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Distúrbios Circulatórios

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Distúrbios Circulatórios
Como ocorre a circulação sanguínea em condições normais?
O seguimento venular transporta o sangue rico em CO2 até chegar aos pulmões e ocorrer a troca gasosa. O seguimento arterial transporta o sangue rico em O2 para os tecidos. 
A circulação normalmente ocorre nas seguintes condições:
1) Paredes dos vasos impermeáveis (sem lesão) e com vazão suficiente.
2) Pressão sanguina normal. (uma pressão em excesso há rompimento dos vasos)
3) Sangue deve estar em estado líquido.
4) Coração deve trabalhar perfeitamente. 
O sistema circulatório é composto por:
- Sistema vascular sanguíneo 
- Sistema vascular linfático (recolhe todo o material depositado nos órgãos e tecidos) nas trocas gasosas pode ter deposição de plasma sanguíneo nos tecidos, e os vasos linfáticos coletam o liquido que foi extravasado. 
· Macrocirculação – vasos com + 0,1 mm
Composta por grandes arteríolas.
 Microcirculação 
Composta por: artérias musculares e elásticas, veias musculares, arteríolas, capilares e vênulas pós-capilares.
ARTÉRIA
Vaso eferente cuja função é levar sangue e nutrientes aos tecidos.
CAPILARES
Rede complexa, pelas suas paredes ocorrem trocas entre o sangue e tecidos.
VEIA
Vaso cuja função é levar o sangue com CO2 para ocorrer a troca gasosa.
*exceção das veias e artérias pulmonares
Hidrodinâmica vascular
O movimento de fluidos entre os espaços vasculares e intersticiais se dá por duas forças opostas:
- Pressão hidrostática vascular na extremidade arterial tem um ligeiro aumento da P.H gerando a saída de liquido de dentro dos vasos p o interstício. (para os tecidos).
- Pressão osmótica coloide/oncótica na extremidade venular tem um ligeiro aumento da P.O gerando a entrada de liquido do interstício para o vaso.
Normalmente, há um equilíbrio entre o efluxo de fluido produzido pela pressão hidrostática e pelo influxo devido a pressão osmótica. Portanto, há pouco movimento do fluido. 
Entretanto, 10% do fluido fica nos tecidos e não voltam para os vasos o sistema vascular linfático permite que esse liquido não fique retido. 
· Entretanto, a pressão hidrostática aumentada e/ou a pressão osmótica diminuída leva ao acumulo de fluido extravascular (edema). Os linfáticos drenam grande parte do excesso de fluido de volta para a circulação por meio do ducto torácico. Porém, se a capacidade para a drenagem for excedida, resulta em edema tecidual.
Distúrbios circulatórios
São alterações da hemodinâmica e do fluxo sanguíneo, com consequentes anormalidades no suprimento sanguíneo e balanço hídrico. 
- Hiperemia - Estase
- Edema - Hemorragia
- Aterosclerose - Infarto
- Isquemia - Choque
- Trombose - Embolia 
No estudo dos distúrbios nós pensamos em condições:
- Ocorrência relacionada
- Transitória ou crônica
- Localizadas ou generalizadas
Hiperemia
- Aumento do volume sanguíneo em um tecido, no interior dos vasos desse tecido, com consequente dilatação vascular (rubor na inflamação)
É importante na inflamação a fim chegar mais células de defesa no local de lesão (é uma das causadas da hiperemia)
Pode ser:
· Hiperemia ativa vasodilatação arteriolar com aumento do influxo sanguíneo arterial em um tecido.
A coloração é mais vermelha.
· Hiperemia passiva/Congestão diminuição da drenagem com aumento do volume sanguíneo venoso. Ou seja, há comprometimento do efluxo do sangue venoso de um tecido. 
A coloração é mais azulada decorrente do acúmulo da hemoglobina desoxigenada na área afetada.
Hiperemia ativa fisiológica
Modificação circulatória adaptativa à hiperatividade funcional.
Pode ocorrer:
- Durante o exercício físico para ocorrer a ativação da musculatura esquelética
- Durante a digestão para ativar a mucosa gastrointestinal
- Durante trabalho mental ativa as conexões nervosas do encéfalo 
- Durante a perda de calor (sudorese) 
Hiperemia ativa patológica
Modificação circulatória consequente a processo mórbidos
Está associada a uma agressão tecidual. 
Pode ocorrer:
- Durante a inflamação aguda (rubor um dos sinais cardinais)
- Durante reações de hipersensibilidade do tipo 1 (reações alérgicas nariz avermelhado)
- Durante injuria pelo calor (queimadura) tecido fica avermelhado
- Durante traumatismo no setor arterial área avermelhada
Características clínicas e macroscópicas da hiperemia ativa
- Vermelhidão local
- Aumento local de temperatura
- Aumento volumétrico do órgão
- Aumento da pulsação de pequenos vasos locais
- Capilares dilatados e cheios de sangue
HIPEREMIA PASSIVA
Consiste
... (perdi)
Hiperemia passiva fisiológica
Circunscrita em um determinado território orgânico
Resulta sempre da obstrução, compressão (crescimento tumoral)
Hiperemia passiva patológica
Associada a agressão tecidual
Afeta todo o organismo e depende da insuficiência cardíaca ou circulatória 
Etiologia:
- Cardiopatias.
- Compressão ou oclusão da veia cava inferior.
- Imobilidade do diafragma.
- Redução da capacidade aspiradora do tórax. 
Aspectos macroscópicos e microscópicos da hiperemia passiva
- Coloração vermelho azulada (cianose) da área afetada 
- Aumento de volume do órgão acometido
- Capilares, veias e vênulas cheios de sangue
- Rompimento vascular e hemorragia local
- Necrose, fibrose e ou edema na área afetada
- A perna apresenta hiperemia passiva localizada
Vasos sanguíneos repletos de sangue
- Veia centrolobular dilatada vaso hiperemiado
-Morte de hepatócitos no centro do lóbulo 
- Periferia do lóbulo preservado
-
- Hiperemia passiva crônica
- Paredes dos alvéolos espessadas
- Muito tecido conjuntivo fibroso
- Hiperemia passiva crônica dos pulmões na insuficiência cardíaca congestiva
- É possível ver microrruptura nos vasos pode determinar hemorragias 
- É possível ver pelos grânulos de hemossiderina degradação da hemoglobina
- No fígado observa-se vasos de coloração roxeada.
-
Complicações da hiperemia
· HIPEREMIA ATIVA: pode ser 
Condição transitória: pode ser resolvida desde que aja a remoção da causa.
Dano persistente: pode levar a hemorragias, com posterior necrose e um processo de fibrótico. 
· HIPEREMIA PASSIVA: 
Hipóxia: estase do sangue venoso, levando a uma degeneração celular e um processo de necrose.
Edema
- Acúmulo de liquido no interstício ou em cavidades do organismo.
- Há desregulação da homeostase dos líquidos.
- Entre o vaso e o interstício 
Etiopatogênese
- Aumento na pressão hidrostática dos vasos causada por uma obstrução venosa ou uma insuficiência cardíaca.
- Redução da pressão oncótica dos vasos devido a uma hipoproteinemia (paciente desnutrido, por ex acumulo de líq. no abdômen).
- Permeabilidade vascular alterada devido a uma inflamação aguda, reações alérgicas.
- Obstrução da drenagem linfática devido a uma infecção por filaria bancrofti (filariose), neoplasia, inflamação,
- Retenção de Sódio devido a ingestão excessiva de sal com insuficiência renal, reabsorção tubular aumentada de sódio.
- Inflamação (os mecanismos do edema inflamatório relacionam-se, principalmente, a maior permeabilidade vascular).
Observar edema aperta e não volta rápido 
Classificação
Composição do fluído:
- Transudato (pobre em proteínas) é o fluido do edema que foi gerado devido ao aumento da pressão hidrostática ou colóide. não é resultante de um processo inflamatório.
-Exsudado (rica em proteínas) é o fluido do edema que foi gerado devido ao aumento da permeabilidade vascular. (o aumento da permeabilidade possibilitou a passagem de proteínas).
Localização do edema:
- Localizado
- Sistêmico
Hidrotórax: edema na cavidade pleural.
Hidropericárdio: edema na cavidade pericárdica.
Hidroperitônio (ascite): edema na cavidade peritoneal.
 (antes)
Observar o liquido extravasado 
Estase
- Redução do fluxo sanguíneo em um local.
- É uma etapa no processo de um distúrbio circulatório.
- Também pode ser vista em um quadro de obstrução vascular tumor, aterosclerose
Aneurisma
- Dilatação do vaso sanguíneo, geralmentee de uma artéria.
- É importante pois provoca o enfraquecimento da camada media do vaso possibilidade de extravasamento de sangue
- Aneurisma gigante
- O aneurisma não se rompeu, sendo um achado casual na autópsia. (se romper AVC)
-
- Aneurisma na artéria aorta abdominal.
- Cirurgia para evitar a dilatação do vaso.
-
Hemorragia
- Hemorragia ou sangramento é a saída de sangue do espaço vascular (vasos ou coração) para o compartimento extravascular (cavidades ou interstício) ou para fora do organismo.
Causas
Causas extrínsecas:
- Trauma
Causas intrínsecas: 
- Inerente ao vaso ou coração (aneurisma, infarto)
- Inerentes ao organismo (diminuição das plaquetas, hemofilia, escorbuto, doenças hepáticas)
Diminuição das plaquetas gera hemorragia pois elas são responsáveis por reconstituir as paredes dos vasos (processo de coagulação).
Hemorragia subaracnóidea por ruptura do aneurisma de bifurcação da A. basilar
 
Tipos de hemorragia
Várias denominações são dadas aos grandes sangramentos dentro das cavidades corporais de acordo com a localização.
Hematoma: acúmulo de sangue nos tecidos após um evento hemorrágico. (rompeu os vasos, mas não o tecido)
Hemopericárdio: Acúmulo de sangue no pericárdio.
Hemotórax: Acúmulo de sangue na cavidade pleural.
Hemoperitônio: Acúmulo na cavidade peritoneal.
Hemoartrose: Acúmulo de sangue na cavidade articular.
Púrpura: Hemorragias teciduais pequenas (2 a 10 mm menor do que um hematoma). Resultado de traumas, inflamação vascular, baixa contagem de plaquetas, maio fragilidade vascular.
Petéquias: Hemorragias teciduais bem pequenas (menor ainda até 2 mm) (tomar um café quente e queima o palato pontinhos avermelhados). Entre suas causas também está baixa contagens de plaquetas e perda de suporte da parede vascular, como na vitamina C. 
- Hemorragia cerebral hipertensiva
- Extravasamento de sangue por aumento da pressão sanguínea e posterior rompimento dos vasos.
-
- Contusão localizada na região parieto-temporal.
- Trauma devido a um acidente de carro gerou um extravasamento/rompimento de vasos
-
Púrpura e petéquias 
· A significância clínica de qualquer hemorragia depende do volume de sangue perdido e da velocidade do sangramento. 
· A rápida perda de até 20% do volume sanguíneo ou as perdas lentas de quantidades até maiores podem ter pouco impacto sobre adultos saudáveis.
· Perdas maiores podem causar choque hemorrágico (hipovolêmico).
· O local da hemorragia também é importante, o sangramento que seria insignificante nos tecidos subcutâneos pode causar morte se localizado no cérebro.
· A perda de sangue externa crônica ou recorrente (úlcera péptica ou sangramento menstrual) muitas vezes culmina em anemia ferropriva como consequência da perda de ferro na hemoglobina.
Arteriosclerose
Esclerose redução de um vaso 
Arterio artéria 
 - Redução do diâmetro de uma artéria 
- Descreve o espessamento e a perda de elasticidade das paredes das artérias sem determinação de uma causa particular pode ser por vários agentes etiológicos 
· Uma das doenças mais frequentes
· Atinge as artérias e as arteríolas 
Efeitos
- Diminuição do lúmen do vaso.
- Perda das capacidades de contração, relaxamento e elasticidade.
Aterosclerose
- Redução do diâmetro de uma artéria decorrente do acúmulo de gordura.
- Formação de ateromas.
- Doença degenerativa especifica que acomete as artérias de grande e médio calibre que inicia na túnica intima e leva ao espessamento e ao enrijecimento da parede arterial.
Características:
- Deposição de material rico em lipídios, na camada intima da artéria que acaba impactando na estrutura e na função da camada média.
Aspectos macroscópicos e microscópicos
- Macroscópicas: é observado estrias gordurosas no processo inicial e placas ulceradas com trombos fibrino-plaquetários em um processo avançado.
- Microscopia: quantidade variável de lipídeos livre, colágeno e macrófagos contendo lipídeos (células espumosas).
- O acúmulo de gordura é identificado como estranho e as proteínas líticas começam a degradar a parede do vaso.
Evolução de um ateroma
1. Espaçamento da parede do vaso
2. Deposição da gordura
3. Processo inflamatório
Lesão na parede do vaso pode gerar um trombo
Quanto mais acumulo de gordura, vai diminuindo o diâmetro do vaso e o fluxo passa de forma mais turbulenta.
Pode gerar uma trombose (trombo), embolia, pode romper o vaso, devido a turbulência do vaso. 
O fluxo vai passar por um lugar menor aumenta a turbulência e a pressão. 
Consequências:
- Redução do fluxo sanguíneo (as placas ateroscleróticas podem obstruir mecanicamente o lúmen vascular).
- Infarto (morte da célula por não chegar nutriente).
- Rotura (ruptura do vaso por aumento da pressão do sangue nos vasos).
- Aneurisma (enfraquecimento da camada média ocasionada pelo aumento da pressão, leva a uma dilatação da parede do vaso).
- Tromboembolia (gerar uma inflamação, lesão da parede, reparação, formação do trombo)
 
Amarelado redondo gordura
Esses eventos são intimamente ligados um pode levar o outro é um distúrbio hemodinâmico
É difícil ter hiperemia sem ter edema, hemorragia
Trombose
- Processo patológico caracterizado pela solidificação do sangue dentro dos vasos ou do coração, no individuo vivo. 
Trombo x Coágulo
Trombo massa sólida estruturada dentro do sistema cardiovascular.
Coágulo massa sólida não estruturada fora do sistema cardiovascular ou formada após a morte (para de ter a circulação do sangue. O sangue coagula dentro do vaso). É visto em ambiente externo ao organismo.
Etiopatogênese 
- Lesão/disfunção endotelial.
- Alterações do fluxo sanguíneo.
- Alterações da coagulação (hipercoagulabilidade).
Pode haver mais de um evento ocorrendo 
Lesão endotelial
- Rompimento da continuidade do endotélio, da parede do vaso.
- Pode ser causada por: placa ateromatosa, agressão direta (bactérias, fungos e trauma), invasão vascular neoplásica, tabagismo (diminui os anticoagulantes), inflamações (leucócitos ativados).
Alterações do fluxo sanguíneo
Pode ocorrer devido a:
- Diminuição da velocidade do fluxo.
- Aumento da velocidade do fluxo.
Alteração da coagulação
Pode ocorrer devido a:
- Aumento ou modificações funcionais das plaquetas.
- Alterações dos fatores pró ou anticoagulantes.
Morfologia
Quanto à sede (localidade):
Venosos – 70% (maioria)
Arteriais – 10% 
São mais vigorosas/intensas na contração da musculatura lisa então acontecem em menor frequência. Podendo dissolver o trombo.
Cardíacos – 20%
Quanto ao grau de obstrução vascular:
Murais ou parietais estão na parede do vaso, ainda permitem a passagem do sangue.
Oclusivos obliterou a passagem do sangue.
A oclusão total impede a chegada de nutrientes no local gerando ... isquemia? 
Quanto a cor:
Brancos são aqueles que possuem em sua composição maior quantidade de plaquetas
Vermelhos concentração maior de hemácias na sua estrutura
Mistos concentrações iguais entre plaquetas e glóbulos vermelhos 
Aspectos morfológicos
Aterosclerose aórtica com trombose
Trombo misto na veia ilíaca
Relação entre aterosclerose e trombose a aterosclerose causa uma lesão na parede do vaso que necessitará de uma reconstrução, a formação do coagulo/tampão pode se exceder e formar um trombo.
Rede de fibrina se formando
Grande aglomerado de hemácias e algumas células infamatórias
- Quando mais tempo o trombo passar na parede do vaso, mais fibrina terá. 
Trombo em organização é uma veia é um grande material se formando na parede do vaso, o espaço para circulação é pequeno, mas ainda não ocluiu é um trombo mural.
Trombo recanalizado: É percebido uns canais na estrutura do trombo. 
- Os canais se localizam em locais mais frágil do trombo e permite a passagem do sangue por eles.
- Na microscopia é perceptível áreas com canais com muitas células sanguíneas.
Processo de recanalização no lado direito. Muitas células sanguíneas.
Macroscopia de uma canalização.
Evolução dos trombos
- Crescimento (propagação).
- Lise (Fibrinólise).
- Organização.
- Calcificação (flebólito).
- Infecção.
- Embolização.· A resolução dos trombos pode ser gerada pela fibrinólise.
· O trombo mural pode crescer/propagar e se oblicurar e, assim, levar a um infarto.
· Pode haver a recanalização permitindo a passagem sanguínea. 
· Pode haver áreas de calcificação por afinidade ao cálcio,
· Esse processo de calcificação complica ainda mais o caso, pois deixa mais difícil a resolução.
· Embolização: obliteração a distância, que começou como trombo, mas se descolou do vaso e se alojou no pulmão.
· É comum um processo tromboembólico um trombo pode gerar um embolo e, assim, levar a uma embolia.
Embolia
- Oclusão de um vaso por uma massa transportada na circulação sanguínea. 
- Não são exclusivamente de origem trombótico.
- O êmbolo tem tendência a ir para um capilar pulmonar.
Origem dos êmbolos
- Trombos prévios – 90% - tromboembolia
- Liberação de fragmentos de placas ateromatosas (um processo de aterosclerose intenso).
- Formação de vesícula lipídica (da medula óssea) – trauma, queimadura, apendicite. Liberação de fragmentos da medula óssea na circulação.
- Bolhas de gases (doença da descompressão).
 Mergulhos profundos – na volta precisa voltar devagar senão há liberação de bolhas de nitrogênio devido a diferença de pressão. As bolhas ocluem a parede do vaso.
- Tumores (os malignos liberam células para fazer metástase e ao ganhar a circulação, podem causar a obstrução).
Tipos de embolias
Quando a natureza do êmbolo:
Embolia sólida 
- Células: metástase tumores malignos 
- Microrganismos: endocardite bacteriana
- Corpos estranhos: projéteis arma de fogo estilhaçados
Embolia líquida
- Penetração do líquido amniótico na circulação materna, alcançando o pulmão e determinado quadro de dispneia abrupta, cianose, choque hipotensivo e coma. 
Embolia gordurosa
- Decorrente de um trauma nos tecidos que contem gordura (ossos longos), ou decorrente de um ateroma.
- Há liberação de êmbolos de gordura para os vasos lesados, causando síndrome embólica gordurosa.
- Leva a: dispneia, taquicardia, insuficiência pulmonar, sintomas neurológicos e anemia.
Embolia gasosa
- Decorrente da introdução de ar na circulação venosa.
Ex: punção de grandes veias em procedimentos invasivos; doença da descompressão (mergulhadores/operários), devido a presença do nitrogênio dissolvido nos fluidos e tecidos orgânicos que se desprendem em forma de bolhas. 
- Consequências: Necrose isquêmica no sistema esquelético, hipotensão arterial, arritmias cardíacas.
Trombo em artéria pulmonar principal oriundo de embolismo de uma das veias femorais.
- Êmbolo obliterou a parede do vaso e houve um infarto pois não chegou os nutrientes necessários.
- Infarto decorrente de um êmbolo.
Embolia gordurosa cerebral
- O sangramento ocorre devido a obstrução, há um rompimento dos vasos. formação de petéquias.
- Os êmbolos de gordura se localizam nos capilares da substância branca. Não há no córtex.
Microscopia com corante especifico para gordura
- Embolia por ateroma é um tipo de embolia gordurosa.
- Embolia gordurosa pode ser por gordura do ateroma ou gordura da medula óssea.
Isquemia
- É a redução do fluxo sanguíneo em um local.
- Consequência da trombose, de um embolo gera a isquemia. 
- Pode ser parcial ou total. (relativa ou absoluta)
- Redução ou perda do suprimento sanguíneo em determinado órgão ou estrutura.
 - A redução ainda é compatível com a vida, mas a parada não é.
-A isquemia pode culminar em um infarto.
Causas
- Diminuição da pressão arterial.
- Obstrução da luz do vascular.
- Aumento da viscosidade do sangue (sangue mais denso passa com mais dificuldade no vaso).
- Aumento da demanda sanguínea.
Houve redução do fluxo sanguíneo e reduziu, assim, a demanda de nutrientes que chega nas células do rim, gerando um infarto.
Consequências no coração
- Angina dor antes de infartar 
- Degeneração
- Hipotrofia diminuição do órgão/tecido adaptação celular 
- Necrose 
- Estenose redução do tamanho 
Rim sofrendo uma hipotrofia/atrofia 
Isquemia relativa permite a passagem parcial do sangue.
Isquemia absoluta não permite a passagem do sangue
Área com necrose
Tipos
Isquemia relativa temporária 
Ex: Angina que surge em exercícios 
Isquemia subtotal temporária 
O organismo mantem-se apenas com fluxo mínimo – penumbra. 
Isquemia absoluta temporária 
Parada cardíaca com ressuscitação 
Isquemia persistente 
Provocada por placas ateromatosas
Infarto
-Área de necrose isquêmica causada pela oclusão arterial ou da drenagem venosa num tecido particular.
- Pode ocorrer um infarto de um tecido sem ocasionar a morte do indivíduo ocorre isquemia em um lugar não nobre do coração e substituição por tecido fibroso é perceptível no exame de imagem.
Classificação
Tipos de bloqueios 
- Arterial 
- Venoso 
Cor
- Branco (anêmico)
- Vermelho (hemorrágico)
Presença bacteriana 
- Sépticos 
- Assépticos
Macroscopicamente uma área de infarto sempre vai ter um aspecto piramidal/triangular. Com o ápice voltado para a obstrução.
Infarto piramidal anêmico (necrose coagulativa)
Necrose de isquêmica é um tipo de necrose coagulativa 
Infarto recente do miocárdio
- A necrose começa a ser circundada por uma reação inflamatória para remover as células mortas Hiperemia reativa
- Lise do núcleo = cariolise 
- Chegada de neutrófilos para fagocitar os restos celulares necróticos.
- Se houver presença de células polimorfonucleares (neutrófilos, eosinófilos e basófilos) no histopatológico e quadro clinico de evolução rápida para óbito infarto agudo do miocárdio.
Infarto cerebral anêmico antigo 
- Houve substituição por tecido fibroso, então não gerou a morte do paciente
Infarto cerebral anêmico recente
Picnose – condensação do núcleo 
 
Infarto pulmonar hemorrágico recente
- Fica mais volumoso e avermelhado.
Infarto pulmonar hemorrágico recente
- Observa-se alvéolos repletos de sangue no interior extravasamento de sangue.
Aspectos microscópico e macroscópico
- Forma de cunha com ápice voltado para o vaso ocluído.
- Hemorragia com presença de depósitos de hemossiderina.
- Necrose
- Resposta inflamatória 
- Reparo substituição por tecido conjuntivo fibroso 
Consequências
- Manifestações gerais como: Febre, leucocitose, aumento plasmático de enzimas. 
- Dor (precordial ou abdominal)
- Sinais e sintomas associados ao órgão antigo 
- Morbidade 
- Mortalidade
Mesmo se sobreviver a um infarto, haverá diminuição da morbidade já que não terá regeneração da célula morta, tudo será reparado por tecido fibroso.
Choque
- Situação de hipoperfusão sistêmica causada pela redução no debito cardíaco ou no volume do sanguíneo circulante efetivo.
Características
O órgão fica com:
- Insuficiência grave do bombeamento cardíaco.
- Diminuição da pressão sanguínea.
- Fluxo sanguíneo inadequado. 
Resulta em aspectos como: (manifestações)
- Hipotensão
- Pulso fraco e rápido 
- Respiração curta
- Palidez 
- Oligúria
- Pele fria
Tipos de choques:
Choque cardiogênico 
- Causa: Insuficiência grave do bombeamento cardíaco. 
- Pode ocorrer em paciente cardiopata (seja por infarto, chagas, hereditária) o coração funciona de forma insuficiente.
Choque obstrutivo 
- Causa: Bloqueio das artérias principais. 
- Pode ocorrer por tromboembolia - hipoperfusão
Choque hipovolêmico 
- Causa: Volume insuficiente de sangue.
Pode ocorrer por uma grande perda de sangue, um processo hemorrágico significativo reduz a volemia.
Choque séptico 
- Causa: Dilatação anormal de vasos periféricos.
 - Pode ocorrer por disseminação de bactérias na circulação, gerando a morte por um processo sistêmico de dilatação dos vasos.
Choque anafilático 
- Causa: Dilatação anormal de vasos periféricos.
- Pode ocorrer por um processo alérgico, levando a um processo sistêmico.
Choque neurogênico 
- Causa: Dilatação anormal de vasos periféricos.
- Pode ocorrer por um rompimento do plexo nervoso, decorrente da dilatação.
Etapas:
Fase inicial não progressiva
- Ocorre mecanismos compensatórios reflexo afim de tentar voltar à normalidade. 
Fase progressiva 
- Ocorre hipóxiatecidual disseminada e produção de ácido lático para gerar energia e tentar voltar à normalidade.
Nessas duas fases pode sentir: 
- Taquicardia, vasoconstrição periférica (catecolaminas), retenção renal de liquido p manter a volemia (eixo renina-angiotensina-aldosterona). 
Fase irreversível
- Ocorre lesão tecidual grave e morte.
Manifestações nessa fase:
- Necrose celular do fígado, coração e cérebro.
- Falência de múltiplos órgãos.
- Morte do paciente.
Aspectos morfológicos
Falência múltipla de órgãos e sistema 
- Cérebro: Encefalopatia isquêmica.
- Coração: necrose de coagulação focal
- Rins: Necrose tubular aguda
- Pulmões: pulmão de choque 
- Trato gastrointestinal: enteropatia hemorrágica
- Fígado: degeneração gordurosa
- Hepatócitos com degeneração hidrópica sofrendo efeitos da hiperperfusão vascular.
- Adenohipófise picnose seguida de cariolise avançada.
Tecido com área de hemorragia

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