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HEMORRAGIA Hemorragias são alterações não específicas frequentes no endocárdio, no miocárdio e no epicárdio. Quadros de septicemia, toxemia ou anoxia são causas frequentes de hemorragias no coração, principalmente subepicárdicas. O tamanho da hemorragia é variável, sendo classificadas em petéquias, equimoses e sufusões. Hemorragia envolvendo o pericárdio e o epicárdio resulta de estiramento, desgaste, laceração ou esmagamento de vasos sanguíneos nessas estruturas, podendo ser causada por feridas de penetração (objetos estranhos, balas, facas), lacerações de ossos fraturados, forças de atrito que estirem e mesmo rasguem os vasos nos tecidos (trauma por contusão) e danos ou ruptura tecidual, resultando em perda da integridade causada pelas propriedades invasivas e destrutivas de neoplasmas Causas: ➢ Traumatismos ➢ Aterosclerose (caracteriza-se pelos depósitos lipídicos na íntima e na média das artérias elásticas e musculares) ➢ Inflamação ➢ Neoplasia vascular ➢ Agentes químicos – varfarina. (retardam ou impedem a coagulação sanguínea) Hemopericárdio O hemopericárdio consiste em um acúmulo de sangue puro no saco do pericárdio. Tamponamento cardíaco - compressão do coração pelo acúmulo de sangue ou líquido no saco pericárdico, levando à redução do débito cardíaco e perfusão deficiente dos leitos vasculares em vários sistemas. Distúrbios circulatórios Nomenclatura das hemorragias ➢ Epistaxe: hemorragia nas fossas nasais; ➢ Equimose: sangramento em pequenos focos maiores que as petéquias; ➢ Metrorragia: hemorragia uterina em intervalos irregulares; ➢ Gastrorragia: hemorragia gástrica; ➢ Hematêmese: vomito de sangue; ➢ Hemoptise: expectoração de sangue ➢ Otorragia: sangramento pelo conduto auditivo externo, sangramento puntiforme ➢ Enterorragia (melena): evacuar somente sangue, sem presença de fezes. Hemorragia digestiva grave, que pode ter origem em qualquer ponto do trato gastrointestinal. ➢ Hematúria: sangue na urina ➢ Rinorragia (epistaxe): hemorragia nasal; ➢ Hemossalpinge: hemorragia na trompa uterina; ➢ Hifema: acumulo de sangue na câmara anterior do olho; ➢ Petéquia: sangramento puntiforme ➢ Sufusão: sangramento plano, difuso e extenso em mucosas Rinorragia Hematomas etmoidais (progressivos) são importantes em equinos mais velhos, sendo caracterizados clinicamente pelo sangramento nasal crônico. Macroscópica: massa vermelho-escura única, macia, semelhante a tumor, pedunculada, expansiva, oriunda da mucosa dos cornetos etmoidais. Importância clínica Anemia: é uma condição em que o paciente apresenta valores abaixo do normal de hemácias ou de hemoglobina. Choque: é a expressão clínica da falência circulatória aguda que resulta na oferta insuficiente de oxigênio para os tecidos. Isquemia A isquemia cardíaca ocorre quando o fluxo sanguíneo para o coração é reduzido, impedindo que ele receba oxigênio suficiente. O fluxo sanguíneo reduzido é geralmente o resultado de um bloqueio parcial ou total das artérias do seu coração (artérias coronárias). A condição pode danificar o músculo cardíaco, reduzindo sua capacidade de bombear eficientemente. Um bloqueio súbito e grave de uma artéria coronária pode levar a um ataque cardíaco. Além disso, a isquemia cardíaca também pode causar graves ritmos cardíacos anormais. https://www.minhavida.com.br/saude/temas/isquemia-cardiaca https://www.minhavida.com.br/temas/ataque-card%C3%ADaco Hiperemia ativa Há hiperemia ativa (arterial), tanto da serosa quanto da mucosa, caracterizada por coloração vermelho brilhante difusa ou distribuída em pontos ou ao longo das pregas da mucosa. O conteúdo do lúmen é fluido com flocos amarelados ou brancacentos de muco e pequenas bolhas gasosas. ➢ As esofagites por refluxo resultam da ação de ácido clorídrico, pepsina, sais biliares e, possivelmente, enzimas pancreáticas sobre a mucosa esofágica. O dano sobre a mucosa é assinalado por áreas hiperêmicas, erosões lineares e ulcerações, às vezes recobertas por membrana fibrinonecrótica. Esse processo atinge principalmente a porção caudal do esôfago, mas pode estender-se até sua extremidade cranial. CONGESTÃO É um aumento de sangue, devido à redução de drenagem venosa, ou seja, impedi a saída de sangue venoso. Maior acumulo de sangue no tecido em um órgão – venoso; menor retorno do sangue venoso para o coração Causas: estagnação dentro dos vasos sanguíneos; obstrução dentro da veia e fora da veia. Consequências: edema (acumulo de água); degeneração e necrose: baixa oferta de o2, causando estase com grande aumento CO2, impedimento da troca gasosa. ➢ Congestão localizada: pode ocorrer como uma consequência da obstrução completa ou parcial de veias que drenam determinada parte do organismo. Bandagens aplicadas demasiadamente apertadas, trombose venosa e pressão decorrente de neoplasias são exemplos de causas. ➢ Congestão generalizada: No caso de insuficiência do lado esquerdo, a congestão fica principalmente evidente na vasculatura pulmonar, e no caso de insuficiência do lado direito, os vasos pulmonares são preservados, mas ocorre congestão passiva por todo restante de corpo (particularmente fígado{congestão crônica}, baço e partes baixas). Macroscópica A parte congesta fica ligeiramente inchada e tende a ter uma coloração vermelho-azulada, sangue viscoso, devido à alta quantidade de CO2, característico de cianose. Normalmente, a parte fica mais úmida que o normal, devido ao edema e, se a congestão é crônica, pode ficar firme em decorrência da fibrose que se instala. No indivíduo vivo, a temperatura da região afetada pode ficar perceptivelmente mais baixa do que o normal. Microscopia Os capilares e veias estão dilatados e cheios de sangue; do mesmo modo, os espaços sanguíneos sinusoidais do fígado e baço encontram-se ocupados por sangue quando há envolvimento desses órgãos. O edema pode ser extenso, especialmente no caso de congestão dos pulmões, onde os alvéolos ficam cheios de líquido. Pequenas hemorragias ocorrem em função da ruptura de capilares; nos pulmões, eritrócitos extravasados são englobados pelos macrófagos alveolares, sendo convertido em hemossiderina. https://www.infoescola.com/sistema-circulatorio/veia/ https://www.infoescola.com/doencas/trombose/ https://www.infoescola.com/anatomia-humana/figado/ https://www.infoescola.com/anatomia-humana/baco/ https://www.infoescola.com/sistema-circulatorio/capilar-sanguineo/ https://www.infoescola.com/medicina/edema/ https://www.infoescola.com/sistema-respiratorio/alveolos-pulmonares/ https://www.infoescola.com/anatomia-humana/pulmoes/ https://www.infoescola.com/sangue/hemacias/ https://www.infoescola.com/citologia/macrofagos/ https://www.infoescola.com/bioquimica/hemossiderina/ INFARTO Área de necrose isquêmica, distúrbios hemodinâmicos, hemorragia, congestão, hiperemia. o infarto é um ataque cardíaco em que o coração tem seu fluxo sanguíneo bloqueado de alguma forma (por uma placa de gordura ou um coágulo, por exemplo), fazendo com que ele não funcione por um determinado período de tempo, o que pode ocasionar em morte de parte do tecido do coração ou um dano irreversível a ele. Classificação ➢ Infarto Branco ou Anêmico ou Isquêmico: Área de necrose de coagulação (isquêmica) ocasionada por hipóxia letal local, em território com circulação do tipo terminal. A causa é sempre arterial (oclusão tromboembólica, compressiva). Os órgãos mais comumente lesados são os rins, o baço, o coração e o cérebro. ➢ Infarto Vermelho ou Hemorrágico: Área de necrose edematosa e hemorrágica, ocasionada por hipóxia letal local, em território com circulação preferencialmente do tipo dupla ou colateral. Tanto a oclusão arterial como a venosa podem causar infartos vermelhos. Causas As placas de ateroma podem sofrer fissurasou lesões. O organismo se defende dessa agressão com o acúmulo de plaquetas (um dos componentes do sangue), gerando um coágulo (também chamado de trombo). Tanto as placas quanto os trombos podem impedir que o sangue passe naquele trecho da artéria em que há o entupimento. Quando a irrigação do tecido é insuficiente, o quadro é chamado de isquemia. Já quando a irrigação é interrompida, o tecido alimentado por aquele vaso morre e, consequentemente, uma parte do músculo cardíaco também --isso é o infarto. Morfologia ➢Pálidos ➢Vermelhos ➢ Sépticos – bactérias assépticas – sem bactérias Características morfológicas ➢ de 0 a 6 horas - Sem alterações visíveis, mesmo à microscopia óptica; ➢ de 6 a 12 horas - Área pálida pouco definida, com ou sem estrias hemorrágicas (resto de sangue X paredes vasculares lesadas pela anoxia); ➢ de 12 a 24 horas - Área pálida delimitada por halo hiperêmicas - hemorrágico, cuneiforme, com base voltada para a cápsula do órgão e vértice para o vaso ocluído; ➢ de 24a 48 horas - Área cuneiforme ou em mapa geográfico; http://depto.icb.ufmg.br/dpat/old/imagem/micro/infrena2.jpg ➢ do 2o aos 5o dias - Halo branco acinzentado leucocitário internamente ao hiperêmicas, com deposição de fibrina na serosa capsular; ➢ do 5o dia em diante - Proliferação fibra e angioplastia (avermelhamento leve centrípeto com posterior cicatrização e retração cicatricial). Microscopia Necrose de coagulação EDEMA Acúmulo anormal de líquido (água + sais ± proteínas) no compartimento extracelular intersticial e / ou nas cavidades corporais; hidroperciardio, hidropetitonio(ascite) hidrotorax; anasarca – edema generalizado Mecanismos envolvidos ➢ Saída excessiva de líquido, por: aumento da Permeabilidade Vascular: causando edema local, com tendência a formar Exsudato (alto teor de proteínas/ 3g%, alta densidade/ leucócitos/ 1020, alta celularidade e aspecto turvo, se coagulando quando exposto ao ar longamente). Macromoléculas passam para o interstício, diminuindo a Pressão Coloidosmótica intravascular e aumentando a Pressão Coloidosmótica intersticial. Causas: Inflamações, intoxicações, toxemia, alergias, hipóxia. Pode também ser considerado um fator agravante de edemas gerais (ICC Þ edema e anoxia ÞÝ Permeabilidade vascular Þ edema). ➢ Retorno deficiente do filtrado, por: aumento da Pressão Hidrostática a nível da extremidade vênula do capilar: causando edema local ou geral, com tendência a formar Transudato(baixo teor de proteínas/ ± 1g%, baixa densidade/ não tem leucócitos/ 1010 a 1018, pequena celularidade e aspecto límpido, translucido). Aumenta o tempo de filtração [transudação] e diminui o tempo de reabsorção. Causas: Obstáculos ao fluxo venoso (Trombose; embolia; compressão venosa por abscessos, granulomas, tumores, útero gravídico, cirrose hepática, etc...; força da gravidade x postura) e ICC (Hipertensão venosa sistêmica). Características Macroscópicas Anasarca/ edema no tecido subcutâneo - "Sinal de Cacifo"(Compressão digital Þ depressão de retorno lento).; Visceral - Aumento de volume e peso, diminuição de consistência, aspecto liso e brilhante, palidez (em consequência da compressão vascular),espumoso(edema pulmonar), com vasos linfáticos acinzentados distendidos na serosa (principalmente na pleura e mesentério). Características Microscópicas Distensão capsular (tumefação), dissociação de fibras e células (com predisposição a degenerações e necrose), linfáticos dilatados (teor proteico da linfa é indicativo da gravidade do processo inflamatório), fibrina, hemácias e leucócitos. Fibroplasia quando o edema é crônico. Etiopatogênese 1- Aumento da pressão hidrostática; obstrução vasculares (trombo), compressão vascular, ICC (esquerda ou direita), inflamação aguda (+aumento de permeabilidade vascular), reações alérgicas (+aumento de permeabilidade vascular) 2- Diminuição da pressão coloidosmótica (osmótica) • Perda ou redução da síntese de albumina; causas: síndrome nefrótica (doença renal – lesão glomerular – perda de proteína na urina.), hepatopatia (ex.: cirrose) e desnutrição proteica 3- Obstrução linfática (retorno do liquido dos interstícios para os vasos sanguíneos); linfedema 4- Hipoperfusão renal: ativa uma variedade de respostas compensatórias que regulam o volume; retenção de sódio e água. Edema palpebral – quemose É um acúmulo anormal de líquido nos tecidos situados na face interna da pálpebra, geralmente superior, ocasionando inchaço por vezes impressionante e grande dificuldade para abrir o olho. Quemose, ou chemose, é uma condição em que a conjuntiva, tecido que cobre a parte interna das pálpebras e a superfície branca do olho, torna-se inchada. Em um olhar mais atento, a conjuntiva aparecerá como se houvesse líquido nela. A inflamação da conjuntiva leva a uma aparência gelatinosa. Edema pulmonar Edema pulmonar é a insuficiência ventricular esquerda aguda e grave, com hipertensão venosa pulmonar e inundação alveolar. Os achados são dispneia grave, diaforese, sibilos e, às vezes, escarro espumoso e sanguinolento. O tratamento é com oxigênio, nitratos IV, diuréticos e às vezes morfina e, em pacientes com insuficiência cardíaca e fração de ejeção reduzida, inotrópicos positivos IV a curto prazo e ventilação assistida Edema cerebral Abcessos; neoplasia; encefalite; traumatismo Aumento na quantidade de líquidos no tecido cerebral causado por lesões focais (tumores, abscessos, hematomas) ou difusas (anoxia, meningites, encefalites, certas intoxicações), com consequente aumento de volume do encéfalo. https://saude.ccm.net/faq/1950-inchacos-definicao Edema intestinal – salmonelose – equino A salmonelose é uma doença infecciosa bacteriana de importância mundial em diversas espécies, com grande potencial zoonótico. Equinos jovens, imunocomprometidos, hospitalizados ou submetidos a antibioticoterapia prolongada são os mais suscetíveis à enfermidade. Consequências e importância clínica Benéficas: • Diluição de toxinas bacterianas e de metabólitos tóxicos; • Dispersão de colônias bacterianas e facilitação da fagocitose; • Diminuição da hipertonicidade; • Sequestro de excessos de líquido. Maléficas: Dependem principalmente do órgão afetado e da intensidade do processo. O hidrotorax, o edema pulmonar ou o de glote dificultam ou impedem uma aeração adequada e podem levar à asfixia. O hidroperciardio pode provocar tamponamento cardíaco (i.e., limitar a expansão diastólica), levando rapidamente à morte. O edema cerebral quando intenso e agudo determina hipertensão craniana e às vezes até mesmo herniação de tonsilas cerebelares pelo forame magno. Já o edema do tecido subcutâneo não determina por si só riscos para a vida do indivíduo. TROMBOSE Solidificação dos constituintes normais do sangue, dentro do sistema cardiovascular, no animal vivo. Trombo é a massa sólida formada a partir do processo da trombose. Deve ser diferenciado da coagulação extravascular (hemostasia) e da coagulação post mortem. Características Macroscópicas: - Venosos: geralmente vermelhos e oclusivos, de aspecto úmido e gelatinoso (lembrando os coágulos post-mortem, porem firmemente aderidos ao endotélio [quando retirados à necropsia, deixam uma superfície rugosa e sem brilho.]. - Cardíacos: Brancos (secos, friáveis, inelásticos, associados a alterações no endocárdio) ou vermelhos (semelhantes aos venosos, associados sobretudo ao retardamento da circulação sanguínea nas câmaras cardíacas, como visto nos aneurismas cardíacos na miocardite chagásica crônica). - Arteriais: Geralmente brancos, oclusivos ou semi-ocludentes. Etiopatogenia: A trombose é uma consequência de 3 tipos de alterações ("Tríade de Virchow"), agindo isolada ou simultaneamente: • Alterações da parede vascular ou cardíaca; • Alterações reológicas ou hemodinâmicas;• Alterações na composição sanguínea com hipercoagulabilidade. Alterações da parede vascular ou endocárdica: evidenciável na maioria das tromboses arteriais e cardíacas, e em algumas venosas. • Causas: Traumas (punções muito repetidas, por exemplo), localização de bactérias na superfície vascular, infecções virais de células endoteliais, migração de parasitos na parede vascular (angeites e endocardites), arteriosclerose, infarto no miocárdio, erosões vasculares decorrentes de infiltrações neoplásicas. • Mecanismo: Lesão endotelial ou endocárdica provocando exposição do colágeno subendotelial, com consequente adesão e agregação plaquetária, e desencadeamento do processo de "coagulação", além da contração das células endoteliais ou endocárdicas. Alterações reológicas ou hemodinâmicas: • Por estase (ß velocidade do fluxo): Importante principalmente na trombose venosa. A estase altera o fluxo lamelar fazendo com que as células (inclusive plaquetas) que ocupavam a corrente axial passem à corrente marginal, facilitando o contato plaquetas - endotélio, ao tempo que concentra os fatores de coagulação. • Por turbulência: Predispõem à deposição de plaquetas (por alterar o fluxo lamelar com modificação da corrente axial em marginal) e por traumatizar a íntima cardiovascular, facilitando a exposição do colágeno subendotelial. Por esse motivo é consideravelmente maior a frequência de trombose nas áreas de estenose e bifurcação vasculares. Cascata da coagulação Componentes: • Plaquetas • Vasos sanguíneos • Proteínas da coagulação do sangue • Anticoagulantes naturais (solúvel) • Sistema de fibrinólise – eliminação de coágulos • Balanço – fatores pro-coagulantes (trombo); fatores coagulantes (hemorragia) Patogênese (Tríade de Virchow) • Lesão endotelial • Alterações fluxo sanguíneo (turbulência e estase) • Alt. composição do sangue Lesão endotelial A lesão endotelial é particularmente importante para a formação de trombos no coração e na circulação arterial, onde normalmente as taxas do fluxo podem, de outro modo, impedir a coagulação por prevenir a adesão plaquetária e diluir os fatores de coagulação ativados – O endotélio, porém, não precisa estar desnudo ou fisicamente rompido para contribuir para o desenvolvimento de trombose: alteração no equilíbrio dinâmico das atividades pró- trombóticas e antitrombóticas, que podem ser ocasionadas por uma ampla variedade de injúrias, incluindo HAS, fluxo sanguíneo turbulento, endotoxinas, homocistinemia, hipercolesterolemia e toxinas absorvidas da fumaça do cigarro. Strongylus vulgaris • Cavalo - cólica • Intestino – migração arterial mesentérica cranial e sues ramos • Lesão endotelial – trombose Causas: • Trauma – injeção frequentes • Toxemia – produtos bacterianos • Flebites (veias) e arterites • Endocardite Turbulência e estase • Fluxo sanguíneo laminar • Eliminação de fatores de coagulação • Hipóxia células endoteliais Causas: • Aneurismas • ICC • Decúbito • Desidratação Alterações na composição do sangue Hipercoagulabilidade: leva ao consumo aumentado tanto de plaquetas quanto de fatores de coagulação no plasma, com subsequente hipercoagulabilidade e suscetibilidade a sangramento. Causas: • Síndrome nefrótica • Traumatismos e queimaduras • Neoplasias malignas • Acidentes ofídicos Evolução dos trombos • Propagação - germes podem aderir e colonizar um trombo asséptico, tornando-o séptico. É mais frequente nos trombos brancos, principalmente nos localizados no endocárdio. • Embolia - Decorrem da fragmentação ou descolamento de trombos inteiros. É favorecida pelo amolecimento piriforme, pela fragilidade na fixação do trombo, pelo retardamento na lise ou na organização, pela compressão da região, pelo esforço e aumento do fluxo sanguíneo • Fibrinólise - A possibilidade e a velocidade da lise dependem do volume do trombo e da conservação parcial do fluxo • Organização - Invasão do trombo por macrófagos, fibroblastos e por brotos de neovascularização, que culminam com a transformação do mesmo em tecido de granulação Endocardite É uma doença que provoca inflamação na membrana que reveste a parede interna do coração e as válvulas cardíacas. A endocardite infecciosa é uma doença grave, causada por micro- organismos que invadem a corrente sanguínea e se instalam em áreas danificadas do revestimento interno do coração (endocárdio), em válvulas cardíacas defeituosas ou com próteses instaladas e nas grandes artérias. A endocardite não infecciosa, também chamada de endocardite trombótica não infecciosa, é uma doença de baixa incidência, provocada pela formação de vegetações únicas ou múltiplas, mas não infectadas, nas válvulas cardíacas e no endocárdio adjacente, como manifestação secundária de diferentes problemas de saúde. Tanto na endocardite infecciosa como na não infecciosa, trombos podem soltar-se dessas vegetações e, carregados pela corrente sanguínea, obstruir artérias à distância. EMBOLIA Embolia é a ocorrência de qualquer elemento estranho (êmbolo) à corrente circulatória, transportado por esta, até eventualmente se deter em vaso de menor calibre; Tipos de êmbolos Êmbolos sólidos: São os mais frequentes. A grande maioria provém de trombos (fragmentação ou descolamento integral / "tromboembolismo" ou "embolia trombótica"). Além desses, massas neoplásicas, massas bacterianas, larvas e ovos de parasitos e mesmo fragmentos de ateromas ulcerados podem alcançar a circulação e agir como êmbolos. Êmbolos líquidos: São menos frequentes. Classicamente têm-se a Embolia amniótica e a Embolia lipídica ou gordurosa. Na primeira o líquido amniótico é injetado pelas contrações http://depto.icb.ufmg.br/dpat/old/imagem/micro/59camm1.jpg uterinas durante o parto para dentro da circulação venosa, via seios placentários rompidos, predispondo à C.I.D. devido aos altos teores de trombina nesse líquido. Lípides podem formar êmbolos nas seguintes situações: • Esmagamento ósseo e/ou de tecido adiposo ("Crush Syndrome"); • Esteatose hepática intensa; • Queimaduras extensas da pele; • Inflamações agudas e intensas da medula óssea e tecido adiposo (osteomielites e celulites); • Injeção de grandes volumes de substâncias oleosas via endovenosa; • Acompanhando a embolia gasosa nas descompressões súbitas, quando o N2 dissolvido nas gorduras com pressão maior, torna-se insolúvel com a descompressão rompendo os adipócitos. Êmbolos gasosos: São mais raros. Gases podem ocorrer na circulação nas seguintes situações: • Injeção de ar nas contrações uterinas durante o parto; • Perfuração torácica, com aspiração de ar para instalação de pneumotórax tornando possível a aspiração de ar também para vasos rompidos na área; • Nas descompressões súbitas (Escafandristas, aviadores e astronautas). Quando sob pressurização, de acordo com a Lei de Henry (Volume de um gás dissolvido num líquido = Pressão parcial deste gás X Coeficiente de solubilidade do gás), ocorre aumento do volume de gás dissolvido no plasma. Com a descompressão súbita, o gás se torna insolúvel também rapidamente, na própria circulação (fazendo com que o sangue "borbulhe", principalmente o N2, que tem um coeficiente de solubilidade menor que os outros gases atmosféricos). Consequências • Isquemia • Infarto • Trombose • Abscessos CHOQUE Falha circulatória periférica com acúmulo de sangue no leito circulatório terminal; Pprejuízo no retorno venoso -> perfusão tecidual inadequada -> hipóxia; Diminuição sangue nos vasos sanguíneos; Excesso de sangue em capilares e vênulas Classificação • Séptico: endotoxinas; vasodilatação periférica generalizada; insuficiência periférica generalizada • Hipovolêmico (causas) • Cardiogênico • Neurogênico: dor e vasodilatação periférica generalizada • Choque anafilático: vasodilatação periférica generalizada Lesões indicativas de choque • Pulmões: edema, congestão, atelectasia • Rins e fígado:congestão • Intestinos: petéquias • Mucosas e pele: palidez • Coração: necrose e hemorragias Coagulação intravascular disseminada (CID) Complicação de diversos distúrbios Características: • Plaquetopenia • Consumo de fatores de coagulação • Consumo de fibrinogênio: formação de trombos de fibrina na microcirculação; aumento do consumo dos fatores de coagulação HEMORRAGIAS (déficit de plaquetas e ativação do sistema plasminogênio-plasmina)
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