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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL
 CURSO ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
BRUNA MAYRA CARVALHO RGM: 38465
DANIARA DIAS INASTOQUE RGM: 38467
JÉSSICA JAQUES DE SOUZA RGM:38472
 JUSLÂNE DA SILVA MIRANDA RGM: 38475
MARINA CHAGAS DA SILVA RGM:38482
PAMELA ALVES CARVALHO RGM: 36752
RELATÓRIO AULA PRÁTICA DE QUÍMICA GERAL EXPERIMENTAL:
DESTILAÇÃO SIMPLES
DOURADOS- MS
2018
Introdução
 No dia 3 de setembro de 2018, foi realizada a 5º prática de química geral, sobre a destilação simples, na ocasião foi destilado o vinho campo largo seco, além disso houve apresentação de novos materiais nessa aula. 
 O vinho é constituído por um determinado número de elementos comuns que são o resultado, por um lado, dos elementos constituintes da uva e, por outro, da fermentação alcoólica do seu sumo. A qualidade e tipo do vinho dependem da quantidade e relação dos vários elementos entre si. As características de um vinho estão, portanto, dependentes da casta ou castas utilizadas na elaboração, da qualidade da vindima e, também, em menor grau, das técnicas de vinificação ou estágio, aplicadas na transformação do mosto em vinho. Podemos agrupar os elementos constituintes do vinho numa perspectiva química ou organoléptica. (AFONSO, 2016). 
 Os aminoácidos têm grande importância no sabor do vinho, além de atuarem como precursores de diversos outros compostos também flavorizantes. A formação destes produtos depende muito de diversas variáveis as quais o vinho pode ser submetido, como pH, temperatura, concentração de dióxido de carbono, exposição ao oxigênio e tempo de envelhecimento. (PORTAL SÃO FRANCISCO,2012)
 A Química do vinho é extremamente complexa e ainda hoje não é totalmente conhecida. Os avanços tecnológicos desta ciência permitiram progressos gigantescos na compreensão dos processos naturais que se produzem no interior do vinho. No início do século XX apenas eram conhecidos pouco mais de meia dúzia de compostos químicos constituintes do vinho, nos anos 40 cerca de 50 e, atualmente, já foram identificados mais de 600. A presença de tão grande quantidade de compostos químicos no vinho aliada à sua grande diversidade ilustra, sem margem para dúvidas, o seu elevado grau de complexidade. (PORTAL SÃO FRANCISCO,2012)
 Qualitativamente as hexoses são os constituintes mais importantes pois são estes açúcares que se transformam em álcool (etanol), por ação fermentativa das leveduras durante o processo de vinificação, determinando decisivamente o teor alcoólico dos vinhos obtidos. As pentoses não são fermentáveis pelas leveduras daí os vinhos conterem sempre quantidades apreciáveis destes açúcares. O álcool etílico é o constituinte mais importante do vinho após a água, que representa cerca de 85% a 90%. Admitindo-se que o grau alcoólico dos vinhos varia entre 9° GL e 15°GL, o álcool etílico representa de 72 a 120g/L (Aquarone, 1983). (PORTAL SÃO FRANCISCO,2012)
A composição do vinho
De acordo com Ough (1992), a sua composição depende de muitos fatores, sendo os mais importantes, a composição da uva, pelo cuidado nos processos de fermentação, condições de armazenamento e transporte, e estes ainda vão além das funções do elaborador.Peynaud (1982), diz que a composição e evolução estão diretamente ligadas a fenômenos bioquímicos, esta definição permite compreender a extrema complexidade da sua composição e também o interesse pelo seu estudo, devido à grande diversidade de matérias abordadas.( PORTAL SÃO FRANCISCO, 2012 )
Segundo Aquarone (1983), as principais substâncias que constituem o vinho são: açúcares, álcoois, ácidos orgânicos, sais, ácidos minerais e orgânicos, compostos fenólicos, compostos nitrogenados, pectinas, gomas e mucilagens, compostos voláteis e aromáticos. Logo abaixo serão relatadas algumas destas substâncias.
Os principais dele e que deve ser observado são:
Açúcares
O teor de açúcar da uva varia de 15% a 30% em função de vários fatores, tais como o estágio de maturação, o clima, o solo e a variedade da uva. Os açúcares da uva são constituídos quase que exclusivamente de glicose e frutose em proporções sensivelmente iguais no momento da maturação (Peynaud,1982 e Aquarone, 1983).
Os vinhos fermentados completamente sempre apresentam uma fração de grama de frutose e um pouco de glicose; nos vinhos tintos, a glicose provém, também, da hidrólise de certos glicosídios durante a conservação (Aquarone, 1983).
Álcoois
O álcool etílico é o constituinte mais importante do vinho após a água, que representa cerca de 85% a 90%. Admitindo-se que o grau alcoólico dos vinhos varia entre 9° GL e 15°GL, o álcool etílico representa de 72 a 120g/L (Aquarone, 1983).
De acordo com Aquarone (1983), e Peynaud (1982), a glicerina é um álcool com três funções álcoois. Seu sabor adocicado, quase igual ao da glicose, contribui para maciez do vinho, mas não constitui o fator principal.
Ela é depois do álcool, o componente mais importante: 5 a 10 g por litro é um produto da fermentação alcoólica. Representa normalmente a décima ou a décima quinta parte do peso do álcool. Forma-se, sobretudo no princípio da fermentação, a partir das primeiras 50 g de açúcar fermentado.
A sua proporção depende da taxa inicial dos açúcares, e da espécie das leveduras, das condições de fermentação: temperatura, arejamento, acidez, adição do ácido sulfuroso, entre outros.
Ácidos orgânicos
Os principais ácidos orgânicos de vinho são, segundo Aquarone, (1983):
Os provenientes da uva: tartárico, málico e cítrico;
Os provenientes da fermentação: succinico, lático e acético.
Existem outros ácidos orgânicos em pequenas quantidades: galacturônico, glucurônico, glucônico, citramático, dimetilglicérico, pirúvico, cetoglutário, entre outros (AQUARONE, 1983).
Ainda seguindo os conceitos de Aquarone (1983), a acidez fixa no vinho é basicamente formada dos seguintes ácidos: taratárico, málico, lático, succínico e cítrico.
Abaixo segue uma breve descrição dos principais ácidos orgânicos, presentes no vinho:
Ácido tartárico
Sua concentração diminui por precipitação sob forma de cristais de bitartarato de potássio e tartarato de cálcio (cremor tártaro), ocasionado pelo aumento em álcool e abaixamento da temperatura.No vinho, o teor de ácido tartárico é duas vezes ou três vezes menor que no mosto original (AQUARONE, 1983).
De acordo com Peynaud (1982), este é o ácido específico da uva e do vinho; nas regiões de temperadas encontra-se raramente na natureza, a não ser na videira.
A sua concentração diminui pela preciptação sob a forma de cristais de bitartarato de potássio e de tartarato neutro de cálcio, provocada pelo enriquecimento em álcool e o abaixamento da temperatura.
Ácido málico
Aquarone (1983) nos diz que a fermentação malolática constitui uma melhora considerável do vinho, que o torna notadamente macio e elimina a característica ácida do vinho novo ou de vinho excessivamente ácido.
Peynaud (1982), relata que é um dos ácidos mais distribuídos no reino vegetal; encontra-se nas folhas e nos frutos. O ácido málico, é fermentado na sua totalidade por bactérias lácticas que o transformam em ácido lático e gás carbônico. Esta última separa-se e a acidez total do vinho diminui assim de metade do ácido málico fermentado. Este fenômeno chama-se fermentação malolática.
Ácido cítrico
Aquarone (1983) comenta que o ácido cítrico é pouco abundante na uva – cerca de 150 a 300 mg/L. Ele é transformado durante a maturação em ácido málico e ainda fermentado pelas bactérias láticas, e desaparece no vinho. Esse ácido é utilizado para o tratamento do vinho, pois apresenta a propriedade de solubilizar o ferro.
Peynaud (1982) relata que seu emprego é autorizado em doses limitadas, segundo os países e as necessidades de acidificação. O seu emprego nos vinhos tintos jovens é desaconselhável por causa da sua fraca estabilidade bacteriana e do aumento de acidez volátil que a sua fermentação lática provoca.
Ácido succínico
Este ácido é produzido na fermentação alcoólica. Seu teorno vinho é de 0,5 a 1,5 g/litro. Trata-se de ácido bastante estável em relação às fermentações bacterianas. Apresenta um papel importante sobre o gosto. Seu sabor é uma mistura de gostos ácidos, salgado e amargo de acordo com Aquarone (1983).
Ácido lático
Este ácido é produzido unicamente pela fermentação e é um dos componentes normais do vinho. Aquarone (1983) ainda diz que é abundante nos vinhos com anomalia ou doente, mas sua presença não constitui, necessariamente, um sinal de alteração microbiana.
A formação ocorre durante a fermentação alcoólica dos açúcares. Numa fermentação alcoólica sadia ou normal, pode produzir de 0,2 a 0,4 g/L (PEYNAUD, 1982).
Tem sua origem na fermentação, e não é existente como componente normal dos vinhos, sendo mais abundante nos vinhos doentes, onde a sua presença não é necessariamente um sinal de alteração (PEYNAUD, 1982).
Ácido acético 
 Seguindo Aquarone (1983), o ácido acético é o principal componente da acidez volátil do vinho. Ao destilar o vinho, o ácido se volatiliza e é recolhido no condensado, o que não acontece com os ácidos fixos (málico, láctico e succínico). Este se encontra no vinho sadio em teor ao redor de 0,48 g/L. Sua formação se dá pelas mesmas vias do ácido lático e pelas bactérias acéticas.
 Ele possui as mesmas vias de formação que o ácido láctico, acrescido da via das bactérias acéticas. A alteração do gosto pelo ácido acético, percebe-se pela dureza, e características de amargor no final. O cheiro a picante é uma característica devida não ao ácido acético, mas sim ao acetato de etila. (PORTAL SÃO FRANCISCO, 2012)
Destilações 
 A destilação é o processo de separação de misturas homogêneas mais empregado em laboratórios de Química. Essa técnica baseia-se na diferença de pontos de ebulição entre as substâncias que compõem a mistura. (ROCHA, 2018).
 A destilação simples é o método usado para separar um componente sólido dissolvido em um líquido e, durante a realização do processo, somente o componente líquido vai sofrer transformações com relação ao seu estado físico. (PETRIN, 2016)
 Este processo consiste em aquecer a mistura em uma aparelhagem apropriada, até que o líquido entre em ebulição. Como o vapor do líquido é menos denso, sairá pela parte superior do balão de destilação chegando ao condensador, que é refrigerado com água, entra em contato com as paredes frias, se condensa, voltando novamente ao estado líquido. Em seguida, é recolhido em um recipiente adequado, e o sólido permanece no balão de destilação. (SÓ BIOLOGIA, 2008).
 Equilíbrio líquido-vapor é o fenômeno que ocorre com todo líquido quando mantido em sistema fechado. O líquido tende a entrar naturalmente em equilíbrio termodinâmico com o seu vapor. Quando o sistema não é fechado, ocorre o que se chama de evaporação. Esse equilíbrio termodinâmico está relacionado com o movimento relativo das moléculas em relação à película (interface) que divide a fase líquida e a fase vapor. Por causa do efeito da temperatura, as moléculas movimentam-se aleatoriamente umas em relação às outras e, nas imediações da interface líquido-vapor não é diferente, de forma que a todo momento, há moléculas que atravessam a interface, tanto indo da fase líquido em direção à fase vapor como do vapor ao líquido. O equilíbrio líquido-vapor ocorre quando as taxas (isto é, a quantidade por unidade de tempo) das moléculas que atravessam a interface em um sentido (do líquido ao vapor) e no outro (do vapor ao líquido) se igualam. Se o equilíbrio líquido-vapor se referir ao equilíbrio de uma substância pura, diz-se que a substância está saturada. (SERON, 2013)
 A destilação é o modo de separação baseado no fenômeno de equilíbrio líquido vapor de misturas. Em termos práticos, quando temos duas ou mais substâncias formando uma mistura líquida, a destilação pode ser um método adequado para purificá-las: basta que tenham volatilidades razoavelmente diferentes entre si. Um exemplo de destilação que tem sido feito desde a antiguidade é a destilação de bebidas alcoólicas. A bebida é feita pela condensação dos vapores de álcool que escapam mediante o aquecimento de um mosto fermentado. Como o teor alcoólico na bebida destilada é maior do que aquele no mosto, caracteriza-se aí um processo de purificação. (SERON, 2013)
 A temperatura tem a tendência de estacionar inicialmente no ponto de ebulição da substância mais volátil. Quando a temperatura voltar a aumentar, deve-se pausar o aquecimento e recolher o conteúdo do receptor: o líquido obtido é a substância mais volátil, que se separou da mistura original. (PORTAL SÃO FRANCISCO 2016)
 Os destilados obtidos desta forma não estão 100% puros, apenas mais concentrados do que a mistura original. Para obter graus de pureza maiores, pode-se fazer sucessivas destilações do destilado. Como este processo é demorado, utiliza-se em seu lugar a destilação fracionada. (PORTAL SÃO FRANCISCO 2016).
2.Objetivos
2.1. Objetivo geral
O objetivo geral do presente relatório foi destilar uma solução de vinho por meio do processo de destilação simples, a fim de separar o álcool presente no vinho das demais substâncias que compõe o mesmo.
2.2. Objetivos específicos 
•	Realizar a técnica de destilação simples;
•	Desenvolver e/ou aprimorar conceitos de química acerca do processo de separação de misturas de substâncias líquidas, destilação simples;
•	Separar substâncias com pontos de ebulições diferentes;
•	Obter conhecimento acerca dos equipamentos que constituem o sistema responsável por realizar o processo de destilação;
•	Respeitar as normas de segurança estabelecidas dentro do laboratório.
Metodologia
No dia 03 de setembro de 2018 foi realizada a quinta aula experimental no laboratório de química- UEMS; onde os alunos, acompanhados pelo Profº. Drº Ederson Aguiar e a técnica, puderam realizar atividades do processo de destilação simples de uma substancia de vinho, com métodos para separar o álcool da bebida.
 4.0 Materiais e Métodos 
 4.1 Materiais Utilizados
1) 1 Balão de fundo redondo de 250 mL
2) 1 Cabeça de destilação
3) 1 Condensador
4) 1 Unha
5) 1 Erlenmeyer de 150 mL
6) 1 Termômetro e rolha furada
7) 1 Manta de aquecimento e elevador
8) Mangueiras para entrada e saída de água
9) Teflon e papel alumínio
10) 3 pérolas de vidro ou pedras de ebulição
11) Garras e Suporte para condensador
4.2 Materiais necessários para uso comum: 
1) Solução de vinho, aproximadamente 125 mL por grupo.
4.3 Procedimento Experimental:
1) A aparelhagem foi montada pelo professor e a técnica semelhante à da figura do roteiro da prática;
2) Iniciou-se adicionando a solução a ser destilada (vinho) ao balão de 250 mL junto a três pérolas de vidro. O balão foi preenchido até a metade e conectado a cabeça de destilação na qual se adapta um termômetro. Na saída lateral da cabeça de destilação foi encaixado o condensador, já com as mangueiras, e a esse a unha e em seguida o erlenmeyer que recebeu o líquido destilado.
3) Foi Ligado a manta elétrica para começar o aquecimento. Observou-se o início da ebulição do álcool e a condensação do mesmo no condensador. Ao cair a primeira gota de álcool no erlenmeyer, foi observado o termômetro e anotou-se a temperatura mostrada.
Obs: Foi observado o comportamento da temperatura em cada instante da destilação.
Resultados e Discussões 
Para obter-se os resultados deste experimento, fez-se necessário a destilação do Vinho Campo Largo Seco que possuía 10% de álcool, ao realizar a destilação de 125 mL de vinho, deveríamos obter aproximadamente 12,5 ml de álcool. 
Figura I: Vinho utilizado no processo de destilação simples
Figura II: Medindo 125 mL de vinho
 
Figura III: Sistema de destilação 
Figura IV: Primeira gota de álcool 
 
Utilizou-se deste processo de separação de mistura pois, a destilação utiliza as diferenças de pontos de ebulição para separa as misturas. Na destilação, os componentes de uma mistura vaporizam-se em temperaturas diferentes e condensam-seem um tubo resfriado. (ATIKNS, 2006) 
 A separação de misturas aproveita as diferenças de propriedades físicas dos componentes. As técnicas nas diferenças físicas incluem a decantação, a filtração, a cromatografia e a destilação. (ATIKNS, 2006)
Inicialmente tinha-se o vinho com 10% de álcool, com uma temperatura de 20º C, ele começou a ser aquecido através da manta de aquecimento, teve-se que tomar um certo cuidado com a temperatura da manta, pois se ela estivesse muito elevada o álcool evaporaria e condessaria rapidamente ocasionando uma filtração por arraste, por esse motivo durante o processo de aquecimento verificávamos a temperatura frequentemente.
Segundo Aquarone; Lima; Borzani (1983), as principais substâncias que constituem o vinho são: açúcares, álcoois, ácidos orgânicos, sais, ácidos minerais e orgânicos, compostos fenólicos, compostos nitrogenados, pectinas, gomas e mucilagens, compostos voláteis e aromáticos.
 AÇÚCAR (17g) -> ÁLCOOL (1oGL) + CALORIAS (1,5 Cal) + CO2 (4 lit ou 4 atm)
Como o teor alcoólico do vinho é de 11 a 13 o GL, temos:
187 – 221g de açúcar -> 11 a 13 o GL de álcool + 44 – 52 litros CO 2 + 16,5 – 19,5 Cal
16,5 a 19,5 Cal equivalem a 30 – 34 o C que são reduzidos para: 15 – 18 o C nos brancos e 20 – 30 o C nos tintos;
Antes de colocar o vinho dentro do balão de fundo redondo colocou-se três pérolas de vidro no balão que contém a solução a ser destilada a fim de homogeneizar o sistema, ou seja, devido à alta porosidade as pérolas fornecem uma grande superfície de contado para as microbolhas que se formam na solução, controlando-as, evitando um excesso de turbulência na ebulição.
Quando uma substância pura é destilada à pressão constante, a temperatura do vapor permanece constante durante toda a destilação. O mesmo comportamento é observado com misturas contendo um líquido e uma impureza não volátil, uma vez que o material condensado não está contaminado pela impureza (BORGES, 2015).
No caso de misturas líquidas homogêneas (soluções ideais), a pressão total do vapor, a uma determinada temperatura, é igual à soma das pressões parciais de todos os componentes (Lei de Raoult), a composição de vapor da mistura em relação a cada componente depende também das pressões parciais, segundo a Lei de Dalton, revela que, para uma mistura ideal, o componente mais volátil tem maior fração molar na fase vapor do que na fase líquida em qualquer temperatura (BORGES, 2015).
Como o álcool possui o ponto de ebulição de aproximadamente 78,37º C e a água de 100º C, portanto o álcool foi o primeiro a evaporar e logo em seguida a se condensar. A primeira gota de álcool se condensou a 88º C, mantendo a temperatura constante durante o processo de destilação, a partir do momento que começou a ter a variação da temperatura, indicou-se que a destilação estava encerrada, neste experimento a temperatura variou até 93º C.
Após o fim do processo obteve-se 14 mL de destilado, deveria se obter 12,5 mL aproximadamente de álcool, porém foi destilado um pouco de água junto, por esse motivo o volume teve um pequeno aumento, para verificar se o destilado obtido no processo foi o álcool, fez-se o teste de chama, onde a chama ficou azul.
Figura V: Teste de chama
 
Questões
Comente sobre os tipos de destilação; 
Destilação Simples
A destilação simples é um método comumente utilizado para separa misturas homogêneas de líquido + sólido, mas também pode ser utilizado para separar misturas homogêneas entre dois ou mais líquidos com temperaturas de ebulição bastante distantes.
No processo de destilação simples, a mistura a ser separada é aquecida. Inicialmente, a substância mais volátil irá se vaporizar, separando-se da mistura. Esse vapor formado é então resfriado, para voltar a ser líquido e poder ser recolhido. Então, pode-se afirmar que a substância mais volátil é a que se destila primeiro.
Destilação fracionada
A destilação fracionada é um método comum utilizado para separar misturas homogêneas de liquido + líquido (como água e álcool etílico), ou até mesmo líquido + gás (como é o caso do petróleo, mistura de vários líquidos e gases).
No processo de destilação fracionada, as substâncias serão separadas através de suas temperaturas de ebulição, mesmo que eles sejam relativamente próximos (nesse caso, será necessária a utilização de uma coluna de destilação fracionada grande e com várias saídas, como são as colunas (torres) de destilação do petróleo).
Destilação por arraste
A destilação por arraste de vapor é um método de separação de misturas homogêneas que contêm obrigatoriamente um sólido ou líquido de baixo ponto de ebulição, ou seja, volátil. Como o próprio nome explicita, na destilação por arraste de vapor, a substância a ser separada é arrastada pelo vapor de outra substância, a qual não faz parte da mistura homogênea.
O método é chamado de destilação porque o sólido ou o líquido da mistura homogênea é transformado em vapor e, em seguida, sofre o processo de condensação, transformando-se em líquido, como é comum na destilação simples, por exemplo.
Destilação a Vácuo (pressão reduzida)
Realizada sob pressão atmosférica reduzida. Como a temperatura de ebulição de um líquido é atingida quando a pressão de vapor se iguala à pressão externa, ao se diminuir artificialmente a pressão sobre o líquido consegue-se realizar a destilação a uma temperatura inferior ao ponto de ebulição normal. A vantagem é poder purificar líquidos que se decompõem antes mesmo de entrarem em ebulição ou que precisam de elevadas temperaturas para serem destilados.
Quais os pontos de ebulição do álcool e da água?
 O álcool possui o ponto de ebulição de aproximadamente 78,37º C e a água de 100º C.
3. Qual a função das pedras de ebulição? 
As três pérolas de vidro no balão que contém a solução a ser destilada tem função de homogeneizar o sistema, ou seja, devido à alta porosidade as pérolas fornecem uma grande superfície de contado para as microbolhas que se formam na solução, controlando-as, evitando um excesso de turbulência na ebulição.
4. Ilustre o sistema de destilação utilizado na prática, mostrando cada material utilizado e a função de cada um no processo.
Condensador: usado para condensar os gases ou vapores na destilação.
Entrada de água: ela faz parte do condensador e permite a entrada de água corrente (fria) ao processo.
Destilado: O destilado obtido é designado "corrente" e representa a totalidade do álcool extraído do vinho.
Elevador: Elevar o balão de destilação, fazendo com que o condensador fique inclinado, para que a substância destilada consiga chegar até o Béquer ou Erlenmeyer. 
Manta de aquecimento: têm função de aquecer de maneira controlada as substâncias de determinadas análises. 
Mistura a destilar: Substância a ser destilada. 
Balão de destilação: usado em destilações. Possuindo saída lateral para condensação dos vapores.
Termômetro: usado para medidas de temperaturas em diversos fins.
Saída de água: também conjunta ao condensador, ela permite a saída de água quente.
Referências
AFONSO, João. Os componentes do Vinho. 2006. 01 p. Disponível em: <https://revistaadega.uol.com.br/artigo/os-componentes-do-vinho-parte-1_5934.html>. Acesso em: 13 set. 2018.
AQUARONE, E; LIMA, U.A; BORZANI, W. Biotecnologia: alimentos e bebidas produzidas por fermentação. São Paulo: Edgard Blücher. v.5, 1983. 243p.
ATKINS, P; JONES, L. Princípios de Química: Questionando a Vida Moderna e o Meio Ambiente; tradução Ricardo Bicca de Alencastro. 3ª Edição. Editora Bookman. Porto Alegre, 2006.
BORGES, M. Destilação Simples e Destilação Fracionada. 2015. Disponível em: <https://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Destila-Es/69633313.html>. Acesso em: 14 set. 2018.
DIAS, D.L.	"Destilação por arraste de vapor"; Brasil Escola. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/quimica/destilacao-por-arraste-vapor.htm>. Acesso em: 13 set de 2018.
SÃO FRANCISCO, Portal. Química do Vinho. 2012. 01 p. Disponível em: <https://www.portalsaofrancisco.com.br/quimica/quimica-do-vinho>.Acesso em: 13 set. 2018.
SÃO FRANCISCO, Portal. Destilação simples. 2012. 01 p. Disponível em: <https://www.portalsaofrancisco.com.br/quimica/quimica-do-vinho>. Acesso em: 13 set. 2018.
SERON, Lúcia Helena, Destilação: separação dos componentes de uma solução. 2013. 01 p. Disponível em: <http://livresaber.sead.ufscar.br:8080/jspui/handle/123456789/1912>. Acesso em: 13 set. 2018.
SÓ BIOLOGIA. Separação de misturas. 2008. 01 p. Disponível em: <https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Oitava_quimica/materia16.php>. Acesso em: 13 set. 2018.
ROCHA, J. Destilação. 2018. 01 p. Disponível em: <https://manualdaquimica.uol.com.br/quimica-geral/destilacao.htm>. Acesso em: 13 set. 2018.
PETRIN, N. Destilação simples e fracionada. 2016. 01 p. Disponível em: <https://www.todoestudo.com.br/quimica/destilacao-simples-e-fracionada>. Acesso em: 13 set. 2018.

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