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SELANTES - São materiais resinosos ou ionoméricos que atuam como uma BARREIRA MECÂNICA, impedindo o contato do esmalte com o biofilme bacteriano. - Selam as fóssulas e as fissuras dos dentes. - Redução na prevalência de cárie; * Detecção de RISCO ou ATIVIDADE DE CÁRIE. * A indicação de selamento é INDIVIDUALIZADO. PROPRIEDADES CARIOSTÁTICAS DOS SELANTES - Atribuídas à OBSTRUÇÃO FÍSICA das fóssulas e fissuras, PREVENINDO a COLONIZAÇÃO por novos microrganismos; - Previne também a PENETRAÇÃO DE CARBOIDRATOS FERMENTÁVEIS, de modo que o remanescente bacteriano NÃO seja capaz de produzir ácidos em concentrações cariogênicas; - Há então a OBLITERAÇÃO MECÂNICA DAS FÓSSULAS E FISSURAS, sendo uma alternativa eficaz na prevenção de lesões de cárie; LESÕES DE CÁRIE - A superfície OCLUSAL tem uma MORFOLOGIA COMPLEXA, sendo muito fácil acumular biofilme devido à grande presença de fissuras. - Os DENTES PERMANENTES JOVENS, tem a maior suscetibilidade de ter cárie nas superfícies com fissuras (80% das lesões). * Mesmo com o uso de fluoretos, pois sua maior eficácia é na superfície lisa livre dos dentes. HISTÓRICO - 1923: HYATT – “Odontomia profilática” * restaurações de amálgama. - 1929: BODECKER – “erradicação das fissuras” *alargamento com brocas. - 1955: BUONOCORE – “condicionamento ácido do esmalte” * ácido fosfórico 85% por 30 segundos. DESENVOLVIMENTO DE MATERIAIS RESINOSOS PARA COBRIR FÓSSULAS E FISSURAS. SELANTES – resumo - Utilizados como agente TERAPÊUTICO; - Lesões NÃO cavitadas em esmalte => SELANTE; * As bactérias ficam sem substrato = INVIÁVEIS. * Necessidade de realização de uma técnica adequada – BOA ADESÃO DO MATERIAL. - Lesões cavitadas em DENTINA * Baixa da microbiota viável; * Paralisação da lesão de cárie; “Ensaios clínicos bem delineados ainda NÃO foram desenvolvidos para que o selamento de lesões cavitadas em DENTINA possa ser considerado uma alternativa SEGURA de tratamento.” INDICAÇÕES - Pacientes com risco à cárie. * Higiene bucal deficiente; > IPV e ISGS altos. > Retenção de biofilme na região de fóstulas e fissuras. * Dieta cariogênica; * Hipossalivação; * Falta de acesso ao flúor; * Falta de acesso aos serviços de saúde. - Pacientes com atividade de cárie. * Molares hígidos – cavidade bucal em desequilíbrio em relação a doença cárie. - Dentes com morfologia complexa. * sulcos e fissuras muitos estreitos e profundos. * SEM necessidade em pacientes com BOM CONTROLE de biofilme. - Dentes em erupção. * acúmulo de biofilme ou lesões de cárie insipientes. - Dentes com hipomineralição. * maior risco ao desenvolvimento de lesões de cárie. > Aumento de sítios retentivos de cárie; > Menor remineralização. - Lesões incipientes de cárie (em esmalte). * radiografia interproximal prévia. TIPOS - Não há diferença em relação ao efeito protetor contra a cárie. Resinoso - Auto ou FOTOPOLIMERIZÁVEL; - COM ou sem flúor; - COM ou sem carga (boro, silicato, lítio e alumínio) - TRANSPARENTE, OPACO ou COLORIDO Cimento Ionômero de Vidro - Auto ou fotopolimerizável; - Preferível em dentes com ALTO risco de cárie e/ou cárie insipiente; * Dentes em erupção. PROTOCOLO Resinoso - Profilaxia com pedra pomes e água; * Remover resíduos, camada de proteína da superfície do esmalte. > Para melhorar a adesão com o material selador. - Isolamento do campo (PONTO CRÍTICO); * Absoluto ou Relativo. > Contaminação por saliva é uma das principais causas de fracasso. - Condicionamento ácido; * Ácido fosfórico a 37% -> 30s. > Produz microporosidades no esmalte. > Material resinoso penetra na superfície irregular. - Lavagem abundante; - Secagem; - Aplicação do selante; * Como aplicar no sulco? > Utilizar Sonda OMS ou Sonda Exploradora (suavemente); >> Consegue levar o material até o fundo da fissura; >> Elimina possíveis bolhas; >> Menor chance de colocar material em excesso; - Fotopolimerização por 30s ou polimerização recomendada pelo fabricante; - Avaliar oclusão. * excesso de material = interferência oclusal + quebra do material. OBS: Métodos adicionais de preparo da superfície (ameloplastia), porém não são recomendados e não garantem uma maior eficácia da técnica. PROTOCOLO Ionomérico - Profilaxia; - Aplicação do ácido poliacrílico (líquido) -> 10s; - Manipulação do material (fabricante); - Aplicação sobre a superfície; - Autopolimerização OU Fotopolimerização -> 30s; - Avaliação da oclusão.
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