Cap. 4 - Pivô central

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Irrigação e Drenagem I 
Agronomia 
Um pouco da história 
 
• O pivô central foi construído pela primeira vez em 1948. 
• Em 1949, seu inventor, Frank L. Zybach, submeteu o invento para 
ser analisado e finalmente foi patenteado em 1952, no Colorado, 
Estados Unidos. 
• O pivô girava acionado por mecanismos de pistões movidos 
hidraulicamente pela água. 
• O inventor produziu unidades até 1954, quando vendeu os direitos 
de fabricação para empresa americana Valley, localizada no estado 
do Nebraska. 
• No Brasil existem fábricas subsidiárias de ambas empresas, sendo 
a Valmont (marca Valley) em Uberaba-MG e a Lindsay (marca 
Zimmatic) em Mogi Guaçu-SP. 
• Além deles existem fabricantes como Krebsfer, Focckink e outros. 
• Estima-se que o mercado brasileiro seja da ordem de 800 unidades 
por ano. 
Porque o pivô central teve grande aceitação 
 
 
Vantagens: 
•Necessidade mínima de mão de obra; 
• Simplicidade de operação (para mão de obra treinada); 
• Adapta-se a terrenos planos e ondulados (até 20%); 
• Também pode aplicar fertilizantes via água; 
• Também consegue irrigar de forma localizada desde que plantado 
em círculos. 
 
Limitações: 
•Alta intensidade de aplicação na extremidade da linha do pivô; 
•Perde-se em torno de 20% da área irrigada, pois sua irrigação é de 
forma circular; 
•Difícil deslocamento para outras áreas; 
•Requer altas vazões, em torno de 150 m3/h. 
 
 
Introdução 
Definição: É uma lateral móvel que faz um movimento circular em 
torno de um ponto fixo irrigando uma área circular de raio igual a 
comprimento da linha lateral. 
Componentes do sistemas 
1. Linha principal: por onde a água é trazida. Obrigatoriamente ela 
é enterrada e constituída de aço zincado ou ferro fundido. 
2. Ponto pivô: é o ponto central de uma área circular onde está o 
suprimento de água. É constituído de uma estrutura metálica na 
forma de uma pirâmide. 
3. Torres: mantém suspensa a linha lateral, também são metálicas. 
Componentes do sistemas 
4. Linha lateral: por essa tubulação as águas chegam aos aspersores. 
Os tubos também são metálicos conectados entre si por 
acoplados rígidos e flexíveis. Geralmente essa tubulação é de 2,70 
a 3,0 metros do chão. 
5. Aspersores : 
Podem ser do tipo 
Spray = posição invertida 
Lepa = Cada emissor irriga uma linha de planta. 
 
Componentes do sistemas 
 Emissores do tipo Spray 
Componentes do sistemas 
 Emissores do tipo Lepa (Low Energy Precision Application) 
Componentes do sistemas LEPA RTDM 
Componentes do sistemas 
6. Balanço: fica depois da ultima torre, em balanço, serve para 
aumentar a área irrigada. 
7. Rodas: cada torres fica em cima de duas rodas com pneus, das 
do tipo trator. Essas rodas fazem a torres caminhas, uma de cada 
vez, fazendo o equipamento girar devagarzinho. 
8. Motor: Motor elétrico (pode ser a diesel ou elétricos) 
 
 
Componentes do sistemas 
9. Caixa de comando: a caixa de controle controla o alinhamento 
das torres, acionando uma de cada vez. 
10. Painel de controle: caixa onde o produtor pode controlar: 
partida, velocidade (dado em porcentagem), sentido de rotação e 
funcionamento da parte elétrica. 
11. Canhão hidráulico: serve para aumentar a linha irrigada. 
12. Bomba booster: serve para aumentar a pressão da água 
naquele ponto. 
 
Componentes do sistemas 
Rodas Pneumáticas Motor elétrico 
Caixa de comando 
Torres 
Componentes do sistemas 
Pino 
Rodas 
Componentes do sistemas 
 Canhão instalado no final do 
balanço juntamente com uma 
bomba booster. 
Componentes do sistemas 
 Painel de Controle 
 Regula a velocidade com que o pivô 
vai andar. É regulado em 
porcentagem do tempo. 
Controle do movimento 
Comprimento dos lances 
Culturas irrigadas pelo Pivô Central 
 Cana de açúcar 
Culturas irrigadas pelo Pivô Central 
 Mamão 
Culturas irrigadas pelo Pivô Central 
 Café 
Culturas irrigadas pelo Pivô Central 
 Banana 
Culturas irrigadas pelo Pivô Central 
 Feijão 
 Soja 
Culturas irrigadas pelo Pivô Central 
 Milho 
Culturas irrigadas pelo Pivô Central 
 Trigo 
Culturas irrigadas pelo Pivô Central 
 Pupunha 
Culturas irrigadas pelo Pivô Central 
 Pastagem 
Culturas irrigadas pelo Pivô Central 
 Pastagem 
A cerca anda junto com o pivô 
Culturas irrigadas pelo Pivô Central 
? 
Pivô Central Rebocável 
O que é o Pivô central Rebocável 
 
Tem as mesmas características do pivô central fixo porém com rodas 
também no ponto pivô. Com isso, o produtor consegue irrigar várias 
áreas com apenas 1 pivô. 
O seu deslocamento é feito por meio de trator. 
Máximo de 4 torres. 
Movimentação do Mini Pivô 
Pivô Central Rebocável 
Pivô Central Rebocável 
Pivô Central Rebocável 
Forma de rebocagem 
Pivô Central Rebocável cana-de-acúçar 
Mini Pivô 
O que é o Mini Pivô 
 
O Mini Pivô é um sistema de irrigação pivô central rebocável, de fácil 
manejo e flexibilidade, desenvolvido para irrigar pequenas áreas onde 
até então se utilizava carretel irrigador e sistemas de irrigação 
convencional, com aspersores e tubos de engate rápido movimentados 
m anualmente. 
 
Comprimento 
 
• Módulo padrão: uma torre com balanço, sem/com 1 ou 2 canhões 
finais, raio irrigado de 55 a 95 m (0,95 a 2,8 ha). 
 
• Módulo não padrão: Pode ter até 4 lances, chegando a 255 m de raio 
irrigado (20,4 ha). 
Mini Pivô 
Ponto de captação de água - LP 
Mini Pivô 
E aí? 
Gostaram? 
Depois que vocês e o pivô central já foram 
apresentados vamos aprender a manejá-lo?