou polimento;
➢ Profundas - não são simplesmente removidas, as causadas por pigmentos orgânicos podem ser removidas por agentes clareadores;
➢ Esbranquiçadas oriundas de alterações durante a formação do esmalte podem ter tratamento mais complexo (quando tratáveis);
Ataque ácido:
Se fundamenta na dissolução diferencial dos prismas do esmalte.
Em um mesmo prisma o acido vai dissolver mais efetivamente os cristais de hidroxiapatita que estão orientados perpendicularmente a superfície do esmalte;
Resulta na formação de microreentrâncias na superfície do esmalte que aumentam a adesão do material aplicado;
A utilização de instrumentos rotatórios no esmalte provoca a formação de uma camada amorfa denominada smearlayer, que recobre os prismas.

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