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av1 ESTÁGIO SUPERVISIONADO BÁSICO l EM PSICOLOGIA

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NOME: DONEIVITI LEITE DOS SANTOS
MATÉRIA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO BÁSICO l EM PSICOLOGIA 
CURSO: PSICOLOGIA
Aula 2
Entrevista Psicológica
A entrevista é a técnica que permite o acesso às representações mais pessoais dos sujeitos:
História, conflitos, representações, crenças, sonhos, fantasmas, acontecimentos vividos, etc. É um instrumento insubstituível no domínio das ciências humanas e ainda no domínio da Psicologia, em que há que tentar compreender a origem de diferentes psicopatologias.Só o próprio sujeito pode dizer “onde” e “como” sofre; há, portanto, que escutá-lo.
A eficácia de qualquer tratamento ou procedimento psicológico está diretamente relacionada com a qualidade da entrevista.
A entrevista é uma técnica de investigação científica em psicologia, sendo um instrumento fundamental do método clínico.
A entrevista psicológica é entendida como aquela na qual se buscam objetivos psicológicos (investigação, diagnóstico, a seleção de pessoal, a intervenção psicoterápica, a devolutiva, a de encaminhamento, entre outros). É instrumento de trabalho não somente para o psicólogo, como também para outros profissionais: psiquiatra, assistente social, sociólogo, enfermeiro, profissional de recursos humanos etc. É uma conversação dirigida a um propósito definido.
A entrevista pode ser estruturada de três tipos fundamentais:
* Estruturada, diretiva ou Sistemática
* Não - estruturada, aberta ou não-diretiva ou não-sistemática
* Ou mista ou semi-diretiva ou semi-estruturada
Aula 3
Condições para a entrevista psicológica, o papel do entrevistador e tipos de entrevista psicológica
É preciso que o profissional de psicologia reconheça que existem condições fundamentais para aplicação da entrevista psicológica. Entre estas condições estão o ambiente, o local da entrevista, o Rapport, que é o estabelecimento de um grau de ligação e empatia com o entrevistado e o enquadramento, que funciona como uma espécie de padronização da situação estímulo que oferecemos ao entrevistador.
O papel do entrevistador também é fundamental, posto que ele precisa reconhecer que vai ser depositário dos problemas íntimos do sujeito no momento da entrevistas e para suportar essa sobrecarga afetiva precisa ter recursos de personalidade e aprender a elaborar as emoções que surgem ao longo do processo.
O entrevistador deve ser capaz de estar presente para o outro e poder ouvi-lo sem a interferência de questões pessoais; ajudar o entrevistado a se sentir à vontade e a desenvolver uma aliança de trabalho; facilitar a expressão dos motivos que levaram a pessoa a estar ali; buscar esclarecimento para colocações vagas ou incompletas; gentilmente confrontar esquivas e contradições; tolerar a ansiedade relacionada aos temas evocados na entrevista; reconhecer defesas e modos de estruturação do sujeito, especialmente quando elas atuam na relação com o entrevistador; compreender os seus processo s transferenciais; assumir iniciativa em momentos de impasse; dominar as técnicas que utiliza.
São muitos os tipos de entrevista utilizados pelo profissional psicólogo, e portanto aqui nesta aula trabalharemos as principais, podendo o docente, de acordo com a especificidade de seu campus e até do Serviço de Psicologia de sua Unidade, apresentar outros tipos.
Trabalhar com a entrevista de Anamnese, Triagem e Entrevista psiquiátrica.
Aula 4
Aconselhamento psicológico e psicoterapia
O aconselhamento psicológico está relacionado à resolução de problemas, o processo de tomada de decisões, o confronto com crises pessoais, a melhoria das relações interpessoais, a promoção do autoconhecimento e da autonomia pessoal, o caráter psicológico da intervenção centrada em sentimentos, pensamentos, percepções e conflitos e a facilitação da transformação comportamental.
É um método de assistência psicológica destinado a restaurar no indivíduo suas condições de crescimento e de atualização, habilitando-o a perceber, sem distorções, a realidade que o cerca e a agir, nessa realidade, de forma a alcançar ampla satisfação pessoal e social.
 Ele se aplica a todos os casos em que o indivíduo se defronta com problemas emocionais, não importando se se trata de doenças ou perturbações não patológicas.
Aula 5
Aconselhamento e Psicoterapia
O processo de aconselhamento possui determinadas etapas que contribuem para o sucesso do mesmo:
Identificar e analisar problemas específicos;
Ampliar a compreensão da pessoa acerca do problema;
Avaliar os recursos pessoais existentes e que podem ser desenvolvidos para resolver o problema;
Definir o potencial de mudança dessas condições e atitudes pessoais;
Utilizar ações específicas que podem contribuir para o processo de mudança ou para a transformação referente ao problema relatado.
Rogers (2001) chama a atenção para a importância da relação entre conselheiro e cliente – considerada um dos fatores de sucesso para uma intervenção –, desde que o profissional consiga:
 •Ser autêntico;
 • Posicionar-se de modo positivo e sem avaliações ou julgamentos.
 •Manifestar um elevado grau de empatia nesse relacionamento.
O aconselhamento psicológico e a psicoterapia possuem semelhanças e diferenças, mas importante deixar claro que independentemente disso, o profissional não pode esquecer que o importante é a prática, o processo de ajuda oferecido a pessoas que buscam atendimento por quaisquer motivos.
 As diferenças podem ser assim apresentadas:
(a) tempo da intervenção, sendo o aconselhamento considerado mais breve, de curto prazo;
(b) aprofundamento do caso e intensidade do atendimento, o que decorre da primeira característica, já que a psicoterapia permite uma investigação mais minuciosa e a longo prazo;
(c) demanda apresentada, sendo o aconselhamento mais voltado para situações contextuais e mais pontuais, com foco no presente, que envolvem sofrimento emergencial e necessidade de alívio de tensões e acolhimento;
(d) as intervenções em aconselhamento focam a ação, mais do que a reflexão, e são mais centradas na prevenção do que no tratamento;
(e) o aconselhamento é mais focado na resolução de problemas.
Aula 6
Campos de Atuação da Psicologia – Saúde e Saúde Mental
A formação do psicólogo o habilita a atuar em qualquer uma das áreas da psicologia, descritas na Resolução CFP 13/2007, sendo elas:
 Psicologia Escolar/Educacional;
 Psicologia Organizacional e do Trabalho;
 Psicologia de Trânsito;
 Psicologia Jurídica;
 Psicologia do Esporte;
 Psicologia Clínica;
 Psicologia Hospitalar;
 Psicopedagogia;
 Psicomotricidade;
 Psicologia Social;
 Neuropsicologia.
Verifica-se que o psicólogapo (a) pode trabalhar nas diversas áreas de atuação existentes da psicologia. Cada área de atuação do psicólogo possui sua especificidade, de acordo com o local em que o(a) mesmo(a) exerce sua profissão, ou seja, existe uma descrição de atividades específica para o(a) psicólogo(a) que trabalha em uma escola, ou em uma empresa, ou no consultório clínico, ou na assistência social, etc.
O CATÁLAGO BRASILEIRO DE OCUPAÇÕES DO MINISTÉRIO DO TRABALHO – CBO –
Também descreve as atribuições profissionais do Psicólogo no Brasil, que ocorrem nas seguintes áreas:
0-74.15: Psicólogo do Trabalho;
0-74.25: Psicólogo educacional;
0-74.35: Psicólogo clínico;
0-74.45: Psicólogo de trânsito;
0- 74.50: Psicólogo jurídico;
0-74.55: Psicólogo de esporte;
0-74.60: Psicólogo social;
0-74.90: Outros psicólogos
 Ainda que a área clínica seja, segundo pesquisas
(Bastos AVB, Gondim SMG, Borges -Andrade JE.
O psicólogo brasileiro: sua atuação e formação profissional.
O que mudou nas últimas décadas?
 In: Yamamoto OH, Costa ALF, organizadores. Escritos sobre a profissão de psicólogo no Brasil. Natal:
 EDUFRN; 2010. p. 257-271.), como maior área de concentração da atuação da (o)s psicóloga(o)s, a área da saúde vem crescendo em importância e surgindo como segunda área de concentração da atuação no ranking.
 A Psicologia da Saúde é a aplicação dos conhecimentos e das técnicas psicológicasà saúde, às doenças e aos cuidados de saúde.
 O crescente interesse pela atuação nessa área específica surge da necessidade de entender e pensar o processo saúde/doença numa dimensão psicossocial e de compreender e intervir sobre os contextos do indivíduo ou grupos, expostos a diferentes doenças e condições de saúde impróprias.
O psicólogo da saúde trabalha em Centros de Saúde;
 Hospitais;
 Emergências;
 UTI;
 Enfermarias.
 A Psicologia faz parte também do grupo de profissionais que integram os serviços da saúde mental, a saber: CAPS, CAPSi ; CAPSad ;
 Consultório de rua.
Aula 7
Campos de Atuação da Psicologia – Educação e Organizações de Trabalho
O principal campo onde a psicologia se desenvolveu no Brasil foi o campo da educação, e o principal fundamento científico da educação continua sendo a psicologia. O campo da educação é muito importante na Psicologia e alvo de inúmeros trabalhos.
A Psicologia é uma das disciplinas -base da formação dos educadores. Na prática do trabalho do psicólogo nas instituições de ensino, a instituição, enquanto espaço físico e psíquico da aprendizagem é seu objeto, uma vez que devem ser avaliados os processos didáticos metodológicos e a dinâmica institucional que interferem no processo de aprendizagem e na vida do sujeito, pois, como sabemos, o ser é determinado pelas relações que estabelece com outros sujeitos.
Nas instituições de ensino o psicólogo tem papel fundamentalmente institucional abordando uma amplitude única de questões envolvendo o conhecimento. Algumas delas são:
• Currículo e Plano pedagógico
• Avaliação da aprendizagem
• Fracasso escolar
• Conselho de classe
• Reuniões de pais
• Inclusão
• Formação continuada de profissionais de educação.
Nas organizações de trabalho, o psicólogo pode e deve trabalhar em uma série de atividades. Estas se referem ao campo da psicologia aplicada ao trabalho, como recrutamento, seleção, orientação, aconselhamento e treinamento profissional.
O trabalho não se restringe somente a gestão de pessoas, mas, também a atenção à saúde do trabalhador e da organização.
A qualidade de vida dos colaboradores é fator da mais alta valia em produtividade.
Como profissional crítico que deve ser, a discussão sobre questões específicas, como a saúde do trabalhador, as relações sindicais, as formas solidárias de trabalho, o sofrimento causado pelo desemprego devem fazer parte de seu trabalho junto às organizações e seus colaboradores.
O psicólogo também deve trabalhar junto aos objetivos estratégicos da organização e isso se reflete em seu trabalho em treinamento e capacitação e pesquisa e desenvolvimento.
Aula 8
Os campos de atuação da Psicologia - Assistência Social e Psicologia Jurídica
A clínica é muito mais do que uma prática pautada no exame do indivíduo ou no estudo de casos. Ela é um campo de produção científica do conhecimento e de elaboração de uma práxis, com claros reflexos na cultura moderna. A partir desse conhecimento e dessa práxis, a intervenção na direção à cura do sofrimento do indivíduo, sustentada na investigação sistemática e minuciosa do fenômeno do seu adoecer, na definição precisa do estado de saúde/doença de cada quadro clínico, na análise do contexto da vida do sujeito adoentado: obtém resultados cujo alcance transcende à esfera do indivíduo, pois diz respeito a fenômenos que têm sua faceta coletiva.
 A Psicologia Clínica é herdeira direta da psiquiatria. Muitas variáveis contribuíram na crescente importância da perspectiva psicológica no seio da psiquiatria, resultando, no final do s éculo XIX, na consolidação de uma área específica: a psicologia clínica. Pierre Janet, médico e psicólogo francês, foi o primeiro a mencionar a expressão “psicologia clínica” em seu livro Névroses et idées fixes (1887). Janet foi uma das influências de Freud, que em 1894 atribui o mérito a Janet no texto “As Neuropsicoses de Defesa” ao reconhecer a importância de sua contribuição na elaboração da teoria da “divisão da consciência”, feita a partir da observação de casos graves de histeria.
 A primeira pessoa tratada pela terapia da palavra se chamava Bertha Pappenheim (1859-1936), mas ela ficou conhecida como Anna O. Foi assim que os médicos Josef Breuer (1842 -1925) e Sigmund Freud (1856-1939) a denominaram na hora de narrar o caso clínico que germinou a psicanálise e que inaugurou uma forma de tratamento baseado na relação entre falar e escutar.
Não há como negar o papel de Freud no desenvolvimento da clínica em psicologia.
Ao falar no processo terapêutico, o sujeito tem a oportunidade de acessar as memórias reprimidas, colocá-las em discurso e elaborá-las. Como resultado, a tendência é que os sintomas desapareçam.
Esse processo de terapia se baseia em dois pilares:
1.O que o sujeito pode dizer de si mesmo;
2.A capacidade do psicólogo de escutar o que está sendo dito e de compreender profundamente o sujeito, a fim de que possa fornecer a ele condições necessárias de elaboração do conflito vivenciado.
A psicologia, entretanto, se desenvolveu e não há somente abordagens no âmbito da psicanálise. São várias abordagens, mas tradicionalmente agrupamos em três grandes correntes, ou três grandes forças da psicologia: de acordo com suas histórias e pressupostos filosóficos: Psicoanalítica, Comportamentalista, Humanista-Existencial.
Assim é importante que os alunos conheçam de forma breve a história destas três forças e seus pressupostos fundamentais.
Aula 9
Os campos de atuação da Psicologia - Assistência Social e Psicologia Jurídica
A atuação no Sistema Único de Assistência Social (SUAS) é uma das atividades do psicólogo que se destaca pela tentativa de empoderar os indivíduos envolvidos, de alguma forma, em situações de vulnerabilidade social. Seu papel se firma numa conduta empática e promotora de autonomia, a partir da aceitação do outro e da compreensão de suas experiências individuais, muitas vezes geradoras ou mantenedoras de um adoecimento social.
A Assistência Social é um direito do cidadão e dever do Estado, instituído pela Constituição Federal de 1988.
A partir de 1993, com a publicação da Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS é definida como Política de Seguridade Social, compondo o tripé da Seguridade Social, juntamente com a Saúde e Previdência Social, com caráter de Política Social articulada a outras políticas do campo social. Com base na Política Nacional de Assistência Social (PNAS) e a Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social (NOB/SUAS), regulou a organização em âmbito nacional do SUAS de forma descentralizada, participativa e articulada com as demais políticas setoriais.
Definiu ainda os serviços e programas em níveis de proteção:
 Proteção Social Básica e Proteção Social Especial.
São duas as estruturas fundamentais para a execução dos serviços e programas de proteção e onde há atuação da psicologia:
O Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS).
O CRAS e o CREAS compõem a rede de proteção social, e são as principais unidades da Política de Assistência Social (PNAS), porém cada um possui suas competências e especificidades.
Segundo o Conselho Federal de Psicologia (2007), o psicólogo (a) que trabalha na área jurídica pode desenvolver muitas atividades que serão aqui apresentadas:
Atua no âmbito da Justiça, colaborando no planejamento e execução de políticas de cidadania, direitos humanos e prevenção da violência, centrando sua atuação na orientação do dado psicológico repassado não só para os juristas como também aos indivíduos que carecem de tal intervenção, para possibilitar a avaliação das características de personalidade e fornecer subsídios ao processo judicial, além de contribuir para a formulação, revisão e interpretação das leis
Avalia as condições intelectuais e emocionais de crianças, adolescentes e adultos em conexão com processos jurídicos, seja por deficiência mental e insanidade, testamentos contestados,aceitação em lares adotivos, posse e guarda de crianças, aplicando métodos e técnicas psicológicas e/ou de psicometria, para determinar a responsabilidade legal por atos criminosos;
Atua como perito judicial nas varas cíveis, criminais, Justiça do Trabalho, da família, da criança e do adolescente, elaborando laudos, pareceres e perícias, para serem anexados aos processos, a fim de realizar atendimento e orientação a crianças, adolescentes, detentos e seus familiares ;
Orienta a administração e os colegiados do sistema penitenciário sob o ponto de vista psicológico, usando métodos e técnicas adequados, para estabelecer tarefas educativas e profissionais que os internos possam exercer nos estabelecimentos penais; realiza atendimento psicológico a indivíduos que buscam a Vara de Família, fazendo diagnósticos e usando terapêuticas próprias, para organizar e resolver questões levantadas; participa de audiência, prestando informações, para esclarecer aspectos técnicos em psicologia a leigos ou leitores do trabalho pericial psicológico;
Atua em pesquisas e programas sócio-educativos e de prevenção à violência, construindo ou adaptando instrumentos de investigação psicológica, para atender às necessidades de crianças e adolescentes em situação de risco, abandonados ou infratores;
Elabora petições sempre que solicitar alguma providência ou haja necessidade de comunicar-se com o juiz durante a execução de perícias, para serem juntadas aos processos;
Realiza avaliação das características das personalidade, através de triagem psicológica, avaliação de periculosidade e outros exames psicológicos no sistema penitenciário, para os casos de pedidos de benefícios, tais como transferência para estabelecimento semi-aberto, livramento condicional e/ou outros semelhantes.
Assessora a administração penal na formulação de políticas penais e no treinamento de pessoal para aplicá-las.
Realiza pesquisa visando à construção e ampliação do conhecimento psicológico aplicado ao campo do direito.
Realiza orientação psicológica a casais antes da entrada nupcial da petição, assim como das audiências de conciliação.
Realiza atendimento a crianças envolvidas em situações que chegam às instituições de direito, visando à preservação de sua saúde mental.
Auxilia juizados na avaliação e assistência psicológica de menores e seus familiares, bem como assessorá-los no encaminhamento a terapia psicológicas quando necessário.
Presta atendimento e orientação a detentos e seus familiares visando à preservação da saúde. Acompanha detentos em liberdade condicional, na internação em hospital penitenciário, bem como atuar no apoio psicológico à sua família.
Desenvolve estudos e pesquisas na área criminal, constituindo ou adaptando o instrumentos de investigação psicológica.
Aula 10
Ênfases curriculares
As Diretrizes Curriculares para o Curso de Graduação em Psicologia (MEC/CNE) constituem as orientações sobre princípios, fundamentos, condições de oferecimento e procedimentos para o planejamento, a implementação e a avaliação deste Curso, devendo a formação em Psicologia estruturar-se em curso intitulado curso de Psicologia tendo como meta central a formação para a pesquisa em Psicologia, para o ensino de Psicologia, e para a atuação do psicólogo.
Atendendo à concepção de formação em nível superior consagrada na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (BRASIL, 96) define-se uma estrutura para a formação em Psicologia que garanta, simultaneamente, uma unidade configurada no núcleo comum e a possibilidade de arranjos curriculares, diversificadores das atividades profissionais em Psicologia. Essa preocupação se manifesta tanto na oferta dos perfis de formação, como na definição das ênfases curriculares previstas para a formação do psicólogo. Tais ênfases, que não podem ser entendidas como o estabelecimento de especializações prematuras, configuram oportunidades de aprofundamento de estudos que permitam ao egresso lidar com a diversidade de problemas e contextos possíveis de atuação do psicólogo, amparado por um sólido suporte científico e técnico.
A ênfase curricular configura oportunidade de concentração e aprofundamento de estudos em algum domínio de atuação profissional, circunscrevendo um conjunto de competências, habilidades e conhecimentos que estabelece a diferenciação a ser imprimida na formação do Psicólogo.
A instituição de ensino deverá oferecer, pelo menos, duas ênfases curriculares que assegurem a possibilidade de escolha por parte do aluno.
 As ênfases escolhidas por nossa Universidade são Psicologia e Processos clínicos e Psicologia e processos de prevenção e promoção da saúde.
 A ênfase Psicologia e processos clínicos envolve a concentração em competências para atuar, de forma ética e coerente com referenciais teóricos, valendo-se de processos psicodiagnósticos, de aconselhamento, psicoterapia e outras estratégias clínicas, frente a questões e demandas de ordem psicológica apresentadas por indivíduos ou grupos em distintos contextos.

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