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PROVAS DISCURSIVAS JUNHO

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A: Educação e os Cenários da Diversidade
“O sexismo é uma prática discriminatória em relação a um dos sexos e é tão condenável quanto a que atinge os indivíduos em função de sua orientação sexual, etnia, religião ou filiação partidária. O preconceito com o qual se liga o sexo desfavorece as mulheres. Esses estereótipos são levados a tal ponto que a valorização de uns (homens) é inseparável da desvalorização de outros (mulheres).
Na realidade, não existem qualidades “masculinas” ou “femininas”. O que existem são qualidades humanas, necessidades humanas.”
Fonte: LOPES,C.V.G; FARIAS,M.L.M; RENNER, R.L.  Práticas em Educação: Os Cenários da Diversidade; Curitiba: Fael, 2012.
 
Diante do exposto acima, explique por quê a Escola ainda é considerada uma das principais instituições no reforço ao sexismo?
A forma como a escola trabalha o sexismo atinge de maneira direta a família destes alunos contribuindo de forma positiva ou negativa, dependendo de como acontece essa conduta. É comum nos depararmos com descriminação pelo sexo entre os próprios alunos e quando se trata do futuro profissional de cada um o peso é ainda maior, pois o mercado de trabalho também apresenta grandes falhas quanto a discriminação de sexos dependendo da função à desempenhada. Em parte isso se deve a despreparação dos professores e a liberdade nas regras imposta pelas escolas, inclusive a família e a sociedade como um todo. A escola continua sendo vista como um dos promotores do sexismo pois permite que esse tipo de comportamento ocorra de forma natural dentro da instituição. Visto também como preconceito, tem-se a necessidade de inclusão de projetos, atividades que proporcionem inclusão onde orientem aos alunos e também professores sobre o assunto. 
B:
RACISMO
 DOENÇA GRAVE QUE PRECISA DE TRATAMENTO URGENTE
 O racismo é, possivelmente, o mais abominável de todos os sentimentos humanos. Ele é causa de incontáveis sofrimentos de indivíduos e de sociedades inteiras, vítimas das diferentes formas do preconceito racial. Existe desde que o mundo é mundo, e continua a existir nos dias de hoje, como um estigma odioso que pode se manifestar em qualquer pessoa desavisada.
Fonte: https://www.brasil247.com/pt/247/revista_oasis/317139/Racismo-Doen%C3%A7a-grave-que-precisa-de-tratamento-urgente.htm – acesso em 06/04/2018
De acordo com seu material de estudo, videoaulas e de seus conhecimentos adquiridos, explique com suas palavras como o mito RACISMO pode ser desconstruído. Que tipo de pedagogia é necessário para que nossas crianças não cresçam em meio ao preconceito e ao racismo?
	A discriminação está presente em todas as sociedades e fica diretamente ligada à construção da própria personalidade, até mesmo professores podem ter em seu interior esse lado onde o preconceito de uma forma ou de outra “habita”. Contra isto é necessário desconstruir esses conceitos que muitas das vezes já está na identidade da pessoa. O professor é fundamental para construir a pedagogia do antipreconceito, sempre buscando combater os fatos da realidade pensando na educação para além de sua sala de aula. Nas redes públicas foram criadas na última década políticas específicas de combate à discriminação nas salas de aula, como exemplo tem-se a Lei das Diretrizes e Bases da Educação (LDB), que quando aprovada tornou o racismo e o preconceito mais presente em nosso no dia a dia. Hoje é possível de forma mais fácil, intruduzir de maneira urgente a temática do preconceito na escola através de debates com esse tema resultando na conscientização de todos.
Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa
QUESTÃO A
Acesse e-revista.unioeste.br/index.php/linguaseletras/article/download/10893/8193 e leia o artigo A prática de leitura, produção de textos e análise linguística no ensino de língua portuguesa: uma proposta de organização do cotidiano escolar na perspectiva dos multiletramentos.
Em seguida, tendo como fundamento o estudado no capítulo 6, do livro de nossa disciplina e as ideias apresentadas no artigo, elabore um texto dissertativo argumentativo sobre a importância do trabalho com os gêneros discursivos em sala de aula para a apropriação da língua portuguesa.
Os inúmeros os gêneros são e entre eles temos a carta, reportagem, telefonema, bilhetes, aula expositiva, lista de compras, convite e muitos outros. Porém devemos entender que a escola tem como meta principal formar cidadãos conscientes e capazes de fazer leituras de mundo de forma crítica, para isto a leitura deve ser trabalhada em todas as disciplinas de maneira que os alunos conheçam as particularidades dos textos utilizados. Não podemos considerar apenas a Língua Portuguesa como a única disciplina a utilizar a leitura e outras habilidades comunicativas, mas sim a escola como um todo.
Sendo assim, ao praticar os gêneros em atividades na escola os alunos percebem que se trata de uma necessidade da vida real, ou seja, está em nosso dia a dia, nossas ações. Através do estudo dos gêneros o aluno consegue desenvolver competências sociocomunicativas para e então enfrentar as suas experiências de vida de forma eficaz.
Questao B:
O Conselho Nacional de Educação – CNE aprovou em 15/12/2017 a nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a qual destaca que a alfabetização deve ser concluída até o segundo ano do ensino fundamental, não mais ao terceiro ano. (https://g1.globo.com/educacao/noticia/base-nacional-comum-curricular-bncc-sera-homologada-na-proxima-quarta-feira-diz-mec.ghtml). Essa notícia gerou muitas críticas, tendo em vista os últimos resultados da Avaliação Nacional de Alfabetização, os quais aponta que ao final do terceiro ano, a maioria dos alunos não estão alfabetizados. Além disso, os resultados de avaliações externas demonstram que alunos de 14 e 15 anos não compreendem o que lêem. Considerando-se o exposto, leia o texto: Alfabetização e Letramento: caminhos e descaminhos, de Magda Soares, para se apropriar dos conceitos de alfabetização e letramento.
Em seguida, tendo por base as reflexões que fez sobre esse texto e o estudo realizado nesta disciplina, principalmente dos capítulos 4, 5 e 6, imagine-se professor de uma turma de sexto ano e elabore um texto sobre como você realizaria o trabalho com a língua portuguesa, para garantir que realmente se desenvolva a apropriação da língua portuguesa e o efetivo letramento de seus alunos.
Com os apontamentos da autora no texto, certificamos que é possível desenvolver uma boa aplicação da língua portuguesa com os alunos através de um ensino dinâmico e inclusivo onde os alunos fiquem livres para dialogar sobre os assuntos apresentados em textos, como exemplo podemos citar as leituras em roda o que torna o ambiente mais acolhedor e todos conseguem participar de forma aleatória, ao participar da leitura compartilhada os alunos leem e também escutam a leitura o que possibilita identificar características que ao se fazer individualmente não seria capaz. 
Uma vez feito isso podemos trabalhar com grupos onde a leitura é realizada por estes e apresentada aos demais colegas de sala de aula. Para despertar o interesse dos alunos podemos utilizar temas que fazem parte nossa da rotina diária, deixando a aula mais descontraída em termos de elementos, mas que os levam à aprendizagem, já que a criatividade em criar os assuntos discutidos resultará em leituras realizadas com maior interesse por parte deles. 
 
Políticas Públicas e Legislação Educacional
Questão A
Sabe-se que o Art. 208 da constituição de 1988 aprimorou e aperfeiçoou o texto constitucional de 1967 e 1969, o qual conferia a gratuidade e obrigatoriedade do ensino na faixa etária entre os sete e quatorze anos de idade. Ainda no que concerne ao Art. 208, destaca-se o inciso III, o qual dispõe acerca da necessidade de atendimento especializado aos portadores de deficiência preferencialmente na rede regular de ensino. A LDB 93/94 de 20/12/96 conceitua e orienta a abordagem inclusiva para o sistema de ensino. Esta estabeleceem seu artigo 59: que os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades especiais currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização especifica, para atender as suas necessidades (BRASIL, 1996). Se por um lado o acesso de Pessoas com Necessidades Especiais cresce a cada dia, por outro se faz necessário capacitação de professores, modificações nas instalações físicas e materiais didáticos pedagógicos adequados nas instituições educacionais. Com base no exposto acima, é que se questiona: Você concorda que as instituições educacionais cumprem seu papel sem rotular ou discriminar indivíduos principalmente na questão dos portadores de necessidades educativas especiais? Por quê? Redija um texto reflexivo, destacando sua opinião em relação ao tema abordado.
Quando se trata de educação inclusiva não devemos focar apenas em reconhecer as diferenças, mas sim desenvolver um processo multiplicador de construção de saberes com o objetivo de formar cidadãos que possam interagir e participar de uma sociedade democrática e justa. Infelizmente temos muitos profissionais atuando com total despreparo na inclusão, o que torna ainda mais difícil o processo de aprendizagem destes alunos com necessidades educacionais especiais. A falta de habilidades específicas destes professores acaba prejudicando ao invés de impulsionar a independência dos alunos no meio escolar, fato este que resulta muita das vezes em exclusão do aluno. O desafio do professor da área especial é grande, porém ele deve se capacitar a fim de buscar uma avaliação individual de cada aluno para que através disto desenvolva uma metodologia ideal para o seu desenvolvimento, trabalhando as necessidades e também capacidades de cada indivíduo.
Questão B
Segundo PESSOTI, 1984. Na cidade de Esparta na Grécia as crianças nascidas portadoras de deficiências físicas e mentais “eram consideradas sub-humanas, o que legitimava sua eliminação ou abandono, prática perfeitamente coerentes com as ideias atléticos e clássicos, que serviam de base à organização sociocultural de Esparta e da Magna Grécia”. A referida citação faz alusão à condição a qual as crianças eram tratadas na Grécia, cujo intuito era cria-las para proteção e guerra, com isso quem nascesse com algum tipo de deficiência não servia para tal propósito.
Agora vamos nos reportar para atualidade. Vejamos um caso real onde a estudante de direito Joyce Almeida; ela sofreu um acidente aos 15 anos de idade e desde então depende de uma cadeira de rodas para locomover-se. Certo dia, Joyce atrasou-se cinco minutos devido a problemas no elevador da faculdade e ao chegar ao ponto de ônibus o motorista ficou bastante nervoso e a tratou com violência ofendendo e dizendo que era culpada do ocorrido. Se você estivesse no lugar da estudante que atitude tomaria? Você acha que o número de registros de casos de violência contra pessoas com deficiência tem crescido? Por quê? Redija um texto destacando sua opinião em relação ao tema abordado.
A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei Federal13.146/16) em seu artigo 7º define: Art. 7º É dever de todos comunicar à autoridade competente qualquer forma de ameaça ou de violação aos direitos da pessoa com deficiência; sendo assim não restam dúvidas de que devemos nos posicionar diante de qualquer violação feita aos direitos dessas pessoas. Na situação pela qual Joyce passou, alertaria este motorista quanto ao direito de cadeirante apresentando a ele a possibilidade de me dirigir a uma autoridade competente para que analisasse a situação. Muitas pessoas se sentem superiores e no direito de ofender ou destratar o deficiente colocando-o como indefeso, mas hoje temos a Lei como amparo e isso garante o registro destes casos de violência, que já é de grande valia para que estas ocorrências não passem como despercebidas garantindo então os direitos destas pessoas.

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