Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
SISTEMA NERVOSO (SN) SISTEMA NERVOSO CENTRAL (SNC) SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO (SNP) Encéfalo Neurônios sensitivos (aferentes) (somáticos e viscerais) Entrada (aferente) Saída (eferente) Medula espinhal Neurônios motores (eferentes) Somático (voluntário) Autônomo (involuntário) Simpático Parassimpático EFETORES Músculo esquelético Músculos cardíaco, músculo liso e glândulas Músculo cardíaco, músculo liso e glândulas Músculo esquelético Encéfalo Medula espinhal Neurônios sensitivos (aferentes) (somáticos e viscerais) Entrada (aferente) Saída (eferente) Neurônios motores (eferentes) Somático (voluntário) Autônomo (involuntário) Simpático Parassimpático TIPOS DE NEURÔNIOS Zona de disparo •Neurônio de associação •Neurônio motor (eferente) TIPOS DE NEURÔNIOS SNC •Neurônio sensitivo (sensorial ou aferente) pele Microeletrodo: LIC - + LEC Existe uma diferença de eletricidade (diferença de potencial) entre os dois lados das membranas das células em repouso!! • A eletricidade do interior da membrana em repouso é de 70 a 90 mV mais negativos do que o LEC. • Isso é o mesmo que dizer que o potencial de repouso da membrana é de -70 a -90mv. LIC LEC -70 a -90mV Todo estímulo é capaz de desencadear um potencial de ação em uma célula excitável? NÃO Limiar de voltagem, potenciais subliminares e supralimiares -90 -65 0 +20 +30 mV tempo a b c Somente o estímulo c atingiu o limiar de voltagem Potenciais graduados • 224 Desencadeia o potencial de ação Não esencadeia o potencial de ação Etapas de um potencial de ação • Etapa de repouso • Etapa de despolarização • Etapa de repolarização Etapa de repouso É o potencial de repouso da membrana. Devido à grande eletronegatividade da membrana (-70 a -90mv), diz-se que está polarizada. Etapas de um potencial de ação + + + + + + + + + - - - - - - - - - - - - + + + + + + + + + - - - - - - + + + - - - + + + - - - + + + - - - A B C Para que o PA ocorra: • A célula excitável precisa de um estímulo despolarizante • Canal voltagem-dependente para o Na+ • Canal voltagem-dependente para o K+ A mesma alteração de voltagem abre todas as comportas! Mas com velocidades diferentes! - - - - - - - - - - - - - + + + + + + + + + Na+ K+ 1. - - - - - - - - - - - - - + + + + + + + + + Na+ K+ 2. Estímulo Membrana polarizada - - - - - - - - - - - - - + + + + + + + + + Na+ K+ 2. Estímulo Membrana polarizada - - - - - - - - - - - - - + + + + + + + + + K+ 3. Na+ + + + + + + K+= Na+= - - - - - - - - - - K+ 4. + Na+ + + + + + - - - - - - - - - - K+ 5. Na+ + + + + + + despolarizada - - - - polarizada - - - - - - - - - - 6. Na+ + + + + polarizada K+ + + + + + - - - - - - - 7. - - - - polarizada + + + repolarizada despolarizada + Na+ + + + + + + - - - - - - - 8. - - - - polarizada repolarizada + + + + K+ + + + + + + + - - - - 9. - - - - - - polarizada + + ++ + + repolarizada + + + + despolarizada - - - - 10. + - - - - - - + + ++ + + repolarizada + polarizada despolarizada + Na+ + + + + + + - - - - 11. + - - - - - - + + ++ + + repolarizada + polarizada K+ + + + + - - 12. + + + - - - - - - - - - - - + + ++ + + + + + + repolarizada + A despolarização continuará até o final da membrana celular ETAPAS DE UM POTENCIAL DE AÇÃO -90 PERÍODOS REFRATÁRIOS Intensidade do estímulo Estímulo Terminal axonal Extremidade do nervo sensitivo Zona de estímulo Potenciais de ação Potenciais graduados A B Condução saltatória Direção de propagação SINAPSE DEFINIÇÃO • Sinapse é um local por onde a informação é transmitida de uma célula a outra. A informação pode ser transmitida por mecanismo elétrico (sinapse elétrica) ou químico (sinapse química). SINAPSES ELÉTRICAS QUÍMICAS Raras Comuns Bidirecionais Unidirecionais Rápidas Lentas Ausência de NT Presença de NT •células musculares lisas •células miocárdicas SINAPSE ELÉTRICA MÚSCULO CARDÍACO COMO UM SINCÍCIO FUNCIONAL SINAPSE QUÏMICA Hiperpolarização N. Pós Sináptico N. Pré Sináptico SINAPSES Entre células neurais Entre neurônio e célula muscular: JUNÇÃO NEUROMUSCULAR COMPONENTES SINÁPTICOS Terminação pré-sináptica (neurônio pré-sináptico) Terminação pós-sináptica Fenda sináptica neurotransmissores Etapas da transmissão sináptica • acetilcolina • monoaminas –epinefrina e norepinefrina –dopamina –serotonina • aminoácidos (glutamato, ácido gama- aminobutírico, glicina) • peptídeos (opióides) NEUROTRANSMISSORES NEUROTRANSMISSORES (cont…) • Neurocininas (SP e CGRP) • Histamina • Serotonina Tipos de receptores pós-sinápticos • Ionotrópicos: resposta rápida • Metabotrópicos: resposta lenta Neurotransmissores das sinapses químicas 1. Síntese 2. Armazenamento 3. Liberação 4. Efeitos pós sinápticos 5. Inativação Ca++ Canais de cálcio voltagem-dependentes 1. LIBERAÇÃO DO NT Ca++ Chegada do PA no terminal pré-sináptico e abertura dos canais de cálcio voltagem-dependentes 2. LIBERAÇÃO DO NT Ca++ Influxo de cálcio 3. LIBERAÇÃO DO NT Ca++ Ação do cálcio: as visículas sinápticas se fundem aos sítios de liberação da membrana 4. LIBERAÇÃO DO NT Ca++ Ca++ Sítios de liberação na membrana pré-sináptica Ca++ Ação do cálcio: as visículas sinápticas lançam seus neurotransmissores por exocitose 5. LIBERAÇÃO DO NT Ca++ Ca++ Ca++ Ação do NT na célula pós-sináptica Ca++ Ca++ Receptores na membrana pós-sináptica POTENCIAIS PÓS-SINÁPTICOS (PPS) -70 mv Limiar de excitação da célula B é de – 45mv B A POTENCIAIS PÓS-SINÁPTICOS B recebeu um potencial pós-sináptico excitatório (PPSE) A Quando o limiar para excitação é atingido na célula B, ocorre a deflagração do PA -45mv PA POTENCIAIS PÓS-SINÁPTICOS -70 mv Limiar de excitação da célula B é de – 45mv B A POTENCIAIS PÓS-SINÁPTICOS -60 mv Limiar de excitação da célula B é de – 45mv B recebeu um potencial pós-sináptico excitatório (PPSE) A O potencial de membrana da célula B ficou mais próximo do limiar para a excitação!! POTENCIAIS PÓS-SINÁPTICOS -75 mv Limiar de excitação da célula B é de – 45mv B recebeu um potencial pós-sináptico inibitório (PPSI) A O potencial de membrana da cél.B ficou mais longe do limiar para a excitação!! Na+ Na+ K+ K+ Cl- Cl- POTENCIAIS PÓS-SINÁPTICOS -75 mv A K+ K+ PPSI POTENCIAIS PÓS-SINÁPTICOS -70 mv A Neurotransmissor z estimula canais seletivos para o Na+ na membrana pós-sináptica POTENCIAIS PÓS-SINÁPTICOS -55 mv A Na+ Na+ PPSE POTENCIAIS PÓS-SINÁPTICOS -70 mv A Neurotransmissor Y estimula canais seletivos para o Cl- na membrana pós-sináptica POTENCIAIS PÓS-SINÁPTICOS -75 mv A Cl- Cl- PPSI Potencial Pós-Sináptico Neurônio sensorial Pele Potencial Pós Sináptico Excitatório (PPSE) Neurônio de 2º ordem da medula espinhal Potencial Pós-Sináptico Excitatório (PPSE) Neurônio em repouso -70 mV -55 mV Estimulação excitatória PPSE= +15 mV Influxo de Na+ Potencial de membrana de repouso Estímulo Limiar PPSE Potencial Pós Sináptico Excitatório Potencial de ação Potencial Pós Sináptico Inibitório (PPSI) Neurônio em repouso -60 mV -70 mV Estimulação inibitória PPSI= -10 mV Efluxo de K+ Influxo de Cl- Etapas da Transmissão Sináptica Neurônio Sensorial Pele Etapa 1. Na ausência de estímulo (repouso) Neurônio Sensorial Pele Etapa 2. Na presença de estímulo Estímulo Etapas da Transmissão Sináptica Etapa 2. Desencadeia um Potencial de Ação Neurônio Sensorial Pele Estímulo Etapas da Transmissão Sináptica Etapa 3. Propagação do Potencial de Ação Neurônio Sensorial Pele Etapas da Transmissão Sináptica Etapa 3. Propagação do Potencial de Ação Neurônio Sensorial Pele Etapas da Transmissão Sináptica Etapa 4. Transmissão Sináptica Neurônio Pós- Sináptico Neurônio Pré- Sináptico Pele Etapas da Transmissão Sináptica Etapa 5. Potencial Pós Sináptico Potencial Pós Sináptico Excitatório (PPSE) Pele Etapas da Transmissão Sináptica Etapa 6. Potencial de Acão no Neurônio Pós-Sináptico Pele Etapas da Transmissão Sináptica Somação espacial Soma de múltiplos PPS gerados simultaneamente no neuronio pós-sináptico N. Pós- Sináptico N. Pós- Sináptico Somação Temporal PPS diminuem com o tempo Soma de múltiplos PPS gerados a partir de impulsos sinápticos repetitivos provenientes de um único neurônio pré-sináptico. N. Pós- Sináptico N. Pré- Sináptico Integração Neuronal Atividade sináptica excitatória produz PPSE Limiar de excitabilidade é atingido na zona de disparo desencadeando o potencial de ação Atividade sináptica inibitória produz PPSI PPSI cancela PPSE; Potencial de Ação não é desencadeado Somação temporal A- Não ocorre somação B- Ocorre somação Sem potencial de ação Desenvolvimento de potencial de ação Inibição pré-sináptica Neurônio pré-sináptico O alvo responde Não há NT Sem resposta Estímulo Inibição pós-sináptica Sem resposta em qualquer Célula-alvo Dois neurônios pré-sinápticos Células alvo Melzack e Wall - 1965 Célula T Fibra A relacionada ao tato Fibra nervosa nociceptiva Interneurônio inibitório Medula ou tronco encefálico Teoria da comporta da dor: inibições pré e pós- sinápticas Tálamo Dentro do neurônio Fora do neurônio NT Receptor Ativa Membrana Proteina G Ativa enzimas Produz Segundo menssageiro Pode abrir o canal iônico Canal iônico Receptores Metabotrópicos Formação de novas proteínas ou altera a função de proteínas já existentes Mecanismos de Remoção do Neurotransmissor O que ganhamos em termos práticos ao estudar o mecanismo da transmissão sináptica?? 1. Podemos entender como diferentes substâncias atuam no cérebro (várias substancias atuam em diferentes etapas da transmissão sináptica) 2. Podemos usar esse conhecimento para tratar pacientes. Podemos explicar fenômenos frequentes e familiares, ex. Alguns efeitos da intoxicação alimentar • A toxina botulínica (formada por bactéria encontrada em alimentos enlatados mal acondicionados) interfere na liberação do neurotransmissor acetilcolina Toxina botulínica Liberação Efeitos Pós- Sinápticos Ex. Curare: bloqueia o receptor nicotínico da acetilcolina nas sinapses excitatórias nicotínicas, causando paralisia. Nós também podemos explicar fenômenos mais exóticos Curare Acetilcolina Efeitos Pós Sinapticos O curare é colocado na ponta das flechas dos índios. O resultado é a morte da presa por asfixia já que a mesma não consegue contrair seus músculos respiratórios. Cocaína • A recaptação dos neurotransmissores para o terminal pré sinaptico é realizada por proteinas carreadoras. • Cocaína bloqueia a proteína carreadora de noradrenalina , aumentando o efeito da mesmas. Noradrenalina Podemos explicar fenômenos frequentes e familiares, ex. Alguns efeitos da intoxicação alimentar • A toxina botulínica (formada por bactéria encontrada em alimentos enlatados mal acondicionados) interfere na liberação do neurotransmissor acetilcolina Toxina botulínica Liberação Efeitos Pós- Sinápticos Heroína • Heroína e uma forma artificialmente modificada da morfina (contida no ópio) • Heroina é uma substância que se liga aos receptores opióides e reduz a dor e produz relaxamento Heroina Opiate receptors Receptores opioides Efeitos Pós Sinapticos Álcool: Fase 1. Excitação • O álcool estimula a liberação de dopamina provocando euforia logo após seu consumo. Álcool Liberação de dopamina Efeitos Pós Sinapticos ANSIEDADE • A ansiedade é caracterizada por uma deficiência na transmissão GABAérgica • Benzodiazepínicos (VALIUM) são agonistas do receptor de GABA usados para tratar ansiedade Valium (GABA) agonista Cl - Cl - Receptores GABA GABA Efeitos Pós Sinápticos DEPRESSÃO • Depressão está associada à uma redução de monoaminas na transmissão sináptica • Inibidores da MAO: inbem a enzima MAO, responsável pela degradação da serotonina, dopamina e noradrenalina • Antidepressantes Tricíclicos: inibibem a proteína carreadora de serotonina e noradrenalina Serotonina Noradrenalina Dopamina Antidepressantes Tricíclicos Inibidores da MAO Depressão e Serotonina • Tem sido demonstrado que a serotonina é a monoamina mais associada à depressão • Inibidores Seletivos da Recaptação de Serotonina ( ex. Prozac): inibibem a proteina carreadora de serotonina sem afetar as outras monoamines Prozac Recaptação ESQUISOFRENIA E DOPAMINA • Esquizofrenia está associada a um excesso de dopamina • Seus sintomas incluem paranóia e alucinações • Neurolépticos (e.g.Haldol): drogas anti-psicóticas que bloqueiam a transmissão de dopamina ao bloquear o receptor dopaminérgico Neurolépticos Dopamina Efeitos Pós Sinápticos Fotos seriadas ilustrando fatiga do músculo palpebral a medida que a paciente permanece olhando para cima. MIASTENIA GRAVE Etiologia: anticorpos destroem os receptores colinérgicos das células musculares. Poliomielite Vírus da polio invade o neurônio motor e produz degeneração neuronal Resultando em denervaçãoda fibra muscular Destruição do neurônio infectado resulta em degeneração axonal e denervação da fibra muscular que ele inerva Esse processo resulta em perda da função muscular e paralisia muscular BOTOX Por hoje...é só!! Obrigado.
Compartilhar