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Hemorragias e hiperemia ativa e passiva 2013.2

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ALTERAÇÕES LOCAIS DA 
CIRCULAÇÃO 
Profª. Kérlita Kyarely 
ALTERAÇÕES CIRCULATÓRIAS 
• Correspondem a uma resposta 
fisiológica ou a uma doença. 
 
• Relacionadas com distúrbios que 
acometem na irrigação sangüínea e 
no equilíbrio hídrico. 
 
• Os fluidos do corpo (intracelular, 
intersticial e intravascular). 
• “Homeostase”. 
INTRODUÇÃO 
• Alterações hídricas intersticiais 
(edema). 
 
• Alterações no volume sanguíneo 
(hiperemia, hemorragia e choque). 
 
• Alterações por obstrução 
intravascular (embolia, trombose, 
isquemia e infarto). 
HIPEREMIA 
“É o aumento da quantidade de sangue no interior 
dos vasos de um órgão ou tecido, provocado 
por maior afluxo ou deficiente escoamento de 
sangue” 
• Hiperemia ativa: dilatação arterial com aumento 
do fluxo sanguíneo. 
• Hiperemia passiva ou congestão: diminuição da 
drenagem venosa. 
HIPEREMIA ATIVA 
Corresponde ao maior afluxo de sangue 
arterial em um tecido. 
 
• Dilatação arteriolar com aumento de fluxo 
sanguíneo local. 
• Coloração rósea intensa ou vermelha no local. 
• Pode ser: 
– Fisiológica: músculo esquelético (ativ. física), 
mucosa gastrointestinal, pele... 
– Patológica: inflamações 
 
HIPEREMIA ATIVA 
 
• Hiperemia funcional: maior demanda funcional 
de um órgão. 
• Hiperemia reflexas ou psíquicas: rubor da ira ou 
vergonha. 
• Eritemas: fases iniciais dos processos 
inflamatórios e os provocados por ação direta 
de agentes tóxicos ou venenos animais. 
 
 
• Meningite aguda purulenta (exemplo de 
hiperemia ativa patológica, de causa 
inflamatória). A peça é constituida pela 
metade superior dos hemisférios cerebrais 
mostrando pus na leptomeninge e hiperemia 
ativa dos vasos desta. O pus está contido no 
espaço subaracnóideo, que fica entre a 
aracnóide e a pia-máter, e que normalmente 
está preenchido por líquido céfalo-raqueano 
ou líquor. A meningite purulenta ocorre 
quando bactérias piogênicas ganham acesso 
a este espaço e proliferam no líquor. Há 
afluxo de neutrófilos, como em qualquer 
outra reação inflamatória aguda, constituindo 
o exsudato purulento ou pus. Faz também 
parte da reação inflamatória aguda a 
dilatação das artérias, para facilitar o acesso 
de células e proteínas do plasma ao local 
inflamado. A isto se chama hiperemia ativa. 
O único exemplo de hiperemia ativa 
patológica são as inflamações 
agudas. Neste caso, há também dilatação 
das veias meníngeas, mas esta é secundária 
à dilatação das artérias. Na superfície 
externa do cérebro, as veias são mais 
facilmente visíveis que as artérias, porque as 
artérias correm na profundidade dos sulcos. 
HIPEREMIA PASSIVA OU CONGESTÃO 
Acúmulo de sangue venoso em determinadas 
regiões do organismo, em decorrência de 
dificuldades na circulação de retorno. 
• Redução da drenagem venosa, com distensão das 
veias distais, vênulas e capilares. 
• Região comprometida com coloração vermelho-
escura (hemoglobina desoxigenada) 
 
• Localizada – obstrução vascular 
• Sistêmica – insuficiência cardíaca 
HIPEREMIA PASSIVA OU CONGESTÃO 
• Alterações morfológicas e funcionais. 
– Diminuição da taxa de O2; 
– Aumento de CO2; 
– Diminuição da atividade funcional; 
– Alterações da permeabilidade das paredes 
vasculares e edema. 
HIPEREMIA PASSIVA LOCAL 
Desenvolvem-se nas seguintes situações: 
• Compressão mecânica de uma veia: cicatriz 
fibrosa, tumor em crescimento ou gânglio 
linfático hiperplásico. 
• Trombose: obliteração parcial ou total de um 
ramo venoso. 
• Dilatação das veias impossibilitando a propulsão 
do sangue. 
HIPEREMIA PASSIVA SISTÊMICA 
Resulta de uma perturbação geral da 
circulação 
• Insuficiência cardíaca ou insuficiência 
circulatória. 
• Hiperemias mais importantes: 
– Congestão pulmonar: dilatação dos capilares 
alveolares e edema intersticial. 
– Congestão hepática: insuficiência cardíaca 
congestiva; obstrução de vasos hepáticos. 
– Congestão esplênica: insuficiência cardíaca 
(aguda); hipertensão porta (crônica). 
• Congestão passiva 
crônica dos pulmões na 
insuficiência cardíaca 
congestiva 
esquerda. Este corte 
de pulmão mostra 
congestão (ou 
hiperemia) passiva 
crônica por insuficiência 
cardíaca esquerda. Em 
cima, imagem 
escaneada da lâmina, 
onde se nota que os 
alvéolos estão pouco 
expandidos e há 
material escuro dentro 
dos alvéolos. 
As hiperemias passivas mais importantes são 
as dos pulmões, fígado e baço: 
 
Congestão pulmonar 
 
 
 
Congestão do baço: 
 
O aumento de pressão no fígado, decorrente 
de insuficiência cardíaca ou de obstrução 
intra-hepática ao fluxo sanguíneo, 
determina hipertensão na veia esplênica e 
congestão do baço. 
Síndrome de hiperviscosidade 
• Resistência intrínseca de um líquido 
contra um fluxo é determinada como 
viscosidade. 
• A viscosidade e fluxo são inversamente 
proporcionais. 
• Viscosidade sanguínea depende: 
– Concentração e tipo de proteínas de alto 
peso molecular. 
– Hematócrito 
– Leucócitos 
• Viscosidade aumenta com a redução do 
diâmetro do vaso. Assim, alterações de 
viscosidade repercutem mais na 
microcirculação. 
 
• Síndrome de hiperviscosidade 
– Distúrbio da microcirculação caracterizado por 
um aumento da viscosidade sanguínea. 
– Várias causas, como: 
– Hiperviscosidade plasmática: proteínas 
plasmáticas anômalas com alto peso 
molecular; hiperproteinemia aumenta 
agregação entre as hemácias. 
– Aumento hematócrito: policitemia ou 
desidratação. 
– Alterações da deformidade das hemácias: 
Anemia falciforme. 
– Leucocitose-leucostase: leucemias – 
obstrução da microcirculação. 
HEMORRAGIA 
HEMORRAGIA 
“É a saída de sangue do sistema 
cardiovascular para os tecidos, cavidades 
do organismo ou para o meio externo” 
• Implica na ruptura de um vaso sanguíneo. 
• Traumatismo, ateroesclerose, erosão 
inflamatória ou neoplásica da parede vascular. 
• Classificam-se de acordo com o vaso envolvido, 
momento da ocorrência e localização. 
HEMORRAGIA: QUANTO AO VASO 
ENVOLVIDO 
1. Arterial: jatos que coincidem com a sístole 
ventricular. 
2. Venosa: contínuo e ligeiramente cianótico. 
3. Capilar: numerosos pontos hemorrágicos 
uniformes – hemorragia em lençol. 
TIPOS 
Arterial Venosa Capilar 
HEMORRAGIA: QUANTO A FORMA 
1. Petéquia: pequenos pontos hemorrágicos. 
2. Púrpura: confluência de petéquias. 
3. Equimose: sangue difuso no subcutâneo 
sem formar acúmulos localizados. 
4. Hematoma: acúmulo de sangue causando 
aumento de volume. 
Hemorragia 
 Extravasamento de sangue em virtude de ruptura 
vascular. 
 Hematoma: hemorragia tecidual 
 Petéquias: hemorragias de 1 a 2 mm; trombocitopenia 
 Púrpuras: hemorragias um pouco maiores (≥ 3 mm) 
 Equimoses: hemorragias maiores (2 a 3 cm) 
 Acúmulo de sangue em cavidades corporais 
 Hemotórax 
 Hemopericárdio 
 Hemoperitônio 
Petéquias Purpúras 
Equimose 
Hematoma 
HEMORRAGIA: QUANTO AO TEMPO 
1. Aguda: perda de 35% do volume 
sanguíneo pode ser fatal. 
2. Crônica: melena resultante de úlcera 
duodenal pode causar anemia crônica 
devido a falta de ferro (anemia 
ferropriva). 
NOMECLATURA DAS 
HEMORRAGIAS 
• HEMARTROSE-hemorragia nas cavidades 
articulares 
• HEMATOMÉTRIO-hemorragia uterina 
• HEMATÚRIA-quando o sangue é eliminado na 
urina 
• HEMOPTISE-sangue eliminado pelo escarro 
• HEMATÊMESE-sangue eliminado pelo vomito 
• EPISTAXE-hemorragia nasal 
• MELENA-sangue digerido encontrado nas fezes 
 
As hemorragias recebemnomes particulares segundo sua 
localização: 
 
Epistaxe Hemorragia nas fossas nasais 
Equimose Sangramento em pequenos focos, maiores que as petéquias 
Hemartrose Sangue nas articulações 
Hematêmese Vômito de sangue 
Hematoma Sangramento circunscrito formando coleção volumosa 
Hematúria Sangue na urina 
Hemopericárdio Sangue na cavidade pericárdica 
Hemoperitônio Sangue na cavidade peritoneal 
Hemoptise Expectoração de sangue 
Hemotórax Sangue na cavidade pleural 
Melena Sangue ‘’dirigido’’ eliminado nas fezes 
Menorragia Menstruação prolongada ou profusa, em intervalos regulares 
Menstruação Sangramento uterino cíclico e fisiológico da mulher 
Metrorragia Sangramento uterino irregular entre os ciclos 
Otorragia Sangramento pelo conduto auditivo externo 
Petéquia Sangramento puntiforme – sangramento pequeno, mas as 
pequenas manchas são em grande número. 
Púrpura Múltiplos pequenos focos de sangramento – manchas maiores 
Sufusão Sangramento plano, difuso e extenso em mucosas 
Gastrorragia Hemorragia gástrica 
Enterorragia Hemorragia intestinal 
Hemorragia 
Quanto à etiologia: 
• Traumática 
• Intoxicações (A.A.S.) 
• Hipovitaminose 
• Hepatopatias 
• Trombocitopenias 
• Hemofilias 
• Hipertensão intravascular 
• Toxinas e agentes infecciosos 
• Gastrorragia •Hematêmese 
•Epistaxe 
•Hematoma

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