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MUTAÇÕES NO MUNDO DO TRABALHO NA ERA DA MUNDIALIZAÇÃO DO CAPITAL Esquema

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Processo que gerou grande perda de 
direitos, tornou o trabalho 
precarizado (subempregado e 
desempregado) aumentou os níveis 
de exploração 
 
MUTAÇÕES NO MUNDO DO TRABALHO NA ERA DA MUNDIALIZAÇÃO DO CAPITAL 
Ricardo Antunes e Giovanni Alves 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Classe Trabalhadora na era da globalização 
Sec. XXI 
Fragmentada Diversificada Heterogênea 
Objetivo 
do texto 
2) Analisar as principais mutações da objetividade e subjetividade do 
mundo do trabalho. 
1) Apreender as principais determinações concretas da crise e das 
mudanças no mundo do trabalho num contexto mundial. 
 
 
 
1) Retração do 
Taylorismo/Fordismo, temos 
diminuição do velho proletariado 
fabril, tradicional,redução de 
trabalhadores formais estáveis, 
desenvolvimento de lean 
production,(produção enxuta) 
informatização telemática, relações 
diretas entre empresas distantes.
2) Aumento do novo proletariado fabril e 
de serviços, em modalidades de 
terceirização, trabalho precarizado, sem 
direitos, sem estabilidade, part-time (tempo 
parcial). O que antes era trabalho pra 
imigrantes, essa nova forma atinge os 
trabalhadores remanecentes da era 
taylorista e fordista. 
Países américa latina passaram por 
industrialização e agora desindustrialização 
resultando em trabalho precarizado, 
informal, tercerizado. 
3) Aumento significativo do 
trabalho feminino (part-time), 
precarizado, desregulamentado. 
Com remuneração e direitos sociais 
inferiores. trabalhos de concepção -
para homens, trabalho intensivo e 
menor remunerado - para mulheres.
4) Expansão dos assalariados médios no setor 
de serviços, setor este que tambem mudou em 
termos de gestão e tecnologia, o que acabou 
gerando desemprego. * tudo em nome da 
Racionalidade econômica e valorizaçãodo 
capital.Ex. demissão dos bancários e privatizações. 
* Ponto positivo: Aumento dos trabalhadores 
sindicalizados
5) Exclusão dos jovens no mercado de trabalho, 
que aumentam as filas do desemprego ou ou entram 
no mercado de trabalho precarizado
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 - As mutações no mundo do trabalho: heterogeneidade, 
fragmentação e complexificação. 
TESE CENTRAL DO TEXTO 
Classe Trabalhadora não é idêntica à do século passado, não 
está por desaparecer nem perdeu seu sentido estruturante. 
Quem é a classe trabalhadora de hoje 
Homens e mulheres assalariados que vivem da venda sua 
força de trabalho, despossuídos dos meios de produção. 
PRINCIPAIS TENDÊNCIAS PARA AS MUDANÇAS QUE VEM 
OCORRENDO. 
, 
 
 
 
6) Exclusão dos trabalhadores 
considerados idosos pelo capital (40 
anos). Excluidos do trabalho, Somam -se 
aos desempregados, aos precarizados, ao 
trabalho informal, e aos trabalhos 
voluntários. Aumento da criminosa inserção 
de crianças no mercado de trabalho. 
Exclusão do especializado da era forista e 
taylorista, que são substituidos pelos 
multifuncionais da era toyotista.
7) Expansão do TERCEIRO SETOR, 
ocupação alternativa, empresas com perfil 
comunitário, motivadas pro trabalho 
voluntário, caracter assistencial. Ongs, 
alternativa limitada para compensar o 
desemprego estrutural. Não tem 
funcionalidade efetiva ao mercado, não é 
capaz de absorver os desempregados e 
precarizados, apesar de os absorvidos por 
esse mercado se sentirem parte de 
atividades de sentido útil e social.
8)Expansão do trabalho em domicílio. 
Desconcentração do processo produtivo, expansão 
de pequenas unidades produtivas. telemática, 
teleinformática. Contato com unidades de trabalho e 
empresas aproximado pelas tecnologias. Jornada de 
trabalho produtivo e domestico precarizando 
novamente as relaçoes. 
9)Transnacionalização do capital fazendo a 
configuração do mundo do trabalho também 
transnacionalizada. Regiões industriais emergem e 
outras desaparecem. Essa classe trabalhadora mescla 
dimensão local, regional, nacional e internacional. o 
capital se intenacionalizou e a ação dos trabalhadores 
também deve ser internacionalizada. ex.: greve em 
uma unidade (GM) fornecedora de pecas paralizou 
toda a capacidade produtiva de varias outras unidades 
que dependiam dessa etapa do processo . 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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* Compreende a totalidade dos 
assalariados, homens e mulheres 
que vivem da venda da sua força 
de trabalho, incorporando trabalho 
social, coletivo, que vende sua 
força de trabalho como mercadoria 
em troca de salário. 
* Incorpora proletariado industrial 
que participa do processo de 
criaçaõ de mais-valia, 
trabalhadores improdutivos cujo 
trabalho não criam diretamente 
mais-valia e trabalhadores 
improdutivos criadores de antivalor 
no processo de trabalho.
* Incorpora o proletariado rural, 
proletariado precarizado, 
proletariado moderno frabril e de 
serviços, part-time (trabalho 
temporário) e a totalidade de 
trabalhadores desempregados. 
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* Gestores do capital - pelo 
papel central que exercem no 
controle, gestão e so sistema 
de mando de capital. 
* Pequenos empresários, 
pequena burguesia urbana e 
rural que é proprietária e 
detentora.
* Os que vivem de juros e da 
especulação. 
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*
* É mais ampla que o proletariado 
industrial produtivo do seculo 
passado, mas se contiui em seu 
núcleo fundamental.
* Tem um formato fragmentado, 
heterogêneo e complexificao.
Só pode ser compreendida de 
forma ampliada de trabalho, 
apresentar esses processos é 
diferente de afirmar o fim do 
trabalho ou da classe 
trabalhadora.
"Todo trabalho produtivo é 
assalariado, mas nem todo 
trabalhador assalariado é 
produtivo"
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.1 – A nova forma de ser do trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 – A Fábrica Moderna e as Novas Formas do 
Envolvimento. 
2.1 – Dimensão ontológica do envolvimento do trabalho. 
SUBSUNÇÃO 
• Indica e caracteriza a relação entre 
o trabalho e o capital. 
• Expressa o que a força de trabalho 
vem a ser, ela mesma, incluída e 
transformada em capital. 
• O trabalho constitui o capital. 
Constitui negativamente pois a 
força do trabalho é comprada. 
• O trabalho apesar de se subordinar 
ao capital é um elemento vivo, e 
permanece gerando conflitos e 
medindo forças com o processo 
social capitalista. 
• Taylorismo e Fordismo – 
Subsunção formal 
• Toyotismo – Subsunção real, 
buscando capturar a subjetividade 
operária de modo integral 
FORÇA DE TRABALHO 
• Ao mesmo tempo que é elemento 
constitutivo da relação social que a 
submete e aprisiona, também é um 
elemento que nega essa relação 
de subordinação. 
 
CAPITAL 
• Na tentativa de reiterar a 
subordinação, visa superar a 
subsunção formal transformando-a 
em subsunção real com o intuito de 
que a transformação da força de 
trabalho em capital, se consolide 
socialmente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.1 – Formas de Envolvimento 
Operário no 
Fordismo/Taylorismo. 
• A integralidade a subsunção da 
subjetividade operária à lógica do 
capital, era meramente formal. 
• As operações produtivasreduziam-
se ao aspecto físico maquinal. 
• Não conseguiu incorporar variáveis 
psicológicas do comportamento 
operário por meio de 
comprometimento (característica 
Toyotista). 
2.3 – O Toyotismo como uma 
Nova Forma do Envolvimento 
Operário. 
• Não pretende instalar uma sociedade racionalizada, mas sim uma fábrica 
racionalizada. 
• Procura reconstituir o “nexo psicofísico” do trabalho profissional qualificado – a 
participação ativa da inteligência, da fantasia, da iniciativa do trabalho. 
• Inserção engajada do trabalho assalariado na produção do capital. 
• Exige mais do que nunca a captura da subjetividade operária. 
• A captura da subjetividade operária pelo capital é intrínseca à própria subsunção 
do capital. 
• A integralidade a subsunção da subjetividade operária à lógica do capital, é real. 
• Novas tecnologias, máquinas informatizadas, propiciam um salto na subsunção 
real do trabalho ao capital, maquinário inteligente capaz de promover salto de 
produtividade exige novo envolvimento do trabalho vivo. 
• A alienação encontra em sua essência preservada, apesar de o operário contar 
com maior participação nas discussões dos processos, a subjetividade encontra-
se estranhada com relação ao que se produz e para quem se produz. 
• O Toyotismo transfere para a força de trabalho a habilidade de obter êxito (savoir 
faire) os trabalhos em equipe, os círculos de controle, as sugestões dos 
trabalhadores são apropriadas pelo capital, as ideias são analisadas e 
aproveitadas se pertinentes – subsunção real. 
• O saber intelectual do trabalho vivo é transferido para máquinas, que se tornam 
mais inteligentes, assim cada vez mais máquina necessita de uma maior interação 
com a subjetividade de quem trabalha, o que aumenta o estranhamento do 
trabalho, sendo necessário cada vez mais o trabalhador no seu tempo livre, buscar 
qualificação para conseguir empregabilidade. 
 
 
 
* Na parcela da força de trabalho que 
desenvolve trabalho intelectual o 
estranhamento/alienação permanece e se 
complexifica.
*As formas de fetichismo é mais 
"humanizada em sua essência 
desumanizadora" na classe trabalhadora 
intelectual
* a Alienação é mais intensa na 
força de trabalho precarizada e 
temporária, que são mais 
desprovidas de direitos.
* Sob a luz da precarização a 
alienação se torna brutalizada pela 
perda quase completa da dimensão 
de humanidade.
* Sob a condição de separação absoluta do 
trabalho, a alienação assume a forma de 
perda de sua propria unidade: trabalho e 
lazer, meios e fins, vidapública e privada.
* a Alienação é maior nos que estão a 
margem do processo de trabalho
* Quanto mais o sistema de 
automação tecnológico avança 
mais a alienação aumenta.
* Quanto à massa desempregada a 
alienação varia do isolamento, 
rejeição social, apatia, silênicio até 
agressão e violencia diretas.* A Desumanização social segregadora, 
leva ao isolamento, às formas de 
criminalidade, formação de guetos e 
setores excluídos.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 – Dimensões da Alienação/Estranhamento e do 
Fetichismo Capitalista. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A alienação/estranhamento e os 
fetichismos que permeiam o mundo 
do trabalho tendem a impedir a 
autodeterminação da personalidade, 
impedem o desenvolvimento de uma 
subjetividade autêntica 
Assim a subjetividade da classe é 
transformada em um objeto, um "sujeito-
objeto" e serve para auto-afirmar e 
reproduzir força estranhada.
O indivído chega a auto-alienar suas 
possibilidades mais próprias, vendendo 
sua força de trabalho sob as condiçoes 
que lhe são impostas - sacrifica-se ao 
consumo de prestígio.
A vida não é somente espaço de 
alienação, há um campo de disputa entre 
alienação e desalienação 
NA subsunção do trabalho ao capital, 
apesar de o trabalo "subordinar-se ao 
capital", ele é um elemento vivo, mede 
forças e gera conflitos e oposições ao 
processo social capitalista.
4 – Impacto das novas formas de alienação/estranhamento 
na subjetividade da classe trabalhadora.

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