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Oficina: Torno - Resumo

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Torno
(Aula 34)
Tornear: Dar forma à peça enquanto ela gira em torno de seu próprio eixo.
Usinagem: Ferramenta de corte tem que ser mais dura que a peça a ser cortada.
O torno (máquina ferramenta) consiste de três movimentos:
- Mov. Corte: Movimento rotativo da peça;
- Mov. Avanço: Deslocamento da ferramenta de corte ao longo da peça;
- Mov. Penetração: Determina a profundidade do corte. Ferramenta de corte é empurrada contra a peça, regulando a profundidade do passe e a espessura do cavaco. 
Ferramentas de corte: Acopladas ao porta-ferramentas. Responsáveis pela retirada de cavaco e acabamento da peça. 
O torno:
Torno universal: 
Componentes principais: 
- barramento 
- cabeçote fixo (onde está a placa com as castanhas), cabeçote móvel (onde pode ser presa uma broca)
- fusos e vara(sistema de deslocamento)
- carro porta-ferramenta (carro transversal – deslocamento perpendicular ao eixo do torno e carro principal, que se desloca longitudinalmente) 
- manivelas e alavancas, que comandam os movimentos e as velocidades da máquina
Prende-se a peça ao torno na placa. A mais comum é a placa universal de três castanhas. Prende-se a peça por meio da parte raiada interna, em caso de peças cilíndricas. Em caso de peças em formato de anel, prende-se a peça por meio da parte raiada externa. Se for fixar uma peça em forma de disco, usar castanhas invertidas. 
Faceamento: A primeira operação a ser realizada na usinagem é a criação de uma superfície plana, que irá servir de referência para as outras medidas dessa peça.
Para verificar se a ferramenta de corte está centralizada com o centro da peça a ser usinada, pode-se utilizar a contraponta como referência. 
Torneamento de superfície cilíndrica externa: é a operação realizada para retirada do material na parte externa. 
Verificam-se o diâmetro final da peça e o diâmetro inicial (com isso calcula-se a quantos mm de material serão usinados). Depois disso, marca-se o comprimento de material que irá ser retirado e depois disso realiza-se o torneamento.
(Aula 35)
Furação de peças cilíndricas: Fixar a broca no cabeçote móvel (a parte do torno que corre sobre o barramento).
Componentes do cabeçote móvel:
- Base: apoia o corpo do cabeçote
- Corpo: Onde ficam os mecanismos do cabeçote
- Mangote: Onde se encaixa o mandril ou outras ferramentas usadas para furação ou fixação da peça.
Funções do cabeçote móvel:
- suporte à contraponta
- fixação do mandril que irá suportar às ferramentas de furação;
- pode ser usado para fixar ferramentas de corte e de haste cônica (alargamento de furos de peças)
Tipos de furos feitos no torno:
- furos de centros (para peças que precisam ser presos em placa e ponta).
- furos cilíndricos (feito com brocas montadas em cabeçote móvel)
- broqueamento: furos cilíndricos feitos em buchas e em engrenagens.
Primeiro, é feito um furo de centro (atenção à velocidade de corte e a utilização de fluido de corte).
Depois, coloca-se uma broca comum para fazer o furo com diâmetro da ferramenta de broquear (atenção à velocidade de corte e a utilização de fluido de corte).
Em seguida, é feito o controle de profundidade (medição com o paquímetro ou anel graduado do cabeçote móvel). Nessa medição, a parte cônica da broca não entra na medição. 
Por último, é feito o broqueamento. (Não ficou muito claro).
(Aula 36)
Acessórios do torno:
- contraponta fixa;
- contraponta rebaixada: facilita o faceamento da peça no topo;
- contraponta rotativa: Reduz o atrito entre a peça e a ponta, devido à ponta girar junto com a peça;
- placa arrastadora: transmite a rotação do eixo do torno para a peça que está presa entre pontas (a do cabeçote móvel e a da própria placa arrastadora). Nesse caso, a peça não fica presa na placa universal.
- Arrastadores: de haste reta, de haste curva, com dois parafusos. (O arrastador é preso na placa arrastadora)
- Lunetas: Móvel e fixa (usadas para usinar peças com grande exatidão e peças longas) Usadas para impedir a vibração das peças no decorrer da usinagem.
- Luneta móvel serve para torneamentos externos (também usada em peças longas e finas) e luneta fixa serve para torneamentos internos. 
Operações com acessórios:
- Torneamento de ponteira de eixo de caminhão (peça longa), presa por meio de placa e ponta;
Obs: Quando é realizado torneamento com contraponta fixa, é necessário lubrificar o furo de centro onde a contraponta é fixada, para evitar dilatação da peça. 
- Centralização: realizada com auxílio da marca de referência do cabeçote móvel, ou relógio comparador.
Corpos da peça: Diferentes diâmetros, resultantes do torneamento numa mesma peça. 
Concentricidade: Quando todos os corpos da peça obedecem à mesma linha de centro. Torneamento com peça presa entre duas pontas é utilizado quando todos os corpos da peça precisam ter concentricidade. 
(Aula 37)
Acessórios para peças cônicas e peças de formato irregular:
- placa de castanhas independentes (castanhas reguladas individualmente). Fixa peças irregulares ou peças com eixos fora do eixo do torno. 
Depois de calcular, apoia-se a peça com um bloco em V, fixa-se a peça na placa de 4 castanhas, e faz-se o balanceamento com pesos. 
- cantoneira
- centro postiço (usado para tornear peças sem face, com furo de centro, como os virabrequins de automóvel)
(peças com eixos excêntricos são peças cujos eixos não são alinhados, não estão no centro da peça e cujas posições são alternadas conforme ela se movimenta).
Torneamento de peças cônicas: 
Peças de formato externo cônico: usa-se ferramentas de desbaste.
Peças de formato interno cônico: usa-se ferramentas de broqueamento
Técnicas: 
 Inclinação do carro superior (peças cônicas de pequeno comprimento) 
Torneamento com desalinhamento da contraponta (peças longas e de pequena conicidade) 
Torneamento com aparelho conificador.
(Aula 38)
Operações especiais:
Recartilhamento: Feito com a recatilha, cria superfícies serrilhadas. Pode criar sulcos paralelos ou cruzados. 
O trecho recartilhado tem que estar liso e com diâmetro um pouco menor que o diâmetro final (tem uma tabela para recartilhamento). 
Recartilhamento sempre tem que ter lubrificação e deve ser feito com a máquina no avanço automático. No final deve ser feito um chanfro, para retirar as rebarbas e dar acabamento.
Perfilação: Cria perfis especiais (exemplo: côncavos).,
Corte: feito com um bedame, retira material até que a peça seja separada do ‘restante’.
Sangramento: Utilizado para criação de canais na peça (por exemplo, para fixação de anéis de vedação), operação semelhante à do corte, mas não chega a cortar a peça. 
(Aula 39)
Fabricação de peças rosqueadas. Existem dois métodos:
Utilização de machos (roscas internas) ou tarraxas (roscas externas): Os dois são fixados no cabeçote móvel. Pode-se fixar a ferramenta diretamente no cabeçote móvel ou utilizar um mandril. 
Utilização de ferramentas com perfil para rosqueamento: A ferramenta é presa ao porta-ferramentas.
Penetração oblíqua: ferramenta toca a peça em ângulo. Possibilita a abertura de roscas com passo maior, tanto em materiais duros quanto em materiais macios.
Penetração perpendicular: usado para abrir roscas finas em materiais ‘macios’ como alumínio e latão. Ferramenta é fixada perpendicularmente ao eixo do torno. 
Tipos de filetes de roscas:
Triangulares, quadradas, trapezoidais, redondas e dente-de-serra.
-Formato do filete depende do perfil da ferramenta a ser utilizada.
- Roscas múltiplas são feitas abrindo-se as roscas separadamente.
- Importante ajustar a caixa de câmbio para selecionar o avanço correto.

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