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Substitutos fenólicos 
 
 Utilizados em ruminantes para tratamento de cestódeos e trematódeos e 
helmintos como paranphistomun, euritrema, etc. Atua sobre a respiração celular do 
parasito, especificamente na fosfolilação oxidadetiva mitocondrial. Os substitutos 
fenólicos são representados pelos seguintes princípios ativos: 
Niclofolana- insolúvel em água 
Nitroscanato - absorção no trato digestivo 
Nitroxinila - administração parenteral. 
Atuam sobre tenidae, diphilididae em cães e anoplocephalidade e fasciolidade. Dose 
recomendada pode causar perda de apetite, diarreia e em doses elevadas, cegueira, 
hiperventilação, hipertermia, taquicardia e convulsões. Os bovinos são menos tolerante 
a niclofolana e ainda pode causar efeitos teratogênicos. 
 O nitroscanato pode ser utilizado em cães com até 3 semanas, fêmeas prenhes ou 
em lactação. No local da aplicação pode ocorrer edema e coloração amarelada. 
Salicilanilidas 
 Utilizadas como anti-helmínticos em ruminantes no controle das populações de 
verminoses resistentes as lactonas macrociclinas e benzimidazóis. São representadas 
pelos seguintes princípios ativos: 
Clioxinila 
Closantel 
Niclosamida 
Oxiclosanida 
Rafoxanida 
Resorantel 
 São utilizados para o controle de cestódeos e trematódeos e ainda alguns 
nematódeos hematófagos. São compostos desacopladores da fosforilação oxidativa 
mitocondrial. 
 O Closantel é um principio ativo lipofílico e se liga as proteínas plasmáticas, não 
se distribuindo de forma uniforme na via tissular o que reduz os riscos de frações 
residuais nos animais tratados. A administração desse composto pode ser oral e 
parenteral na dose de aproximadamente 10mg/kg e possui uma meia vida plasmática de 
4 dias em caprinos e 14 dias em ovinos. 
 O closantel demonstra que doses até 40mg/kg pode ser bem toleradas. Não 
foram observados efeitos teratogênicos carcinogênicos ou embriotóxicos com o uso 
deste medicamenteo. 
Prazinoisoquinolonas 
 O tratamento de eleição em casos de infecções por cestódeos. Quando a 
administração em altas doses são eficazes no tratamento dos estágios imaturos dos 
cestódeos. 
 Epsiprantel - tem uma pobre absorção no trato intestinal. 
 Praziquantel – tem atividade sobre os tenidae, diphilididade de cães e gatos. 
Abocephalidae de ruminantes e davaineidae de aves. É eficaz em adultos de cysticercus 
e taenia soliun. É também utilizados em repteis e pequenos mamíferos. Utilizado em 
neurocisticercose, esquissotomose e giardíase em caninos. 
 A ação deste fármaco está relacionada ao potencial de membrana das células 
musculares do parasito inibindo a bomba de sódio e potássio aumentando então a 
permeabilidade da membrana a certos cátions mono e divalentes, principalmente o 
cálcio que resulta na contração espástica muscular do parasito e desintegração do 
tegumento. 
 Os efeitos tóxicos são raros e possui uma boa tolerabilidade para todas as 
espécies, as reações adversas são de curta e moderada duração ocorrendo em poucas 
horas após sua administração isso inclui distúrbios como náuseas vômitos e cólicas. 
 A aplicação parenteral pode causar inflamação no local da aplicação. Não se 
recomenda utilizar os prazinoisoquinolonas em cães e gatos com idade inferior a 4 
ou 6 semanas respectivamente. Não foram observados efeitos teratogênicos, 
mutagênicos e fetotoxicidade. A dose recomendada é de 5 mg/kg. Pode ser utilizada em 
cães e gatos para tratamento de cestódeos, para controle de cisticercose, cenurose e 
hidatiose nas doses de 50 a 250 mg/kg diariamente por uma duas semanas. Dose de 
50mg/kg SC controla a infecção por cestódeos de Taenia hydatigena. 
Benzimidazóis 
 São utilizados principalmente como medicamentos anti-helminticos, entretanto o 
triclabendazol tem apresentado eficácia sobre estágios adultos e imaturos de fascíola. 
Outros benzimidazóis agem com eficácia sobre trematódeos e cestódeos, mas requerem 
doses mais altas. O triclabendazol penetra por difusão no tegumento do parasito e se 
liga as B tubulina provocando uma desorganização estrutural do tegumento e sua 
respectiva destruição. Os efeitos tóxicos deste composto são observados por 
incoordenação motora, fraqueza do trem posterior, anorexia, e dimininuição das 
concentrações de AST, ALT, colesterol e nitrogênio ureico. Não há evidencias de 
efeitos teratogênicos ou embriotóxicos para o principio ativo. 
 Pode ser utilizado em doses para bovinos de 12mg/kg e caprinos e ovinos 5 a 10 
mg/kg. 
Antinematódeos Organofosforados 
 Diclorvós 
 Triclorfom 
 Haloxon 
 Coumufós 
Os organofosforados bloqueiam a ação da acetilcolinesterase evitando a sua hidrolise 
que impede a repolarização da membrana do parasito provocando uma paralisia 
espástica e consequentemente sua eliminação. O índice de segurança geralmente é 
pequeno. Principais efeitos colaterais são letargia anorexia diarreia, polaciúria, vômitos 
salivação e tremores musculares relacionados com a atividade prolongada da 
acetilcolina junto aos receptores muscarínicos e nicotínicos. O sulfato de atropina pode 
reduzir parcialmente esses sintomas. Não devem ser administrados juntos com outros 
anticolinesterásicos como o levamisol, morantel e pirantel. 
Diclorvós - 6mg/kg 
Coumofós - 1,5mg/kg 
Haloxon - 3 a 7 mg/kg 
Triclorfon - 6mg/kg 
Grupo dos substitutos fenólicos e salicilanilidas 
 O grupo dos substitutos fenólicos possui ação sobre os estágios adultos dos 
ancylostomídeos de cães e gatos e trichostrongylídeos em ruminantes. O Disofenol é um 
desacoplador da fosforilação oxidativa mitocondrial, a absorção do fármaco ocorre no 
trato gastrintestinal e é biotranformado no fígado. O índice de segurança é de três vezes 
a dose terapêutica. 
 Em caso de intoxicação observa-se opacidade da córnea, taquicardia, polipnéia, 
hipertermia e nos casos fatais rigor mortis precoce. 
 Pode ser usado em fêmeas prenhes. Doses são administradas preferencialmente 
pela via subcutânea e deve ser repetida após a terceira semana. 
Nitroscanato 
 É um substituto fenólico que pertence ao grupo das salicilanilidas e tem 
atividades sobre as formas imaturas de haemonchus. 
 
 
Imidozotiazóis 
Levamisol 
Tetramisol 
 O levamisole possui atividade sobre estágios imaturos e em desenvolvimento de 
nematódeos gastrintestinais, pulmonares de bovinos, suínos, equinos e aves. Não é 
ovicida e tem baixa eficácia para trichuris. Este composto estimula a resposta 
imunocelular nos animais. A resistência dos gêneros de helmintos está amplamente 
distribuída. Está relacionada a sensibilidade dos receptores colinérgicos e nicotínicos. A 
ação do fármaco se dá através da penetração da cutícula do parasito. Estes são seletivos 
para os receptores nicotínicos que provocam abertura dos canais iônicos causando 
paralisia espástica do parasito que são eliminados dos pulmões e trato intestinal através 
do muco ou das fezes cerca de 24 e 36 horas após o tratamento. 
Levamisol 3 a 10mg/kg; suspensão, solução, bolus. 
Tetramisol 5mg/kg; suspensão. 
Não recomendado para fêmeas em lactação. 
 O Levamisol é relativamente tóxico para equinos cães e gatos. Os sintomas são 
do semelhantes aos organofosforados (taquipnéia, letargia, anorexia diarreia, polaciúria, 
vômitos salivação e tremores musculares), não se recomenda sua utilização com 
organofosforados e carbamatos. 
Tetra-hidropirimidinas 
Pirantel – uso em helmintos adultos e imaturos; 
Morantel – profilaxia em nematódeos pulmonares; 
Oxantel – atividade sobre trichuris; 
 As pirimidinas são agonistas colinérgicos apresentando ação similar ao 
levamisol. A associação do pirantel com oxantel aumenta o seu espectro de ação devido 
a sua ação ocorrer em diferentes receptores.Os efeitos tóxicos são semelhantes aos 
observados com o levamisol, porém são raras ocorrência de reações. Podem ser 
observados vômitos e cólicas em cães. Esse medicamento pode ser utilizado em fêmeas 
prenhes e em lactação. 
Pirantel – cão e gato 15mg/kg; 
Morantel - Bovinos e equinos 10mg/kg; 
Oxantel – Cão e gato 55mg/kg; 
 
Benzimidazóis e pro-benzimidazóis 
Tiazólicos 
 Tiabendazol 
 Cabendazol 
Metilcarbamatos 
 Albendazol 
 Febendazol 
 Flubendazol 
 Luxabendazol 
 Mebendazol 
 Oxibendazol 
 Oxfendazol 
 Parbendazol 
Halogenados 
 Triclabendazol 
Probenzimidazóis 
 Febantel 
 Netorbimina 
 Tiofanato 
 Os probenzimidazóis e benzimidazóis tem alta eficácia sobre estágios imaturos e 
adultos de nematódeos gastrintestinais e pulmonares de ruminantes equinos, suínos cães 
e gatos. Possui ação ovicida e controla os cestódeos e trematódeos. 
 Os benzimidazóis e probenzimidazóis apresentam boa tolerabilidade e possui 
alta margem de segurança por conta da sua lipossolubilidade baixa e seletividade pela 
tubulina do parasito e não do hospedeiro. Os efeitos tóxicos estão relacionados a 
teratogenicidade (deformidades rotacionais, e flexionais dos membros, superflexão das 
articulações do carpo e anormalidades posturais e da marcha de ovinos). O parbendazol, 
cambendazol, albendazol, febantel e o neotobimin são compostos que causamm 
malformação nos animais, ovinos são os mais sensíveis que os bovinos. Nos pequenos 
animais raramente se observa algum tipo de problema, mas relata-se distúrbios 
gastrintestinais e hepáticos. 
 Alguns benzimidazóis podem ser administrados por via subcutânea, 
intrarruminal, intramuscular. Equinos e ruminantes a dose pode ser única enquanto cães, 
gatos e suínos necessitam de doses repetidas. 
 
Avermectinas e Milbemicinas 
 
 São derivados de fungos streptomyces avermitilis. classificados como 
semissintético (ivermectina e moxidectina) e biossintético (doramectina) são lipofílicas 
e apresenta ação sobre as funções biológicas de parasitos e de organismos terrestres e 
aquáticos não alvos. São potentes ectoparasitas. 
 As milbemicinas diferem das avermectinas pela ausência de um grupo 
dissacarídeo do anel lactônico. A moxidectina é derivada da fermentação do fungo 
streptomyces noncyanogenus por apresentar um substituinte metoxina. 
Avermectinas: 
 Ivermectina 
 Doramectina 
 Abamectina 
 Selamectina 
 Epriomectina 
Milbemicinas: 
 Milbemicinas 
 Moxidectina 
A ivermectina tem atividade sobre parasitos adultos e imaturos de nematódeos 
gastrintestinais e pulmonares de ruminantes, equinos, suínos cão, doses elevadas podem 
ser eficazes no controle de cooperia e nematodirus, possui ainda ação sobre alguns 
ectoparasitos. 
Abamectina é utilizada em nematódeos de bovinos 
Eprinomectina em nematódirus, helmintos em estágios imaturos e adultos. 
Doramectina possui utilização apenas em bovinos. 
Milbemicinas atuam sobre os nematódeos gastrintestinais de microfilárias de D immitis 
em cães. 
Selamectinas é um endectocida utilizado em cão e gato com espectro para D. immitis e 
nematódeos Gastrintestinais. 
As lactonas macrociclicas não atuam sobre os cestódeos e trematódeos por não 
possuírem os receptores GABA, local onde age o principio ativo. 
 
 
Modo de Ação: 
 
 As lactonas macrocíclicas potencializam a ação inibidora neuronal do cordão 
nervoso do parasito. Os compostos possuem alta afinidade sobre a subunidade alfa 
catiônica dos canais de cloro. Nos invertebrados o ligante a estes canais iônicos é o 
glutamato que no parasito estão localizada na bomba faringeana e útero (células 
musculares). O Canal de cloro é aberto aumentando a condução intracelular 
hiperpolarizando-a provocando uma paralisia flácida e eliminação do mesmo. Nos 
invertebrados, os locais da ligação deste composto está no tecido periférico enquanto 
que em mamíferos estes encontram-se no SNC. As vias utilizadas são vias Oral, SC, 
pour on, intrarruminal. 
 Os efeitos tóxicos são observados quando utilizados nas doses acima da 
recomendada para a espécie. É um princípio ativo com alta segurança, pois os 
receptores nos quais este fármaco atua e possui selectividade, encontra-se no SNC e as 
lactonas macrocíclinas não atravessam a barreira hematoencefálica quando tratados com 
ivermectinas, porém, alguns animais possuem deficiência no mecanismo de proteção da 
BHC. Os cães de focinho comprido ou dolicefálicos, quando tratados com esse 
composto apresentam sinais de intoxicações, com convulsões, depressão, tremores, 
ataxia, vômitos, letargia, salivação e midríase. Gatos também podem sofrer 
intoxicações, sendo contraindicado o seu uso. 
 Doses de 0,5 a 0,99 mg/kg por mês de milbemicina tem sido utilizada para 
prevenção de infecção por dirofilária. 
 Em bezerros a abamectina e moxidectina possui estreita margem de segurança. 
Sinais de intoxicação são observadas como depressão, ataxia, letargia, inquietação, 
esses sintomas podem ocorrer em animais com idade inferior a quatro meses. 
 A doramectina causa despigmentação da pele no local da sua aplicação. A 
ivermectina em equinos provoca reação local podendo estar relacionada com 
contaminação por clostridium sp. Foram observados efeitos teratogênicos e doses 
maiores à dose terapêutica em roedores. 
 
Ciclodepsipeptídeos 
Emodepsida derivado de fermentação do fungo mycélia sterilia encontrado na folha 
camélia jamponica. Eficaz em nematódeos de gatos e roedores cães felinos ovinos e 
aves. Toxocara cati, toxocara leonina, ancylostomídeos. Cão; Trichuris, t. cani, t. 
leonina, uncinária, A caninun. 
 Aumenta os níveis de cálcio intracelular do parasito que resulta em paralisia 
flácida. Possui efeitos tóxicos em gatos que possuem idade inferior a 8 semanas e em 
gatos com peso inferior a 0,5kg. 
 Sabor desagradável e pode provocar salivação, tremores, vomito, se lamber 
imediatamente após a aplicação em doses superiores podem apresentar sensibilidade 
cutânea transitória incluindo prurido. Administrados vias subcutâneas e transdermal. 
(pour on) 
 Pode ser utilizada em animais idosos fêmeas prenhes e lactantes, gatos a partir 
de 8 semanas e acima de 0,5kg. 
Derivados de aminoacetonitrila 
 Utilizados para controle de nematódeos gastrintestinais de ruminantes resistentes 
aos outros grupos químicos. 
 Monepantel- principio ativo eficaz nos estágios imaturos e adultos de 
nematódeos gastrintestinais resistentes aos benzimidazóis, levamisol e lactonas 
macrociclicas. 
 São ineficazes contra cestódeos moniezia. Esse fármaco age sobre um único 
receptor nicotínico dos nematódeos recentemente encontrado. 
 Age como agonista direto nos canais iônicos causando uma hiper contração 
provocando uma paralisia espastica no parasito. Causa perda do apetite transitória, 
possui alta margem de segurança 1 ml/10kg em ovinos e caprinos. 
Miscelânea de medicamentos antinematódeos 
 
 Fenotiazina 
 Inibe o sistema enzimático do metabolismo de carboidratos ou a inibição da 
colinesterase. Pode causar fotossensibilidade, constipação intestinal e coloração 
avermelhada no leite e urina não sendo recomendada seu uso em fêmeas. 
 Dietilcarbamazina 
 Age na atividade neuromuscular do parasito por hiperpolarização das células 
musculares resultando em paralisia flácida. Utilizado em dirofilaria e toxocaras, possui 
efeitos tóxicos observadas em uma ou duas horas após a administração com Vômitos, 
letargia, diarreia, bradcardia. Reações anafiláticas podem ser observadas em cães com 
microfilaremia por D immits. 
 
 
Piperazina 
 Atividade ascaridae e oxiuriose equina. Este fármaco interfere na atividadeneuromuscular do parasito provocando paralisia flácida. Doses altas irritação gástrica, 
vomito e dor abdominal. Bezerros observa-se diarréria e timpanismo. Contraindicado 
em animais com doenças renais, neurológica e hepáticas. 
Tiacetarsamida sódica e melasormina sódica 
 Uso em adultos de filarídeos de D immitis. Este fármaco desnatura enzimas por 
ligar ao grupo sulfidrila cisteína. 
Tiacertasomida 
 Margem estreita de segurança. O extravasamento perivascular provoca necrose, 
flebite e irritação. 
Mielarsomida 
 Utilizada pela via intramuscular profunda entre a L3 e L5, a via subcutânea pode 
levar a um edema transitório. Medicamentos são hepatotóxicos e nefrotoxicos. Dose alta 
vomito salivação, letargia taquipneia, dispneia dor abdominal e icterícia. Entre 7 e 20 
dias pode ser observado tromboembolismo pelo acumulo de D immits no lobo caudal do 
pulmão. Pode utilizar glicocorticóides no local da aplicação para inibir a reação adversa. 
 
Agentes empregados no controle de ectoparasitos 
Organofosforados 
 São compostos orgânicos derivados do acido fosfórico, alguns possuem odor 
semelhante ao do alho, são representados pelas seguintes bases. 
Diclorvós 
Coumafós 
Haloxon 
Triclorfon 
Fention 
Formite 
Diazimon 
Clorofenvifós; este em associação com piretróides é recomendado para bovinos no 
combate ao carrapato e ao berne. 
Coumafós, uso em gado de leite no USA, pode ser utilizado em cães no controle de 
artrópodes. 
Diazimon é utilizado em sarnas e piolhos ovelhas, suínos, cães e gatos. 
Diclorvós utilizado com piretróides no combate a piolhos e bernes em bovinos. 
Fention utilizado como spot on indicado para combater berne em bovinos em cão e gato 
é utilizado para combate a pulgas. 
Fosmete, foxim, são utilizados em suínos para sarnas e piolhos. 
Ação: agem irreversivelmente no local esterásico da acetilcolinesterase impregnando a 
fenda sináptica de ACTH promovendo uma hiperexcitabilidade seguida de 
incoordenação muscular convulsão e morte do parasito.

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