Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO / ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO M1ENGTA gislaine s. rosa caliente langner - RA 210482012 Jorge Henrique da Cunha – Ra 251842015 joseanderson caliente f. langner - ra 240122017 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE MÓDULO – TCM Projeto Guindaste/Grua .................................................................................................................. Guarulhos 2018 ENIAC ENSINO BÁSICO E SUPERIOR GISLAINE S. ROSA CALIENTE LANGNER – RA 210482012 Jorge Henrique da Cunha – Ra 251842015 JOSEANDERSON CALIENTE F LANGNER – ra 240122017 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE MÓDULO – TCM Projeto Guindaste/Grua Trabalho de Conclusão de Módulo Básico da Faculdade Eniac, apresentado à disciplina de Engenharia de Controle e Automação/ Engenharia da Computação. Prof Orientador: Sergio Fernandes de Freitas Guarulhos 2018 Dedicamos este Trabalho de Conclusão de Módulo primeiramente a Deus, que até aqui nos ajudou, depois às pessoas que trouxeram-nos a vida, que dedicaram todo amor, carinho e compreensão, nossos pais. Dedicamos também a nossos professores e amigos que fizeram parte de nossas vidas a cada instante e que nos proporcionaram alegrias, conhecimentos e oportunidades. Agradecemos a todos os professores por repartir seus conhecimentos, com toda paciência, colocando em nossas mãos as conhecimento com as quais usaremos nessa nova etapa de nossas vidas, à nossa família pela dedicação de todos os dias, pelo empenho em ajudar-nos e nos apoiar sempre. “Alguns homens vêem as coisas como são, e dizem ‘Por quê?’ Eu sonho com as coisas que nunca foram e digo ‘Por que não?'” (George Bernard Shaw) Resumo O projeto desse semestre tem como objetivo desenvolver um equipamento como uma grua/guindaste, que realize o içamento de uma peça com peso de 1,5kg e após rotaciona-la a 180° e abaixar a peça no local demarcado na arena, onde deverá ser cumprido o tempo entre 18 a 22 segundos, sendo tempo máximo e mínimo. Para elaboração desse projeto grua se fez necessário todas as disciplinas desse semestre, e seguindo os itens pré definidos. Palavras chave: Grua; Guindaste; Tempo; Abstract The project for this semester aims to develop equipment such as a crane / crane, which carries out the lifting of a piece weighing 1.5 kg and after rotating it at 180 ° and lowering the piece in the place marked in the arena, where it should be the time between 18 and 22 seconds, being maximum and minimum time. To elaborate this crane project, all the disciplines of this semester were necessary, and following the pre-defined items. Key words: Crane; Crane; Time; LISTA DE FIGURAS Figura 1 – Um dos primeiros guindastes ......................................................... 11 Figura 2 – Guindaste com gancho....................................................................12 Figura 3 – Guindaste Ponte Rolante.................................................................12 Figura 4 – Guindastes para portuários..............................................................13 Figura 5 – Máquinas da Vem guindastes..........................................................14 Figura 6 – Guindaste para todo terreno............................................................15 Figura 7 – Estator............................................................................................. 16 Figura 8 – Rotor................................................................................................ 17 Figura 9 – Mudança manual no sentido de rotação..........................................18 Figura 10 – Suposta bateria Antiga...................................................................19 Figura 11 – Bateria de Chumbo-Ácido.............................................................. 20 Figura 12 – Polia Antiga……………………………………………………………. 21 Figura 13 – Cabo de Aço…………………………………………………………... 21 Figura 14 – Esquema Elétrico............................................................................23 Figura 15 – Cróqui da Estrutura.........................................................................24 Figura 16 – Primeira Tentativa Grua..................................................................25 Figura 17 – Segunda Tentativa Grua.................................................................25 Figura 18 – Terceira Grua..................................................................................26 Introdução Nesse projeto será desenvolvido uma grua, onde realizará o içamento e rotacionamento de uma peça com peso de 1,5kg com tempo de 20 segundos, sendo 18 e 22 segundos como tempo mínimo e máximo, conforme nos foi proposto. Para isso utilizaremos o conteúdo que foi aprendido durante o semestre nas matérias de Engenharia, Tecnologia e design, Eletricidade Aplicada, Cálculo Diferencial e Desenho Técnico. Na estrutura desse projeto o grupo optou pela utilização de madeira do tipo MDF, Polias de Nylon, Cabo de Aço, Chaves HH e Motor DC. A ulitização da grua é bem antiga, porém muito utilizada nos dias de hoje também, quem criou é desconhecido, porém foi de uma grande ajuda na industria esse invento, pois é utilizado desde em pequenas obras em casa, como para construção de prédios ou para transportar container para navios. Nos dias de hoje não é dificil nos depararmos com gruas/guindastes na cidade, basta no seu percurso do dia a dia haver uma obra em um prédio, ou mesmo um desses feirão de automóvel onde normalmente içam um carro para nos impressionar. O projeto desse semestre nos tras um conhecimento muito importante pois a grua e muito utilizada, porém a do nosso projeto claro que em menor escala. No projeto há algumas especificações que devemos seguir, na estrutura e na mecânica, onde nos proporcionou uma analise de cada componente,o grupo utilizou de fontes de pesquisas, aulas, e trabalho em equipe para realização desse projeto. - FUNDAMENTAÇÂO TEÓRICA - Guindastes - História dos Guindastes O guindaste é provavelmente invenção grega ou romana, da qual não existem registros anteriores ao século I a.C.Os grandes monumentos de pedra anteriores a essa época, as piramides do Egito, por exemplo foram edificadas sem auxilio de nenhum mecanismo de suspensão. A maior parde do conhecimento sobre os guindastes antigos vem dos escritos do arquiteto romano Vitruvio (século I a.C.) e de Heron de Alexandria (Século I d.C.). O mais simples dos guindastes descritos compunha-se apenas de uma única estaca fincada no chão, que era erguida por um par de cabos amarrados em sua extremidade superior. Em seu topo, prendia-se a roldana por onde corria a corda utilizada para suspender os materiais. Essa corda era normalmente operada por um molinete fixo num dos lados da estaca, junto a base. A seguir na figura 1, um exemplo dos antigos guindaste/gruas: Figura1 – Um dos primeiros guindastes Fonte: Brasil Portal Guindastes Os guindades romanos apresentavam sérias limitações. Apesar de a carga poder ser levantada verticalmente, o ângulo em que ela podia girar, à direita ou à esquerda, sem o guindaste se desequilibrar, era muito restrito. Além disso, só poderia ser erguida até a altura das estacas. Outro problema era a imobilidade do equipamento, que precisava ser desmontado a cada etapa de construção. Os construtores medievais conseguiram superar a maioria desses problemas. A força humana utilizada para fazer funcionar o molinete permaneceu insubstituível até o advento das máquinas à vapor. Embora exista uma grande variedade de guindaste em uso, essas máquinas podemser divididas em dois grupos principais: Os guindastes de ponta e os de lança. A seguir na figura 2, um guindaste semelhante ao que o texto abaixo cita: Figura2 – Guindaste com gancho Fonte: ERB guinchos, 2015 Qualquer modelo porém, utiliza inúmeros acessórios para os trabalhos de suspensão: nos ganchos de aço, adaptam-se redes, tramas, cordas, cabos de aço, etc. Para operar com materiais a granel, de pequeno porte, mas soltos e em grande quantidade (tais como minérios ou grãos), os guindastes são equipados com uma garra (ou concha) composta de duas mandíbulas articuladas. O funcionamento de um guindaste depende de uma relação matemática entre a força utilizável no cabo de aço e o ângulo em que se encontra o material a ser erguido. A segurança de toda a operação, bem como a capacidade da máquina, subordinam-se sempre a essa matemática. Os modelos mais indicados para o uso interno em grandes galpões, tais como os de oficinas de usinagem, usinas siderurgicas e outros tipos de fábricas são os elétricos de ponte rolante. O guindaste propriamente dito movimenta-se de um lado para o outro sobre uma ponte que atravessa toda a largura da área de trabalho. A seguir na Figura 3, uma imagem do que o texto acima cita: Figura3 – Guindaste Ponte Rolante Fonte: UPMAX guindastes Ao contrário dos guindastes de ponte rolante tradicionais, os de lança são quase sempre autônomos, destinados à utilização ao ar livre e impulsionados por motores diesel, ao invés de elétricos. A lança oferece grande mobilidade para realizar as operações, porque tanto pode ser erguida ou baixada verticalmente quanto girar horizontalmente, em círculo, acompanhando sua superestrutura. Em quase todos os modelos de guindaste, a maior parte da ação de levantamento de carga é executada por um ou mais cabos de aço que se enrolam em um tambor situado dentro da superestrutura. Quando o solo é plano e firme, os guindastes de lança movimentam-se usualmente sobre pneumáticos. Em solos instáveis ou irregulares, porém, costumam apoiar-se sobre esteiras, como as dos tanques militares. Importante para todos os tipos de guindastes, o problema do equilibrio torna-se crítico nos modelos de torre, muito empregado na construção civil. Sua torre serve de suporte para um braço horizontal que se prolonga em direções opostas e em comprimentos distintos. A extremidade mais curta do braço possui um contrapeso; na outra, o mecanismo de suspensão movimenta-se sobre um trole. A capacidade de carga aumenta à medida que o trole trabalha mais próximo da torre central. Na figura 4 mostra um guindaste para portuários: Figura4 – Guindastes para portuários Fonte: Portal São Francisco Serviços portuários de carga e descarga de navios valem-se de diferentes equipamentos, especialmente destinados a trabalhos específicos. Contudo, um dos guindastes de emprego mais generalizado em docas é o que possui a lança conectada com um braço articulado, ou seja, o modelo mais conhecido como grua. Outro tipo de guindaste comum nos portos é o de garra, especialmente projetado para cargas e descarga de material a granel. Sua lança assemelha-se a uma meia ponte que se projeta fora do cais, permitindo que os navios atraquem emabaixo do trole que conduz o mecanismo de suspensão de garra. Assim, a garra desce verticalmente até os porões das embarcações, recolhe e ergue o material. Depois, o trole leva a garra com material para o interior do cais onde a carga é depositada. Em estaleiros há guindastes com mais de 120 metros de altura que suspendem ate 1500 toneladas numa única operação. Empresas de grua/guindaste Fundada em 1973, a Vem guindastes é uma das mais antigas locadoras de Guindastes do Brasil, estamos a mais de 40 anos no mercado, sempre oferecendo aos nossos clientes um serviço de qualidade. A empresa tem um pátio com diversas máquinas prontas para atender as mais diversas necessidades de seus clientes. Entre as maquinas, os clientes podem contar com as autopropelidas, que nos fizeram conhecidos no passado, além dos Guindastes Rodoviários e dos Muncks. Nas fotos a seguir esta as maquinas desta empresa: Figura5 – Máquinas da Vem guindastes Fonte: Vem – Guindastes Segundo uma pesquisa realizada anualmente pela “ InternationalCranesand Transpor ’’, a empresa Mammoet está atualmente no topo da lista das empresas de grua. Ela foca seus serviços em diversos setores da indústria, tais como petroquímica, mineira, engenharia civil, geração de energia, entre outros serviços. Um dos seus principais guindastes, são os que servem para todo terreno, pois tem a capacidade de se locomover através de transportes feitos por carretas e tem uma alta capacidade de cargas, onde variam de 8 a 1.200 toneladas, conforme o site oficial da empresa fala. A seguir na figura 6 a foto do equipamento da Mammoet: Figura 6- Guindaste para todo terreno Fonte: Mammoet 2.2 Motores DC Por volta do ano 1820, o químico e físico Michael Faraday através de estudos feitos pelo mesmo, conseguiu chegar a um resultado que gerou o surgimento do primeiro motor DC. Faraday realizou experiências inovadoras para a área da elétrica, realizadas através da rotação de imãs e fios condutores de eletricidade, tudo isto com os conceitos e bases do eletromagnetismo. No experimento realizado, ele conseguiu produzir rotações continuas dos imãs e fios em torno um dos outros, ou seja, conseguiu transformar a energia elétrica em energia mecânica, que é a base de todo motor do tipo elétrico. Está descoberta feita por Faraday foi chamada de “ as rotações eletromagnéticas ”, e teve uma imensa contribuição para outros cientistas fazerem seus estudos sobre o tema, e conseguirem aprimorar os conceitos sobre motores de correte contínua Um motor onde a carcaça é constituída por ímãs permanentes e o rotor é uma bobina de fio de cobre por onde circula uma corrente elétrica.que tem seu sentido invertido cada vez que as forças magnéticas se estabilizam forçando assim obrigando o rotor rotor a dar mais meia volta e assim sucessivamente,a cada meia volta o eixo vai acelerando até chegar à rotação nominal. Uma das principais características deste motor e que apesar do custo mais elevado em relação aos de AD sua concepção permite um controle de velocidade que parte de zero até sua velocidade nominal podendo ser variado esse campo de trabalho sem perdas significativas no torque mas, como nem tudo são rosa existem desvantagens, maiores e mais caros que os motores de indução, para uma mesma potência. Maior necessidade de manutenção. Não pode ser usado em ambientes perigosos. Não pode ser alimentado com tensão superior a 900V, enquanto que motores de corrente alternada podem ter milhares de volts aplicados aos seus terminais. Necessidade de medidas especiais de partida, mesmo em máquinas pequenas. As máquinas de corrente contínua resultaram do desenvolvimento tecnológico e das exigências cada vez mais prementes de processos automáticos de produção. Estas máquinas, por sua grande versatilidade, são largamente empregadas na indústria moderna. 2.2.1 Estator É a parte fixa onde se alojam as bobinas de campo, cuja finalidade é conduzir o fluxo magnético e é formado por: Pólos de excitação ou sapatas polares: constituídas por condutores enrolados sobre o núcleo de chapas de aço laminadas; Pólos de comutação: localizam-se na região interpolar. É por eles que passa a corrente da armadura (rotor). Sua principal função é evitar o deslocamento da linha neutra em carga e reduzir a possibilidade de centelhamento; Conjunto porta escovas: aloja as escovas, compostas por material condutor. Ao deslizarem sobre o comutador (coletor), as escovas proporcionam a ligação elétrica entre a armadura e o exterior. Na figura 7, vemos um estator: Figura7 Estator Fonte: Citisystems Rotor A seguir na figura 8 um motor e onde encontra-se o Rotor Figura8 Rotor Fonte: VCGJ O rotor é a parte móvel que abriga as bobinas ligadas ao comutador (coletor). É formado pelas seguintespartes: Armadura: fica centralizada no estator. A mais usada é do tipo tambor. É constituída por chapas de aço laminadas em cujas ranhuras se acomodam o enrolamento da armadura; Comutador: constituído por lâminas de cobre isoladas umas das outras por lâminas de mica. Sua função é transmitir a energia do enrolamento da armadura para o exterior; Eixo: é o elemento que transmite a potência mecânica desenvolvida pela máquina. Motor série – o indutor deste motor deve permitir a passagem de toda corrente do induzido. As bobinas de campo são constituídas por fio grosso e poucas espiras. Motor paralelo – ao indutor deste motor se aplica a mesma tensão do induzido e a corrente que circula pelo campo é cerca de 5% da corrente nominal da máquina. As bobinas de campo são formadas por fio fino e muitas voltas. Motor misto ou compound – possui este motor dois indutores, um em série e outro em paralelo, em relação ao induzido; cada um dos quais com as características próprias dos outros motores. A ligação dos motores CC se efetua, como para os outros, intercalando na rede uma chave geral com fusíveis. A partida dos motores CC se faz com reostato de arranque, cujos resistores são ligados em série com o induzido. A medida que o motor vai adquirindo maior velocidade, vai se eliminando os resistores, até serem completamente eliminados, momento em que a máquina atinge a sua rotação nominal. A inversão de rotação é feita trocando o sentido da corrente do induzido sem trocar a do campo. Os motores pequenos dispensam os reostatos de arranque e são ligados diretamente à rede. Neles a inversão da rotação também é efetuada da mesma maneira. Como a velocidade é função do fluxo magnético do campo do motor, consegue-se, com maior facilidade, variá-la visando-se o fluxo, que pode ser alterado, modificando-se o número de espiras do campo ou variando-se a tensão aplicada sobre o mesmo. No caso de motor em séries, varia-se o número de espiras do campo, para tal fim dotado de diversas saídas. Sendo o motor paralelo, varia-se a tensão aplicada sobre o mesmo, intercalando-se um reostato em série com o campo. O controle de velocidade é mais cômoda nos motores paralelos ou mistos, nas quais se consegue mais facilmente variar o fluxo do campo. 2.3 Chave HH Utilizadas praticamente em todos os casos em que se deseja um controle bidirecional de um motor de corrente contínua, as pontes H consistem numa configuração que todos os que trabalham com projetos nas áreas de Robótica, Mecatrônica e Automação devem conhecer. Esta possibilidade de se inverter o movimento de um motor, e portanto de qualquer dispositivo mecânico que ele controla pela simples inversão da corrente, leva-nos a diversas aplicações importantes nas áreas citadas acima. Podemos fazer circuitos de controle totalmente eletrônicos, relativamente simples, que invertem o sentido de movimentação de um mecanismo sem a necessidade de se usar qualquer recurso mecânico especial, tais como caixas de engrenagens ou outros. Diversas são as maneiras de fazer a inversão do sentido de circulação da corrente para se obter o controle de um motor. A mais simples é a que faz uso de uma chave manual do tipo H-H ou de dois pólos x duas posições e é ligada de acordo com a figura 9. Figura 9 Mudança manual no sentido de rotação Fonte: Newton Braga 2.4 Bateria Uma bateria é um dispositivo que converte a energia química contida em seus materiais ativos, diretamente em energia elétrica, por meio de uma reação eletroquímica de oxidação e redução. Essa reação química envolve a transferência de elétrons dos materiais que se oxidam para os materiais que se reduzem através de um circuito elétrico. No caso de um sistema recarregável, a bateria é recarregada por uma inversão desse processo. Embora o termo "bateria" seja frequentemente utilizado, a unidade eletroquímica básica é a "célula". Uma bateria consiste em uma ou mais dessas células, conectadas em série ou em paralelo, ou ambos, dependendo da voltagem e capacidade de saída desejada. A célula consiste em três componentes principais: anodo, catodo e eletrólito. O anodo ou eletrodo negativo fornece os elétrons para o circuito externo e é oxidado durante a reação eletroquímica. O catodo ou eletrodo positivo (eletrodo oxidante), aceita elétrons do circuito externo e é reduzido durante a reação eletroquímica. O eletrólito (condutor iônico) fornece o meio para transferência de carga, como íons, dentro da célula entre o anodo e o catodo. O eletrólito é tipicamente um líquido, tal como água ou outros solventes 16 com sais dissolvidos, ácidos ou alcalinos, para permitir a condutividade iônica. Algumas baterias utilizam eletrólitos sólidos, que são condutores na temperatura de funcionamento da célula. Além desses três elementos principais, as baterias possuem separadores, recipientes, terminais e em alguns casos elementos de proteção tais como fusíveis e placas eletrônicas de proteção. História das Baterias A eletricidade já era conhecida desde os tempos antigos, mas somente a partir de 1800 é que se começou a entender os mecanismos de como produzi-la e utilizá-la de maneira adequada. A primeira bateria que se tem notícia foi encontrada perto de Bagdá durante a construção de uma ferrovia em 1936. Acredita-se que essa bateria foi construída há 2.000 anos. Trata-se de uma jarra de barro, que provavelmente era preenchida com uma solução de vinagre, onde se colocava uma haste de ferro dentro de um cilindro de cobre. Na figura 10, logo abaixo nos mostra a bateria antiga: Figura10 Suposta bateria Antiga Fonte: STA Eletronica Não se tem certeza que essas jarras de barro fossem baterias elétricas. Se fossem baterias, quem as fabricou e para que serviram? Infelizmente, não há registro escrito sobre a função exata da jarra de barro, mas a melhor suposição é que era um tipo de bateria. Os cientistas acreditam que essas baterias, se essa foi a sua função correta, foram usadas para galvanização, como por exemplo, colocar uma camada de um metal (ouro) na superfície de outro (prata), um método ainda praticado hoje. Durante a década de 1780 um físico italiano Luigi Galvani realizou experimentos que envolveram pernas de rã. Ao introduzir diferentes metais no corpo da rã, como um gancho de bronze e um bisturi de ferro, Galvani notou que os músculos da rã se contraiam. Uma primeira explicação para o fenômeno era que a contração muscular era devida à eletricidade produzida pelo animal. Posteriormente outro físico italiano Alessandro Volta, concluiu que não era a perna da rã que produzia eletricidade, mas sim a interação dos dois metais diferentes é que gerava eletricidade. As Baterias Atuais Em 1859, o físico francês Gaston Planté inventou a primeira bateria recarregável à base de chumbo e ácido, que se tornou o primeiro tipo de bateria recarregável a ser comercializado. Figura11 Bateria de Chumbo-Ácido Fonte: STA eletrônica A bateria de chumbo-ácido é constituída de dois eletrodos, um de chumbo e o outro de dióxido de chumbo, ambos mergulhados em uma solução de ácido sulfúrico. Esta célula é capaz de produzir 2 volts. Associando-se várias células em série conseguem-se tensões 26 maiores, como por exemplo, 12V que é a tensão mais comum nas baterias de carros. Para recarregar a bateria, conecta-se uma fonte de corrente contínua nos dois eletrodos o que resulta na inversão das reações químicas. Neste processo o ácido sulfúrico é recuperado. 2.5 Polias Polias são elementos mecânicos circulares, com ou sem canais periféricos, acoplados a eixos motores e movidos por máquinas e equipamentos. As polias, para funcionar, necessitam da presença de vínculos chamados correias. Quando em funcionamento, as polias e correias podem transferir e/ou transformar movimentos de um ponto para outro da máquina. Sempre haverá transferência de força. Uma polia é constituída de uma coroa ou face, na qual se enrola a correia. A face é ligada a um cubo de roda mediante disco ou braço. As primeiras polias eram feitas de madeira maciça e auxiliavamo homem desde de pequenas coisas, como por exemplo erguer pequenos objetos, até as obras maiores como grandes construções, dentre elas as das catedrais da Europa, que até hoje são consideradas obras magníficas e gigantes. Figura12 Polia Antiga Fonte: Foto tirada em uma casa de campo em Andaluzia Spain, 2014 2.6 Cabos Quando se fala em cabos, deve-se pensar também no que utilizará, pois assim precisará escolher qual melhor cabo para resistir peso e tração. Os cabos surgiram na mesma época que os guindastes, porém era de cordas bem resistentes. Os cabos de aço surgiu em 1840, na Alemanha. São basicamente um tipo de cabo que é feito com vários arames de aço finos, enrolados um ao outro em forma de hélice, até chegarem ao ponto e tamanho desejado para a demanda de uso, e suas espessuras variam sempre de acordo com o guindaste. Figura13 Cabo de Aço Fonte: Guia Vertical, 2015 Desenvolvimento 3.1 Cálculos Motor 1 Motor DC Motor 12V Corrente = 140mA Potência= 1,7W Rotação 30Rpm Frequência: N= 60 * f 30 = 60 * f F= Velocidade Angular: Velocidade Linear: RPM: N = 60 * f N= 60 * 0,5 N= 30 Rpm Torque do Motor: Motor 2 Motor DC Motor 12V Rotação 10 Rpm Frequência: Período: T= Velocidade Angular: Torque: 3.2 Cálculos Elétricos Motor DC ( Dados do Datasheet) Tensão = 12V Corrente = 140 mA Potência = 1,7 W Resistência do Motor: 3.3 Desenho Elétrico Figura 14 Esquema Elétrico Fonte: Próprio Grupo, 2018 3.4 Cróqui da Estrutura Figura 15 Cróqui da Estrutura Fonte: Próprio Grupo, 2018 3.5 Orçamento Madeiras MDF : R$ 0,00 (Cedido ao grupo) Cabos: R$ 0,00 (Já Possuiamos) Motores R$ 100,00 (Compra de 2 motores Dc) Chaves HH R$ 9,00 (Compra de 4 Chaves) Parafusos: R$ 0,00 (Cedido ao grupo) Corte a Laser: R$ 0,00 (Realizados na Faculdade Eniac) Bateria: R$ 0,00 (Cedido ao grupo) Cabo de aço: R$ 0,00 (Já possuiamos) Fim de Curso: R$ 6,00 (Compra de 4) Plugs: R$ 2,00 (Compra de 10) Total gasto até o momento: R$ 117,00 3.6 Protótipo Foi realizado algumas mudanças no decorrer da execução do protótipo do nosso projeto, mais especificamente na estrutra, a principio fizemos uma tentativa com palitos de dente e varetas de pipa, porém concluimos que não aguentaria o peso, então mudamos para MDF, porém o corte foi realizado de forma que a estrutura também não suportaria o peso solicitado por falta de colunas, finalmente realizamos um novo corte onde o grupo teve a idéia de montar a estruta em encaixes, para que a fixação ficasse perfeita. Figura 16 Primeira Tentativa Grua Fonte: Próprio Grupo, 2018 Figura 17 Segunda Tentativa Grua Fonte: Próprio Grupo, 2018 Figura 18 Terceira Grua Fonte: Próprio Grupo, 2018 4. Resultados O projeto da grua vem sendo elaborado seguindo o cronograma, de forma que tem permitido o grupo discutir as partes do projeto como um todo; mesmo que as tarefas tenha sido dividida aos integrantes, o grupo participou intensamente dos cálculos, desenhos e todas ferramentas que compõem o projeto. Ainda não realizamos os primeiros testes para comparar se nossos cálculos condizem com a prática, mas tão breve iniciaremos os testes e o grupo esta otimista quanto à exatidão após a construção Conclusão O projeto esta sendo um desafio para nós do grupo, visto que nosso tempo esta curto, devido a mudanças em horário de trabalho, precisamos assimilar bastante explicações para aplicar nesse projeto. Até o momento encontramos problemas na forma que faremos a estrutura em madeira, onde rapidamente o grupo se reuniu e discutiu a melhor forma para corrigir e melhorar esse quesito. Agradecemos primeiramente a Deus, depois aos familiares pela paciência e aos Docentes por compartilhar seus conhecimentos e nos auxiliar, pela dedicação e o dom de ensinar. Parabéns a Todos! Agradecemos para as empresas que nos cederam material para execução desse projeto, sendo elas WJC transportes, Guimpec Apêndices Mapa Mental: Cronograma: TAREFAS JAN/18 FEV/18 MAR/18 ABR/18 MAI/18 JUN/18 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 Formação de Grupos Elaboração de Cronograma Mapa Mental Lista de Materiais Fundamentação Teórica Desenhos Desenho Elétrico Slides 1º Banca Postar 1º TCM Apresentação 1º Banca Comprar madeiras Comprar componentes Usinar peças Montar a Estrutura Montar o circuito Periodo de testes Slide 2º Banca Apresentação 2º Banca LEGENDA GRUPO PREVISTO EM ANDAMENTO ATRASO REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS Referência de documento eletrônico: SlideShare. História do Guindaste/Grua. Disponível em slideshare.net/Guindastes/historia-do-guindaste Acesso em 03 de Março de 2018. Referência de documento eletrônico: Motores DC. Todos os tipos de motores (MEC149). Disponível em newtoncbraga.com.br/index.php/robotica/9435-todos-os-tipos-de-motores-mec149 Acesso em 04 de Março de 2018. Referência de documento eletrônico: Polias e correias I Disponível em essel.com.br/cursos/material/01/Manutencao/23manu2.pdf Acesso em 04 de Março de 2018. Referência de documento eletrônico: Conheça as pontes H (MEC068a) Disponível em newtoncbraga.com.br/index.php/como-funciona/110-mecatronica/robotica/5166-mec068a Acesso em 05 de Março de 2018. Livros Clarence, V. Elementos de Eletrotécnica. Canadá 6º Edição, 1956 Michelini, A. Baterias Recarregáveis para equipamentos portatéis. 1º Edição, 2017
Compartilhar