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Resumo - Caffeine’s influence on object recognition and working memory

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Resumo: Onaolapo, A. Y., & Onaolapo, O. J. (2015). Caffeine’s influence on object recognition and working-memory in prepubertal mice and its modulation by gender. Pathophysiology: The Official Journal of the International Society for Pathophysiology, 22(4), 223–230. https://doi.org/10.1016/j.pathophys.2015.09.001
A cafeína é um estimulante amplamente usado por todo o mundo. Em princípio restrita a adultos, atualmente a população infantil também têm feito uso de produtos que a contém em sua composição. Entretanto, a maioria dos estudos que indicam a segurança do consumo foram realizados em humanos adultos e roedores. Esse trabalho teve como objetivo comparar os efeitos da administração aguda de diferentes doses de cafeína (10, 20, 40, 80 e 120 mg/kg ip) na memória espacial e não-espacial de camundongos machos e fêmeas pré-adolescentes. 72 camundongos (entre machos e fêmeas) Swiss albinos com 5 semanas de vida receberam uma das cinco doses, acima descritas, 30 min antes do teste do labirinto em Y; e para o teste de reconhecimento de objetos novos, receberam uma dose 30 min antes do treino e 30 antes do teste. Quanto ao tempo total de exploração, os resultados indicam que o efeito da cafeína provocou o aumento da exploração dos camundongos machos em todas as doses, em comparação às fêmeas. Com relação ao tempo de exploração do objeto novo, os dados apontam que houve uma diminuição da exploração do objeto em todas as doses administradas nos machos, quando comparados às fêmeas. 
O efeito da cafeína no índice de reconhecimento reduziu significativamente a média em todas as doses de cafeína nos machos, em relação às fêmeas. Na memória espacial do labirinto em Y, houve uma diminuição da taxa em todas as doses utilizadas nos machos, diferente das fêmeas. Desta forma, o estudo conclui que a administração de cafeína melhorou a aquisição da memória espacial nos machos com doses mais baixas, e aumentou a memória de reconhecimento e capacidade de discriminação nas fêmeas, demonstrando que essa função é fortemente influenciada pelo gênero.

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