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16/08/2015 1 CONCRETO INTRODUÇÃO Profa. Eliana Barreto Monteiro 2 INTRODUÇÃO CONCRETO – INTRODUÇÃO 2 CONCRETO COMUM ADITIVOS E ADIÇÕES CONCRETO DE ALTO DESEMPENHHO 3 Melhor proporção entre: Cimento e Adições; Agregados; Água; Aditivos; Concreto que atenda a certas especificações prévias INTRODUÇÃO CONCRETO – INTRODUÇÃO 16/08/2015 2 4 INTRODUÇÃO � Concreto é o nome genérico; � Material estrutural de maior uso na atualidade; Mistura de cimento Portland, agregados miúdos, graúdos e água. Situações específicas requerem uso de aditivos e/ou adições � Apenas a água é consumida em maior proporção; � Diversas vantagens em relação ao aço; CONCRETO – INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO Conjunto de procedimentos adotados para a determinação da composição do concreto (traço), expressa pelas proporções relativas dos materiais constituintes; �Gravimétrica �Volumétrica �+ imprecisa �Aproximações 1 : a : p : x Agregado graúdo a/c Agregado miúdo Cimento CONCRETO – INTRODUÇÃO a/c = massa de água massa de cimento 5 6 PROPRIEDADES � Propriedades nas primeiras idades � Consistência; � Trabalhabilidade; � Segregação e Exsudação; � Propriedades do concreto endurecido � Resistência; � Durabilidade; CONCRETO – INTRODUÇÃO Coeficientes de Segurança: 15 a 20 % de folga de resistência 16/08/2015 3 7 PROPRIEDADES Fatores a serem considerados que podem influir ou devem ser considerados na definição do traço: Características de projeto � Fck requerido; � Consistência que propicie trabalhabilidade; � Condições de lançamento; � Durabilidade e vida útil; � Características específicas do concreto:Módulo de elasticidade, tenacidade elevada; Características dos materiais � Cimento (tipo, finura, tempos de pega) � Agregados (granulometria, MF, dimensão máxima, forma, textura superficial) CONCRETO – INTRODUÇÃO 8 Trabalhabilidade Resistência Durabilidade Economia PRINCÍPIO CONCRETO – INTRODUÇÃO 9 Variáveis controladas Relação pasta/agregados; Relação água/cimento; Relação areia/agregado graúdo; Aditivos Escolha dos materiais adequados entre aqueles disponíveis e a determinação da combinação mais econômica destes que produza um concreto que atenda a certas características de desempenho mínimo REQUISITOS BÁSICOS CONCRETO – INTRODUÇÃO 16/08/2015 4 10 Obter um produto que tenha um desempenho que atenda a certos requisitos previamente estabelecidos: Trabalhabilidade (concreto fresco) e Resistência (Concreto endurecido). Mistura de concreto que satisfaça os requisitos de desempenho ao mínimo custo possível OBJETIVOS CONCRETO – INTRODUÇÃO 11 Consistência (Facilidade de fluir) Trabalhabilidade Coesão (Resistência a segregação) Dosagem é a arte de contrabalançar efeitos conflitantes CONCRETO – INTRODUÇÃO 12 Custo Materiais Tecnicamente Aceitáveis Economicamente Atraentes Consideração Chave Sem sacrificar as propriedades de Durabilidade e Resistência CONCRETO – INTRODUÇÃO 16/08/2015 5 13 Facilidade com a qual um concreto pode ser manipulado, sem segregação nociva. Resistência Durabilidade Aparência TRABALHABILIDADE CONCRETO – INTRODUÇÃO 14 diversas características do Concreto fresco A trabalhabilidade representa várias e de difícil avaliação quantitativa CONCRETO – INTRODUÇÃO Proporcionar um concreto para uma determinada trabalhabilidade é mais como uma arte que uma ciência. 15 � Para concretos que requeiram elevada fluidez no momento da concretagem, uso de aditivos redutores de água e retardadores de pega devem ser preferíveis ao lançamento de mais água ao concreto, no canteiro de obra. � A quantidade de água para uma dada consistência depende das características do agregado, apesar que sempre é possível aumentar a coesão e a facilidade de acabamento através do aumento da relação areia/agregado graúdo em lugar do aumento de partículas finas. CONCRETO – INTRODUÇÃO Considerações Gerais: � A fluidez do concreto não deve ser superior à necessária para lançamento, adensamento e acabamento. A Trabalhabilidade afeta o custo e a qualidade do concreto 16/08/2015 6 16 Redução da água de amassamento para um mesmo consumo de cimento Como? Controlando distribuição granulométrica; Utilizando aditivos redutores de água. Resistência Durabilidade Baixa relação água/ cimento = RESISTÊNCIA E DURABILIDADE CONCRETO – INTRODUÇÃO 17 Distribuição Granulométrica Ideal É possível fazer misturas satisfatórias de concreto a partir da maioria dos tipos de faixas granulométricas especificadas na norma, distribuições granulométricas fora desses limites podem causar problemas de trabalhabilidade e podem não apresentar vantagem econômica CONCRETO – INTRODUÇÃO 18 Redução do custo Materiais baratos que podem ser utilizados para substituir parte do cimento (Materiais Pozolânicos, tais como: cinza volante ou escória de alto forno) Economia Indireta Utilização adequada de resíduos industriais (Reduzindo a poluição e preservando as fontes de recursos naturais) ECONOMIA CONCRETO – INTRODUÇÃO 16/08/2015 7 19 EVOLUÇÃO E HISTÓRICO MUNDIAL � 1918: Duff Abrams - “Lei de Abrams” Dentro do campo dos concretos plásticos, a resistência aos esforços mecânicos, bem como as demais propriedades do concreto endurecido variam na relação inversa da relação a/c; � 1931: Inge Lyse - “Lei de Lyse” Para materiais de mesma natureza, formato e textura, dimensão máxima característica e MF, a massa de água por unidade volume de concreto é o principal determinante da consistência do concreto fresco; CONCRETO – INTRODUÇÃO 20 EVOLUÇÃO E HISTÓRICO MUNDIAL � 1951: Petrucci – Método de dosagem � Enfatiza composição que leva à máxima trabalhabilidade; � Baseado na composição granulométrica; � Dias atuais ..... � Método difundido pelo IPT-SP pelos Eng. Helene e Terzian; � Dosagem racional e experimental; � Tantos métodos quantos tecnologistas existam.... CONCRETO – INTRODUÇÃO 21 Consistência: medida da umidade do concreto, a qual é normalmente avaliada em termos de abatimento do tronco de cone (quanto mais úmida a mistura maior o abatimento). PRINCÍPIO: TRABALHABILIDADE Coesão: medida da facilidade de adensamento e de acabamento, a qual é geralmente avaliada por facilidade de desempenar e julgamento visual da resistência à segregação. (Único índice de qualidade) CONCRETO – INTRODUÇÃO 16/08/2015 8 22 CONCRETO – INTRODUÇÃO • 3 camadas iguais cada uma com 25 golpes; • após a última camada retirar o cone com cuidado; • realizar a medição do abatimento (slump) com o cone invertido; ENSAIO DE ABATIMENTO DE TRONCO DE CONE 23 CONCRETO – INTRODUÇÃO 24 CONCRETO – INTRODUÇÃO 16/08/2015 9 25 Segurança Estrutural: a resistência do concreto, especificada pelo projetista da estrutura, é considerada como a resistência mínima a ser atendida � Dependendo da variabilidade dos resultados as proporções a serem escolhidas devem corresponder a um concreto de resistência média � Na dosagem utiliza-se a resistência média PRINCÍPIO: RESISTÊNCIA CONCRETO – INTRODUÇÃO 26 CONCRETO – INTRODUÇÃO São Paulo – 2005 FcK = 149 MPa 27 Quando a durabilidade é considerada? Exemplo: Quando o concreto está submetido a condições normais de exposição, os procedimentos de dosagem ignoram durabilidade, já que a resistência é considerada como índice geral de durabilidade Em condições que possam reduzir a vida útil das estruturas. Concretos expostos a águas ácidas ou sulfatadaspodem requerer o uso de adições minerais. PRINCÍPIO: DURABILIDADE CONCRETO – INTRODUÇÃO 16/08/2015 10 28 Quanto tempo duraria as primeiras idades do concreto? Qual a importância das primeiras idades do concreto? As deficiências adquiridas no concreto fresco como: perda de trabalhabilidade, segregação, exsudação, baixa taxa de crescimento da resistência, podem prejudicar o concreto permanentemente e reduzir sua vida útil. O Tempo que o concreto tem para atingir as “primeiras idades” depende de muitos fatores: O CONCRETO NAS PRIMEIRAS IDADES CONCRETO – INTRODUÇÃO 29 � A medição dos materiais deve ser em massa, ao invés de ser em volume, por causa do inchamento da areia. A mistura pode ser feita: PROPORCIONAMENTO, MISTURA E TRANSPORTE CONCRETO – INTRODUÇÃO 30 PROPORCIONAMENTO, MISTURA E TRANSPORTE Desempenho do concreto endurecido depende em grande parte desta etapa; � Etapas importantes: mistura, transporte, lançamento, adensamento e cura; Comportamento desejado do concreto � Homogeneidade � Coesão �Sem exsudação da água �Sem segregação do agregado � Plasticidade e consistência �Adequadas ao tipo de concretagem; CONCRETO – INTRODUÇÃO 16/08/2015 11 31 CONCRETO – INTRODUÇÃO 32 CONCRETO – INTRODUÇÃO 33 Concreto pré-misturado: é aquele produzido para ser entregue ao comprador no estado plástico ou não endurecido CONCRETO – INTRODUÇÃO 16/08/2015 12 34 O transporte do concreto misturado até o canteiro de obras precisa ser feito o mais rápido possível para minimizar os efeitos de enrijecimento e perda de trabalhabilidade no momento de realizar: Acabamento Lançamento Espalhamento Adensamento CONCRETO – INTRODUÇÃO 35 � Após chegar ao canteiro de obras o concreto deve ser lançado o mais próximo possível da sua posição final, para minimizar a segregação. � A velocidade de lançamento deve ser rápida o suficiente para que a última camada adensada esteja ainda plástica, quando a nova camada for lançada. � Lançado em camadas horizontais de espessura uniforme, e cada camada é adensada antes da próxima ser lançada. Juntas de Concretagem LANÇAMENTO ADENSAMENTO E ACABAMENTO Lançamento: CONCRETO – INTRODUÇÃO 36 Adensamento: é o processo de moldagem do concreto nas formas e em torno das peças embutidas com o objetivo de expulsar os bolsões de ar retidos. Vibradores de imersão devem ser usados para adensar o concreto, e não para movê-los horizontalmente, pois isso causa segregação. CONCRETO – INTRODUÇÃO � Evitar segregação do concreto; � Evitar deslocamento das armaduras; � Não vibrar através das armaduras; 16/08/2015 13 37Fonte: Lemos, 2006 CONCRETO – INTRODUÇÃO 38Fonte: BERENGER, 2013 CONCRETO – INTRODUÇÃO 39 Acabamento CONCRETO – INTRODUÇÃO � Nivelamento através das mestras; � Uniformizar a superfície; � Planejar as juntas de concretagem; � Planejamento do contrapiso. 16/08/2015 14 40 Nivelamento: é o processo de retirada do excesso superficial do concreto, de modo a deixar a superfície com um nível desejado. Movimento de vai e vem com uma régua plana. Sarrafeamento e rasamento deve ser terminado antes que haja qualquer acúmulo de água de exsudação na superfície, pois esta é a principal causa dos defeitos de superfícies em lajes de concreto, como escamação. CONCRETO – INTRODUÇÃO 41Fonte: Lemos, 2066 CONCRETO – INTRODUÇÃO 42 Desempeno: operação realizada com prancha de madeira com o objetivo de embeber os agregados, compactar a superfície, e remover as imperfeições remanescentes. Escovamento: quando se deseja uma superfície anti- derrapante, com pente ou vassoura de fios de aço, antes do concreto endurecer completamente (mas que esteja duro o suficiente para as ranhuras permanecerem) CONCRETO – INTRODUÇÃO 16/08/2015 15 43 Quais são os objetivos da cura? Impedir a perda precoce de umidade e controlar a temperatura do concreto durante um período suficiente para que este alcance um nível de resistência desejado. CURA DO CONCRETO E DESMOLDAGEM CONCRETO – INTRODUÇÃO 44 Resfriamento Através da Evaporação Vedação da Superfície de Concretagem Membranas de cura Aplicação de manta de polietileno Aplicação de manta de papel impermeável CONCRETO – INTRODUÇÃO 45 CONCRETO – INTRODUÇÃO Represamento de água 16/08/2015 16 46 Aplicação de Lona Plástica CONCRETO – INTRODUÇÃO 47Membranas de cura CONCRETO – INTRODUÇÃO 48 Desmoldagem: última operação realizada com o concreto no período das primeiras idades. A rápida retirada da forma diminui o custo da obra As formas não devem ser removidas até que o concreto esteja resistente para suportar as cargas. CONCRETO – INTRODUÇÃO 16/08/2015 17 49 CONCRETO – INTRODUÇÃO CONTROLE TECNOLÓGICO � Moldagem dos corpos de prova: � 100 mm x 200 mm – 12 golpes/camada e 2 camadas � 150 mm x 300 mm – 25 golpes/camada e 3 camadas � Identificação; � Armazenamento; � Desmolde após 24 horas; � Cura até a realização do ensaio. 50 CONCRETO – INTRODUÇÃO CONTROLE TECNOLÓGICO � Transporte; � Beneficiamento; � Diferentes idades: 7, 28 e 60 dias; � Rompimento dos corpos de prova no laboratórios; 51 CONCRETO – INTRODUÇÃO CONTROLE TECNOLÓGICO 1. Assinalar na planta a origem do concreto; 2. Relacionar a peça concretada ao resultado dos corpos de prova; 3. Liberar escoramento. 16/08/2015 18 52 CONCRETO – INTRODUÇÃO CONTROLE TECNOLÓGICO 1. Revisão do projeto com o novo resultado de resistência do concreto obtido através dos corpos de prova; 2. Inspeção “in loco”; avaliando através da esclerometria, pacometria e ultrassom 3. Extrair testemunhos de acordo com a NBR 7680. 53 CONCRETO – INTRODUÇÃO Em alguns casos, as primeiras manifestações da retração verificam-se antes da pega do concreto e pode ser resultado da perda de água por evaporação ou sucção do substrato, sendo denominada, neste caso, de retração plástica. RETRAÇÃO DO CONCRETO 54 CONCRETO – INTRODUÇÃO Depende da taxa de evaporação e da velocidade de exsudação do concreto RETRAÇÃO PLASTICA (LEITE, 2013) 16/08/2015 19 55 CONCRETO – INTRODUÇÃO Turn technology into art CONCRET IS NATURE
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