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Laser na odontologia tipos de tratamento a laser e suas vantagens


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INSTITUTO NACIONAL DE ENSINO SUPERIOR E PÓS-GRADUAÇÃO PADRE GERVÁSIO
FACULDADE DE ODONTOLOGIA INAPOS
JONAS JEAN DUTRA DE OLIVEIRA
LASER NA ODONTOLOGIA
Tipos de Tratamento Odontológico a Laser e Suas Vantagens
POUSO ALEGRE
2012
JONAS JEAN DUTRA DE OLIVEIRA
LASER NA ODONTOLOGIA
Tipos de Tratamento Odontológico a Laser e Suas Vantagens
Revisão de literatura apresentado a 
 Disciplina Metodologia Científica, o 
 Instituto Nacional de Ensino 
 Superior e Pós Graduação Padre 
 Gervásio - INAPÓS
					 Orientador: Prof. Danilo
 			 Co-Orientador: Prof Danilo
POUSO ALEGRE
2012
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...............................................................................04
INTERESSE PELO TEMA.............................................................05
JUSTIFICATIVA DO ESTUDO.......................................................06
OBJETIVOS...................................................................................07
MARCO CONCEITUAL (REVISÃO DA LITERATURA)................08
CONCLUSÃO.................................................................................13
CENÁRIO DO ESTUDO.................................................................14
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................15
 
�
1. INTRODUÇÃO
	A palavra LASER significa light Amplification by Stimulated Emission of Radiation que, em português, seria “luz amplificada pela emissão estimulada de radiação” (BELOTTI, 2008) . Laser é uma luz com características muito especiais, que lhe conferem propriedades terapêuticas. O laser emite sempre uma luz pura, sem mistura, diferentemente da luz comum, formada de vários comprimentos de onda (BELOTTI, 2008 & ANDRADE 2000) . 
	A luz laser tem maravilhado o ser humano em cada uma de suas tentativas de viver com mais conforto, com mais saúde e com mais sabedoria. A luz laser não é uma luz natural, é produzida pelo homem a partir da emissão estimulada de radiação (EINSTEIN, 1917).
	A utilização do laser tem atuado de forma positiva e eficaz nos tratamentos odontológicos, sejam eles estéticos, cirúrgicos ou terapêuticos (FALSI, 2008). A hipersensibilidade dentinária é um problema que atinge atualmente grande parte da população. Além de causar desconforto bucal, gera uma série de inconvenientes na vida psico social do indivíduo , levando-o a restrições alimentares (BRUGNERA & VILLA,1989) . 
(Figura 1) Aplicação de laser para hipersensibilidade dentária 
2. INTERESSE PELO TEMA
	O presente trabalho foi realizado com o intuito de reunir diversas informações sobre a utilização do laser na área da saúde, mais especificamente a odontologia. Nos dias atais o uso do laser na área da saúde vem tendo uma ascensão muito grande, pois possui uma enorme eficácia em diversos tratamentos, sejam eles, patológicos, estéticos ou cirúrgicos. 
3. JUSTIFICATIVA DO ESTUDO
	A luz laser está relacionada com os sonhos humanos de conquista, de evolução, de poder, torna possível o que se considerava impossível, colaborando significativamente com áreas que variam desde a ciência aeroespacial até ao diagnóstico na Medicina e Odontologia. Ela ainda pode ser utilizada em processos celulares, ora estimulando ora inibindo e até mesmo destruindo componentes (WELFORD & WINSTON, 1989).
4. OBJETIVOS
4.1. OBJETIVOS GERAIS
	Laser na odontologia: Tipos de Tratamento Odontológico a Laser e suas vantagens
4.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
. A tendência da Odontologia é a incorporação de métodos menos invasivos com a finalidade de minimizar a terapia a laser associada à raspagem subgengival dor e desconforto durante e após as intervenções traz grandes benefícios devido aos efeitos analgésicos,
odontológicas (PESEVSKA, et a, 2006).
. Os efeitos terapêuticos obtidos são: antiinflamatório, analgésico e
reparação tecidual. É uma ajuda importante à prática profissional em associação com quase todas as especialidades odontológicas. O aumento substancial do interesse pela terapia tem sido notado em círculos científicos, devido ao significante número de resultados
satisfatórios com o tratamento (BRUGNERA, 2004).
5. MARCO CONCEITUAL (REVISÃO DA LITERATURA)
	Os lasers se situam em diferentes níveis do espectro das radiações eletromagnéticas, de acordo com o comprimento de onda que emitem. Os lasers emitem um único comprimento de onda, e por isso que esta luz é monocromática, emite apenas uma única cor (TUNÉR & HODE, 1996).
	Longo (1988) descreve os lasers como equipamentos que podem levar uma quantidade muito grande de energia aos tecidos, com extrema precisão, interagindo com os tecidos de forma particular. Para cada tipo de laser tem-se uma interação tecidual, de forma específica. Isso justifica a existência de vários tipos de lasers, com diferentes meios ativos, resultando em comprimentos de onda diferentes, com diversas formas de interação de acordo com o tecido a ser tratado.
	Existem normas oficiais de segurança, e os controles específicos destas normas são feitos de acordo com a classificação do laser. Alguns lasers não requerem o emprego destas normas, a classificação do American National Standards Institute – ANSI (1973) é utilizada para descrever a capacidade do laser ou do sistema laser de produzir injúrias às pessoas. Quanto mais alta a classificação, maior o potencial de periculosidade (PINHEIRO, 1994b). 
	É de grande importância para os profissionais da área da saúde, particularmente os profissionais da odontologia (pois a revisão está diretamente relacionada a essa área), o conhecimento da utilização do laser nos tratamentos odontológicos.
	A utilização do laser tem atuado de forma positiva, eficaz e proporciona uma maior qualidade em diversos tipos de tratamentos odontológicos, sejam eles terapêutico, cirúrgico, estético e ou para diagnóstico (ANDRADE 2000).
	 O laser terapêutico tem o poder de reduzir a dor por meio de dois mecanismos diferentes: estimulando a produção de betaendorfina e inibindo a liberação do ácido araquidônico a partir das células lesadas, que geraria metabólitos que interagem com os receptores da dor 4. Ele é usado em substituição aos medicamentos (ANDRADE 2000), funciona como biomoduladores, isto é, utiliza a própria matéria-prima produzida por nosso organismo. Além de ajudar na recuperação, por ter propriedades analgésicas, torna rápido e mais organizado o tratamento (FALSI, 2008), por esse motivo possui uma grande vantagem que, em vez de o paciente tomar medicamentos, o laser ativa o próprio organismo a produzir certas substâncias que podem, muitas vezes, substituí-los (ANDRADE 2000). Um dos seus efeitos mais desafiadores é o processo de cicatrização. O efeito do laser terapêutico na cicatrização é frequentemente atribuído ao aumento da proliferação celular (PINHEIRO, 2002). O lasers terapêuticos também podem ser utilizados com o propósito de estimular a formação de dentina reparadora, reduzir a sensibilidade dentinária e a dor nos casos de hiperemia, auxiliar a anestesia nos casos de pulpite severa, promover maior velocidade de reparação do osso na região periapical (GENOVESE, 2000) .
				(Figura 2) Laser Terapêutico
	O laser é o cirúrgico,que remove tecido,corta, vaporiza. Por isso, pode ser usado em cirurgias,remoção de cáries e esterilização de lesões (ANDRADE, 2000). Ele atua de forma precisa, esterilizando automaticamente a área de incisão, ocasionando o mínimo de sangramento aos pacientes. Como conseqüência, quemutiliza o laser tem uma recuperação infinitamente melhor e rápida (FALSI, 2008). Com o laser cirúrgico, não há sangramento, há menos edema depois da cirurgia, e os pacientes têm um pós-operatório muito menos doloroso. Possibilita, portanto, a realização de cirurgias de modo menos invasivo e agressivo (ANDRADE, 2000). A grande vantagem também é na utilização em periodontia e cirurgia pré-protética, onde seus estudos mostraram a esterilização da ferida cirúrgica, a redução da dor pós-operatória e também a não necessidade de sutura (BRUGNERA & PINHEIRO,2002).
 
			 (Figura 3)	Laser cirurgia
	 No campo estético a utilização para clareamentos dentais. As sessões duram, em média, uma hora – geralmente os pacientes recebem duas, dependendo da cor dos dentes – e tem como principal característica a rapidez no tratamento (FALSI, 2008).
(Figura 4) Laser Terapêutico e Laser para Clareamento em um só aparelho
 
	 O laser para diagnóstico é um método de diagnóstico muito interessante, que desempenha um importante papel na prevenção odontológica (ANDRADE, 2000). Ele identifica diferenças de comportamento óptico entre o tecido sadio e o cariado Esse método não "machuca" o dente, ao contrário dos realizados com sondas, que ferem a superfície dental por ocasião do exame clínico, mesmo que ela esteja íntegra (ANDRADE 2000). Durante a penetração de uma luz laser paralela em um material com textura heterogênea, como por exemplo o esmalte e a dentina, e por causa de reflexões múltiplas, o raio perde o seu paralelismo e se expande mais e mais, resultando em um efeito conhecido como difusão. Também uma parte de luz laser que incide sobre um tecido pode ser refletida pela superfície sem penetrar ou interagir com ele. 
	O resultado desta reflexão, de acordo com a propriedade óptica do tecido avaliado reflete em proporções variáveis de maneira que pode ser medida através de sensores eletromagnéticos, podendo ser utilizadas em exames diagnóstico ( ANTÔNIA, 1998).
			 (Figura 5) Laser para diagnóstico
	Não exite nenhum tipo de contra-indicação ao uso para tratamento com laser. Pelo contrário, o laser cirúrgico é muito bem indicado para pacientes portadores de discrasias sangüíneas, diabetes e todas as doenças degenerativas, obtendo bastante sucesso no tratamento de pacientes portadores de doenças imunossupressoras (ANDRADE 2000). Também não há contra-indicação para o uso em mulheres grávidas ou pacientes com problemas no coração (ANDRADE 2000). Mas alguns cuidados antes de iniciar o tratamento com o laser são fundamentais. "A mulher não pode estar bronzeada nem com a pele machucada, ferida ou com crostas. Ela deve estar o mais normal possível" (MARTINS, 2008).
	Em relação aos conceitos Básicos das Propriedades Físicas do Laser e da sua Interação Tecidual, Marques & Eduardo (1998) consideram a existência da importante interação que ocorre entre a luz laser e os tecidos vivos, esta é mediada pelo comprimento de onda, pela densidade de potência e pelo tempo de aplicação. Sempre que a densidade de energia laser atinge o tecido vivo, essa pode ser recebida de quatro maneiras: reflexão, absorção, difusão e transmissão (MARQUES, 1998). 
	Brugnera Junior & Pinheiro (1998) ressaltam que um raio de luz, ao incidir em uma superfície, produz uma reflexão que varia segundo o ângulo de incidência e as propriedades ópticas da superfície irradiada; desta forma, em uma superfície metálica e polida, por exemplo, a reflexão atinge maiores proporções. 
6.CONCLUSÃO
	Várias experiências clinicas práticas e através de diversos estudos realizados comprovam a grande eficiência que o tratamento com o laser possui, o qual também proporciona uma maior qualidade e rapidez em diversos tipos de tratamentos odontológicos, sejam eles terapêutico, cirúrgico, estético e ou para diagnóstico
	Portanto, toda técnica, é fundamental conhecer bem os seus princípios básicos. Os efeitos e o mecanismo de ação dos aparelhos utilizados na aplicação do laser influenciarão no resultado final do tratamento.
7. CENÁRIO DO ESTUDO
14º Grupo de Artilharia de Campanha, Av. Marechal Castelo Branco,635, Sta Filomena, Pouso Alegre - MG
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. BELOTTI, Fernanda. Laser na odontologia. http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?685. Outubro de 2008
2. FALSI,Marcelo Sarra. O Laser na Odontologia. www.dfodonto.com.br. Março de 2008.
3. ANDRADE, Ivan. Laser x Odontologia. REVISTA DA APCD V. 54, Nº 1, JAN./FEV. 2000. 
4. ANGELIERI, Fernanda et al. Efeitos do laser de baixa intensidade na sensibilidade dolorosa durante a movimentação ortodôntica. Dental Press J. Orthod. [online]. 2011, vol.16, n.4, pp. 95-102. ISSN 2176-9451.
5. Aun,C.E.,Brugnera Jr, A.,Villa, R.G.- "Avaliação clínica de pacientes portadores de hipersensibilidade dentinária, cujos dentes foram tratados com laser de He-Ne.. APCD, março e abril, 1989.
6. Brugnera JR.A, Pinheiro ALB. Laser na Odontologia Moderna. São Paulo; Pancast; 2002.
7. PINHEIRO, A. L. B.; FRAME, J. W. Laser em Odontologia – seu uso e perspectivas futuras . RGO, v.40, n.5, p.327-332, set./out. 1992.
8. MARTINS, Luana. Elimine o mal pela raiz. Novos tratamentos com laser prometem pele lisinha sem dor. http://www.bolsademulher.com/beleza/elimine-o-mal-pela-raiz-19596-2.html. Março de 2008.
9. MARQUES, J. L. L; EDUARDO, C. P. O Emprego do Laser na Endodontia. In: BERGER, C. A. e colab. Endodontia, São Paulo : Pancast, 1998. p.401-414.
10. BRUGNERA JUNIOR, A.; PINHEIRO, A. L. B. Lasers na Odontologia Moderna, São Paulo : Pancast, 1998, 356p.
11. Pinheiro ALB, Nascimento SC, Vieira ALB, Brugnera JR.A, Zanin FA, Rolim AB, Silva PS. Effects of low-level laser
200 therapy on malignant cells: In vitro study. Journal of clinical laser Medicine & Surgery 2002; 20 (1): 23-26.
12. Pesevska S, Nakova M, Pejcic A, Ivanovski K, Angelov N, Mindova S. Biostimulative Laser Therapy: base for favorized and accented results in Dentistry. Acta Fac Med Naiss 2006; 23(1): 75-78.
13. Genovese WJ. Laser de Baixa Intensidade. Aplicação em Odontologia. São Paulo; Editora Lovisa; 2000.
14. EINSTEIN, A. Z. Quantentheorie der Strahlung. Physiol Z, n.18, p.121-128, 1917.
15. WELFORD WT, WINSTON R, High Collection Nonimaing Optics, Academic Press, San Diego, 1989.
16. ZANIN, Fátima A . Aparecida. Laser no diagnóstico da cárie oclusal. http://www.forp.usp.br/restauradora/laser/fatima.html/fatmaster.html. São Paulo,1999.
17. TUNÉR, J.; HODE, L. Laser Therapy in Dentistry and Medicine, Prima Books AB, 233p. 1996.
18. LONGO, L. Terapia Laser. Firenze, Edizioni Scientifiche Firenze, 1988.
19. PINHEIRO, A. L. B., FERNANDES, C. S. Normas de segurança quando da utilização de Lasers. XVI Congresso Paulista de Odontologia, São Paulo, 1994b.
20. Brugnera JR. A . Biomodulatory efect of lasertherapy – Clinical indications in Detistry. Brazilian Dental Journal. 2004;15:60.