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O TRIUNFO DO UTILITARISMO cap 10

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O TRIUNFO DO UTILITARISMO: JEVONS, MENGER E WALRAS 
 Visava a maximização do lucro e a acumulação de mais capital. 
 
 Abandono na ‘mão-invisível’ se Smith que se baseava em uma 
 Visava a maximização do lucro e a acumulação de mais capital. 
 Procedimento à perspectiva individualista e utilitarista 
 
 Jevons, Menger e W alras formularam a versão teoria do valor-utilidade 
 Abandono na ‘mão-invisível’ se Smith que se baseava em uma 
Abandono na ‘mão-invisível’ se Smith que se baseava em uma economia composta de várias pequenas empresas. 
 Procedimento à perspectiva individualista e utilitarista
evons, Menger e W alras formularam a versão teoria do valor-utilidade 
Jevons, Menger e W alras formularam a versão teoria do valor-utilidadeque permanece como o cerne da ortodoxia neoclássica até hoje. 
Noção de utilidade marginal decrescente, que permitiu ser formulada em termos de cálculo diferencial.
Menger não gostava da matemática em economia política, ficando a cargo de W alras e Jevons este aspecto
 Procedimento à perspectiva individualista e utilitarista 
 
 Jevons, Menger e W alras formularam a versão teoria do valor-utilidade 
 
JEVONS 
Prossegue com as ideias de Bentham, ele não duvidava que o utilitarismo era a 
única base possível da teoria econômica cientifica. Procura expressar a 
Economia como um cálculo do prazer e dor. 
Valor= meramente a circunstância de sua troca por alguma outra substancia, 
em determinadas proporções. 
Restringe sua análise na esfera da circulação (desc onsidera a produção) e 
elimina qualquer relação social entre pessoas, característica das pessoas como 
agentes econômicos: 
 Utilidade provém do consumo das mercadorias 
 Todas as pessoas são maximizadoras racionais e calculistas, e 
este comportamento da ação humana era o único elemento a ser 
estudado pela economia. Maximizar o prazer era o problema da 
economia. 
- O problema dos economistas anteriores era de não verem a diferença entre 
utilidade total e marginal, onde a utilidade marginal era dado como a derivada 
da utilidade total sobre a derivada d a quantidade consumida, ou seja tinha uma 
utilidade marginal decrescente passa a ser saciável. 
TODOS OS ECONOMISTAS DEVEM SER MATEMÁTICOS. 
A perfeita liberdade de troca tende a maximizar a utilidade 
- Opôs-se a Ricardo e a Marx (como já vimos em relação à teoria do valor) em 
sua teoria do capital, refutando a conclusão de que a taxa de lucro variava no 
sentido inverso do W: produção= lucro+ salário, se os salários sobem os lucros 
deverão cair, isso é falacioso! Os salários dos trabalhadores correspondem 
ao que ele produz após a dedução da renda, dos lucros, impostos etc. 
Cabe aos capitalistas manterem os trabalhadores até que atinjam seus 
resultados, já que a quantidade de capital dependerá do volume d os lucros 
previstos, e a concorrência para obter operários no mercado garante uma 
participação legítima na produção final. Assim, a acumulação de capital 
beneficiava todos, e o trabalhador deveria considerar o capitalismo seu 
procurador, pois os interesses do procurador rico e do trabalhador que se 
beneficiava com a riqueza do procurador eram promovidos pela livre troca. 
A economia não é somente a ciência da troca ou do valor, mas também da 
capitalização.
Sua maior contribuição foi a de representar matemat icamente o marginalismo. 
Inflação baixa salário, há uma harmonia social! 
MENGER 
Trabalhou em duas áreas: teoria econômica e metodologia. 
Teoria econômica 
-Rejeitou o uso da matemática.
UTILIDADE TOTAL= soma das utilidades marginais 
- A condição de equilíbrio de Menger desconsiderava os preços, ou seja, só era 
válida no momento que os preços das mercadorias fossem idênticos. 
MAXIMIZAÇÃO DA UTILIDADE= quando o indivíduo igualasse a utilidade 
marginal de qualquer mercadoria em relação a utilidade marginal de qualquer 
outra.
Preços dado pela oferta e procura que eram e xplicados por sua utilidade.
Preços dado pela oferta e procura que eram e xplicados por sua utilidade. 
Utilidade determinante dos preços de bens e consumos e dos fatores de 
produção (terra, trabalho e capital). 
Preço dos fatores de produção eram parcialmente determinados pelos preços 
de bens e consumos.
A curto prazo, os economistas clássicos, marxistas e neoclássicos não 
discordavam, e a oferta e procura dominavam a explicação. O que estava por 
tras disso é que fazia a diferença. Smith, Ricardo e Marx viam os salários, 
lucros e renda elementos do custo (preço natural e preço de produção) e de 
distribuição entre as classes.
OFERTA: quantidade preexistente 
PROCURA: quantidade de mercadoria que as pessoas e stavam dispostas a 
comprar dependia de seu preço e a quantidade procurada e o preço eram 
inversamente relacionados. 
PREÇOS: desejo de comprar e vender. 
Exaltava os benefícios da livre concorrência.
BENS DE PRIMEIRA ORDEM bens de consumo 
BENS DE ORDEM SUPERIOR fatores de produção (trabalho, matérias 
primas e instrumentos) 
Valor dos bens de ordem superior é determinado pelo valor potencial dos bens 
de ordem inferior que entram em sua produção.
Metodologia: 
Individualismo metodológico e isenção de valores 
i) A ciência pura é isenta de valores, constituía numa descrição e 
compreensão da realidade concreta, e não da realidade desejada 
(versus leis da propriedade privada e da distribuição de renta acima 
de qualquer discussão). 
 
ii) Cabia aos economistas entender cien tificamente famílias e firmas 
individuais.
WALRAS 
Sua maior contribuição foi a teoria econômica do equilíbrio econômico geral: 
formulou uma estrutura teórica geral segundo a qual pudesse mostrar, como, 
através das interações de todos os mercados, todos os preços podiam ser 
determinados ao mesmo tempo. 
A procura do consumidor do bem A depende do preço de todos os outros 
bens e pela sua utilidade. 
Era um sistema de equações simultâneas em que diversas variáveis 
desconhecidas têm que ser determinadas simultaneamente, e que essas 
fossem iguais ao número de equações independentes. Mas a solução desse 
sistema tinha que representar as forças de mercado reais e importantes na 
determinação dos preços.
Nas equações, os preços e quantidades trocadas eram as variáveis 
dependentes e as características sócio-econômicas eram as variáveis 
independentes, esse ambiente segundo W alras era o capitalismo 
concorrencial que tinha também três classes –proprietários de terras, 
trabalhadores e capitalistas- que funcionavam de duas maneiras no aspecto 
econômico: i) como proprietários de serviços produtivos ii) consumidores. 
OBS: O elemento mais importante no contexto socioeconômico era os desejos 
subjetivos das pessoas ou suas tabelas de utilidades marginais . 
Três fatores importantes na teoria:
-Aceitação das leis da propriedade privada e da distribuição como moralmente 
corretas e justas.
-Aceitação da ideia de concorrência perfeita formada por firmas pequenas e 
relativamente sem poder.
-As pessoas tinham tabelas de utilidade marginal mensuráveis.
W alras era ciente de que a tabela de utilidade das pessoas podia alterar com o 
tempo porém isso não anulava sua teoria pois seria apenas um problema novo 
porém idêntico de encontrar o equilíbrio. 
Assim, a ideologia utilitarista de Walras que justificava o capitalismo de 
mercado, dependia de sua conclusão de que os preç os de equilíbrio 
refletiam com exatidão as necessidades ou utilidades das pessoas , 
maximizando a satisfação humana. 
LEI DE WALRAS 
Qualquer conjunto de preços, a procura de todas as coisas trocadas tem que 
ser igual à oferta de todas as coisas trocadas. Ela prova que em qualquer 
desequilíbrio, o total de excesso de procura tem que ser igual ao total de 
excesso de oferta 
OBS: Se um mercado tiver desequilibrado, os outros mercados terão que estar 
também desequilibrados para o excesso de procura ser igual ao excesso de 
oferta. 
PROBLEMAS: comose estabelecem esses preços (concorrência perfeita)? 
Supôs o leiloeiro imaginário que anunciasse todos os preços a todas as 
pessoas, mas se esse conjunto de preços não fo ssem de equilíbrio, haveria EO 
e Ed em muitos mercados, mas se esse novo conjunto de preços seriam 
anunciadas para estabelecer o equilíbrio, mas se esse novo conjunto de preços 
não reequilibrasse os agentes econômicos, teríamos uma soma cumulativa de 
erros. 
SOLUÇÃO: i) Deus como leiloeiro ii) Órgão de planejamento central , para 
evitar a anarquia de mercado 
HERANÇAS: mostra como seria difícil um mercado capitalista atingir alguma 
vez o equilíbrio geral e pleno emprego e uma vez iniciada um a crise ela se 
espalha por todos os setores da economia e se transforma em uma crise geral 
ou depressão. 
Sempre que um preço varia va, a variação afetava não só a oferta e a procura 
naquele mercado, mas também a oferta e a procura em muitos outros 
mercados.

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