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Guindaste_hidraulico_1

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UNIP - “Universidade Paulista” 
 
 
 
 
 
 
 
Anderson Ricardo Donato Alonso B917FJ9 EM3P52 
Aparecido Ricardo Bevilacqua B820128 EM4Q52 
Daniel de Paula B717939 EM4P52 
Donizeti Roberto Filho B884DB3 EM3P52 
Felipe Pichinin Zanarelli B91ADB1 EM3P52 
Jadson Lima da Silva B935JD7 EM3P52 
Jônatas Gall Amin B884126 EM3P52 
Kézia Poliana Consolaro B9624D4 EM3P52 
Maiara Janusckiewicz Dal Negro T305GB3 EM4Q52 
Skárlath Camargo Beroíza B58BDH7 EM4Q52 
 
 
 
 
“GUINDASTE HIDRÁULICO” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Araraquara 
2014 
 
 
UNIP “Universidade Paulista” 
 
 
 
 
 
 
Anderson Ricardo Donato Alonso B917FJ9 EM3P52 
Aparecido Ricardo Bevilacqua B820128 EM4Q52 
Daniel de Paula B717939 EM4P52 
Donizeti Roberto Filho B884DB3 EM3P52 
Felipe Pichinin Zanarelli B91ADB1 EM3P52 
Jadson Lima da Silva B935JD7 EM3P52 
Jônatas Gall Amin B884126 EM3P52 
Kézia Poliana Consolaro B9624D4 EM3P52 
Maiara Janusckiewicz Dal Negro T305GB3 EM4Q52 
Skárlath Camargo Beroíza B58BDH7 EM4Q52 
 
 
“GUINDASTE HIDRÁULICO” 
 
 
 
Atividades Práticas Supervisionadas, 
 4º semestre de Engenharia Mecânica 
 Apresentado na Universidade Paulista. 
Orientadores: Profº Anibal A. Mendes Filho 
e Profº Nelson Corona Junior 
 
 
Araraquara 
2014 
DEDICATÓRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
А Deus, que nos criou, e foi criativo nesta parte. 
Agradeço ао mundo pоr mudar аs coisas, pоr nunca 
fazê-las serem dа mesma forma, pois assim nãо 
teríamos о qυе pesquisar, о qυе descobrir е o qυе 
fazer, pois através dіstо conseguimos concluir mais 
um projeto. 
 
AGRADECIMENTOS 
 
A Deus por ter nos dado saúde е força pаrа superar as dificuldades. 
Agradeço em especial ao Ricardo Bevilacqua, por sempre fazer com que os 
trabalhos dêem certo, agradeço à colaboração de todos do grupo de APS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Lute com determinação, abrace a vida com paixão, perca com classe e vença 
com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e a vida é muito para 
ser insignificante.” 
 
(Augusto Branco) 
 
Resumo 
 
Neste trabalho, foi desenvolvido um guindaste hidráulico em uma escala 
relativamente menor. Utilizando mangueiras e seringas, cumprindo assim as 
especificações transmitidas pelo corpo docente, seguindo o conceito de 
hidráulica. 
 
 
Palavras-chave: Guindaste hidráulico, seringas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Abstract 
 
 In this work , we developed a hydraulic crane on a relatively smaller 
scale. Using hoses and syringes in agreement with what was requested by the 
teaching staff, following the concept of hydraulics 
 
 
Keywords: Hydraulic crane , syringes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Objetivo 
 
Projetar e construir um guindaste hidráulico com seringas, que permita o 
levantamento e transporte de uma massa padrão para posições 
pré-estabelecidas. 
Esta atividade proporciona aos alunos conhecer de forma prática os conteúdos 
estudados no semestre corrente e semestres anteriores, integrando as disciplinas de 
Fenômenos do Transporte (onde foi estudado conteúdos de equilíbrio 
hidráulico),Complementos de Física (onde foi estudado campo magnético e campo 
elétrico) e Dinâmica dos Sólidos (onde foi estudado movimentos de translação e 
rotação em torno de eixo fixo) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
 
Sumário 
DEDICATÓRIA ................................................................................................................................ 3 
AGRADECIMENTOS........................................................................................................................ 4 
Resumo .......................................................................................................................................... 6 
Abstract ......................................................................................................................................... 7 
Objetivo ......................................................................................................................................... 8 
1. Introdução ............................................................................................................................... 10 
1.1 Hidrodinâmica ................................................................................................................... 11 
1.2 Princípio de Pascal ............................................................................................................. 11 
1.3 Cálculos utilizados ............................................................................................................. 14 
2. Construção do Guindaste ........................................................................................................ 15 
2.1 Funcionamento do Guindaste ........................................................................................... 15 
3. Eletroímã ................................................................................................................................. 16 
3.1 Funcionamento do Eletroímã ............................................................................................ 17 
3.2 O que é um eletroímã ....................................................................................................... 17 
4 Mudanças do Projeto .............................................................................................................. 18 
5 Desenho Técnico ...................................................................................................................... 19 
5.1 Vistas 3D ............................................................................................................................ 19 
5.2 Vistas 2D ............................................................................................................................ 21 
6. Tabela de Gastos e Materiais utilizados .................................................................................. 22 
7. Resultados dos Testes Preliminares ........................................................................................ 23 
8. Conclusão ................................................................................................................................ 24 
Bibliografia .................................................................................................................................. 25 
Imagens: .................................................................................................................................. 25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Introdução 
 
Pesquisa sobre Guindaste Hidráulico 
 
Os guindastes hidráulicos possuem uma construção bem simples, mas podem executar 
tarefas difíceis que de outra forma pareceriam impossíveis. Em questão de minutos, essas 
máquinas são capazes de levantar vigas de muitas toneladas para pontes em autoestradas, 
equipamento pesado em fábricas ou até mesmo erguer casas de praia sobre pilastras. Eles 
também são usados para içar baleias orca para fora de seus tanques, quando lugares que 
transfere as baleias para outro destino. 
Ao observar um guindasteem ação é difícil imaginar quanto peso está levantando, 
porque trabalha com objetos de várias toneladas com relativa facilidade. Em geral, um 
guindaste levanta objetos que tem um peso equivalente ao seu. 
Um guindaste hidráulico é baseado em um conceito simples: a transmissão de forças 
de um ponto a outro através de um fluido. A maioria das máquinas hidráulicas usa algum tipo 
de fluido incompressível, que se encontra em sua condição de densidade máxima. O óleo é o 
fluido incompressível mais usado para máquinas hidráulicas, incluindo guindastes hidráulicos. 
Em um sistema hidráulico simples, quando o pistão empurra o óleo para baixo, ele transmite 
toda a força original para outro pistão, que é, então, acionado para cima. 
A maioria dos caminhões-guindaste possui uma lança com várias seções telescópicas. 
Um caminhão-guindaste Link-Belt (em inglês) de 63 toneladas, por exemplo, possui uma lança 
com três seções telescópicas. Esta lança em particular possui um comprimento de 40 m (127 
pés). Algumas lanças são equipadas com um braço extensor, que é uma estrutura treliçada 
conectada na sua extremidade. Em um caminhão-guindaste de 70 toneladas, o braço extensor 
é de 20 m (67 pés) de comprimento, dando ao guindaste um comprimento total de 60 m (194 
pés). À medida que a carga é alçada, as seções se estendem para atingir a altura desejada. 
Linhas de cabos de aço reforçados correm de um carretel bem atrás da cabine de 
comando do operador, estendendo-se por sobre a lança e o braço extensor. Cada cabo é 
capaz de sustentar uma carga máxima de 6,350 Kg (14 mil libras). Assim sendo, um caminhão 
hidráulico de 70 toneladas pode usar até 10 linhas de cabos de aço para um total de 70 
toneladas. As linhas correm pela lança e braço extensor e são presas a uma bola de metal de 
129 kg (285 libras), que mantém as linhas esticadas quando não há carga presa no gancho. 
Caminhões-guindaste são usados para elevar cargas pesadas a grandes alturas. É 
importante que o caminhão esteja completamente estável durante a operação de içamento. 
Os pneus não oferecem a estabilidade necessária, portanto, o caminhão utiliza suportes que 
agem para evitar que o guindaste não incline para um lado ou para o outro. Os suportes usam 
dispositivos hidráulicos para levantar do chão todo o caminhão, inclusive os pneus. Eles são 
compostos pelas vigas, que são as pernas do suporte e as sapatas, que são os pés. Às vezes, 
são colocados calços embaixo das sapatas para dissipar a força do guindaste e da carga 
contra o concreto ou pavimento. Estes são geralmente tábuas de madeira, alinhadas para criar 
uma base maior que a própria sapata. 
Os suportes são somente um mecanismo usado para equilibrar o guindaste durante a 
operação. Existem também contrapesos destacáveis que são colocados na traseira do 
guindaste, na parte de baixo da cabine de comando. Estes contrapesos evitam que ele tombe 
para a frente durante o trabalho. A quantidade de contrapeso necessário para um alçamento 
em particular é determinado pelo peso da 
carga, o raio da lança e seu ângulo durante a 
operação. Depois eles são removidos para 
que o caminhão possa se locomover. 
Os caminhões-guindaste fornecem 
força bruta para mover objetos, máquinas e 
até grandes animais, que do contrário seria 
muito difícil deslocar. Usando princípios 
hidráulicos muito simples, estas máquinas 
movem toneladas com relativa facilidade, 
tornando-as essenciais para a maioria dos 
projetos de construção e um grande exemplo 
do poder da física básica. 
 
Figura 1 : Guindaste Hidráulico 
http://ciencia.hsw.uol.com.br/pontes.htm
http://ciencia.hsw.uol.com.br/baleias.htm
http://www.hsw.com.br/perfuracao-de-petroleo.htm
http://www.hsw.com.br/framed.htm?parent=guindastes-hidraulicos.htm&url=http://www.linkbelt.com/products/framehtprogramacao-em-c.htm
http://www.hsw.com.br/pneus.htm
1.1 Hidrodinâmica 
 
 
Em física, hidrodinâmica (ou dinâmica de fluídos) é uma sub-disciplina de 
mecânica dos fluídos que lida com a ciência de fluxo de fluído. Tem várias 
especialidades em si, incluindo a aerodinâmica (o estudo do ar e outros gases em 
movimento) e hidráulica (o estudo dos líquidos em movimento). 
 Dinâmica de fluídos tem uma vasta gama de aplicações, incluindo o cálculo das 
forças e momentos nas aeronaves, a determinação da taxa de fluxo de massa de 
petróleo através de gasodutos, a previsão de condições meteorológicas, a 
compreensão de nebulosas no espaço interestelar, modelagem de detonação de 
armas de fissão. Alguns de seus princípios são ainda 
utilizados em engenharia de tráfego, onde o tráfego é tratado como um fluído contínuo. 
 Dinâmica de fluídos oferece uma estrutura sistemática subjacente a estas 
disciplinas práticas, que abrange as leis empíricas e semi-empíricos, a partir de 
medição de vazão e utilizados para resolver problemas práticos. A solução para um 
problema de dinâmica de fluídos normalmente consiste em calcular várias 
propriedades do fluído, tais como velocidade, pressão, densidade e temperatura, como 
as funções do tempo e espaço. 
 
 
1.2 Princípio de Pascal 
 
Blaise Pascal (1623-1662) foi um físico, filósofo e matemático francês de curta 
existência, que como filósofo e místico teve uma das afirmações mais pronunciadas 
pela humanidade nos séculos posteriores: “O coração tem razões que a própria razão 
desconhece”. Como físico, em um de seus estudos, esclareceu o princípio 
barométrico, a prensa hidráulica e a transmissibilidade das pressões. 
 O Princípio de Pascal, ou Lei de Pascal, que se emprega aos elevadores 
hidráulicos de postos de combustíveis e aos freios hidráulicos, estabelece que a 
alteração de pressão produzida num fluído em equilíbrio transmite-se integralmente a 
todos os pontos do líquido e às paredes do recipiente. 
 A diferença de pressão devida a uma diferença na elevação de uma coluna de 
fluído é dada por: 
 ΔP = pg(Δh) 
 
 Onde, usando o Sistema Internacional de unidades: 
 
 “ΔP” é a pressão hidrostática (em pascal), ou a diferença de pressão entre 
dois pontos da coluna de fluído, devido ao peso do fluído; 
 “p” é a densidade do fluído (em quilogramas por metro cúbico); 
 “g” é aceleração da gravidade da Terra ao nível do mar (em metros por 
segundo ao quadrado); 
 “Δh” é a altura do fluído acima (em metros), ou a diferença entre dois pontos 
da coluna de fluído. 
 
Consideremos um líquido em equilíbrio colocado em um recipiente. Vamos 
supor que as pressões hidrostáticas nos pontos A e B (veja a figura 2) sejam, 
respectivamente, 0,2 e 0,5 atm. 
Se através de um êmbolo comprimirmos o líquido (F), produzindo uma pressão 
de 0,1 atm, todos os pontos do líquido, sofrerão o mesmo acréscimo de pressão. 
Portanto os pontos A e B apresentarão pressões de 0,3 atm e 0,6 atm, 
respectivamente. 
 Uma aplicação simples deste princípio é a prensa hidráulica. A prensa é um 
dispositivo com dois vasos comunicantes, que possui dois êmbolos de diferentes 
áreas sobre a superfície do líquido. 
 
Figura 2: Exemplo de Lei de Pascal 
 
 As prensas hidráulicas em geral, sistemas multiplicadores de força, são 
construídos com base no Princípio de Pascal. Uma aplicação importante é encontrada 
nos freios hidráulicos usados em automóveis, caminhões, etc. Quando se exerce uma 
força no pedal, produz-se uma pressão que é transmitida integralmente para as rodas 
através de um líquido, no caso, o óleo. 
 A figura seguinte esquematiza uma das aplicações práticas da prensa 
hidráulica: o elevador de automóveis usado nos postos de gasolina. 
 
 
 
 
 
 
O ar comprimido, empurrando o óleo no tubo estreito, produz um acréscimo de 
pressão (D p), que pelo princípio de Pascal, se transmite integralmente para o tubo 
largo, onde se encontra o automóvel. 
Sendo D p1 = D p2 e lembrando que D p = F/A , escrevemos: 
 
 
 
 Como A2 > A1 , temos F2 > F1 , ou seja, a intensidade da força é diretamente 
proporcional à área do tubo. A prensa hidráulica é uma máquina que multiplica a forçaaplicada. 
 Por outro lado, admitindo-se que não existam perdas na máquina, o trabalho 
motor realizado pela força do ar comprimido é igual ao trabalho resistente realizado 
pelo peso do automóvel. 
Figura 3: Prensa para carros 
Desse modo, os deslocamentos – o do automóvel e o do nível do óleo – são 
inversamente proporcionais às áreas dos tubos: 
 
 1 =  2  F1d1 = F2d2 
 
Mas na prensa hidráulica ocorre o seguinte: 
 
 
 
 
Comparando-se com a expressão anterior, obtemos: 
 
 
 
 
 
Figura 4: Exemplo elevador hidráulico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.3 Cálculos utilizados 
 
 Fórmula para encontrar a área da seringa (área do cilindro): 
 
Ac = (2π.r²).h 
 
A = Área 
r = raio 
h = altura 
 
a) Área seringa 20ml 
Diâmetro = 24mm = 2,40cm 
Altura = 100mm = 10,00cm 
A = (2 . 3,1415 . 1,2²) . 10 
A = 90,48cm³ 
 
 Fórmula da Pressão : 
Obs.: Para a determinação da pressão será utilizada uma força “F” hipotética de 10N aplicada 
em cada seringa menor. 
 
P=F/A 
 
P = Pressão (Pa) 
F = Força (N) 
A = Área (cm³) 
a) Para seringa de 20ml 
P = 10 / 90,48 
P = 0,111 Pa 
 
 Fórmula de Força: 
 
F=A.P 
 
F = Força resultante na seringa maior 
A = Área da seringa maior 
P = Pressão resultante na seringa menor 
 
 
a) Força da seringa de 20ml 
F = 90,48 . 0,111 
F = 10,04N 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Construção do Guindaste 
 
 Para construção do Guindaste Hidráulico, primeiramente foi pego as seringas e 
testado para ver como seria o funcionamento hidráulico. Em seguida foram coletadas 
as medidas do projeto para medir o tamanho dos braços mecânicos. Ao montar os 
braços com o eletroímã, foi calculado o peso do braço principal. Colocamos um contra 
peso ao contrário do eletroímã para balancear e para o braço não subir ou descer 
sozinho (assim como é realizado nos guindastes em tamanho real quando exercem 
grande força para erguer ou movimentar grande peso). Também para ter um melhor 
controle hidráulico. 
 
 
2.1 Funcionamento do Guindaste 
 
O guindaste funciona com 3 seringas que são como pistões hidráulicos, e 3 seringas 
que são os comandos hidráulicos. As seringas que funcionam como pistões 
hidráulicos são as seringas A,B e C. A seringa A faz o braço mecânico mover para 
cima e para baixo, a seringa B faz o outro braço mecânico esticar ou encolher a haste, 
nessa haste está equipada o eletroímã, a última seringa (C) faz o braço mecânico 
principal virar para a esquerda e para a direita. 
 
Figura 5: Guindaste setas indicativas 
 
 
 
 
3. Eletroímã 
 
 Pegamos uma bobina de um carregador 12 V. Desmontamos o mesmo e seus 
componentes, retirando as chapinhas em forma de um M para recolocar novamente de 
um lado único e organizado. 
 Desenrolamos o fio inteiro de cobre, com a carcaça de plástico sem 
componente nenhum, o isolamos com uma fita isolante. 
 O fio de cobre foi enrolado novamente deixando 20 cm, para recomeçar a 
enrolar o fio novamente na carcaça organizadamente. 
 Recolocamos as placa em forma de M de um lado único e organizado. 
 
 
 
 Figura 6: Botões 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 7: Chapas formato M Figura 8: Fio de Cobre 
 Figura 10: Cápsula de pilha Figura 11: Suporte Figura 9: Pilhas 
3.1 Funcionamento do Eletroímã 
 
 O eletroímã funciona com 4 pilhas grandes para um melhor desempenho ,e 
também para manter a peça içada por mais tempo. Foi instalado um botão de on-off 
para energizar e desligar o eletroímã. O suporte das pilhas foi feito com material em 
inox e isolado para não haver corrosão e para a maior segurança. 
 
3.2 O que é um eletroímã 
 
Quando um solenoide é percorrido por corrente elétrica cria um campo 
magnético em seu interior e exterior apresentando assim uma configuração de campo 
magnético semelhante ao de um ímã em forma de barra. 
Acrescentando um núcleo de ferro a este solenoide (bobina) o campo 
magnético torna-se mais intenso. Criamos, então, um eletroímã, ou seja, um ímã 
obtido por meio de corrente elétrica. A corrente elétrica passando pelas espiras da 
bobina gera o campo magnético, o qual faz com que os ímãs elementares do núcleo 
de ferro se orientem, imantando-o e, consequentemente, gerando a propriedade 
de atrair outros materiais ferro magnéticos. Observando a figura abaixo vemos que no 
eletroímã as linhas de campo entram em uma extremidade e saem na outra, já no imã, 
elas entram no polo sul e saem no polo norte de maneira praticamente igual 
 
 
Figura 12: Eletroímã 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os eletroímãs têm muitas aplicações, dentre elas, podemos destacar: nos 
motores, nas campainhas, nos telefones, na indústria de construção naval e 
no guindaste eletromagnético. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 13: Circuito elétrico 
 
 
 
 
4 Mudanças do Projeto 
 
 Foi necessário depois de pronto modificar o braço hidráulico que encaminha o 
eletroímã para frente e para trás, pois ficou com pouco curso para frente e muito 
curso para trás, foi preciso mudar a furação onde a seringa estava fixada, e também 
colocar um fim de curso nas seringas que fazem o comando hidráulico, pois elas 
acionavam até desmontar. 
 
 
Figura 12: Guindaste Eletromagnético 
5 Desenho Técnico 
5.1 Vistas 3D 
 
Figura 14: Vista Lateral Direita 
 
 
 
 
Figura 15: Vista Lateral Esquerda 
 
 
 
 
 
 
 Figura 16: Vista Superior 
 
 
 
Figura 17: Vista Frontal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 18: Vista Isométrica 
5.2 Vistas 2D 
 
 
Figura 19: Vistas 2D com medidas principais 
 
 
Figura 20: Vista 2D explodida 
6. Tabela de Gastos e Materiais utilizados 
 
 A tabela abaixo está apresentando o material utilizado para a conclusão do nosso 
projeto. Com materiais doados e materiais comprados. 
 
 
Quantidade Material Preço/Unidade Preço Total 
8 Cotovelos PVC 21 R$0,90 R$7,20 
2,2 m Cano PVC 21 R$17,00 R$35,70 
5 Tábuas 14x95x240mm Doado Doado 
2 Tábuas 23x47x480mm Doado Doado 
2 Eixos roscados M6 R$5,00 R$10,00 
26 Porcas M6 R$0,20 R$5,20 
2 Cantoneiras 30x35x35mm Doado Doado 
2 Cantoneiras 35x35x100mm Doado Doado 
6 Seringas 20 ml Doado Doado 
1 Tubo de aço d38xd34x280mm R$30,00 R$30,00 
2,2 m Mangueira d4mm Doado Doado 
2 Suporte Doado Doado 
2 Polias R$13,00 R$26,00 
450 mm Barbante Doado Doado 
9 Parafusos M3x30mm R$0,05 R$0,45 
9 Porcas M3 R$0,20 R$1,80 
1 Contrapeso Doado Doado 
1 Chave liga/desliga R$2,00 R$2,00 
4 Parafusos M6x30mm R$0,10 R$0,40 
 TOTAL R$ 118,75 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. Resultados dos Testes Preliminares 
 
No teste de movimentação do braço do guindaste, utilizando as manoplas, que 
controlam as seringas e consequentemente a movimentação do braço mecânico, 
verificou-se que com essas manoplas o movimento se tornou mais suave que o 
comum, já que anteriormente sem as mesmas, o movimento havia ficado brusco. 
Com este procedimento conseguimos uma operação do guindaste satisfatória. 
Desta maneira iniciamos o processo de aperfeiçoamento do projeto até estar 
concluído. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. Conclusão 
 
Foi concluído que os objetivos solicitados inicialmente foram cumpridos, visto 
que o guindaste encontra-se em perfeito funcionamento. Tal projeto proporcionou 
estudo prático das leis físicas estudadas durante o curso que descrevem o 
magnetismo, lei das alavancas, pressão, volume entre outros. 
Ao desenvolvermos o projeto, o conceito de trabalho em equipe foi aprimorado 
e enriquecido de forma que as atividades foram subdivididas e executadas de modo 
uniforme por todos os integrantes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bibliografia 
 
 http://ciencia.hsw.uol.com.br/guindastes-hidraulicos.htm 
 
 http://pt.cyclopaedia.net/wiki/Dinamica-de-fluidos http://www.brasilescola.com/fisica/principio-de-pascal.htm 
 
 http://www.academia.edu/8380065/Guindaste_Hidr%C3%A1ulico 
 
Imagens: 
 
• Arquivo Pessoal 
• www.google.com.br

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