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educação do pensamento dos filósofos

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Pesquise em livros ou internet sobre a influência para a educação do pensamento dos filósofos Michel Foucault, Juger Habermas, Gilles Deleuze, Félix Guattari e outros. Escreva uma síntese.
Foucault
As palavras e as coisas, Foucault procurou desvendar o processo de constituição dos saberes modernos. Chamou de episteme o solo sobre o qual tais saberes podem brotar e crescer, argumentando que, em cada época histórica, não pode haver mais do que uma única episteme, uma única forma de estruturação dos saberes (Gallo, 1995). Segundo o autor: “numa cultura e num dado momento não há mais do que uma episteme, que define as condições de possibilidade de todo saber. Tanto aquele que se manifesta numa teoria quanto aquele que é silenciosamente investido numa prática” (Foucault, 1990)
Foucault, alicerçado em Nietzsche, afirma que o conhecimento é essencialmente político: saber e poder estão interligados; tanto o poder produz saberes quanto o saber põe a funcionar poderes vários.
Deleuze
 filósofo da multiplicidade, um outro modo de pensar a própria filosofia, cuja exigência se consagra, talvez, nessa frase que dá início a um de seus últimos escritos “a filosofia é a teoria das multiplicidades”.
A sua produção filosófica começa necessariamente com o estudo de filósofos importantes na história das mentalidades (Hume, Bergson, Spinoza, Leibniz, Kant, Nietzsche …) para ir (re)desenhando novos mapas conceituais pois, para ele a ação do historiador da filosofia pode ser vista como a ação do pintor retratista.  
filosofia é muito mais do que repetir filósofos, mas como a filosofia trata do mundo e há mais de dois mil anos que filósofos debruçam-se sobre ele, também é difícil fazer filosofia (pensar o novo) sem retomar o já pensado.
A filosofia de Deleuze é uma constante atenção ao mundo e ao tempo presente, a busca dos pequenos detalhes que são o que de fato importa. Inspirado em Nietzsche, Deleuze quer inverter o platonismo,
Guattari
Félix Guattari foi um filósofo, psicanalista e militante revolucionário francês praticamente autodidata que não chegou a cumprir a burocracia de nenhum título universitário,
Félix Guattari é pensador, homem de movimentos e analista: brilhante e polêmico em cada uma de suas facetas, inovador em todas elas. Como analista, no início da década de 60, ainda muito marcado pelo pensamento lacaniano (chegou a ser membro da Escola Freudiana) ele inventa a “análise institucional”. Uma crítica progressiva ao lacanismo, que se radicaliza após o encontro com Gilles Deleuze, o leva daquela primeira invenção a outra: a “esquizoanálise”.
Guattari foi o que eu chamaria de um "filoesteta" apegado à criatividade e às práticas de singularidade da subjetividade individual e coletiva (entendendo ainda que seria impossível a singularidade individual fora de contextos coletivos solidários): um ecologista da vida cotidiana em permanente questionamento das crenças preestabelecidas, dos desejos manipulados pelas instituições, das arrogâncias dos grandes princípios, enfim, de tudo o que impossibilitasse o devir do desejo para a sua própria singularidade. 
Guattari foi um filósofo que tentou problematizar seu presente, fugindo, para isto, da confortável cápsula dos claustros universitários. Simbolicamente se auto-expulsou da academia para ocupar os meios de comunicação, para fazer a guerra e exercitar sua cólera contra sua época em praça pública, sua guerra de guerrilha através de suas navegações cartográficas.
Jürgen Habermas
Jürgen Habermas é um filósofo e sociólogo alemão que participa da tradição da teoria crítica e do pragmatismo, sendo membro da Escola de Frankfurt,
Jürgen Habermas será o autor que buscará enfrentar os fantasmas detectados por Weber, Adorno e Horkheimer nos processos de racionalização societária. Estes autores mostraram em suas análises, o processo pelo qual o Iluminismo que, na forma da razão científica, surgiu no séc. XVIII como o grande agente de libertação social, de conquista da maioridade pelo ser humano, de destruição dos mitos, transforma-se ele próprio em um novo mito e consolida-se enquanto ideologia de dominação que legitima a sociedade capitalista. A dominação do homem sobre a natureza, converte-se em dominação do homem sobre o homem, em mundo administrado em nome da técnica, abrindo espaço para a eclosão da des-razão no seio da sociedade de consumo moldada pela indústria cultural. Para Habermas, a análise destes autores chega a um impasse porque eles trabalham com um conceito restrito de razão. Em virtude disto, eles confundem o processo de modernização capitalista, que é calcado na razão instrumental, como sendo a própria racionalização societária (Habermas, 1987a).
Com relação â escola, a teoria da ação comunicativa ajuda a entender o seu processo de burocratização, assim como a influência saneadora exercida por mecanismos que trazem o poder de decisão sobre os seus destinos para as mãos da comunidade escolar, como é o caso dos conselhos escolares, os quais, não obstante, como mostram os estudos de campo, também sofrem os efeitos dos constrangimentos sistêmicos (Paro 1992, Passos, Carvalho e Silva, 1988 e Pinto, 1994).

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