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classif rochas sedimentares 2014

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ROCHAS SEDIMENTARES 
Rochas sedimentares estratificadas 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES 
 
 
NATUREZA, 
 
TAMANHO DOS GRÃOS 
 
CONSTITUIÇÃO 
 
QUANTO A NATUREZA 
 
• Os sedimentos ou rochas sedimentares 
consistem fundamentalmente de três 
componentes, que podem aparecer, 
misturados ou não, em várias proporções 
• Terrígenos 
• Aloquímicos 
• Ortoquímicos 
Terrígenos - São os componentes de uma rocha derivados pela 
erosão em áreas fora da bacia de deposição e transportadas para 
dentro da bacia como material terrígeno ou detrítico. EX.: quartzo, 
feldspato, argila e outros minerais. 
Aloquímicos - Componentes resultantes da atividade vital. São os 
componentes que se originaram dentro da bacia de deposição mas 
que sofreram pouco ou nenhum transporte dentro dessa mesma bacia, 
Ex.: fragmentos de conchas. As conchas foram quebradas e pouco 
movidas da sua posição original. 
Ortoquímicos - São os componentes químicos formados ou 
quimicamente precipitados dentro da bacia sem evidências de 
transporte. Ex.: Os cimentos de sílica e calcita dos arenitos. 
 
Terrígenos, Detríticos ou clásticos Exógenos 
Componentes 
Aloquímicos Endógenos 
Ortoquímicos Endógenos 
ROCHAS SEDIMENTARES DETRÍTICAS 
Podem ser NÃO CONSOLIDADAS ou CONSOLIDADAS 
Formadas por sedimentos 
soltos, ou seja, acumulações 
de sedimentos não 
consolidados 
Formadas por sedimentos 
que foram unidos por um 
cimento, ou seja, sofreram 
DIAGÉNESE 
As rochas sedimentares mais abundantes da crosta são aquelas que se 
formam pela erosão, transporte, deposição e diagênese das rochas 
pré-existentes. São elas denominadas de terrígenas, detríticas ou 
clásticas 
Formadas por fragmentos sólidos (detritos) obtidos a partir da 
meteorização e erosão de rochas preexistentes 
ROCHAS SEDIMENTARES DETRÍTICAS 
Não consolidadas Consolidadas 
 
Balastros Conglomerados e Brechas 
 
Areia Arenitos 
 
Silte Siltitos 
 
Argila Argilitos 
D 
I 
A 
G 
É 
N 
E 
S 
E 
CONSTITUINTES DAS ROCHAS TERRÍGENAS 
(CONGLOMERADOS E ARENITOS) 
 
. As rochas terrígenas grosseiras possuem três 
partes, para efeito descritivo devemos 
distinguir: 
Arcabouço, 
Matriz 
Cimento 
 
Arcabouço 
é a parte constituída pelas frações mais grosseiras e que 
constitui a estrutura ou "esqueleto" da rocha, dando-lhe 
sustentação. No caso dos conglomerados, o arcabouço é 
constituído pela fração maior do que os grânulos, ou seja, todo 
material maior que 2 mm. No caso dos arenitos, o arcabouço é 
constituído pela fração tamanho areia, isto é, todo material 
compreendido entre 2,0 - 0,062 mm. 
O espaço existente entre as partículas ou grãos do arcabouço é 
denominado de espaço intersticial ou poro. As rochas de 
granulometria fina não têm arcabouço. 
 
 
 
Matriz - É a fração fina dos sedimentos detríticos transportada 
por suspensão. É o elemento responsável pela consistência da 
rocha. Geralmente a matriz é constituída por um ou mais 
minerais de argila. 
 
Cimento - O cimento é a fração precipitada quimicamente nos 
poros das rochas clásticas e é o responsável pela rigidez da 
rocha. Geralmente o cimento é constituído por sílica, sulfatos de 
cálcio, carbonato de cálcio e magnésio ou óxidos e hidróxidos 
de ferro. Pode ser escasso, abundante ou mesmo estar ausente. 
Quando existente tende a obliterar os espaços vazios pré-
existentes, tornando a rocha mais fechada ou menos porosa. 
 
 
COMPOSIÇÃO MINERALÓGICA DAS 
ROCHAS SEDIMENTARES 
 
MINERAIS TERRÍGENOS MINERAIS QUÍMICOS/AUTÍGENOS 
QUARTZO 35 - 50 % CALCITA 70 - 80 % 
MINERAIS ARGILOSOS 25 - 35 % DOLOMITA 70 - 80 % 
FRAGMENTOS DE ROCHA 5 - 15 % SULFATOS E SAIS 2 - 7 % 
FELDSPATOS 5 - 10 % MISCELÂNEOS (AUTÍGENOS) 2 - 7 % 
SÍLEX 1 - 4 % 
MICAS 0,1 - 0,4 % 
CARBONATOS 0S 0,2 - 1 % 
MINERAIS ACESSÓRIOS 0,1 -1 % 
 
ROCHAS SEDIMENTARES CLÁSTICAS 
 
 
• Conglomerados (Psefitos). São depósitos constituídos de 
fragmentos de rochas de natureza diversa. Os componentes dos 
conglomerados recebem a denominação de clastos, têm tamanho 
superior a 2 mm de diâmetro. Os clastos comumente encontram-
se imersos em uma matriz de composição mais fina. Quando os 
clastos são angulosos, a rocha denomina-se brecha, podendo 
indicar pouco ou nenhum transporte. Quando os clastos sofrem 
arredondamento, em geral estão associados a uma matriz arenosa 
e o depósito constitui um ortoconglornerado. 
• Os ortoconglornerados são transportados por tração e, por isso, 
são geralmente depósitos bem maturos, como aqueles de 
natureza fluvial. 
• Quando a matriz é fina (pelítica), os clastos são geralmente pouco 
numerosos e pouco arredondados. Neste caso, o depósito é um 
paraconglomerado ou diamictitos. Estes são provenientes de 
transporte por suspensão em correntes de alta densidade, como 
as correntes de turbidez ou leques aluvionares ou através do gelo 
nas geleiras. 
 
 
• Arenitos (Psamitos). São os sedimentos mais abundantes. Podem 
ser definidos como toda rocha cujos constituintes tenham 
tamanho entre 2 e 0,062 mm de diâmetro (segundo a escala de 
Wentworth). 
 O quartzo é o componente predominante, por ser mais duro, 
resistente e estável quimicamente. Quando outros componentes 
entram na composição dos arenitos em quantidades apreciáveis, 
estes passam a denominar-se grauvacas, ou ainda, arenitos sujos. 
Estes sedimentos, em sua composição, além de grãos de quartzo, 
contêm feldspato, fragmentos líticos (= fragmentos de rochas) e 
argilas. Esta constituição é devida ao transporte por suspensão sob 
vigência de climas secos, Os arenitos limpos são constituídos, 
predominantemente, por grãos de quartzo, que sofreram um 
transporte bastante efetivo, suficiente para eliminar os demais 
constituintes de natureza instável e produzir alto grau de 
arredondamento nos grãos de quartzo. Estes arenitos denominam-
se ortoarenitos e encontram-se frequentemente em ambientes 
eólicos (dunas), marinhas (praias) e canais fluviais. 
• Pelitos (Lutitos). Como pelitos são englobados todos os 
sedimentos cujos tamanhos dos grãos são inferiores a 0,062 mm 
de diâmetro (escala de Wentworth). 
 Sob esta denominação, englobam-se os siltitos, em que os 
tamanhos dos grãos variam entre 0,062 e 0,004 mm de diâmetro e 
os argilitos, cujas partículas têm diâmetro menor que 0,004 mm. 
Os siltitos têm composição muito heterogênea, com a 
predominância de quartzo sobre finos resíduos de rocha, argilas e 
outros minerais de natureza variável. Os argilitos podem conter 
alta porcentagem de argilas de natureza diversa, provenientes, em 
geral, da alteração de feldspatos, piroxênios e anfibólios, 
conferindo grande plasticidade à rocha. 
 Quando os pelitos possuem muita mica, esta se dispõe segundo 
lâminas plano-paralelas entre os grãos finos, o que confere à rocha 
grande fissilidade, ou seja, a propriedade de esfoliar-se segundo 
planos paralelos. Neste caso, o sedimento é denominado folhelho. 
Os pelitos encontram-se comumente em ambientes de baixa 
energia, subaquáticos de águas calmas, tais como, partes 
profundas de lagos, zonas abissais marinhas, pântanos etc. 
Tipos de Areias 
Areia Marinha Areia Fluvial 
Areia Eólica Areia Vulcânica 
Evolução de areias para arenito 
ROCHAS SEDIMENTARES DETRÍTICAS 
ROCHAS SEDIMENTARES DETRÍTICAS 
FORMAÇÃO DE UM arGILito 
 
ROCHAS ENDÓGENAS 
 
 
• São rochas formadas no interior da própria 
bacia de deposição devido a ação de material 
química e biogenicamente precipitado, a 
partir de águas superficiais. 
 
 
Os constituintes aloquímicos constituem o arcabouço das rochas 
carbonáticas. Ostipos mais importantes de aloquímicos são: 
• Oólitos - Partículas esféricas ou ovais de estrutura concêntrica 
principalmente de carbonato de cálcio. Forma-se em águas ricas em 
carbonato de cálcio, movimentas do tipo vai e vem, como nas ondas do 
mar. 
• Oncólitos - Partículas formadas por acresção concêntrica geradas por 
algas azuis que formam crostas descontínuas em águas agitadas e calmas. 
• Bioclastos - Esqueletos e pedaços de esqueletos de organismos de 
carapaça calcária. 
• Pellets - Pequenos corpos ovalados (< 0,15 mm) sem estrutura interna e 
origem fecal 
• Pelóides - Corpos de > 0,15 mm arredondados ou ovalados resultantes de 
fragmentos de conchas. 
• Intraclastos - Componente de um calcário como fragmento erodido 
dentro da bacia de deposição e redepositado dentro da bacia e na mesma 
formação. 
• Micrita - Equivale a matriz e é formado por calcita microcristalina. 
• Espato - Cimento precipitado quimicamente. 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS ROCHAS CARBONÁTICAS 
 
• O calcário é a rocha carbonática mais abundante. Conforme 
a granulometria recebe um nome específico. 
• NOME TAMANHO 
• CALCIRUDITO > 2mm 
• CALCARENITO 2 - 0,062 mm 
• CALCISILTITO 0,062 - 0,0039 mm 
• CALCILUTITO < 0,0039 mm 
• Os nomes granulométricos das rochas carbonáticas são 
adaptados dos nomes granulométricos das rochas 
terrígenas, mas não possuem o mesmo significado 
ambiental. A PETROBRÁS usa uma classificação que 
combina um nome granulométrico (tabela acima) com a 
razão espato/micrita. Exemplo uma rocha com 30 % de 
bioclastos, 40 % de oncolitos e 30 % de espato recebe o 
nome de calcário espático oncolítico bioclástico. 
 
 
• Dolomitas são rochas constituídas por dolomita [CaMg 
(CaCO3)]. Em geral, resultam da substituição da calcita 
pela dolomita ou precipitação direta da água do mar 
devido a evaporação. Quando os calcários se 
transformam em dolomita, ocorre aumento da 
porosidade, porque os cristais de dolomita são mais 
densos e menores que os cristais de calcita. 
 
• Evaporitos são rochas resultantes da precipitação da 
água do mar, devido a evaporação. Formam-se em 
braços de mar, mares interiores, lagos salgados etc., 
donde o nome evaporitos. São exemplos o sal em 
Cotiguiba em Sergipe e o sal de Nova Olinda, na Bacia 
do Amazonas. 
 
CALCITA 
CARBONATOS DOLOMITA 
ARAGONITA 
Evaporitos MAGNESITA 
SULFATOS ANIDRITA 
GIPSITA 
CLORETOS HALITA 
SILVITA 
CARNALITA 
 
Sedimentos ferríferos - formados pela deposição de 
hidratos férricos coloidais. Em meios oxidantes formam-
se acumulações hematíticas (óxido de ferro), ou 
limoníticas (hidróxido de Ferro). Em meios redutores 
formam-se acumulações de pirita (sulfeto de ferro) ou 
siderita (carbonato de ferro). Em geral ocorrem 
misturados com outras frações clásticas ou químicas, 
formando sedimentos mistos. Possivelmente, a mistura de 
sílica (SiO2) e óxido de ferro seja a origem dos jaspelitos-
ferríferos de Urucum (Mato Grosso) e também, após 
metamorfismos, dos itabiritos de Minas Gerais e Carajás. 
 
 
Sedimentos silicosos - são depósitos de sílica (SiO2) 
criptocristalina fibrosa (calcedônia) e quartzo 
microcristalino sob a forma de sílex. Têm um aspecto 
maciço ceroso e ocorrem sob a forma de camadas ou 
nódulos dentro de camadas de calcário ou outros 
sedimentos. 
A formação das rochas silicosas pode ser devido a 
precipitação de soluções verdadeiras ou coloidais, 
secreção organogênica ou reações químicas entre calcita 
em geral e as soluções de pH ácido. 
 
Rochas silicosas inorgânicas: 
 
• 
• Sílex - Agregado micro e criptocristalino de sílica. 
• Jaspe - Sílex vermelho pigmentado de óxido de ferro 
• Flint - Variedade de um agregado de calcedônia e opala 
escura de devido a presença de matéria orgânica. 
• Novaculita - Variedade branca devido a inclusões 
fluidas microscópicas 
• Porcelanito - Possui aspecto porcelânico devido 
inclusões carbonáticas ou argilosas. 
• 
 
Rochas silicosas orgânicas 
 
 
• Radiolaritos - São rochas de coloração 
vermelha, verde ou negra compostas de 
radiolários. 
• Diatomitos - São rochas brancas, leves 
constituídas de carapaças de algas 
diatomáceas. 
 
ROCHAS SEDIMENTARES de ORIGEM QUÍMICA 
QUIMIOGÉNICAS 
Formadas por materiais resultantes da precipitação 
química de substâncias dissolvidas em solução aquosa 
Precipitação provocada 
por evaporação de água 
Precipitação provocada por 
alterações de P e T do ambiente 
ROCHAS SALINAS 
ou EVAPORITOS 
(GESSO E SAL GEMA) 
ROCHAS CARBONATADAS 
(CALCÁRIOS DE PRECIPITAÇÃO) 
Ocorre precipitação química quando uma substância se separa do líquido em que se 
encontrava dissolvida ou suspensa, sedimentando-se. 
 
CALCÁRIOS DE PRECIPITAÇÃO 
Os calcários são rochas constituídas essencialmente por calcite. 
 
• A calcite, que quimicamente é carbonato de cálcio (CaCO3), é um mineral que se 
pode formar a partir de sedimentos químicos, nomeadamente iões de cálcio (Ca2
+) e 
bicarbonato (HCO3
-), através da expressão: 
Ca2
+ + 2HCO3
- → CaCO3 + H2O + CO2 
 
• À formação da calcite associa-se a formação de H2O e de CO2. 
 
• A diminuição do teor de CO2 nas águas – em consequência do aumento da 
temperatura da água, da diminuição da pressão atmosférica ou da agitação das 
águas (por exemplo, por efeito da ondulação) – determina que o equilíbrio químico 
se desloque no sentido da formação de CO2 e, consequentemente, da precipitação da 
calcite. 
• Os calcários que resultam da precipitação de carbonato de cálcio, por este ser 
insolúvel, devido a processos físico-químicos em que a participação biológica pode 
assumir um papel importante, denominam-se por calcários de precipitação. 
 FORMAÇÃO DE LAPIÁS 
 
 O CO2 pode reagir com a água na natureza e estas águas acidificadas (ácido 
carbónico) meteorizam quimicamente os calcários dissolvendo a calcite, 
mineral que os constitui. 
 Desta reacção resulta bicarbonato de cálcio, que é soluvel nas águas. 
 Nos maciços calcários ficam esculpidos sulcos e cavidades que formam um 
modelado característico (rendilhado) conhecido por LAPIÁS 
 
Junto aos lapiás é 
frequente encontrar-se 
TERRA ROSSA 
(depósito avermelhado 
de substâncias 
insolúveis contidas no 
calcário) 
 FORMAÇÃO DE GRUTAS 
 Modelado cársico 
 
 
 Formam-se também aberturas que estabelecem ligação entre 
a superfície e uma rede de cavidades e galerias internas no 
maciço, que foram geradas do mesmo modo - GRUTAS 
 
 
 A água que circula no interior das grutas transporta 
bicarbonato de cálcio que, em determinadas condições 
(elevação da temperatura) pode precipitar em carbonato de 
cálcio, com formação de calcite 
 CALCÁRIOS DE PRECIPITAÇÃO 
 
 
CALCÁRIOS DE PRECIPITAÇÃO 
Quando goteja água do tecto da gruta, cada gota precipita um pouco de 
carbonato de cálcio e a sua acumulação leva à formação de estruturas 
pendentes – ESTALACTITES. Também o gotejar constante sobre o solo 
acumula películas de carbonato de cálcio que formam estruturas 
ascendentes - ESTALAGMITES 
 
Estalactites e estalagmites tomam, 
por vezes, formas caprichosas e 
podem encontrar-se e 
ligar-se, formando colunas. 
 
Se houver precipitação no solo 
da gruta pela água que flui 
forma-se 
CALCÁRIO TRAVERTINO 
ROCHAS SALINAS OU EVAPORITOS 
Resultam de precipitação de sais dissolvidos em soluções 
aquosas devido à evaporação de águas marinhas retidas em 
lagunas ou lagos salgados no interior dos continentes 
 
 GESSO ( precipitação de sulfato de cálcio) 
 
SAL-GEMA (precipitação de cloreto de sódio) 
Formaçãodo sal gema 
Precipitação de NaCl com formação do mineral HALITE 
(esta precipitação é desencadeada pela evaporação de águas 
marinhas retidas em lagunas que contêm NaCl em solução) 
 DOMAS SALINOS ou DIAPIROS 
 
 O sal-gema é pouco denso e muito plástico e, quando 
sob pressão de camadas superiores depositadas, tem 
tendência a ascender através de zonas débeis das 
rochas encaixantes. 
 Formam-se grandes massas de sal – DIAPIROS ou 
DOMAS SALINOS 
 
 
 
Formação de um doma salino 
ROCHAS SEDIMENTARES BIOGÉNICAS 
Originadas a partir de detritos orgânicos ou materiais produzidos 
por seres vivos (conchas, esqueletos, restos vegetais, etc) 
CALCÁRIOS BIOGÉNICOS 
 
 CARVÃO 
 
 PETRÓLEO 
 CALCÁRIOS BIOGÉNICOS 
 Calcário recifal 
Formado em consequência da actividade biológica dos corais - 
seres vivos que edificam estruturas calcárias, sob a forma de 
recifes, a partir do carbonato de cálcio dissolvido na água do 
mar 
 Calcário conquífero 
Resultante da acumulação e cimentação de conchas e outras 
estruturas produzidas por seres vivos a partir do carbonato de 
cálcio da água do mar 
 
ROCHAS SEDIMENTARES BIOGÉNICAS 
ROCHAS SEDIMENTARES BIOGÉNICAS 
Da matéria orgânica ao CARVÃO e PETRÓLEO 
Acumulação de restos vegetais no fundo de bacias sedimentares 
originalmente pouco profundas como lagos e pântanos. 
As camadas com detritos orgânicos vão aprofundando 
progressivamente com o peso das camadas superiores ficando num 
ambiente privado de oxigénio 
 
Os detritos escapam à mineralização das bactérias aeróbias 
sendo transformados em CARVÃO e PETRÓLEO pelos 
seres anaeróbios em novas condições pressão e temperatura 
ROCHAS SEDIMENTARES BIOGÉNICAS 
CARVÃO (resulta da decomposição de detritos vegetais 
em ambientes húmidos que formam a TURFA) 
Incarbonização 
Evolução do carvão a partir da turfa 
(sedimento) 
Verifica-se perda de água e substâncias 
voláteis, diminuição da porosidade e 
aumento da [ carbono ] 
Etapas que podem ter dado origem ao Carvão 
1. Durante o período Carbónico, 
na Era Primária, a floresta era 
densa e estendia-se ao longo 
das margens dos rios, lagos e 
pântanos. 
2. Com a subida do nível das 
águas, as árvores ficaram 
submersas e morreram. 
3. Os restos vegetais, como troncos e folhas, acumularam-se em 
zonas propícias à sedimentação. 
Origem do Carvão (continuação) 
5. Os materiais assim acumulados 
foram sendo decompostos por 
micróbios, na ausência de 
oxigénio, iniciando-se a formação 
do carvão 
6. A repetição deste processo associada ao avanço e recuo das águas 
levou ao afundamento da bacia, com acumulação de novas camadas 
de sedimento 
7. O aumento da pressão e temperatura e o enriquecimento em carbono 
ao longo tempo originou os diferentes carvões 
4. Estes restos vão sofrer 
compressão devido à deposição 
de sedimentos (argilas e areias) 
transportadas para o local. 
ROCHAS SEDIMENTARES BIOGÉNICAS 
PETRÓLEO 
Forma-se na rocha-mãe a partir da sucessiva deposição de matéria orgânica 
de origem aquática (restos de algas e outros organismos planctónicos) que vai 
sendo alterada e convertida em hidrocarbonetos (petróleo e gás natural) 
 
Como é pouco denso tende a migrar da rocha-mãe e a acumular-se em rochas mais 
porosas e permeáveis – ROCHAS ARMAZÉM ou RESERVATÓRIO (arenitos ou 
calcários) 
 
Sobre esta rocha existe rocha 
mais impermeável (argilito) 
que impede a migração do 
petróleo até à superfície – 
ROCHA COBERTURA 
Na rocha armazém (permeável) existe água aprisionada e a disposição dessa água, do petróleo e do gás natural no jazigo 
faz-se de acordo com as densidades 
ROCHAS SEDIMENTARES BIOGÉNICAS 
PETRÓLEO 
Para que o petróleo possa ser explorado de forma rentável é necessária a sua 
acumulação em grandes quantidades 
Essa acumulação é 
favorecida pela 
combinação de certas 
estruturas geológicas 
(falhas e dobras) com o 
tipos de rochas que 
criam barreiras 
impermeáveis 
ARMADILHAS 
PETROLÍFERAS 
Formação do Petróleo 
1. Há milhões de anos 
foram transportados, 
pelas correntes 
marinhas, grandes 
quantidades de 
plâncton para bacias 
próximas da costa 
com pouca 
movimentação de 
águas; 
2. As condições atmosféricas da Terra primitiva, levaram a um aumento 
brusco da temperatura, grande evaporação de água nessas bacias com 
consequente aumento da salinidade, provocando a morte do plâncton ; 
Formação do Petróleo 
3. Os minúsculos cadáveres foram-se acumulando no fundo sendo 
cobertos por sedimentos; 
4. Ao abrigo do ar deu-se a decomposição microbiana do plâncton, 
formando-se uma pasta gelatinosa; 
5. O peso dos sedimentos e consequente afundimento da bacia 
conduziram ao aumento da pressão e temperatura, transformando 
lentamente a pasta gelatinosa num liquido - o petróleo; 
Camadas de 
Sedimentos 
Rocha Mãe do 
petróleo (rocha 
argilosa) 
6. O petróleo formou-se em profundidade no seio de rochas 
sedimentares. A rocha onde se originou denomina-se rocha-mãe. 
Formação do Petróleo 
Rocha de 
Cobertura 
Rocha 
Armazém (onde 
o petróleo se 
acumula) 
7. Sendo o petróleo um material fluído e menos denso que a água, 
migra para cima através dos espaços das rochas que os rodeiam e 
acumula-se em rochas armazém. 
8. A migração pára quando este encontra uma rocha impermeável – 
rocha de cobertura 
Durante este processo pode ocorrer a formação de gás natural.

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