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resenha 58 a 100 clinica fic

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ
CURSO DE PSICOLOGIA 
SERVIÇO DE PSICOLOGIA APLICADA 
Campus: Via Corpvs 
Bruna Pinheiro Arruda 
201307267742 
Resenhas das paginas 58 á 100 do livro 
“A Psicoterapia Pela Fala” 
Setembro de 2017 
Resenha do livro “A Psicoterapia Pela Fala”
	A resenha se refere ao trecho que vai da página 58 à página 100 do capitulo 3, que começa pontuando a definição do campo psicoterápico, ou seja, mostra as definições da psicoterapia, segundo diversos autores, e explica suas diferenças e semelhanças. Entre as definições, vemos exemplos que estão situados mais em uma linha psicológica do que médica, outras que, além do lado psicológico, se aprofundam na questão comportamental, enquanto existem definições também que, além de seguir a linha psicológica, trata a questão também de forma médica, utilizando-se de termos diretamente relacionados à doença para tratar os transtornos psicológicos, como “estados patológicos”, por exemplo. Isso se resume às três vertentes teóricas principais em relação à psicoterapia: uma psicologia de vaga inspiração psicanalítica, uma psicologia comportamental ou uma abordagemmedico-psiquiátrica.
	Após essa primeira parte, trata-se do assunto da definição do material psicoterápico, ou seja, o material que se trabalha nesse campo, mesmo que se possa ser questionado o termo material, visto que em psicoterapia, o ser humano representa uma unidade integrada, e não apenas um material qualquer. Fala-se do material importante que é tratado na psicoterapia, que são os conflitos vividos pelo ser humano de maneira inevitável. Uma explicação acerca do conceito de conflito, e revelam-se questões geradoras de conflitos que todas as pessoas passam, independentemente de cultura ou época em que se viva: as diferenças de geração e de sexo. O texto mostra como essas duas questões interferem no desenvolvimento da personalidade do ser-humano, não apenas se limitando a questões físicas, como mais evidentemente acontece na diferença entre o sexo masculino e o feminino. O trabalho da psicoterapia, em cima desses conflitos, busca que o sujeito alcance uma libertação interna, proporcionada por esse trabalho realizado em dupla, que inclui tanto o paciente quanto o psicoterapeuta.
	Em seguida, trata-se da definição das qualidadespessoais necessáriasà psicoterapia, pois, para adentrar o universo da psicoterapia, o sujeito necessita de algumas características particulares que, embora sejam bem gerais, são indispensáveis para qualquer pessoa que deseje utilizar o nome de psicoterapeuta. É fato que ninguém nasce psicoterapeuta, e que o desenvolvimento da profissão é baseado em requisitos que nem sempre são adquiríveis, ou seja, ou a pessoa tem, ou não tem. As três condições indispensáveis para que se possa escolher a carreira psicoterápica que foi colocada no texto é: possuir interesse pelo ser humano; ser (ou se tornar) capaz de lidar com o ser humano em suas manifestações especificamentepsicopatológicas e conflitantes; e a parte técnica, que e necessária, porém não suficiente para o bom desenvolvimento da psicoterapia, ou seja, o saber adquirido, para ser acrescentado a essas outras características. Fora as condições essenciais apresentadas, vale destacar uma colocada como a sinceridade em ralação aos pacientes e seus respectivos casos, como por exemplo, em casos que o psicoterapeuta não consiga se interessar pelo caso, devendo ser honesto e encaminhar o paciente para outro colega que possa tratar o caso de maneira melhor do que ele.
	Além disso, mostra-se que, primeiramente, o interior da relação psicoterápica consiste em uma interação, em algo que se passa entre o psicoterapeuta e o paciente, a troca de informações bem particular de determinados conteúdos a serem trabalhados, que não se limitam aos conteúdos verbalizados, pois incluem também todo o material não verbal que é explicitado nessa relação. O texto mostra uma definição da relação psicoterápica como uma relação interpessoal subjetiva na qual o paciente "se entrega" ao fluxode sua fantasia, de seu imaginário,"entregando" os produtos de sua imaginaçãoao terapeuta. Outro ponto importante tratado neste trecho é quando o autor fala que, para chegar ao equilíbrio pessoal que lhe permita desempenhar bem o seu papel como o artesão que tem como matéria prima a alma humana e os seus mais íntimos desregramentos, o psicoterapeuta precisa optar pelas diversas variantes encontradas em seu caminho.
	Posteriormente, se comenta sobre a definição do instrumento psicoterápico. Relata que é necessário o questionamento da necessidade de uma mediação instrumental na relação entre psicoterapeuta e paciente, mas se chega à conclusão de que a mesma é indispensável para que o trabalho esboçado pelos dois atinja a pessoa totalmente, e que é a linguagem que oferece essa mediação, o acesso a si mesmo, pois a mesma institui o pensamento e as estruturas lógicas, e, através de alguns rodeios, a fala do paciente guarda contatos estruturais com os seus conflitos íntimos. Fala-se também brevemente sobre os objetivos psicoterápicos nessa parte, porém, aprofunda-se na próxima.
	Por fim, a questão dos objetivos psicoterápicos é abordada mais diretamente e de maneira aprofundada, visto que em todas as partes do texto esse assunto é tratado indiretamente, pois é impossível se tratar dos outros assuntos sem remeter a essa questão. Ressalta-se não ser possível a obtenção de uma definição única nesse assunto, pois a mesma seria autoritária, mas são enumerados alguns pontos como: o ideal de uma libertação da pessoaque, em confronto com dificuldades intrapsíquicas e interpessoais, consulta um psicoterapeuta à procura de uma solução; a eliminação ou diminuição dos sintomas apresentados pelo paciente; a mudança docomportamento; e a mudança da personalidade. Ao final, o psicoterapeuta, mesmo que permanecendo firme em sua própria postura, tem que oferecer ao paciente a possibilidade de fixar ele mesmo os seus objetivos, oferecendo-o as diversas opções que se apresentam, para que ele possa fazer uma escolha pessoal. Essa decisão será facilmente influenciada pelo psicoterapeuta, pois esse possui a autoridade no assunto, porém, o mesmo deve usar essa autoridade sem exageros, buscando o bem do paciente e não a exaltação do próprio poder.

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