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Revisão Fisiologia

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Revisão Fisiologia 
Explique homeostasia. 
A homeostase consiste na existência e na manutenção de um ambiente relativamente constante dentro do corpo. Uma peque- na quantidade de fluido circunda cada célula do corpo. Para as células funcionarem normalmente, o volume, a temperatura e o conteúdo químico deste fluido – condições conhecidas como variáveis, pois seus valores podem mudar – devem permanecer dentro de uma faixa restrita. A temperatura corporal é uma va- riável que pode aumentar em um ambiente quente ou diminuir em um ambiente frio.
Mecanismos homeostáticos, como suor ou tremor, normal- mente mantêm a temperatura do corpo próxima de um valor normal ideal, ou ponto de ajuste (Fig. 1.4). Nota-se que estes mecanismos não são capazes de manter a temperatura corporal precisamente no ponto de ajuste. Em vez disso, a temperatura do corpo aumenta e diminui levemente em torno do ponto de ajuste para gerar uma faixa normal de valores. Enquanto a temperatura corporal permanecer dentro dessa faixa normal, a homeostase estará mantida. No entanto, deve-se ter em mente que as flutua- ções são mínimas. Na Figura 1.4, é possível observar que a faixa normal de temperatura corporal não é maior do que 0,5°C acima ou abaixo do normal. Nossa temperatura corporal média é de 37°C. Assim como o termostato do seu refrigerador não mantém a temperatura exatamente em 4°C o tempo todo, sua temperatura corporal também não permanece perfeitamente estável.
Explique sistema controlador e seus feedbacks. 
Negativo significa que qualquer desvio do ponto de ajuste é minimizado ou impedido; portanto, em um mecanismo de retroalimentação negativa, a resposta ao estímulo original resulta em desvio do ponto de ajuste, tornando o valor do desvio menor. Exemplos de importantes mecanismos de retroalimentação negativa no corpo são os que mantêm a pressão arterial normal. A pressão arterial normal é essencial para nossa saúde porque auxilia na movimentação do sangue do coração para os tecidos. O sangue transporta materiais essenciais para os tecidos e a partir deles. Pelo fato de uma alteração na pressão arterial normal poder resultar em um estado de doença, a manutenção da homeostase por meio da retroalimentação negativa é uma atividade funda- mental. A maioria dos mecanismos de retroalimentação negativa possui três componentes: (1) um receptor, que monitora o valor da variável; (2) um centro de controle, que recebe informações a respeito da variável a partir do receptor, estabelece o ponto de ajuste e controla o efetor; e (3) um efetor, que produz respostas que mudam o valor da variável. 
Uma variável alterada é um estímulo porque ela inicia um mecanismo homeostático. Vários mecanismos de retroalimentação negativa regulam a pressão arterial.
Se a pressão arterial aumentar levemente, receptores detectam essa mudança e mandam informações para o centro de controle no encéfalo. 
O centro de controle faz a frequência cardíaca diminuir, diminuindo a pressão arterial. Se a pressão arterial di- minuir levemente, os receptores informam ao centro de controle, que eleva a frequência cardíaca, produzindo aumento na pressão arterial. Como resultado, a pressão arterial aumenta e diminui dentro de uma faixa normal de valores.
Mecanismos de retroalimentação positiva ocorrem quando uma resposta ao estímulo original resulta no desvio do ponto de ajuste, tornando o valor do desvio ainda maior. Às vezes, esse tipo de resposta é necessário para atingir novamente a homeostase. Por exemplo, durante uma perda de sangue, uma substância química responsável pela formação de um coágulo, chamada trombina, estimula a produção de mais trombina (Fig. 1.8). Nesse sentido, uma perturbação na homeostase é resolvida por meio de um mecanismo de retroalimentação positiva. O que evita que o sistema vascular inteiro coagule? O processo de formação do coágulo é autolimitado. Por fim, os componentes necessários para a formação do coágulo serão eliminados na área danificada e nenhum coágulo adicional será formado.
Resumo
	Homeostase 
Homeostase é a condição na qual funções corporais, líquidos corporais e outros fatores do ambiente interno são mantidos em níveis compatíveis para manter a vida.
Retroalimentação negativa
1.	Mecanismos de retroalimentação negativa mantêm a homeostase.
Resumo
2.	Muitos mecanismos de retroalimentação negativa consistem em um receptor, um centro de controle e um efetor.
Retroalimentação positiva
1.	Mecanismos de retroalimentação positiva frequentemente resultam em desvios ainda maiores do ponto de ajuste.
2. Embora poucos mecanismos de retroalimentação positiva sejam normais para a manutenção da homeostase no corpo, alguns meca- nismos de retroalimentação positiva podem ser prejudiciais.
3.	Mecanismos de retroalimentação positiva normais incluem coagu- lação sanguínea e trabalho de parto. Exemplos de retroalimentação positiva prejudicial incluem diminuição do fluxo sanguíneo para o coração.
Explique ligações atômicas. 
Ligações iônicas
Os átomos são eletricamente neutros, pois têm o número de prótons igual ao número de elétrons. No entanto, um átomo pode doar ou perder elétrons para outros átomos. Quando isso ocor- re, o número de prótons e elétrons torna-se diferente e forma-se uma partícula carregada chamada íon. Quando um átomo perde 1 elétron, ele fica positivamente carregado, pois possui 1 próton a mais do que a quantidade de elétrons. O átomo de sódio (Na) pode perder 1 elétron e transformar-se em um íon sódio positivamente carregado (Na+) (Fig. 2.4a). Quando um átomo ganha 1 elétron, ele fica com mais elétrons do que prótons e, portanto, carregado negativamente. Um átomo de cloro (Cl) pode aceitar 1 elétron e transformar-se em íon cloreto (Cl-).
Íons carregados positivamente são chamados de cátions, e os íons carregados negativamente são ânions. Íons com cargas opostas se atraem e, assim, cátions e ânions tendem a permanecer próximos um do outro, formando ligações iônicas. Por exemplo, Na+ e Cl– são mantidos juntos por ligações iônicas e formam um conjunto de íons chamado cloreto de sódio (NaCl), ou sal de cozinha (Fig. 2.4b,c).
Ligações covalentes
Uma ligação covalente é formada quando os átomos compar- tilham um ou mais pares de elétrons. A molécula é o resultado da combinação entre os átomos durante a ligação covalente. A ligação covalente entre dois átomos de hidrogênio para formar a molécula de hidrogênio é um exemplo (Fig. 2.5). Cada átomo de hidrogênio possui 1 elétron. Assim, quando dois átomos de hidrogênio se aproximam, o núcleo carregado positivamente de cada átomo atrai o elétron do outro átomo de hidrogênio. Quando chegam a uma distância ótima, os dois núcleos atraem os dois elé- trons mutuamente (cada átomo de hidrogênio possui um elétron) e cada elétron é compartilhado pelos dois núcleos. Dessa maneira, os dois átomos de hidrogênio formam uma ligação covalente.
O compartilhamento de um par de elétrons por dois átomos resulta em uma ligação covalente simples, representada por uma linha simples entre os símbolos dos átomos envolvidos na ligação 
Uma ligação covalente dupla acontece quando dois átomos compartilham 4 elétrons, um par de cada átomo. Quando um átomo de carbono se combina com dois átomos de oxigênio para formar o dióxido de carbono, são formadas duas ligações covalentes duplas. Ligações covalentes duplas são representadas por uma linha dupla entre os átomos (OPCPO). 
Defina oxidação e redução. 
Quando o sódio e o cloro reagem para formar o cloreto de sódio, o átomo de sódio perde 1 elétron e o átomo de cloro ganha 1 elétron. A perda de 1 elétron por um átomo é chamada de oxidação, enquanto o ganho de 1 elétron é chamado de redução. A transferência do elétronpode ser completa, resultando em uma ligação iônica, ou pode ser parcial, resultando em uma ligação covalente. Como há simultanea- mente a perda parcial ou completa de 1 elétron pelo átomo e o ganho do elétron por outro átomo, essas reações são chamadas de reações de oxidação-redução. Reações de síntese e de decompo- sição podem ser reações de oxidação-redução. Assim, as reações químicas podem ser descritas de mais de uma maneira.
Defina solubilidade e seus tipos. Explique-os 
Solubilidade
Solubilidade é a capacidade de uma substância se dissolver em outra – por exemplo, o açúcar dissolvido em água. Substâncias carregadas, como o cloreto de sódio, e substâncias polares, como a glicose, dissolvem-se facilmente em água. No entanto, substâncias apolares, como óleos, não se dissolvem com a mesma eficácia que as substâncias polares. Todos nós já observamos como o óleo flutua na água. Dizemos que uma substância está solubilizada em água quando ela está envolta por moléculas de água.
Qual a importância dos ions de Hidrogenio? 
Escala de pH
A escala de pH é uma forma de representar a concentração de H+ em uma solução (Fig. 2.12). A escala varia de 0 a 14. Uma solu- ção neutra possui concentração igual de H+ e OH-; a água pura é considerada uma solução neutra e tem pH 7. Soluções com o pH menor que 7 são consideradas ácidas e possuem concentração de H+ maior que de OH-. Soluções com pH maior que 7 são alcali- nas, ou básicas, e tem concentração de H+ menor que de OH-.
A mudança no pH de uma solução em 1 unidade de pH representa uma mudança de 10 vezes a concentração de H+. Por exemplo, uma solução de pH 6 tem concentração de H+ 10 vezes maior que uma solução de pH 7 e 100 vezes maior que uma solução de pH 8. Quanto menor o valor de pH, maior será a concentração de H+ e mais ácida será a solução; quanto maior o número de pH, menor será a concentração de H+ e mais básica será a so- lução. O Apêndice D considera o pH de maneira mais detalhada.
A variação normal do pH no sangue humano é de 7,35 a 7,45. A acidose ocorre quando o pH sanguíneo cai para valores menores que 7,35, causando depressão no sistema nervoso, desorientação e, até mesmo, o coma. A alcalose resulta em valores do pH sanguíneo maiores que 7,45. Há hiperexcitação do sistema nervoso, agitação e convulsões. Tanto a acidose quanto a alcalose podem ser fatais.
Quais são as principais biomeléculas e quais suas divisões? 
Carboidratos são moléculas de tamanho variável formadas por áto- mos de carbono, hidrogênio e oxigênio. 
Monossacarídeos (mono-, um + sacarídeo, açúcar)
dissacarídeos (di-, dois)
lactose e a maltose e a sacarose. A lactose, ou açúcar do leite, é a combinação da glicose com a galactose; a maltose, ou açúcar de malte, é formada pela união de 2 moléculas de glicose.
polissacarídeos (poli-, muitos)
amido e a celulose são dois polissacarídeos importan- tes encontrados em plantas, e ambos são formados por longas cadeias de glicose.
Lipídios
Assim como os carboidratos, eles também são compostos principalmente por carbono, hidrogênio e oxigênio. Eles promovem proteção e isolamento, auxiliam na regulação de muitos processos fisiológicos e formam as membranas plasmáticas.
moléculas de reserva energética	
As gorduras constituem o principal tipo de lipídeo que, as- sim como os carboidratos, são quebradas por reações de hidrólise nas células para liberar energia que será utilizada por estas célu- las.
Os triglicerídeos constituem 95% das gorduras do corpo humano. Os triglicerídeos são formados por 1 molécula de glicerol e 3 moléculas de ácidos graxos.
Um ácido graxo saturado possui apenas ligações covalentes simples entre os átomos de sua cadeia de carbonos (Fig. 2.17a). Fontes de ácidos graxos saturados incluem carne bovina, suína, leite integral, queijo, manteiga, ovos, óleo de coco e óleo de palma. Uma cadeia carbônica é insaturada se estiverem presen- tes uma ou mais ligações covalentes duplas entre os átomos de carbono (Fig. 2.17b). 
Qual a função das proteínas? 
As proteínas regulam os processos corporais, atuam como sistemas de transporte, fornecem proteção, auxiliam na contração muscular e promovem estrutura e energia. 
Explique as ligações proteicas, suas propriedades e modificações de suas propriedades. 
Os receptores proteicos são proteínas ou glicoproteínas na membrana plasmática que possuem um sítio de ligação exposto na superfície celular externa que se liga a um sinal químico específico. Os receptores e seus respectivos ligantes químicos formam um sistema de comunicação intercelular que desencadeia respostas que coordenam as atividades celulares. Uma célula pode liberar um sinal químico que se difunde para outra célula e liga-se ao seu receptor. A ligação atua com um sinal que gatilha uma resposta. O mesmo sinal químico não terá efeito em uma célula que não tiver o receptor específico para ele.
Especificidade: capacidade da proteína ligar-se a determinados ligantes. 
Afinidade: capacidade de ser atraída pelo ligante. 
Ligante agonista: nicotina que imita as propriedades da acetilcolina. 
Isoformas: células que são idênticas as outras mas são substituídas, pela sua afinidade a ligantes. 
Ativação: enzimas que necessitam ter quebra de ligações para serem ativadas. 
Cofator: Para que seu funcionamento seja adequado, muitas enzi- mas requerem substâncias não proteicas adicionais chamadas cofatores, que normalmente fazem parte do sítio ativo enzimático. 
Defina o local e quais são os líquidos corporais existentes. 
A membrana plasmática é o componente mais externo de uma célula. Ela separa os componentes que estão dentro da célula, que são intracelulares, das substâncias que estão fora da célula, que são extracelulares. Defina, cite as funções e explique o que é membrana celular. 
Intersticial, fora das células, no espaço do interstício.
Qual a constituição da membrana celular. 
Defina e explique a função das proteínas das membranas. 
Proteínas integrais podem atuar como proteínas de ligação, que permitem que as células se liguem a outras células ou a moléculas extracelulares (Tab. 3.2). Muitas proteínas de ligação também podem se ligar a moléculas intracelulares. As caderinas são proteínas que ligam células entre si; as integrinas são proteínas que conectam células a moléculas extracelulares. As integrinas funcionam aos pares com as proteínas integrais de membrana, que interagem tanto com o meio intracelular, funcionando com a comunicação celular, quanto com o meio extracelular.
As proteínas de transporte são proteínas integrais que permitem o movimento de íons ou moléculas de um lado da membrana plasmática para o outro. Essas proteínas possuem três caracterís- ticas: especificidade, competição e saturação. As proteínas têm especificidade, isto é, cada proteína de transporte liga-se a e transporta um tipo de molécula ou íon (Fig. 3.3a). Por exemplo, a proteína que faz o transporte da glicose não transporta aminoá- cidos. A estrutura química do sítio de ligação determina a espe- cificidade da proteína de transporte (Fig. 3.3a). A competição acontece quando duas
 léculas similares se ligam à proteína de transporte (Fig. 3.3b).
Qual a organização celular? Quais suas funções? 
Quais são os tipos de tecido celular? 
Tecido epitelial, conjuntivo, nervoso e muscular.
Quais são as junções teciduais e explique-as. 
As junções de oclusão fixam as células umas às outras e for- mam uma barreira de permeabilidade seletiva (Fig. 4.2). Junções de oclusão são formadas pelas membranas plasmáticas de células adjacentes que se unem umas às outras, como circunferências em forma de cinturão que fazem uma vedação entre as células adja- centes. Próximo à superfície livredas células epiteliais simples, as junções de oclusão formam um cinturão que envolve cada célu- la e une as adjacentes, de modo a impedir a passagem de mate- riais entre elas. Por exemplo, no estômago e na bexiga urinária, compostos químicos não podem passar entre as células. Portan- to, água e outras substâncias devem passar através das células epiteliais, que podem regular seletivamente o que é absorvido ou secretado.
A junção comunicante (gap) é uma pequena região de contato especializada entre células que contém canais que au- xiliam na comunicação intercelular por permitir a passagem de íons e pequenas moléculas de uma célula para outra (Fig. 4.2). No epitélio, a função das junções comunicantes não está com- pletamente clara. Entre as células epiteliais ciliadas, elas podem coordenar os movimentos dos cílios. Nos tecidos musculares liso e cardíaco, são importantes na coordenação de funções im- portantes.
Explique tecido epitelial. 
O tecido epitelial, ou epitélio, cobre e protege superfícies, tanto externa quanto internamente no corpo humano. As característi- cas em comum da maioria dos tipos de tecido epitelial são mos- tradas na Figura 4.1 e listadas a seguir:
1.	É composto principalmente por células. O tecido epitelial con- siste, em sua maioria, em células, com pouca quantidade de matriz extracelular entre elas.
2. Cobre as superfícies do corpo humano. O tecido epitelial cobre superfícies e forma glândulas, que são derivadas evo- lutivamente das superfícies do corpo humano. Estas incluem a superfície exterior, o revestimento dos sistemas digestório e respiratório, o coração e os vasos sanguíneos, bem como o revestimento de muitas cavidades do corpo humano.
3.	Apresenta diferentes superfícies celulares. Em geral, o tecido epitelial possui células com uma superfície livre, ou api- cal, que não faz contato com outras células; uma superfície lateral que faz contato com outras células epiteliais; e uma superfície basal que está em contato com a membrana basal. A superfície livre muitas vezes reveste o lúmen de ductos, vasos e cavidades. A membrana basal é um tipo especializado de matriz extracelular secretada por células dos tecidos epiteliais e conectivos.
4.	Mantém conexões entre as células e a matriz. Células especia- lizadas fazem contato com células epiteliais adjacentes e com a matriz extracelular da membrana basal.
5. É não vascular. Os vasos sanguíneos do tecido conectivo basal não penetram na membrana basal para alcançar o epitélio; en- tão, os gases e nutrientes que vêm pelo sangue devem alcançar o epitélio por difusão dos vasos sanguíneos através da mem- brana basal.
6.	É capaz de regenerar-se. As células epiteliais apresentam a habilidade de sofrer mitose e, assim, são capazes de substi- tuir células danificadas com novas células epiteliais. Células indiferenciadas (células-tronco) dividem-se continuamente e produzem novas células.
Explique tecido conectivo. 
O tecido conectivo é abundante – faz parte de todos os órgãos do corpo humano. Ele difere dos outros três tipos de tecido pelo fato de ser composto por células separadas umas das outras por uma abundante matriz extracelular. O tecido conectivo é diversificado em estrutura e função.
Conectar os tecidos uns aos outros. Cordões de tecido conec- tivo, chamados tendões, unem o músculo ao osso, enquanto bandas de tecido conectivo, chamados ligamentos, mantêm os ossos unidos uns aos outros.
3.	Apoiar e movimentar as partes do corpo. Os ossos do sistema esquelético fornecem um suporte rígido para o corpo, e a cartilagem semirrígida suporta estruturas como nariz, ore- lhas e articulações. As articulações permitem que uma parte do corpo se desloque em relação à outra.
4.	Armazenar compostos. O tecido adiposo (gordura) armaze- na moléculas altamente energéticas, e os ossos armazenam minerais, como cálcio e fosfato.
5.	Isolar e amortecer. O tecido adiposo amortece e protege o tecido que está envolvendo e proporciona uma camada de isolamento abaixo da pele que auxilia na conservação do calor.
6.	Transportar. O sangue transporta gases, nutrientes, enzimas, hormônios e as células do sistema imune ao longo de todo o corpo.
7.	Proteger. As células sanguíneas e do sistema imune protegem contra toxinas e contra lesão tecidual, assim como contra microrganismos. Os ossos protegem as estruturas subjacen- tes contra lesão.
Células adiposas, também chamadas de adipócitos, contêm grandes quantidades de lipídeo. O lipídeo empurra os demais com- ponentes celulares para a periferia da célula, de forma que cada uma pareça conter uma grande gota lipídica centralizada com uma pequena camada de citoplasma a circundando. As células adiposas são raras em alguns tipos de tecido conectivo, como na cartilagem, mas abundantes em outros, como no tecido conectivo frouxo.
Os mastócitos normalmente se encontram abaixo do tecido conectivo frouxo e ao longo de pequenos vasos sanguíneos dos órgãos. Eles contêm substâncias químicas, como heparina, histamina e enzimas proteolíticas que são liberadas em resposta à lesão, como trauma e infecção, bem como desempenham impor- tantes papéis na inflamação.
As leucócitos ou células sanguíneas brancas, movem-se continuamente dos vasos sanguíneos para o tecido conectivo. A taxa de movimento aumenta drasticamente em resposta à lesão ou à infecção. Além disso, a aglomeração de linfócitos, um tipo de leucócito, é comum em alguns tecidos conectivos, como abaixo do revestimento epitelial de certas partes do sistema digestório.
Os macrófagos são encontrados em alguns tipos de tecidos conectivos. Eles são derivados dos monócitos, um tipo de leucócito. Os macrófagos podem ser fixos, isto é, não se movem ao longo do tecido conectivo onde são encontrados, ou móveis, movendo-se de forma ameboide ao longo do tecido conectivo. Os macrófagos fagocitam células estranhas e danificadas e desempenham papel fundamental na proteção contra infecções. Plaquetas são fragmentos de células hematopoiéticas que contêm enzimas e proteínas especiais que participam do processo de coagulação a fim de reduzir o sangramento das feridas.
As células mesenquimais indiferenciadas constituem um tipo de célula-tronco adulta que permanece no tecido conectivo. Elas têm potencial para formar múltiplos tipos celulares, como fibroblastos e células musculares lisas, em resposta à lesão.
Explique remodelagem tecidual. 
Necrose: morte celular que ocorre por um estímulo danoso.
Apoptose (suicídio celular): morte organizado e programado.
Para substituir as células lesadas, existem as células-tronco tornandose o novo avanço da medicina.
totipotentes ( c a p a z e s d e desenvolver-se em qualquer uma) torna-se pluripotentes (redução da capacidade de diferenciação em qualquer célula)
Explique as teorias da termodinâmicas.
Defina trabalho e atividade. 
Energia
Energia é a capacidade de realizar trabalho, ou seja, movimentar a matéria. A energia pode ser subdividida em energia potencial e energia cinética.
Quais são os tipos de trabalho? 
Tipos de trabalho no organismo: 
 Trabalho químico; 
Trabalho transporte – gradiente de concentração; 
Trabalho mecânico.
Explique energia potencial e cinética.
Energia potencial é a energia armazenada que pode realizar trabalho, mas que não está fazendo no momento. Energia cinética é a forma de energia que está fazendo o trabalho propriamente dito e, assim, movimentando a matéria. Quando seguramos uma bola, ela possui energia potencial. Nenhuma energia é gasta enquanto a bola não se movimentar. No entanto, quando soltamos a bola e ela cai em direção ao chão, diz-se que ela possui energia cinética.
De acordo com o princípio de conservação de energia, a energia total do universo é constante. Dessa maneira, nenhuma energia é criada ou perdida, ela apenas se transformaem diferentes formas de energia. A energia potencial da bola, no exemplo anterior, é transformada em energia cinética quando ela cai no chão. Por outro lado, a energia cinética necessária para elevar a bola a partir do chão é convertida novamente em energia potencial.
A energia potencial e a energia cinética podem existir de formas muito diferentes. Aqui, serão consideradas as energias me- cânica, química e térmica. A energia mecânica é gerada a partir da posição e ou do movimento de objetos. Muitas atividades do corpo humano, como movimentar um braço, respirar e a circulação sanguínea, envolvem energia mecânica.
Explique metabolismo celular. 
Metabolismo é o conjunto total das reações químicas que ocorrem no corpo. É constituído pelo catabolismo, processo de liberação de energia pelo qual as moléculas grandes são degradadas em molécu- las menores; e o anabolismo, processo que requer energia pelo qual as moléculas pequenas são unidas para formar moléculas maiores.
Rota do Carboidratos.
Carboidratos
Glicólise
Metabolismo de carboidratos inicia-se com a glicólise, uma série de reações químicas no citosol da célula que resulta na degrada- ção da glicose em duas moléculas de ácido pirúvico (Fig. 25.5).
A glicólise é dividida em quatro fases:
	Fornecimento de ATP. Os primeiros passos na glicólise re- querem o fornecimento de energia sob a forma de duas mo- léculas de ATP (Fig. 25.5, passo 1). A energia é necessária para tornar mais reativa a molécula de glicose, molécula relativamente estável. Um grupo fosfato é transferido do ATP para a molécula de glicose, processo chamado de fos- forilação, de modo a formar a glicose-6-fosfato. Os átomos de glicose-6-fosfato são rearranjados de modo a formar a frutose-6-fosfato, que é então convertido em frutose 1,6-bis- fosfato pela adição de outro grupo de fosfato a partir de uma segunda molécula de ATP.
Clivagem do açúcar. A frutose-1,6-bisfosfato é clivada em duas moléculas de três carbonos, o gliceraldeído-3-fosfato e a di-hidroxiacetona fosfato. A di-hidroxiacetona fosfato é rearranjada para formar uma segunda molécula de glice- raldeído-3-fosfato; consequentemente, duas moléculas de gliceraldeído-3-fosfato são formadas (Fig. 25.5, passo 2).
Produção de NADH. Cada molécula de gliceraldeído-3- -fosfato é oxidada (perde dois elétrons) para formar o ácido 1,3 bisfosfoglicerato, e a nicotinamida adenina dinucleotídeo (NAD+) é reduzida (recebe dois elétrons) a NADH
(Fig. 25.5, passo 3). O gliceraldeído-3-fosfato, também perde dois H+, um dos quais se liga ao NAD+:
NAD+ + 2e- +2H+ →NADH+ H+
NADH é considerada molécula transportadora de elétrons. Os dois elétrons de alta energia (e􏰅) obtidos pelo NADH po- dem ser usados para produzir moléculas de ATP ao longo da cadeia de transporte de elétrons.
Produção de ATP e de ácido pirúvico. Os quatro últimos passos da glicólise produzem duas moléculas de ATP e uma molécula de ácido pirúvico de cada molécula de ácido 1,3-bisfosfoglicerato. Uma vez que o passo anterior produ- ziu duas moléculas de ácido 1,3 bisfosfoglicerato, este último passo produz quatro moléculas de ATP e duas moléculas de ácido pirúvico (Fig. 25.5, passo 4).
A respiração aeróbia é a degradação da glicose na presença de oxigênio para produzir dióxido de carbono, água, e 36 moléculas de ATP. A maioria das moléculas de ATP necessárias para sustentar a vida é produzida por respiração aeróbia, que pode ser dividida em quatro fases. A primeira fase de respiração aeróbia, como na respiração anaeróbia, é a glicólise. As fases restantes são a formação de acetil-CoA, o ciclo de ácido cítrico e a cadeia de transporte de elétrons (Fig. 25.7).
Formação da acetil-CoA
Na segunda fase de respiração aeróbia, o ácido pirúvico se move a partir do citosol para dentro da mitocôndria. Lembre-se de que uma mitocôndria é separada entre o espaço intermembranar e a matriz pela membrana mitocondrial interna (ver Fig. 3.29). Dentro da matriz, as enzimas removem um átomo de carbono e dois átomos de oxigênio da molécula de ácido pirúvico com três carbonos, de modo a formar dióxido de carbono e um grupo acetil de dois carbonos (Fig. 25.8, passo 2). A energia libertada na reação é utilizada para reduzir o NAD+ a NADH. O grupo acetil se combina com a coenzima A (CoA) para formar a acetil-CoA. Para cada uma das duas moléculas de ácido pirúvico da glicólise, duas moléculas de acetil-CoA, duas moléculas de dióxido de car- bono, e dois NADH são formados (ver Fig. 25.4).
O ciclo do ácido cítrico
A terceira fase de respiração aeróbia é o ciclo de ácido cítrico, que leva o nome da molécula de 6-carbonos formada na pri-
meira etapa do ciclo, o ácido cítrico (ver Fig. 25.8, passo 3). Ele também é chamado de ciclo de Krebs, em homenagem a seu descobridor, o bioquímico britânico Sir Hans Krebs. O ciclo do ácido cítrico começa com a produção do ácido cítrico a partir da combinação de acetil-CoA e uma molécula de 4-carbonos chamado oxalacetato. Uma série de reações ocorre, resultando na formação de outra molécula de oxalacetato, que pode co- meçar um novo ciclo por meio de sua combinação com outro acetil-CoA. Durante as reações do ciclo do ácido cítrico, três importantes eventos ocorrem:
1.	Produção de ATP. Para cada molécula de ácido cítrico, uma molécula de ATP é formada.
2.	Produção de NADH e FADH2. Para cada molécula de ácido cítrico, três moléculas de NAD+ são convertidas em molé- culas de NADH, e uma molécula de flavina adenina dinu- cleotídeo (FAD) é convertida em FADH2. As moléculas de NADH e FADH2 são transportadores de elétrons, que en- tram na cadeia de transporte de elétrons e são usados para produzir ATP.
3.	Produção de dióxido de carbono. Cada molécula de ácido cítrico de 6-carbonos, no início do ciclo, torna-se uma molécula de oxalacetato com quatro carbonos ao final do ciclo. Dois átomos de carbonos e quatro átomos de oxigênio da molécula de ácido cítrico são utilizados para formar duas moléculas de dióxido de carbono (CO2). Assim, alguns dos átomos de car- bono e de oxigênio que constituem as moléculas dos alimentos, como glicose, são, por fim, eliminados do corpo como o dióxido de carbono. Os seres humanos literalmente expelem por meio da respiração parte dos alimentos que eles ingerem.
Cadeia de transporte de elétrons
A quarta fase de respiração aeróbia envolve a cadeia de trans- porte de elétrons (Fig. 25.9), que é uma série de transportado- res de elétrons na membrana mitocondrial interna. Os elétrons são transferidos do NADH e FADH2 para os transportadores de transporte de elétrons, e o H+ é liberado a partir de NADH e FADH2 (Fig. 25.9, passo 1). Após a perda dos elétrons e do H+, as formas oxidadas do NAD+ e do FAD são reutilizados para transportar elétrons adicionais a partir do ciclo do ácido cítrico à cadeia de transporte de elétrons. Os elétrons liberados a partir de NADH e do FADH2 passam de um transportador de elétrons para o seguinte, por meio de uma série de reações de oxidação-redução. Três dos transportadores de elétrons também funcio- nam como bombas de prótons, que movem H+ da matriz mitocondrial ao espaço intermembranar (Fig. 25.9, passo 2). Cada bomba de prótons aceita um elétron, usa alguma da energia do elétron para exportar um H+ e passa o elétron para o próximo transportador de elétron. O último transportador de elétrons na série recolhe os elétrons e os combina com oxigênio e o H+ para formar água (Fig. 25.9, passo 3):
1∕2 O2 + 2 H+	 + 2 e-	 → H2O
Sem oxigênio para aceitar os elétrons, as reações da cadeia de transporte de elétrons cessam, efetivamente parando a respira- ção aeróbia. O H+ liberado do NADH e FADH2 é movido a partir do espaço intermembranar para a matriz mitocondrialpor transporte ativo. Por isso, a concentração de H+ no espaço intermembranar excede o da matriz e o H+ se difunde de volta para dentro da matriz. O H+ passa por meio de certos canais formados por uma enzima chamada ATP sintase. À medida que o H+ se difunde a partir do seu gradiente de concentração, a energia é liberada e utilizada para produzir ATP (Fig. 25.9, passo 3). Esse processo é chamado de quimiosmose porque a formação química de ATP é acoplada a uma força de difusão semelhante à da osmose.
Quais são as reações químicas existentes?
Bomba de sódio e potássio, Cadeia Transportadora de elétrons, glicólise e glicogênese.
Explique reação exergônica e endergônica? 
Qual a função das enzimas? Cite três enzimas? 
Como as enzimas funcionam
A catálise enzimática das reações é essencial para os sistemas vivos. Nas condições biológicas relevantes, as reações não catalisadas tendem a ser lentas – a maioria das moléculas biológicas é muito estável nas condições internas das células com pH neutro, temperaturas amenas e ambiente aquoso. Além disso, muitos processos químicos corriqueiros, como a formação transitória de intermediários instáveis
As enzimas contornam esses problemas ao proporcionarem um ambiente específico adequado para que uma dada reação possa ocorrer mais rapidamente. A propriedade característica das reações catalisadas por enzimas é que a reação ocorre confinada em um bolsão da enzima denominado sítio ativo. A molécula que liga no sítio ativo e sobre a qual a enzima age é denominada substrato.
As enzimas alteram a velocidade da reação, não o equilíbrio
Defina em qual condição as enzimas tem maior atividade celular. 
Em um PH ideal para que não ocorra desnaturação proteica.
Quais são as reações enzimáticas? 
Oxidação e redução: 
oxidação ocorre quando uma célula perde elétrons para outra que realiza a adição (redução) desses elétrons. Mais importante reação enzimática no corpo humano; 
Hidrolise-desidratação: a desidratação ocorre a perda de água de uma célula ao combinar-se com outra. A hidrolise é quando água é adicionada em um processo para formação de uma molécula; 
Adição-subtração-troca: ocorre as correspondentes nomenclaturas em determinadas moléculas, transformando-as em outras; 
Ligação: ocorre a ligação por duas moléculas por uma enzima + ATP;
Explique lei da ação de massas.

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