Citopatologia 6º sem. Relatório de Aula Prática 1 Coleta Papanicolau.EQUIPE

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FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU CURSO DE BIOMEDICINA – 6º SEMESTRE / NOITE ANTÔNIO WESLEY - DÉBORA MARIA - FRANCISCO ANDEVAN - JOEL VERAS RONALDO FONTELES - THIAGO BRUNO 
CITOPATOLOGIA APRESENTAÇÃO DE RELATÓRIO TÉCNICO CIENTÍFICO: COLETA PARA EXAME CITOPATOLÓGICO – COLETA DE PAPANICOLAU
 
FORTALEZA 2016
ANTÔNIO WESLEY - DÉBORA MARIA - FRANCISCO ANDEVAN - JOEL VERAS RONALDO FONTELES - THIAGO BRUNO 
CITOPATOLOGIA APRESENTAÇÃO DE RELATÓRIO TÉCNICO CIENTÍFICO: COLETA PARA EXAME CITOPATOLÓGICO – COLETA DE PAPANICOLAU
	
Relatório de aula prática da disciplina de Citopatologia do curso de Biomedicina na Faculdade Maurício de Nassau, sob a orientação da Professora Marielle Pires, para a obtenção de nota parcial referente à 1ª avaliação (AV-1) do 6º semestre.
	
FORTALEZA 2016
Sumário
Introdução
 O exame Papanicolau também conhecido como citologia oncótica ou prevenção de câncer de colo uterino, consiste no estudo das células do cérvix ou colo uterino. É um teste realizado para detectar alterações nas células do colo do útero. Também se colhem células da vagina para analisar e identificar células alteradas com inflamação, displasia ou neoplasia. Este exame também pode ser chamado de esfregaço cérvicovaginal e/ou colpocitologia oncótica cervical.
O nome Papanicolau é uma homenagem ao patologista grego Georges Papanicolau, que criou o método no início do século. Esse exame é a principal estratégia para detectar lesões precocemente e fazer o diagnóstico da doença bem no início, antes que a mulher tenha sintomas. Pode ser feito em postos ou unidades de saúde da rede pública que tenham profissionais capacitados. É fundamental que os serviços de saúde orientem sobre o que é e qual a importância do exame preventivo, pois sua realização periódica permite que o diagnóstico seja feito cedo e reduza a mortalidade por câncer do colo do útero.
O exame preventivo é indolor, simples e rápido. Pode, no máximo, causar um pequeno desconforto que diminui se a mulher conseguir relaxar e se o exame for realizado com boa técnica e de forma delicada. 
Para garantir um resultado correto, a mulher não deve ter relações sexuais (mesmo com camisinha) nos dois dias anteriores ao exame, evitar também o uso de duchas, medicamentos vaginais e anticoncepcionais locais nas 48 horas anteriores à realização do exame. É importante também que não esteja menstruada, porque a presença de sangue pode alterar o resultado.
Mulheres grávidas também podem se submeter ao exame, sem prejuízo para sua saúde ou a do bebê. 
Objetivos
Conhecer os materiais utilizados e o seu devido manuseio para a realização da técnica de coleta de Papanicolau, as boas práticas laboratoriais (BPL) acerca dos procedimentos que serão adotados no preparo do paciente para sua exposição para coleta, análise macroscópica do local da coleta, preparo de lâmina para sua posterior coração e o seu armazenamento.
Materiais Utilizados
Algodão Hidrófilo (e/ou gaze);
Caneta Esterográfica;
Escova Endocervical;
Espátula de Ayre;
Espéculo Descartável;
Espéculo Inox;
Frasco para o acondicionamento da lâmina;
Lâmina;
Mesa Ginecológica;
Recipiente Apropriado para Descartar Insumos;
Tesoura/Pinça Plástica (segurar algodão/gaze).
Metodologia / Procedimentos
- Primeiramente fizemos a devida assepsia e nos paramentamos com os EPI’s adequados;
- Fomos orientados pela Professora de Citopatologia Marielle Pires sobre as BPL e os procedimentos a serem tomados para a execução da coleta para exame de Papanicolau;
- Posicionamos estrategicamente, toda a instrumentação biomédica para iniciarmos o procedimento de coleta biológica na paciente;
- Informamos à paciente, todo o procedimento que seria adotado durante a coleta;
- Observamos o posicionamento da paciente na mesa ginecológica, de forma que suas nádegas fiquem um pouco livre do assento e que seus braços e mão fiquem relaxados, ou sobre o abdômen, ou ao lado do corpo em seus respectivos lados;
- Em seguida, nos posicionamos de tal maneira que pudéssemos ficar compatível com a angulação da paciente e consequentemente pudéssemos fazer um melhor exame clinico e coleta satisfatória. Examinamos a vulva e o períneo (exame visual clínico em busca de interferentes e/ou anormalidades), e o tamanho do espéculo a ser utilizado no procedimento;
- Identificamos 03 (três) lâminas, contendo as iniciais do nome da paciente e a sua idade, para os posteriores esfregaços (amostras), antes da realização da coleta, para minimizarmos a possibilidade de interferente pré-analítico;
- Com a mão dominante seguramos o espéculo descartável e com a outra mão manipulamos os grandes lábios da genitália da paciente, para que pudéssemos posicionar o espéculo na posição vertical e de forma sobreposta á vagina.
- Na sequência, manipulamos o espéculo (fechado) de cima para baixo, até a entrada do canal vaginal e em seguida, introduzimo-los na angulação correta e até o fundo da vagina com muito cuidado para não encostar-se ao colo do útero da paciente. Para a introdução do instrumento na vagina, não podemos usar qualquer tipo de lubrificante; 
- Após a introdução do espéculo, giramos o mesmo vagarosamente até ficar na posição horizontal e o abrimos, através de uma válvula tipo borboleta (no próprio espéculo), até que pudéssemos visualizar o colo do útero;
- Analisamos a presença ou não de muco. Constatamos a presença de muco e realizamos a retirada do seu excesso com algodão (o correto seria gaze) e tesoura/pinca plástica;
- Em seguida, realizamos coleta com espátula de ayre (extremidade ondulada da espátula) na ectosérvice e endocérvice, captando células na junção escamo-lolunar, fazendo um leve movimento de 360º e em sentido horário;
- Logo após a coleta, realizamos o esfregaço em lâmina e a acondicionamos em frasco plástico (deve conter álcool para fixar e preservar a amostra até a sua coloração) para posterior coração da mesma;
- Após a coloração dessa lâmina, a mesma será observada em microscópio óptico para a investigação de infecção por HPV e indicativos de câncer de colo uterino;
- Fizemos nova coleta com espátula de ayre (extremidade arredondada da espátula) na parede lateral superior, fazendo leves movimentos de raspagem no sentido de baixo para cima;
- Logo após a coleta, realizamos o esfregaço em lâmina e a acondicionamos em frasco plástico (deve conter álcool para fixar e preservar a amostra até a sua coloração) para posterior coração da mesma;
- Após a coloração dessa lâmina, a mesma será observada em microscópio óptico para análise cito-hormonal (colposcopia hormonal) para investigar as funções e disfunções ovarianas, terapias hormonais, proximidade de parto, função placentária, etc. método de avaliação hormonal indireta;
- Fizemos, ainda, coleta com escova endocervical no orifício externo/interno do colo uterino, fazendo movimentos rotacionais no sentido horário;
- Logo após a coleta, realizamos o esfregaço em lâmina (rotacional no mesmo sentido do esfregaço) e a acondicionamos em frasco plástico (deve conter álcool para fixar e preservar a amostra até a sua coloração) para posterior coração da mesma;
- Após a coloração dessa lâmina, a mesma será observada em microscópio óptico para a investigação de indicativos (displasias / neoplasias) de câncer de colo uterino;
- Ao término de todas as coletas, execução dos esfregaços e o devido acondicionamentodas lâminas, fechamos totalmente o espéculo através da válvula tipo borboleta e em seguida retornamos o instrumento em um giro leve, da posição horizontal para a vertical. Na sequência retiramos eo espéculo;
- Repetimos todo o procedimento com espéculo inox;
- Ao final da aula, assistimos a um vídeo sob a orientação da Professora Marielle Pires, sobre o padrão ouro em exame para a comprovação de outros exames e a detecção do câncer de colo uterino e outras mazelas, a biópsia de colo uterino e sua anestesia (ectocérvice), vimos também curetagem de tecido da endocérvice, a utilização de ácido acético no fundo do saco uterino (ectocérvice) para a verificação de lesão, através de sua reação com o tecido de cor esbranquiçada, vimos a utilização de lugol no fundo do saco uterino (ectocérvice) para a verificação de lesão, através de sua reação com o tecido de cor amarelada e vimos ainda, a emição de luz verde para a melhor visualização dessas reações.
Resultados / Discursões
Não obtivemos resultados clínicos finais decorrentes das coletas realizadas, devido as mesmas não terem sido submetidas aos procedimentos finais da fase analítica. Discutimos bastante sobre a forma como deveríamos proceder diante da paciente, no que diz respeito ao comportamente e postura adequada, até porquê trata-se da realização de uma coleta um tanto delicada e de certa forma constrjangedora aos olhos da própria paciente, e a prática correta do procedimento e o manuseio seguencial e adequado da instrumentação biomédica para tal.
Conclusão
Concluímos que esse modelo de exame (Papanicolau) é satisfatório para a decção e prevenção de câncer de colo uterino, através da obseração microscópica em lâminas, contendo amostras de células endocércicais e ectocervicais retiradas da junção escamo-lolunas ao fundo do saco uterino e endocérvicais mais profundas do orifício do útero, como também as reações hormonais através de amostras de células epteliais retiradas da parede lateral superior da cavidade vagianal. Concluímos também que exames comprobatórios como a biópsia colposcópica, é de suma importância para um diagnóstio satisfatório e que exames de reações químicas superficiais e luminescência, podem ser bem aprveitados no auxílio de diagnósticos diversos.
Tivemos facilidade na observação macroscópica e execução das BPL e dos procedimenros de coleta que foram adotados nessa prática.
Referência Bibliográficas
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/inca/manual_profissionaisdesaude.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/237_papanicolau.html
http://ocuidaremenfermagem.blogspot.com.br/2012/11/coleta-de-papanicolau-citologia-oncotica.html
http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/colo_utero/deteccao_precoce