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aula 5

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Plano de Aula: O CONTROLE INCIDENTAL DE CONSTITUCIONALIDADE 
JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL - CCJ0044 
	Título 
	
	O CONTROLE INCIDENTAL DE CONSTITUCIONALIDADE 
	
	
	
	
	
	CASO 1- Questão discursiva 
	
	
	
	
Número de Aulas por Semana 1.
 
Controle difuso
-
concreto: origens (Marbury v. Madison)
 
2.
 
Legitimidade (partes, MP,
 
ex officio
)
 
3.
 
Competência para a pronúncia de inconstitucionalidade
 
3.1
 
A cláusula de reserva de ple
nário
 
3.2
 
A cisão funcional de competência nos tribunais
 
3.3
 
Súmula vinculante n. 10
 
 
 
4.
 
A questão da ação civil pública
 
Aplicação Prática Teórica
 
	Número de Semana de Aula 
	
	5 
	
	
	
	
	Tema 
	
	O CONTROLE INCIDENTAL DE CONSTITUCIONALIDADE 
	
	
	
	
Objetivos 
Analisar as origens e características do controle incidental de constitucionalidade; 
Compreender quem pode suscitar o controle incidental, em quais ações e perante quais tribunais; - Analisar a cláusula de reserva de plenário e seu funcionamento perante os tribunais. 
Estrutura do Conteúdo 
	( 
	
	(OAB - XXI Exame Unificado) A parte autora em um processo judicial, inconformada com a sentença de primeiro grau de jurisdição que se embasou no ato normativo X, apela da decisão porque, no seu entender, esse ato normativo seria inconstitucional. A 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado Alfa, ao analisar a apelação interposta, reconhece que assiste razão à recorrente, mais especificamente no que se refere à inconstitucionalidade do referido ato normativo X. Ciente da existência de cláusula de reserva de plenário, a referida Turma dá provimento ao recurso sem declarar expressamente a inconstitucionalidade do ato normativo X, embora tenha afastado a sua incidência no caso concreto. 
	
De acordo com o sistema jurídico-constitucional brasileiro, o acórdão proferido pela 3ª Turma Cível. 
está juridicamente perfeito, posto que, nestas circunstâncias, a solução constitucionalmente expressa é o afastamento da incidência, no caso concreto, do ato normativo inconstitucional. 
não segue os parâmetros constitucionais, pois deveria ter declarado, expressamente, a inconstitucionalidade do ato normativo que fundamentou a sentença proferida pelo juízo a quo. 
está correto, posto que a 3ª Turma Cível, como órgão especial que é, pode arrogar para si a competência do Órgão Pleno do Tribunal de Justiça do Estado Alfa. 
está incorreto, posto que violou a cláusula de reserva de plenário, ainda que não tenha declarado expressamente a inconstitucionalidade do ato normativo. 
Caso 2- Questão discursiva: 
O Ministério Público Federal ajuizou Ação Civil Pública em face do INSS, visando obrigar a autarquia a emitir aos segurados certidão parcial de tempo de serviço, com base nos direitos constitucionalmente assegurados de petição e de obtenção de certidão em repartições públicas (CF, art. 5º, XXXIV, b). O INSS alega, por sua vez, que o Decreto 3048/99, em seu art. 130, justifica a recusa. Sustenta, ainda, que a Ação Civil Pública não seria a via adequada para a defesa de um direito individual homogêneo, além de sua utilização consubstanciar usurpação da competência do STF para conhecer, em abstrato, da constitucionalidade dos atos normativos brasileiros. Como deverá ser decidida a ação? 
RESPOSTA: Não há que se falar, no caso em tela, em usurpação de competência do STF; da mesma forma é o MPF legitimado a defender os direitos individuais homogêneos, no caso, os do segurado do INSS em obter certidão parcial de tempo de serviços, isto posto, assiste razão o MPF.

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