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___________________________________________________________________________ 
 
Fatec Sorocaba 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apostila 
ECONOMIA E FINANÇAS EMPRESARIAIS (EFE) 
FINANÇAS (PARTE 3) 
 
Prof. Dr. Adilson Rocha 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FATEC 
Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 
Prof. Dr. Adilson Rocha 
2 
 
SUMÁRIO 
I. O PAPEL DE FINANÇAS E DO ADMINISTRADOR FINANCEIRO .................................... 03 
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 03 
2. FORMAS BÁSICAS DE ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL.. ................................................ 04 
3. A FUNÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA................................................................ 05 
4. OBJETIVO DO ADMINISTRADOR FINANCEIRO ............................................................... 06 
II – O AMBIENTE OPERACIONAL DA EMPRESA................................................................... 07 
1. INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS E MERCADOS – VISÃO GERAL ..................................... 07 
2. MERCADO DE CAPITAIS......................................................................................................... 08 
3. TAXAS DE JUROS E RETORNOS REQUERIDOS ................................................................. 09 
III – DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS, DEPRECIAÇÃO E FLUXO DE CAIXA .............. 12 
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 12 
2. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS BÁSICAS, DEPRECIAÇÃO E FLUXO DE 
CAIXA .............................................................................................................................................. 12 
IV – ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ........................................................ 15 
V – VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO ................................................................................... 22 
VI – RISCO E RETORNO.. ............................................................................................................ 25 
VII – AVALIAÇÃO ......................................................................................................................... 30 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................ 32 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FATEC 
Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 
Prof. Dr. Adilson Rocha 
3 
 
I – O PAPEL DE FINANÇAS E DO ADMINISTRADOR FINANCEIRO 
1. INTRODUÇÃO 
 FINANÇAS – arte e ciência de administrar fundos. 
 
 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA – responsabilidade do administrador. 
 
 OPORTUNIDADES DE CARREIRA – SERVIÇOS FINANCEIROS 
– Bancos e instituições correlatas (analistas de crédito); 
– Planejamento das finanças pessoais (consultores financeiros); 
– Investimentos (corretores de títulos); 
– Bens imóveis (agentes, corretores, avaliadores); 
– Seguros (prepostos e corretores de seguros). 
 
 OPORTUNIDADES DE CARREIRA – ADMINISTR. FINANCEIRA 
– Analista financeiro (preparação e análise dos planos financeiros e 
orçamentários da empresa); 
– Analista/gestor de orçamentos de capital (avaliação e 
recomendação de propostas de investimentos em ativos); 
– Gerente de projetos financeiros (grandes empresas – obtém 
financiamentos, coordena consultores, banqueiros); 
– Gerente de caixa (mantém e controla os saldos diários de caixa da 
empresa – cobrança, investimentos a curto prazo, empréstimos) ; 
– Analista/gestor de crédito (administra a política de crédito da 
empresa por meio da análise e avaliações de propostas de crédito); 
– Administrador de fundos de pensão (grandes empresas – 
responsável pela coordenação dos ativos e passivos do fundo). 
 
 
 
FATEC 
Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 
Prof. Dr. Adilson Rocha 
4 
 
2. FORMAS BÁSICAS DE ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL 
 FIRMA INDIVIDUAL (única pessoa). 
 
 RESPONSABILIDADE ILIMITADA (todos os bens podem ser 
reivindicados para satisfazer os credores). 
 
 SOCIEDADES (empreendimentos com fins lucrativos – duas ou mais 
pessoas). 
 
 CONTRATO SOCIAL (formalização que estabelece os termos da 
sociedade). 
 
 SOCIEDADE LIMITADA (sócios têm responsabilidade limitada). 
 
 SOCIEDADE ANÔNIMA (constituição empresarial intangível). 
 
 ACIONISTAS (verdadeiros donos – ações preferenciais e ordinárias). 
 
 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO (membros eleitos pelos acionistas 
– formulam as políticas gerais que norteiam as atividades da empresa). 
 
 PRESIDENTE EXECUTIVO – CEO (profissional responsável pela 
administração do dia-a-dia da empresa). 
 
 
 
 
 
 
FATEC 
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5 
 
3. A FUNÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
 TESOUREIRO (responsável pelas atividades financeiras da empresa, tais 
como: planejamento financeiro, obtenção de fundos, decisões sobre 
investimentos de capital financeiro, administração de caixa) . 
 
 CONTROLLER (responsável pelas atividades contábeis da empresa, tais 
como: administração tributária, informática, contabilidade de custos e 
financeira). 
 
 GERENTE DE CÂMBIO (responsável por monitorar e administrar a 
exposição da empresa às perdas decorrentes das flutuações de moedas 
estrangeiras). 
 
 ANÁLISE MARGINAL (economia – decisões financeiras devem ser 
tomadas e realizadas ações, somente quando os benefícios adicionais 
superarem os custos adicionais). 
 
 REGIME DE COMPETÊNCIAS (reconhece as receitas no momento da 
venda e as despesas, quando incorridas). 
 
 REGIME DE CAIXA (reconhece as receitas e despesas apenas quando 
ocorrem entradas e saídas efetivas de caixa). 
 
 
 
 
 
 
 
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6 
 
4. OBJETIVO DO ADMINISTRADOR FINANCEIRO 
 LUCRO POR AÇÃO – LPA (montante auferido durante o período para 
cada ação ordinária emitida, calculado pela divisão do lucro total 
disponível aos acionistas ordinários da empresa no período, pelo número 
de ações ordinárias emitidas). 
 
 RISCO (possibilidade de que os resultados realizados possam diferir 
daqueles esperados). 
 
 AVERSÃO AO RISCO (determinação de evitar risco). 
 
 STAKEHOLDERS (empregados, clientes, fornecedores, credores e outros, 
que possuem um vínculo econômico direto com a empresa). 
 
 ÉTICA (padrões de conduta ou juízo moral). 
o Teoria X Prática (social ou lucro); 
o Considerações Éticas (Robert A. Cooke): 
 O ato de .... é arbitrário ou caprichoso? Discrimina 
injustamente um indivíduo ou grupo? 
 O ato de ... viola o moral ou os direitos legais de qualquer 
indivíduo ou grupo? 
 O ato de ... está em conformidade com os padrões morais 
aceitos? 
 Há cursos alternativos de ação que possam causar menos 
dano, real ou potencial? 
 
 
 
 
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7 
 
II – O AMBIENTE OPERACIONAL DA EMPRESA 
1. INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS E MERCADOS – VISÃO GERAL 
 INSTITUIÇÃO FINANCEIRA (intermediário que canaliza as poupanças 
de indivíduos, empresas e governos para empréstimos ou investimentos). 
 
 MERCADOS FINANCEIROS (fornecem um foro no qual fornecedores 
de fundos, tomadores de empréstimos e investidores podem negociar 
diretamente). 
 
 MERCADO PRIMÁRIO (mercado financeiro onde os títulos são 
inicialmente emitidos; o único mercado no qual o emissor envolve-se 
diretamentena transação – títulos novos). 
 
 MERCADO SECUNDÁRIO (mercado financeiro no qual títulos 
possuídos anteriormente são negociados – títulos usados). 
 
 MERCADO MONETÁRIO (relacionamento estabelecido entre 
fornecedores tomadores de fundos de curto prazo). 
 
 DEALER DE TÍTULOS GOVERNAMENTAIS (instituição que compra 
vários títulos governamentais e outros instrumentos do mercado 
monetário para revenda). 
 
 MERCADO DE EUROMOEDA (equivalência internacional do mercado 
monetário nacional). 
 
 LONDON INTERBANK OFFERED RATE – LIBOR (taxa básica usada 
para estabelecer o preço de todos os empréstimos). 
 
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2. MERCADO DE CAPITAIS 
 MERCADO DE CAPITAIS (uma relação financeira criada por 
instituições e condições que permitem aos fornecedores e aos tomadores 
de fundos de longo prazo realizar transações). 
 
 TÍTULOS DE DÍVIDA (instrumentos de dívidas de longo prazo usados 
pelas empresas e governos para levantar grandes montantes de fundos, 
geralmente de um grupo diversificado de emprestadores de fundos). 
 
 AÇÃO ORDINÁRIA (unidades que se constitui a propriedade ou 
patrimônio de uma sociedade anônima – tem direito a voto). 
 
 DIVIDENDOS (distribuições periódicas de lucros aos acionistas de uma 
empresa – sociedade anônima). 
 
 AÇÃO PREFERENCIAL (forma especial de propriedade, com direito a 
dividendos periódicos fixos, pagos antes que se realize qualquer 
destinação de dividendos aos possuidores de ações ordinárias – não tem 
direito a voto). 
 
 BOLSA DE VALORES (mercado onde as empresas podem levantar 
fundos, através da venda de títulos novos e os compradores podem 
revendê-los). 
 
 
 
 
 
 
FATEC 
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9 
 
 MERCADO DE BALCÃO (não é uma organização, mas um mercado 
intangível para a compra e venda de títulos não registrados na bolsa de 
valores. O preços de mercado dos títulos é resultante do confronto das 
forças de oferta e demanda de títulos entre negociantes conhecidos como 
dealers. Nos EUA, esses dealers estão vinculados aos compradores e 
vendedores de títulos através da National Association of Securities 
Dealers Automated Quotation (NASDAQ) System – sistema sofisticado de 
telecomunicações). 
 
3. TAXAS DE JUROS E RETORNOS REQUERIDOS 
 TAXA DE JUROS (compensação paga pelo tomador de fundos ao credor; 
do ponto de vista do tomador de fundos, é o custo de tomar emprestado os 
fundos). 
 
 RETORNO REQUERIDO (custo dos fundos obtidos pela venda de um 
direito de propriedade (ou ações); reflete o nível de retorno esperado pelo 
fornecedor de fundos). 
 
 PREFERÊNCIA PELA LIQUIDEZ (preferência geral dos investidores 
por títulos de menor prazo). 
 
 TAXA DE JUROS REAL (cria um equilíbrio entre o fornecimento de 
poupança e a demanda por fundos de investimento em um mundo 
perfeito, sem inflação, onde os fornecedores e tomadores de fundos não 
têm preferência por liquidez e todos os resultados são certos). 
 
 TAXA DE JUROS NOMINAL OU CORRENTE (a efetiva taxa de juros 
cobrada pelo fornecedor de fundos e paga pelo tomador). 
 
FATEC 
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 ESTRUTURA A TERMO DAS TAXAS DE JUROS (a relação entre a 
taxa de juros ou a taxa de retorno e o prazo de vencimento). 
 
 RENDIMENTO ATÉ O VENCIMENTO (taxa anual de juros ganha sobre 
um título comprado em um dado dia e mantido até o vencimento). 
 
 CURVA DE RENDIMENTO (gráfico da estrutura a termo das taxas de 
juros que mostra a relação entre o rendimento de um título até o 
vencimento e o prazo de vencimento, mostra também a configuração das 
taxas de juros de títulos de igual qualidade e diferentes vencimentos). 
 
 CURVA DE RENDIMENTO INVERTIDA (curva de rendimento com 
inclinação descendente que, geralmente, indica custos de empréstimos de 
longo prazo mais baixos que os custos de empréstimos de curto prazo). 
 
 CURVA DE RENDIMENTO NORMAL (curva de rendimento com 
inclinação ascendente que, geralmente, indica custos de empréstimos de 
curto prazo mais baixos que os custos de empréstimos de longo prazo). 
 
 CURVA DE RENDIMENTO PLANA (curva de rendimento que reflete 
custos relativamente iguais, tanto para empréstimos de curto quanto de 
longo prazo). 
 
 TEORIA DA PREFERÊCIA PELA LIQUIDEZ (sugere que, para 
qualquer emissor, as taxas de juros de longo prazo tendem a ser mais altas 
que as taxas de juros de curto prazo, devido a menor liquidez e à maior 
sensibilidade dos títulos de prazo mais longo aos movimentos gerais da 
taxa de juros, fazendo com que a curva de rendimento seja de inclinação 
ascendente). 
 
 
FATEC 
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11 
 
 
 TEORIA DA SEGMENTAÇÃO DE MERCADO (sugere que, o mercado 
de empréstimos é segmentado com base nos vencimentos e que as fontes 
de oferta e de demanda por empréstimos, dentro de cada segmento, 
determinam sua taxa de juros prevalecente; a inclinação da curva de 
rendimento é determinada pela relação geral entre as taxas prevalecentes 
em cada segmento). 
 
 COMPONENTES DE RISCOS 
o Risco de Inadimplemento (quebra de contrato); 
o Risco de Vencimento (ou Risco da Taxa de Juros – mudança na 
taxa e prazo); 
o Risco de Liquidez (dificuldade para se livrar de títulos que estão em 
mãos); 
o Condições Contratuais (cláusulas específicas dentro do contrato); 
o Risco tributário (mudanças e implementações indesejáveis, 
principalmente, para o credor). 
 
 TRADEOFF ENTRE RISCO E RETORNO (expectativa de que, por 
aceitar maior risco, os investidores devem ser compensados com maiores 
retornos). 
 
 GANHO DE CAPITAL (diferença positiva entre o preço de venda de um 
ativo e o seu preço de compra). 
 
 
 
 
 
 
 
FATEC 
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III – DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS, DEPRECIAÇÃO E FLUXO DE CAIXA 
1. INTRODUÇÃO 
 PRINCÍPIOS CONTÁBEIS (diretrizes sobre práticas e procedimentos 
usados para preparar e manter registros financeiros e relatórios). 
 
 COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS (órgão regulamentador que 
supervisiona a venda e o registro de títulos). 
 
 RELATÓRIOS AOS ACIONISTAS (relatório anual obrigatório às 
sociedades anônimas de capital aberto, que resume e documenta aos 
acionistas as atividades financeiras da empresa realizadas durante o ano 
encerrado). 
 
 MENSAGEM AOS ACIONISTAS (geralmente é o primeiro elemento do 
relatório anual dos acionistas e a principal comunicação da administração 
aos proprietários da empresa). 
 
2. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS BÁSICAS, DEPRECIAÇÃO E 
FLUXO DE CAIXA 
 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (fornece um 
resumo financeiro dos resultados das operações da empresa durante um 
período específico). 
 
 BALANÇO PATRIMONIAL (demonstração resumida da posição 
financeira da empresa em determinada data). 
 
 ATIVOS CIRCULANTES (ativos de curto prazo que se espera sejam 
convertidos em dinheiro em um ano ou menos). 
 
FATEC 
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 PASSIVOS CIRCULANTES (passivos de curto prazo que se espera 
sejam convertidos em dinheiro em um ano ou menos). 
 
 VALOR AO PAR (valor por ação, arbitrariamente atribuído a uma 
emissão de ações ordinárias, principalmente para fins contábeis). 
 
 ÁGIO NA VENDA DE AÇÕES ORDINÁRIAS (montante de fundos 
excedente ao valor nominal, recebidopela venda inicial das ações 
ordinárias). 
 
 LUCROS RETIDOS (total acumulado de todos os lucros, líquidos dos 
dividendos, que foram retidos e reinvestidos na empresa desde o seu 
início). 
 
 DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS RETIDOS (reconcilia o lucro líquido 
auferido durante um determinado ano e qualquer dividendo pago em 
dinheiro, com a variação ocorrida nos lucros retidos entre o início e o fim 
desse ano). 
 
 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (fornece um resumo dos 
fluxos de caixa da empresa, relativos às atividades operacionais, de 
investimento e financiamento e reconcilia-os com as variações em seu 
caixa e títulos negociáveis, durante um período em questão). 
 
 AJUSTES DE CONVERSÕES ACUMULADOS (conta de reserva 
patrimonial nos livros da sociedade controladora, na qual os ganhos e 
perdas de conversões são acumulados). 
 
 
FATEC 
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14 
 
 DEPRECIAÇÃO (lançamento sistemático de uma parcela do custo dos 
ativos permanentes contra as receitas anuais durante um período). 
 
 VALOR DEPRECIÁVEL DE UM ATIVO (custo total, incluindo os 
gastos com instalação). 
 
 VIDA ÚTIL (período de tempo no qual um ativo é depreciado). 
 
 FLUXOS OPERACIONAIS (fluxo de caixa – entradas e saídas – 
diretamente relacionados à produção e venda dos produtos e serviços da 
empresa). 
 
 FLUXOS DE INVESTIMENTO (fluxos de caixa associados com a 
compra e venda de ativos imobilizados e participações societárias). 
 
 FLUXOS DE FINANCIAMENTO (fluxos de caixa resultantes de 
operações de empréstimo e capital próprio; incluem a obtenção e a 
quitação de empréstimos, entrada de caixas por venda de ações e saídas de 
caixa por recompra de ações ou pagamento de dividendos em dinheiro). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FATEC 
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15 
 
IV – ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 
 ANÁLISE POR MEIO DE ÍNDICES (envolve os métodos de cálculo e a 
interpretação dos índices financeiros, para avaliar o desempenho e a 
situação da empresa). 
 
 ANÁLISE DE SÉRIE-TEMPORAL (avaliação do desempenho financeiro 
da empresa ao longo tempo, utilizando a análise financeira baseada em 
índices). 
 
 ALGUMAS RECOMENDAÇÕES: 
o Um único índice geralmente não fornece informações suficientes para se julgar 
o desempenho global da empresa. Somente quando um grupo de índices for 
usado é que se podem emitir julgamentos razoáveis, porém se o objetivo da 
análise for examinar apenas certos aspectos específicos da situação financeira 
de uma empresa, então um ou dois índices podem ser suficientes. 
 
o As demonstrações financeiras que estão sendo comparadas devem ser da 
mesma data ou mês de encerramento; caso contrário, os efeitos de sazonalidade 
podem levar a conclusões e decisões errôneas. Por exemplo, o giro de estoques 
de uma fábrica de brinquedos no final de junho em comparação com o mês de 
dezembro. 
 
o É preferível usar demonstrações financeiras auditadas para fins de análise por 
índices. Se as demonstrações não foram auditadas, não há razão para se crer 
que os dados ali contidos reflitam a verdadeira situação financeira da empresa. 
 
o Os dados financeiros que estão sendo comparados devem ter sido elaborados 
com os mesmos critérios. O uso de tratamentos contábeis diferentes – 
especialmente com relação a estoque e depreciação – pode distorcer os 
resultados da análise por índices, independentemente do tipo da análise usado. 
 
 
FATEC 
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16 
 
o Quando os índices de uma empresa são comparados com os de outra ou com os 
da própria empresa ao longo do tempo, os resultados podem ser distorcidos 
devido à inflação. Esses efeitos inflacionários geralmente têm maior impacto, 
quanto maiores forem as diferenças nas idades dos ativos das empresas que 
estão sendo comparadas (empresas mais antigas parecem ser mais eficientes e 
lucrativas). 
 
 LIQUIDEZ (capacidade de uma empresa para satisfazer suas obrigações 
de curto prazo, na data de vencimento). 
 
 CAPITAL DE GIRO LÍQUIDO ou CIRCULANTE LÍQUIDO 
Capital Circulante Líquido = Ativo Circulante – Passivo Circulante 
 
 ÍNDICE DE LIQUIDEZ CORRENTE 
 Ativo Circulante 
Índice de Liquidez Corrente = 
 Passivo Circulante 
 
 ÍNDICE DE LIQUIDEZ SECO 
 Ativo Circulante – Estoques 
Índice de Liquidez Seco = 
 Passivo Circulante 
 
 ÍNDICES DE ATIVIDADE (são usados para medir a rapidez com que 
várias contas são convertidas em venda ou em caixa). 
 
 
 
 
 
FATEC 
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17 
 
 GIRO DOS ESTOQUES (medida de atividade, ou de liquidez, dos 
estoques da empresa). 
 Custos dos Produtos Vendidos 
Giro dos Estoques = 
 Estoques 
 
 IDADE MÉDIA DOS ESTOQUES (período médio de tempo em que os 
estoques são mantidos pela empresa). 
 
 PERÍODO MÉDIO DE COBRANÇA (o prazo médio necessário para 
cobrar as duplicatas a receber). 
 Duplicatas a Receber 
Período Médio de Cobrança = 
 Vendas Médias por dia 
 ou 
 Duplicatas a Receber 
Período Médio de Cobrança = 
 Vendas Anuais 
 
 360 
 
 PERÍODO MÉDIO DE PAGAMENTO (o prazo médio necessário para 
pagamento das duplicatas a pagar). 
 
 Duplicatas a Pagar 
Período Médio de Pagamento = 
 Compras Médias por dia 
 
 
 
 ou 
FATEC 
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18 
 
 Duplicatas a Pagar 
Período Médio de Pagamento = 
 Compras Anuais 
 
 360 
 
 GIRO DO ATIVO PERMANENTE (mede a eficiência com a qual a 
empresa tem usado seus ativos permanentes, ou lucrativos, para gerar 
vendas). 
 Vendas 
Giro do Ativo Permanente = 
 Ativo Permanente Líquido 
 
 GIRO DO ATIVO TOTAL (indica a eficiência com a qual a empresa usa 
todos os seus ativos para gerar vendas). 
 Vendas 
Giro do Ativo Total = 
 Ativos Totais 
 
 ALAVANCAGEM FINANCEIRA (a ampliação do risco e do retorno 
ocasionada pelo uso de financiamento a custos fixos, como dívida e ações 
preferenciais). 
 
 GRAU DE ENDIVIDAMENTO (mede o montante de dívida em relação a 
outras grandezas significativas do balanço patrimonial). 
 
 CAPACIDADE PARA HONRAR AS DÍVIDAS (a capacidade de uma 
empresa para efetuar os pagamentos contratuais requeridos, segundo uma 
dada programação, ao longo da vida da dívida). 
 
 
FATEC 
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19 
 
 ÍNDICES DE COBERTURA (índices que medem a capacidade da 
empresa para pagar determinadas obrigações fixas). ÍNDICE DE ENDIVIDAMENTO GERAL (mede a proporção dos ativos 
totais da empresa financiada pelos credores). 
 Exigível Total 
Índice de Endividamento Geral = 
 Ativo Total 
 
 ÍNDICE EXIGÍVEL A LONGO PRAZO – PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
(mede a relação exigível a longo prazo e patrimônio líquido da empresa). 
 Exigível a Longo Prazo 
Índice Exigível a Longo Prazo-Patrimônio Líquido = 
 Patrimônio Líquido 
 
 ÍNDICE DE COBERTURA DE JUROS (mede a capacidade da empresa 
para efetuar pagamento de juros contratuais). 
 Lucro antes dos Juros e do Imposto de Renda 
Índice de Cobertura de Juros = 
 Despesa Anual em Juros 
 
 ÍNDICE DE COBERTURA DE PAGAMENTOS FIXOS (mede a 
capacidade da empresa para satisfazer todas as obrigações de pagamentos 
fixos). 
 Índice de Cobertura de Pagamentos Fixos = 
 Lucro antes dos Juros e do Imposto de Renda + pagamentos por leasing 
 Juros + pagamentos por leasing + {(amortizações do principal + dividendos 
às ações preferenciais) X [1 / (1 – T )]} 
 
FATEC 
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20 
 
 DEMONSTRAÇÃO DA COMPOSIÇÃO PORCENTUAL DO 
RESULTADO (demonstração do resultado na qual cada item é expresso 
como uma porcentagem das vendas, permitindo uma fácil avaliação de 
receitas e despesas específicas, através de sua comparação com as 
vendas). 
 
 ÍNDICES DE LUCRATIVIDADE (Margem Bruta; Margem Operacional 
e Margem Líquida). 
 
 MARGEM BRUTA (mede a porcentagem de cada unidade monetária de 
venda que restou, após a empresa ter pago seus produtos). 
 Vendas – Custos do Produtos Vendidos Lucro Bruto 
Margem Bruta = = 
 Vendas Vendas 
 
 MARGEM OPERACIONAL (mede a porcentagem de lucro obtido em 
cada unidade monetária de venda, antes dos juros e do imposto de renda). 
 Lucro Operacional 
Margem Operacional = 
 Vendas 
 
 MARGEM LÍQUIDA (mede a porcentagem de cada unidade monetária 
de venda que restou, depois da dedução de todas as despesas, inclusive o 
imposto de renda). 
 Lucro Líquido após o Imposto de Renda 
Margem Líquida = 
 Vendas 
 
 
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 TAXA DE RETORNO SOBRE O ATIVO TOTAL – ROA (mede a 
eficiência da administração na geração de lucros com seus ativos totais; 
também chamada de retorno sobre o investimento (ROI)). 
 Lucro Líquido depois do I.R. 
Taxa de Retorno sobre o Ativo Total = 
 Ativo Total 
 
 TAXA DE RETORNO SOBRE O PATRIMÔNIO LÍQUIDO – ROE 
(mede o retorno obtido sobre o investimento – ações preferenciais e 
ordinárias – dos proprietários da empresa). 
 Lucro Líquido após I.R. 
Taxa de Retorno sobre o Patrimônio Líquido = 
 Patrimônio Líquido 
 
 ÍNDICE PREÇO/LUCRO – P/L (reflete o montante que os investidores 
estariam dispostos a pagar por unidade de lucro da empresa; quanto mais 
alto for o P/L, maior será a confiança do investidor na empresa). 
 Preço de Mercado da Ação Ordinária 
Índice Preço/Lucro = 
 Lucro por ação 
 
 SISTEMA DE ANÁLISE DuPont (usado pela administração como uma 
estrutura para analisar as demonstrações financeiras e avaliar a situação 
financeira da empresa. Esse sistema funde a demonstração do resultado e 
o balanço patrimonial em duas medidas – sínteses da lucratividade: a 
Taxa de Retorno sobre o Ativo Total (ROA) e a Taxa de Retorno sobre o 
Patrimônio Líquido (ROE)). 
 
 
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V – VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO 
 LINHA DO TEMPO (uma reta horizontal sobre o qual o tempo zero está 
no último ponto à esquerda e os períodos futuros são os apresentados à 
medida que se movimente da esquerda para a direita; pode ser usada para 
ilustrar fluxos de caixa do investimento). 
 
 FATOR DE JUROS DO VALOR FUTURO (multiplicador usado para 
calcular, a uma taxa específica de juros, o valor futuro de um montante 
presente em um determinado tempo). 
 
 CAPITALIZAÇÃO SEMESTRAL (capitalização de juros em dois 
períodos durante um ano). 
 
 CAPITALIZAÇÃO CONTÍNUA (a capitalização de juros em um número 
infinito de vezes por ano, em intervalos de microssegundos). 
 
 TAXA DE JUROS NOMINAL – DECLARADA (taxa de juros contratual 
e cobrada por fornecedor de fundos ou prometida pelo tomador de 
fundos). 
 
 TAXA EFETIVA DE JUROS – REAL (a taxa de juros efetivamente paga 
ou ganha; em finanças pessoais, é chamada comumente de taxa porcentual 
anual (TPA)). 
 
 TAXA PORCENTUAL ANUAL – TPA (em finanças pessoais, a taxa 
efetiva de juros, a qual por lei deve ser claramente determinada aos 
tomadores de fundos e aos depositantes). 
 
 
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 ANUIDADE (uma série de fluxos de caixa anuais iguais. Esses fluxos de 
caixa podem ser entradas de retornos ganhos sobre investimentos ou 
saídas de fundos investidos para ganhar retornos futuros). 
 
 ANUIDADE ORDINÁRIA (uma anuidade com pagamentos efetuados no 
fim de cada período). 
 
 ANUIDADE VENCIDA (uma anuidade com pagamentos efetuados no 
início de cada período). 
 
 FATOR DE JUROS DO VALOR FUTURO PARA UMA ANUIDADE 
(o multiplicador usado para calcular o valor futuro de uma anuidade 
ordinária a uma taxa de juros especificada em dado período de tempo). 
 
 VALOR PRESENTE (o valor atual de um montante futuro em unidades 
monetárias. O montante de unidades monetárias que poderia ser investido 
hoje a dada taxa de juros durante um período especificado, para se igualar 
ao montante futuro). 
 
 FLUXOS DE CAIXA DESCONTADOS (o processo que envolve a 
determinação dos valores presentes; o inverso de capitalização de juros). 
 
 FATOR DE JUROS DO VALOR PRESENTE (o multiplicador usado 
para calcular uma taxa de desconto específica do valor presente de um 
montante a ser recebido em período futuro). 
 
 SÉRIE MISTA (uma série de fluxos de caixa que não reflete um padrão 
preestabelecido). 
 
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 FATOR DE JUROS DO VALOR PRESENTE PARA UMA ANUIDADE 
(o multiplicador usado para calcular o valor presente de uma anuidade a 
uma taxa específica de desconto, durante um determinado período de 
tempo). 
 
 PERPETUIDADE (é uma anuidade com uma vida infinita, com 
pagamentos anuais contínuos). 
 
 AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMO (a expressãode amortização de 
empréstimo refere-se à determinação dos pagamentos anuais, em parcelas 
iguais, necessário para dar a um credor um retorno especificado e 
reembolsar o principal do empréstimo dentro de um período estabelecido). 
 
 TABELA DE AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMO (uma tabela de 
pagamentos iguais para reembolsar um empréstimo. Ela mostra a alocação 
de cada pagamento do empréstimo para juros e principal). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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VI – RISCO E RETORNO 
 CARTEIRA (um conjunto ou grupo de ativos). 
 
 RISCO (a possibilidade de prejuízo financeiro ou, mais formalmente, a 
variabilidade de retornos associada a um determinado ativo). 
 
 RETORNO (o total de ganhos ou prejuízos dos proprietários, decorrentes 
de um investimento durante um determinado período de tempo, é 
calculado considerando-se as mudanças de valor do ativo, mais qualquer 
distribuição de caixa durante o período, cujo resultado é dividido pelo 
valor do investimento no início do período). 
 
 INDIFERENÇA AO RISCO (a atitude com relação ao risco quando 
nenhuma mudança no retorno seria exigida em vista de um aumento de 
risco). 
 
 AVERSÃO AO RISCO (a atitude com relação ao risco quando um 
incremento de retorno seria exigido em vista de um aumento de risco). 
 
 TENDÊNCIA AO RISCO (a atitude com relação ao risco quando uma 
diminuição de retorno poderia ser aceita em vista de um aumento de 
risco). 
 
 ANÁLISE DE SENSIBILIDADE (uma abordagem comportamental para 
avaliar o risco, a qual usa inúmeras estimativas de retorno possíveis para 
se obter uma percepção de variabilidade entre os resultados). 
 
 
 
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 FAIXA (uma medida de risco do ativo a qual é encontrada subtraindo-se 
os resultados pessimistas (os piores) dos resultados otimistas (os 
melhores)). 
 
 PROBABILIDADES (a possibilidade de ocorrência de um dado 
resultado). 
 
 DISTRIBUIÇÃO DE PROBABILIDADES (um modelo que relaciona as 
probabilidades a seus respectivos resultados). 
 
 GRÁFICO DE BARRAS (o tipo mais simples de distribuição de 
probabilidades mostra somente um número limitado de resultados e as 
respectivas probabilidades para um dado evento). 
 
 DISTRIBUIÇÃO DE PROBABILIDADES CONTÍNUA (uma 
distribuição de probabilidade que se apresenta todos os possíveis 
resultados e as probabilidades associadas para um dado evento). 
 
 DESVIO PADRÃO – σK (é o indicador estatístico mais comum do risco 
de um ativo; mede a dispersão em torno do valor esperado). 
 
 VALOR ESPERADO DE UM RETORNO (é o retorno mais provável de 
um determinado ativo). 
 
 DISTRIBUIÇÃO NORMAL DE PROBABILIDADE (uma distribuição 
simétrica de probabilidade que se assemelha a uma curva em forma de 
sino). 
 
 
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 COEFICIENTE DE VARIAÇÃO – CV (uma medida de dispersão relativa 
usada na comparação do risco de ativos que diferem nos retornos 
esperados). 
 
 CARTEIRA EFICIENTE (uma carteira que maximiza retornos para um 
determinado nível de risco para um dado nível de retorno). 
 
 CORRELAÇÃO (uma medida estatística da relação, se houver, entre 
séries de números representando dados de qualquer tipo). 
 
 CORRELAÇÃO POSITIVA (descreve duas séries que se movimentam na 
mesma direção). 
 
 CORRELAÇÃO NEGATIVA (descreve duas séries que se movimentam 
em direções opostas). 
 
 COEFICIENTE DE CORRELAÇÃO (uma medida do grau de correlação 
entre duas séries). 
 
 CORRELAÇÃO POSITIVA PERFEITA (descreve a correlação positiva 
de duas séries que têm o coeficiente de correlação +1). 
 
 CORRELAÇÃO NEGATIVA PERFEITA (descreve a relação negativa 
de duas séries que têm o coeficiente de correlação -1). 
 
 NÃO CORRELACIONADA (descreve duas séries que não possuem 
qualquer relação ou interação e, portanto, têm um coeficiente de 
correlação próximo a zero). 
 
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 RISCO POLÍTICO (risco que emerge do perigo de que o governo 
anfitrião tome ações que possam afetar os investidores estrangeiros ou da 
possibilidade de que problemas políticos no país possam pôr em perigo os 
investimentos realizados nesse país por investidores estrangeiros). 
 
 MODELO DE FORMAÇÃO DE PREÇOS DE ATIVOS DE CAPITAL 
(CAPM, do inglês Capital Asset Pricing Model) (a teoria básica que 
associa o risco e o retorno para todos os ativos). 
 
 RISCO TOTAL (a combinação de risco não-diversificável e risco 
diversificável de um título). 
 
 RISCO DIVERSIFICÁVEL (a parte de risco de um ativo que pode ser 
atribuída a causas randômicas, específicas a uma firma; pode ser 
eliminado por meio da diversificação). 
 
 RISCO NÃO-DIVERSIFICÁVEL (a parte relevante do risco de um ativo 
que pode ser atribuída a fatores de mercado que afetam todas as empresas; 
não pode ser eliminado através de diversificação). 
 
 COEFICIENTE BETA – b (uma medida de risco não-diversificável. Um 
índice do grau de movimento do retorno de um ativo em resposta à 
mudança no retorno de mercado). 
 
 RETORNO DE MERCADO (o retorno da carteira de mercado de todos 
os títulos negociados). 
 
 
 
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 LINHA DE MERCADO DE TÍTULOS – SML (a representação do 
modelo de formação de preços de ativos de capita (CAPM) como um 
gráfico que reflete o retorno exigido para cada nível de risco não-
diversificável (beta)). 
 
 MERCADO EFICIENTE (um suposto mercado “perfeito” no qual há 
muitos investidores pequenos, cada um deles tendo a mesma informação e 
expectativas com relação aos títulos; não há restrições aos investimentos, 
nem impostos e nem custo pelas transações; e todos os investidores são 
racionais, eles vêem os títulos de forma similar, e são aversos ao risco, 
preferindo retornos mais altos e riscos mais baixos). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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VII – AVALIAÇÃO 
 AVALIAÇÃO (o processo que une risco e retorno para determinar o valor 
de um ativo). 
 
 DESCONTO (o montante pelo qual um título de dívida é vendido por um 
valor que é menor que seu valor ao par ou de face). 
 
 PRÊMIO (o montante pelo qual um título de dívida é vendido por um 
valor que é maior que seu valor ao par ou de face). 
 
 RETORNO ATÉ O VENCIMENTO (YTM, do inglês, Yeld to Maturity) 
(a taxa de retorno que os investidores obtêm se comprarem um título de 
dívida a um preço específico e o mantiverem até seu vencimento. Supõe-
se que o emissor faça todos os pagamentos de principal e juros 
programados, conforme prometido). 
 
 RETORNO EXIGIDO k (um retorno exigido especificado pelos 
investidores, a cada período, para um dado nível de risco). 
 
 RETORNO ESPERADO k (o retorno que se espera obter em cada período 
sobre um dado ativo, durante um horizonte de tempo infinito). 
 
 HIPÓTESES DE MERCADO EFICIENTE (a teoria descreve o 
comportamento de um suposto mercado “perfeito”, no qual os títulos 
estão normalmente em equilíbrio, os preços dos títulos refletem todas as 
informações disponíveis ao público e reagem rapidamente às novas 
informações e, sendo as ações adequadamente precificadas, os 
investidores não necessitam perder tempo em procurar títulos com preçossubavaliados). 
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 MODELO DE CRESCIMENTO ZERO (uma abordagem de avaliação de 
dividendos que supõe o não-crescimento da série de dividendos). 
 
 MODELO DE CRESCIMENTO CONSTANTE (uma abordagem de 
avaliação de dividendo amplamente citado que supõe que os dividendos 
crescerão a uma taxa constante, menor que o retorno exigido). 
 
 MODELO DE GORDON (denominação comum dada ao modelo de 
crescimento constante que é amplamente citado na avaliação de 
dividendo). 
 
 MODELO DE CRESCIMENTO VARIÁVEL (uma abordagem de 
avaliação de dividendo que permite uma mudança na taxa de crescimento 
do dividendo). 
 
 VALOR CONTÁBIL POR AÇÃO (o montante por ação ordinária a ser 
recebido, se todos os ativos da empresa forem vendidos por seu valor 
contábil e se o dinheiro apurado remanescente depois do pagamento de 
todas as obrigações (incluindo a ação preferencial) for dividido entre os 
acionistas ordinários). 
 
 VALOR DE LIQUIDAÇÃO POR AÇÃO (o real montante por ação 
ordinária a ser recebido, se todos os ativos da empresa forem vendidos, as 
obrigações (incluindo ação preferencial) forem pagas e qualquer dinheiro 
remanescente for dividido entre os acionistas ordinários). 
 
 A ABORDAGEM DO MULTIPLICADOR PREÇO/LUCRO (uma 
técnica para estimar o valor da ação da empresa; calculado multiplicando-
se os lucros esperados por ação da empresa (LPA) pelo índice preço/lucro 
(P/L) da média da indústria). 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
ASSAF NETO, A. Finanças corporativas e valor. 2ª ed., 2ª reimpr. São Paulo: Atlas, 2006. 
BRIGHAM, Eugene F. & GAPENSKI, Louis C. & EHRHARDT, Michael C. Administração 
financeira: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2001. 
BRUNER, R. F. Estudos de casos em finanças: gestão para criação de valor corporativo. 5ª 
ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2009. 
DAMODARAN, A; NONNENMACHER, F. Gestão estratégica do risco referência para 
tomada de riscos empresariais. Porto Alegre: Bookman, 2009. 
EQUIPES DE PROFESSORES DA USP. Manual de economia – 3ª ed. São Paulo: Saraiva, 
2002. 
GALBRAITH, J. K. A era da incerteza. São Paulo: Pioneira, 1998. 
GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração financeira. 7ª ed. São Paulo: Harbra, 
1997. 
GREMAUD; VASCONCELLOS & TONETO Jr. Economia brasileira contemporânea. São 
Paulo: Atlas, 2008. 
PINDYCK, R.S. & RUBINFEL, D.L. Microeconomia – 5ª ed. São Paulo: Pearson-Prentice 
Hall, 2002. 
ROSS, S. A.; WESTERFIELD, R. W.; JAFFE, J. F. Administração Financeira: corporate 
finance. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2002.

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