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Direito Civil - Agravo de Instrumento

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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) DESEMBARGADOR (A) PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
Processo nº 002002-8
VIAÇÃO METERORO LTDA, já qualificada nos autos da AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS C/C PERDAS E DANOS que lhe move CAIPIRA HORTALIÇAS LTDA - ME, por seu advogado e bastante procurador, “in fine” assinado, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fulcro no artigo 1.015 do Código de Processo Civil, interpor
AGRAVO DE INSTRUMENTO COM PEDIDO DE TUTELA RECURSAL
Por não se conformar, com a devida “vênia”, da respeitável decisão de fls... proferida pelo MM. Juízo de primeiro grau, que indeferiu o pedido de denunciação à lide a segurada requerido em sede de contestação apresentada nos autos da ação principal, pelas razões de fato e de direito anexas.
Outrossim, esclarece o agravante, que as cópias das peças necessárias para a formação do presente instrumento encontram-se anexas a este recurso, em atenção ao artigo 1.017 do CPC, conforme descrito abaixo:
Petição inicial e respectivos documentos;
Procurações;
Contestação e respectivos documentos;
Despacho do juízo determinando a juntada da apólice;
Petição que justificou a desnecessidade das vias originais;
Decisão que indeferiu o pedido de denunciação à lide e a respectiva certidão de publicação.
Esclarece, ademais, que os advogados abaixo são os que atuam nos autos principais, para fins de intimação, nos termos do artigo 269 do Código de Processo Civil.
Advogado do Autor: Dr. ..., OAB/UF nº ..., com endereço profissional situado na Rua ..., nº ..., bairro ..., na Cidade de ..., UF ..., CEP …:
Advogado do Réu: Dr. ..., OAB/UF nº ..., com endereço profissional situado na Rua ..., nº ..., bairro ..., na Cidade de ..., UF ..., CEP …:
Finalmente, requer a juntada do incluso comprovante de pagamento das custas recursais e, por derradeiro, diante cumprimento dos requisitos de admissibilidade, que o presente recurso seja recebido, processado e submetido para análise do pedido de efeito suspensivo ao recurso, nos termos do artigo 1.019, II, CPC. Após, seja aberto vistas ao agravado para, querendo, apresente suas contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias, nos termos do 1.019, II, do CPC.
Termos em que,
Pede deferimento
Bauru – SP, 10 de Abril de 2018.
Nome do Advogado
OAB/UF nº...
EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) DESEMBARGADOR (A) PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
DAS RAZÕES DO RECURSO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO
RÉU/AGRAVANTE: VIAÇÃO METERORO LTDA
AUTOR/AGRAVADO: CAIPIRA HORTALIÇAS LTDA – ME
PROCESSO DE ORIGEM Nº 002002-8
JUÍZO DA ___ VARA DE ...
		Egrégio Tribunal de Justiça...
				Colenda Turma
						Ínclitos Julgadores
Em que pese o indiscutível saber jurídico do Meritíssimo Juízo “a quo”, impõe-se a reforma da respeitável decisão proferida que indeferiu a denunciação à lide nos autos principais, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas.
I – DOS FATOS E DA DECISÃO AGRAVADA
Excelências, o agravado ajuizou a ação indenizatória, alegando que, no dia 11/02/2017, o representante legal do agravado conduzia um veículo Pick-up Ford Ranger, Placa GGG- 1123, pela Rodovia BR 345, em seu km 447, quando perdeu a aderência na pista. A Caipira Hortaliças – Ltda - ME afirma que, naquele dia, a pista estava coberta por uma camada de óleo, chovia bastante e havia uma forte neblina. Em razão desses fatores, o seu veículo derrapou e permaneceu parado na pista. Alega que, embora tenha perdido o controle, o veículo permaneceu em sua mão direcional, sem invadir a pista contrária. Alega ainda que, enquanto o seu preposto tentava mover o seu veículo para o acostamento, surpreendeu-se com a invasão do veículo ônibus placa GPW-1336, de propriedade da agravante, que trafegava na mão contrária. Afirma que o preposto da Viação Meteoro, Ltda teria perdido o controle do veículo, invadido a contramão direcional e colidido com o veículo do agravado. Com o choque, o veículo da Caipira Hortaliças – Ltda - ME foi projetado a cerca de 10 (dez) metros da pista e bateu em um barranco.
Em contestação, o agravante requereu a denunciação da lide à seguradora Trafegar S/A, nos termos do artigo 125, II, do CPC. Entretanto, em decisão de fls..., proferida em 02/04/2018, o r. juízo da __ Vara Cível da Comarca de Bauru, Estado de São Paulo, indeferiu o pedido de denunciação à lide arguindo que, ante a ausência da apólice de seguro original e o contrato de seguro, não é devida a denunciação à lide.
Logo, a agravante encontra-se inconformada e recorre ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo para que a decisão de fls... seja reformada pelas razões abaixo:
II – DO CABIMENTO DO RECURSO ORA INTERPOSTO
Oportunamente, cumpre destacar que o cabimento do recurso interposto está disposto no artigo 1.015, in verbis:
“Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:
I - tutelas provisórias;
II - mérito do processo;
III - rejeição da alegação de convenção de arbitragem;
IV - incidente de desconsideração da personalidade jurídica;
V - rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de sua revogação;
VI - exibição ou posse de documento ou coisa;
VII - exclusão de litisconsorte;
VIII - rejeição do pedido de limitação do litisconsórcio;
IX - admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros;
X - concessão, modificação ou revogação do efeito suspensivo aos embargos à execução;
XI - redistribuição do ônus da prova nos termos do art. 373, § 1o;
XII - (VETADO);
XIII - outros casos expressamente referidos em lei.
Parágrafo único. Também caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo de inventário. ”
No presente caso foi indeferida a denunciação da lide, ao fundamento de que a agravante não acostou aos autos a apólice de seguro original e o contrato de seguro.
Em segundo lugar, a patrona da agravante teve ciência da intimação da decisão no dia 02/04/2018, através do Diário da Justiça, conforme lavrado na Certidão de Publicação de fls..., que institui as razões deste recurso.
Haja vista, Excelências, que o agravo de instrumento deve ser interposto no prazo de 15(quinze) dias, contados da publicação da decisão, sendo esta publicada em 10/04/2018 e tendo com seu último prazo para interposição o dia 23/04/2018. Deste modo, conforme o estabelecido no art. 1.013, § 3º do Código de Processo Civil, o recurso merece seguimento diante a interposição no prazo recursal estabelecido. Para tanto o recurso é tempestivo.
Desta forma, diante do cumprimento dos requisitos, passa abaixo ao mérito da reforma da r. sentença ora hostilizada, vejamos:
III – DA NULIDADE DA SENTENÇA – AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO
Oportuno destacar, que a ausência de fundamentação nas sentenças interlocutórias, incidam sua nulidade. Desta feita, atemos o posicionamento aos artigos 93, IX da CF, “todos os julgamentos dos órgãos do Poder judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob penda de nulidade”, e neste mesmo sentido temos a concomitante previsão legal do art. 11 e art. 489 do Código de Processo Civil. Para tanto a fundamentação das decisões é elemento essencial no espoco da sentença, inexistindo tal fundamentação ou mesmo não sendo concisa diante a decisão proferida, deverá então ser recorrida.
Ademias, Excelências, atemos que tal posicionamento também compõe a seara jurisdicional, por sua vez, temos a seguinte decisão TJ-MA:
PROCESSUAL CÍVEL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. DECISÃO INTERLOCUTÓRIA NÃO FUNDAMENTADA, NEM MESMO DE FORMA CONCISA. NULIDADE. I - Devem ser fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade (CF 93-IX). É nula a decisão interlocutória sem nenhuma fundamentação. II - Recurso conhecido e provido.
(TJ-MA - AI: 15802002 MA, Relator: MARIA DULCESOARES CLEMENTINO, Data de Julgamento: 20/11/2002, BALSAS)
Também neste mesmo sentido decisório, temos o TJ-SP:
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO ORDINÁRIA DE REVISÃO DE CONTRATOS DE CHEQUE ESPECIAL. DECISÃO INTERLOCUTÓRIA NÃO FUNDAMENTADA, NEM MESMO DE FORMA CONCISA. Todas as decisões devem ser fundamentadas sob pena de nulidade. Inteligência do art. 93, IX da CF c/c 11 do CPC. Despacho desconstituído ex officio.
(TJ-SP - AI: 20576629220178260000 SP 2057662-92.2017.8.26.0000, Relator: Roberto Mac Cracken, Data de Julgamento: 20/04/2017, 22ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 27/04/2017)
Outrossim, as decisões não fundamentadas e cuja fundamentação não for concisa deverão ser nulas, por sua vez, V. Excelências, espera-se que entendam e decidam desta forma, acolhendo a preliminar arguida e que E. Tribunal, anule a decisão impugnada, determinando que o magistrado de primeiro grau dê prosseguimento ao feito com citação da denunciada.
IV – DAS RAZÕES DA FREFORMA DA R. DECISÃO
Em primeiro lugar, mediante razões arguidas anteriormente, faz-se necessário que este E. Tribunal acolha a preliminar ora requerida, anulando a decisão dada em primeira instância e determinando a continuação do feito com a citação da denunciada.
Em segundo lugar, impende destacar o descumprimento do disposto dos artigos 757 e 758 do Código Civil, in verbis:
“Art. 757. Pelo contrato de seguro, o segurador se obriga, mediante o pagamento do prêmio, a garantir interesse legítimo do segurado, relativo a pessoa ou a coisa, contra riscos predeterminados.
Parágrafo único. Somente pode ser parte, no contrato de seguro, como segurador, entidade para tal fim legalmente autorizada.
Art. 758. O contrato de seguro prova-se com a exibição da apólice ou do bilhete do seguro, e, na falta deles, por documento comprobatório do pagamento do respectivo prêmio. ”
Diante a simples leitura dos artigos supracitados, atemos, Vs. Excelências, o r. juízo a quo falhou ao indeferir o pedido de denunciação da lide. Para tanto, é inegável que a agravante está no direito de denunciar a lide com apenas a cópia da apólice do seguro, pois de acordo com o art. 758, CC, que novamente vale ressaltar que: “O contrato de seguro prova-se com a exibição da apólice ou do bilhete do seguro, e, na falta deles, por documento comprobatório do pagamento do respectivo prêmio”. Cumpre-se destacar que o referido artigo se limita a apenas apólice, ou seja, não requerendo assim que seja original o documento.
Outrossim, é inimaginável que uma empresa de transportes não detenha de seguros contra acidentes e terceiros, já que a mesma realiza o transporte de pessoas e necessita de uma garantia relativa à pessoa ou à coisa contra riscos predeterminados.
Por outro lado, há de se destacar os artigos 410 e 411 do Código de Processo Civil, que se considera o autor do documento particular aquele por conta de quem ele foi feito, estando assinado e considera autêntico determinado documento quando não houver impugnação da parte contrária.
“Art. 410. Considera-se autor do documento particular:
I - aquele que o fez e o assinou;
II - aquele por conta de quem ele foi feito, estando assinado;
III - aquele que, mandando compô-lo, não o firmou porque, conforme a experiência comum, não se costuma assinar, como livros empresariais e assentos domésticos.
Art. 411. Considera-se autêntico o documento quando:
I - o tabelião reconhecer a firma do signatário;
II - a autoria estiver identificada por qualquer outro meio legal de certificação, inclusive eletrônico, nos termos da lei;
III - não houver impugnação da parte contra quem foi produzido o documento. ” (Grifo nossoI)
Ademais, conforme artigo 422, Caput, do CPC, qualquer reprodução fotográfica (fotocópia) tem idoneidade para fazer prova dos fatos caso sua conformidade com o documento original não for impugnada por aquele contra. Ressalva-se que a fotocópia basta para prova dos fatos se a parte contrária não impugnar sua autenticidade.
Por derradeiro, conforme artigo 125, II, CC, a seguradora está obrigada a indenizar o prejuízo de quem for vencido no processo pois, conforme cópia da apólice de seguro, essa tem o dever de indenizar.
“Art. 422. Qualquer reprodução mecânica, como a fotográfica, a cinematográfica, a fonográfica ou de outra espécie, tem aptidão para fazer prova dos fatos ou das coisas representadas, se a sua conformidade com o documento original não for impugnada por aquele contra quem foi produzida. ” (Grifo nosso)
Em decurso da ausência de impugnação da parte contraria em momento certo e a assinatura da agravante e da Seguradora Trafegar S/A na apólice, constitui como prova dos fatos a cópia da apólice do seguro. 
Diante disto, a agravante requer o acolhimento da preliminar arguida e que o Tribunal de Justiça anule a decisão impugnada, determinando que o magistrado de primeiro grau dê prosseguimento ao feito com citação da denunciada.
V – DO PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DA TUTELA RECURSAL – DO EFEITO SUSPENSIVO – ARTIGO 1.019 DO CPC
A partir do momento que ficou demonstrado que as regras de direito securitário restaram comprovados nos autos e que a decisão do magistrado foi contra os preceitos da legislação, supracitado, quais sejam: arts. 757 e 758 do CC; arts. 410, 411 e 422 do CPC.
Conforme o artigo 1.019, I, do CPC, in verbis:
“Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:
I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão; ”(Grifo nosso).
Ressalva-se que a mora na decisão ou o indeferimento da liminar causará enorme perigo de dano ao processo e ao seu cliente, bem como a demora nesse lapso temporal irá trazer prejuízos irreparáveis ao direito do seu cliente. 
Frente ao indeferimento da liminar, ocorre “periculum in mora”. Evidente, tão logo, que é imprescindível a concessão da liminar “inaudita altera pars” ora pretendida.
Uma vez, presentes os requisitos do artigo 300 e seguintes, assim como o artigo 932, Código de Processo Civil, a Colenda turma, na pessoa do presente relator do presente recurso Agravo de Instrumento, pode e deve antecipar a tutela de urgência requerida, in verbis:
Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
Art. 932.  Incumbe ao relator: [...]
II - apreciar o pedido de tutela provisória nos recursos e nos processos de competência originária do tribunal; (Grifo nosso).
Desta feita a agravante requer o acolhimento da preliminar arguida e que o Tribunal de Justiça anule a decisão impugnada, determinando que o magistrado de primeiro grau dê prosseguimento ao feito com citação da denunciada e, como pedido subsidiário, caso não acolhido a tutela, o que não se espera, em respeito ao princípio da eventualidade, requer seja dado o efeito suspensivo ao processo para que não haja prejuízo ao seu cliente e até mesmo prática de atos desnecessários.
DO PEDIDO
Diante do exposto, o agravante requer:
a)	que o presente recurso seja conhecido, vez que fora atendido os requisitos de admissibilidade;
b)	o acolhimento da preliminar arguida, determinando a nulidade da decisão impugnada, com a consequente comunicação do magistrado de primeiro grau para que determine a citação da denunciada OU; 
c)	caso seja ultrapassada a preliminar supra, o que não se espera, em respeito ao princípio da eventualidade, requer seja concedido os efeitos da tutela recursal no sentido de determinar o efeito suspensivo nos autos principais até julgamento em definitivo deste agravo, para fins de evitar prejuízos ao andamento daquele processo, bem como atos processuais desnecessários;
d)	a intimação da agravada, na pessoa de seu advogado para, querendo, ofereça contrarrazões ao agravo ora interposto no prazo legal;e)	e, no mérito seja provido o presente agravo, no sentido de reformar a r. decisão de primeira instância de fls., a fim de declarar suficiente a apresentação da cópia dos documentos anexados junto da contestação no tocante a apólice de seguros e por derradeiro, seja determinado que aquele magistrado proceda a citação da denunciada para integrar aquela lide e querendo ofereça resposta no prazo legal para fins de prosseguimento daquele feito, nos termos argumentados na presente razões recursais.
Termos em que,
Pede deferimento.
Bauru - SP, 10 de abril de 2018
Nome do Advogado
OAB/UF nº...