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Monografia BRUNO LEONARDO

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Faculdade Sete De Setembro – Fasete
Curso de Bacharelado em
Sistemas de Informação
Bruno Leonardo Pontes Silva
TI VERDE E O DESCARTE DO LIXO COMPUTACIONAL: 
Um estudo de caso na Prefeitura Municipal de Paulo Afonso/BA
Paulo Afonso – BA
Fevereiro 2011
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Bruno Leonardo Pontes Silva
TI VERDE E O DESCARTE DO LIXO COMPUTACIONAL: 
Um estudo de caso na Prefeitura Municipal de Paulo Afonso/BA
Monografia apresentada ao curso de Bacharelado em Sistemas de Informação da Faculdade Sete de Setembro – FASETE, como requisito para obtenção do título de Bacharel em Sistemas de Informação, sob a orientação do professor Esp. Igor Oliveira Costa. 
Paulo Afonso
Fevereiro 2011
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Bruno Leonardo Pontes Silva
TI VERDE E O DESCARTE DO LIXO COMPUTACIONAL: 
Um estudo de caso na Prefeitura Municipal de Paulo Afonso/BA
Dissertação apresentada ao corpo docente da Faculdade Sete de Setembro – FASETE como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Sistemas de Informação.
Aprovada por:
__________________________________ 
Orientador: Prof. Esp. Igor de Oliveira Costa
__________________________________ 
1º Examinador: Prof. Esp. Ricardo Azevedo Porto
__________________________________ 
2º Examinador: Prof. Msc. Igor Medeiros Vanderlei
Paulo Afonso
Fevereiro 2011
Dedico esse trabalho a minha família, principalmente a minha esposa que me motivou bastante para o término deste curso, e a minha mãe que sempre esteve ao meu lado.
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Agradecimentos
Gostaria de agradecer a todos as pessoas que me ajudaram durante essa longa jornada acadêmica e na elaboração deste trabalho, principalmente a familiares e amigos.
Agradeço ao corpo docente da Faculdade Sete de Setembro que sem essas pessoas, não seria possível a realização desta monografia, não deixando de destacar o coordenador do curso de Sistemas de Informação Prof. Doutorando Igor Medeiros e orientador desta pesquisa Prof. Esp. Igor Costa.
Aos muitos amigos que fiz durante o curso, em especial Julyana Motta, que indicou esse tema tão importante para o meio ambiente, e Prof. Esp. Ricardo Porto que me auxiliou bastante no decorrer da graduação.
Agradeço também aos funcionários do setor de Assessoria de Modernização e Informática, principalmente a Edson e Edvan que contribuíram com os dados da pesquisa.
E por fim agradeço aos meus companheiros de trabalho pela compreensão e apoio durante a confecção desta pesquisa.
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“Necessitamos repensar e mudar com criatividade e imaginação os valores pelos quais vivemos, as escolhas que fazemos, e as ações que praticamos.”
Ahmedabad, 2007.
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SILVA, Bruno Leonardo Pontes. TI Verde e o descarte do lixo computacional: Um estudo de caso na Prefeitura Municipal de Paulo Afonso – BA. 2011, 49 f. Monografia (Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação). Faculdade Sete de Setembro – FASETE, Paulo Afonso - BA.
Resumo
Buscando-se reduzir o desperdício e aumentar a eficiência da Tecnologia da Informação (TI), tornou-se necessário criar e estabelecer práticas para tanto. O conjunto dessas práticas para tornar mais sustentável e menos prejudicial o nosso uso da computação é conhecido como Tecnologia da Informação Verde (TI Verde). O objetivo desta pesquisa foi mostrar como as práticas da TI Verde contribuem na diminuição dos impactos ambientais e analisar como é realizado o descarte dos resíduos eletrônicos referentes a computadores e seus periféricos na Prefeitura Municipal de Paulo Afonso - BA a fim de verificar qual o melhor destino do lixo computacional a ser empregado. No estudo de caso percebe-se que há um longo percurso para se conseguir um bom gerenciamento do destino do lixo eletrônico e resolver o problema do descarte. Um resultado positivo foi a constatação de que a direção e os técnicos do órgão responsável pela TI na Prefeitura Municipal de Paulo Afonso possuem conhecimento sobre a TI verde, o que possibilita a abertura de novos caminhos na área.
Palavras-chave: Tecnologia da Informação, Tecnologia da Informação Verde, Lixo computacional.
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SILVA, Bruno Leonardo Pontes. Green IT and computer waste disposal: A case study in the City Hall of Paulo Afonso – BA. 2011, 49 f. Monograph (Course of Bachelor of Information Systems). Faculdade Sete de Setembro – FASETE, Paulo Afonso - BA.
Abstract
Aiming to reduce waste and improve efficiency of Information Technology (IT), it became necessary to create and establish practices for both. All of these practices to become more sustainable and less harmful to our use of computing is known as Green Information Technology (Green IT). The objective of this research was to show how the practices of Green IT contribute to the reduction of environmental impacts and examine how it's performed the disposal of electronic waste regarding computers and their peripherals in the City Hall of Paulo Afonso - BA to verify what is the best destination garbage computation to be hired. In the case study it is clear that there is a long way to getting a good management of the fate of junk and solve the problem of disposal. A positive result was the finding that the steering and the technical body responsible for IT in the City Hall of Paulo Afonso are knowledgeable about green IT, which enables the opening of new roads in the area.
Keywords: Information Technology, Green Information Technology, Computing Waste.
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Lista de ilustrações
13Figura 1: ranking do Greenpeace das empresas consideradas verdes	�
18Figura 2: Estrutura da CEDIR	�
24Figura 3: O WEEE MAN Construido com os eletrônicos que os britânicos jogam fora.	�
28Figura 4: Percepção do problema por fluxograma.	�
30Figura 5: Organograma da Prefeitura Municipal de Paulo Afonso	�
31Figura 6: Setor de Assessoria de Modernização e Informática da PMPA.	�
34Figura 7: Depósito do lixo computacional da prefeitura municipal de Paulo Afonso	�
35Figura 8: Sala de análise e reaproveitamento das peças.	�
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Lista de abreviaturas e siglas
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
CCE – Centro de Computação Eletrônica
CEDIR – Centro de Descarte e Reuso de Resíduos de Informática
FNDE – Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
ISO – Organização Internacional para Padronização (International Organization for Standardization)
ONG – Organização Não Governamental
PMPA – Prefeitura Municipal de Paulo Afonso
RoHS Directive - Diretiva de Restrição de Certas Substâncias Perigosas (Restriction of Certain Hazardous Substances)
TI – Tecnologia da Informação
TI Verde – Tecnologia da Informação Verde
UNEB – Universidade do Estado da Bahia
USP – Universidade de São Paulo
WEEE - Lixo Elétrico e Equipamentos Eletrônicos (Waste Electrical and Electronic Equipment Directive)
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Sumário
Lista de ilustrações
Lista de abreviaturas e siglas 
11	Introdução	..............................................................................................................�
21.1	Problemas da Pesquisa	�
21.2	Justificativa	�
31.3	Hipóteses	�
31.4	Objetivos	�
31.4.1	Objetivo Geral	�
31.4.2	Objetivos Específicos	�
41.5	Metodologia	�
41.5.1	Tipo de Pesquisa	�
41.5.2	Campo de pesquisa	�
41.5.3	Coleta de Dados	�
52	Referencial Teórico	...............................................................................................�
52.1	Tecnologia da Informação	�
72.2	Tecnologia da Informação Verde	�
82.2.1	Práticas de TI Verde para a energia elétrica	�
92.2.1.1	Virtualização	�
92.2.1.2	Processadores de múltiplos núcleos	�
102.2.1.3	O consumo por parte da refrigeração dos equipamentos de TI	�
112.2.2	Práticas de TI Verde para o lixo eletrônico	�
112.2.2.1	Lixo e resíduos sólidos	�
112.2.2.2	Lixo eletrônico	�
142.2.2.3	Consumo sustentável	�
152.2.2.4	Os 5 Rs da educação ambiental	�
172.2.2.5	Descarte do lixo eletrônicoem São Paulo – CEDIR	�
192.3	Gestão Ambiental	�
212.4	Legislação de proteção ao meio ambiente voltada para Tecnologia da Informação.	�
242.4.1	Legislação Nacional.	�
262.5	Visão geral dos possíveis caminhos do lixo computacional	�
293	Estudo de Caso	...................................................................................................�
293.1	Sobre a Prefeitura Municipal de Paulo Afonso	�
323.2	Discussão da entrevista realizada	�
373.3	Proposta de descarte do lixo eletrônico	�
394	Considerações finais	...........................................................................................�
404.1	Trabalhos futuros	�
41Referências	................................................................................................................�
46Referências Complementares	....................................................................................�
�Apêndice.....................................................................................................................47
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Introdução
O mundo desde a Revolução Industrial era analisado com um ar de evolução constante, onde muitos não tinham tanta preocupação em degradação do meio ambiente e nem tão pouco em desenvolvimento sustentável. 
A evolução tecnológica teve um impacto a partir da década de 1940, com a criação dos primeiros computadores eletrônicos. Essas máquinas precisavam de grande espaço para a sua alocação, consumiam muita energia elétrica, seu acionamento era feito através de manivelas e realizavam alguns cálculos simples através de um sistema de engrenagens, válvulas e circuitos eletrônicos (BEZERRA & ALMEIDA, 2009).
Com o passar dos anos os computadores tiveram grande aceitabilidade, pois foram evoluindo e ficando menores, com mais funcionalidades, mais precisos, e conquistaram espaço nas empresas e em usuários domésticos. Para Albertin (2008, p. 276) “a Tecnologia da Informação (TI) é um dos componentes mais importantes do ambiente empresarial atual, e as organizações brasileiras têm utilizado ampla e intensamente essa tecnologia, tanto em nível estratégico como operacional”.
Essa crescente evolução computacional e o consumo desregrado com consequente produção em grande escala, têm causado os mais diversos riscos para o meio ambiente.
Segundo Macêdo (2009, p.7), “é o que acontece no caso do descarte do lixo produzido por eletroeletrônicos em geral. Esse tipo de lixo, conhecido como lixo tecnológico ou e-lixo�, quando descartado inadequadamente tem causado grandes impactos ambientais e riscos para a saúde humana”.
Buscando-se então reduzir o desperdício e aumentar a eficiência da TI, tornou-se necessário criar e estabelecer práticas para tanto. O conjunto dessas práticas para tornar mais sustentável e menos prejudicial o nosso uso da computação é conhecido como Tecnologia da Informação Verde (TI verde). (AGUILAR, 2009). 
A presente pesquisa irá abordar a TI Verde e suas práticas, enfocando o descarte do lixo computacional, verificando como ele é realizado na prefeitura municipal de Paulo Afonso e sugerindo formas corretas de acondicionamento e descarte desse lixo de acordo com o estudo do referencial teórico.
Problemas da Pesquisa
Embora a poluição e a degradação da natureza seja um problema que começou a surgir na Revolução Industrial, atualmente ainda existem governos e empresas que relutam em adotar atitudes referentes à preservação do meio ambiente. Neste contexto, os problemas que esta pesquisa tentará resolver são:
Como é realizado o descarte do lixo computacional na Prefeitura Municipal de Paulo Afonso – BA?
O descarte do lixo computacional na Prefeitura Municipal de Paulo Afonso – BA é feito da maneira correta?
Como realizar corretamente o descarte, a coleta e o acondicionamento do lixo eletrônico? Pois, não somente as empresas privadas lidam com essa situação, mas também instituições, órgãos públicos e usuários domésticos.
Justificativa
Segundo a Fundação Getúlio Vargas (2010 apude MEIRELLES, 2010), o Brasil em Maio de 2010 possuía cerca de 72 milhões de computadores, com a relação de dois para cada cinco pessoas no país. Em 2012 a previsão é de 100 milhões de computadores no país e em 2014 poderá dobrar esse valor, com vendas de mais de 70 milhões de computadores.
Esta crescente venda de computadores e novidades tecnológicas está tornando tendencioso o processo de maior descarte de peças obsoletas, não só no país como em todo o mundo, contribuindo para a degradação do meio ambiente.
A escolha do tema parte do princípio de avaliar como é realizado o descarte de lixo computacional na prefeitura municipal de Paulo Afonso, para auxiliar, caso seja necessário, no gerenciamento deste tipo de resíduo executado pela instituição.
A importância deste trabalho se dá pelo fato de promover as soluções do uso da TI verde e a adequação da instituição pesquisada quanto ao descarte dos equipamentos tecnológicos, e que essa promoção é de grande valor para a preservação e recuperação do meio ambiente.
Hipóteses
O descarte do lixo computacional na prefeitura municipal de Paulo Afonso provavelmente não possui um gerenciamento, sendo realizado como os demais resíduos sólidos, sem haver a coleta seletiva do mesmo. Deste modo o descarte deste tipo de lixo possivelmente ocorre de forma incorreta, não estando de acordo com a prática da TI Verde, pois além de não haver na cidade uma empresa de reciclagem específica para lixo eletrônico, é provável que não haja a preocupação da instituição em praticar ações “verdes”.
Objetivos
Objetivo Geral
Mostrar como as práticas da TI Verde contribuem na diminuição dos impactos ambientais e analisar como é realizado o descarte dos resíduos eletrônicos referentes a computadores e seus periféricos na Prefeitura Municipal de Paulo Afonso - BA a fim de verificar qual o melhor destino do lixo computacional a ser empregado.
Objetivos Específicos
Realizar estudo sobre a Tecnologia da Informação Verde, verificando as soluções do uso da tecnologia da informação e visando à redução dos impactos ambientais;
Demonstrar ações de TI Verde envolvidas no descarte de eletrônicos realizados para diminuir os impactos ambientais;
Apresentar normas e leis ambientais que estão relacionadas a Tecnologia da Informação Verde;
Verificar como é realizado o descarte de equipamentos de informática da Prefeitura Municipal de Paulo Afonso e sugerir soluções de como reciclar ou descartar os mesmos;
Metodologia
Tipo de Pesquisa
A modalidade desta pesquisa é de campo e bibliográfica. Sendo que quanto aos objetivos é do tipo exploratória e descritiva e quanto à forma de abordagem é qualitativa, com aplicação de entrevista semiestruturada.
Campo de pesquisa
O estudo de caso foi realizado no Setor de Assessoria de Modernização e Informática, localizado na Prefeitura Municipal de Paulo Afonso (PMPA) e sob a gerência da Secretaria Municipal de Planejamento e Orçamento.
Coleta de Dados
A obtenção de dados relacionados ao estudo de caso foi realizada aplicando-se uma entrevista semiestruturada e elaborada pelo pesquisador (Apêndice I). As perguntas desta entrevista foram formadas a partir do conhecimento obtido pelo referencial teórico. Sendo contemplados tópicos considerados pelo pesquisador de relevância para o tema, a fim de coletar dados no que se refere à caracterização da instituição e do setor e à operacionalização do descarte do lixo computacional na instituição pesquisada. 
As informações para o embasamento teórico foram coletadas através de fontes primárias como livros, artigos, monografias e leis sobre o referido tema, e fontes complementares como cartilhas e sites da internet. 
Após a coleta de dados, foi analisado como está ocorrendo o descarte do lixo tecnológico e sugerido qual o melhor destino do mesmo.
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Referencial Teórico
Tecnologia da Informação
A tecnologia sempre esteve presente na vida do homem desde a antiguidade, quando os egípcios utilizavam de conhecimentos na arquitetura, engenharia e agricultura.Já os gregos se desenvolveram nas áreas de matemática, física e mecânica. E concluindo essa linha temporal, chega-se ao grande marco que foi a revolução industrial, passando posteriormente, no século XX, pela revolução digital que se destacou pela criação dos computadores, internet, celulares e o desenvolvimento de aparelhos eletro eletrônicos. 
Segundo Valle (1996, p.2), “tecnologia é comumente conceituada como o conjunto de conhecimentos, especial e principalmente científicos, que se aplicam a um determinado ramo de atividade; pode também ser considerada como uma ciência que trata da técnica.”
Para Fleury (1993 apud VALLE,1996, p.2) “tecnologia é um pacote de informações organizadas, de diferentes tipos (científicas, empíricas...), provenientes de várias fontes (descobertas científicas, patentes, livros, manuais, desenhos...), obtidas por diferentes métodos (pesquisa, desenvolvimento, cópia, espionagem...), utilizada na produção de bens e serviços.” O autor acrescenta ainda que “os conhecimentos e as habilidades empregadas na produção desses pacotes tecnológicos constituem a capacitação tecnológica”.
Segundo Stair (1998, p.04) informação é um conjunto de fatos organizados de tal forma que adquirem valor adicional além do valor em si; complementando ainda que dados “são fatos em sua forma primária como, por exemplo, o nome de um empregado e o número de horas trabalhadas em uma semana, números de peças em estoque ou pedidos em venda”.
Para Cruz (2000, apud SOUZA et al, 2009 p. 3) “Tecnologia da Informação é todo e qualquer dispositivo que tenha capacidade para tratar dados e ou informações tanto de forma sistêmica como esporádica, que esteja aplicado no produto, e que esteja aplicado no processo”. Sendo inserida em uma grande diversidade de áreas, a TI evolui de forma inexorável, garantido o sucesso das organizações e ajudando usuários domésticos.
Segundo Valle (1996, p.2) “tecnologia da informação pode ser entendida como os meios utilizados pelas empresas produtivas para alavancar e potencializar o processo de criação e desenvolvimento de capacitação tecnológica”.
Segundo Morton (1991 apud VALLE, 1996, p.2), “tecnologia da informação é composta dos seguintes elementos: hardware, software, redes de comunicação, workstation, robótica e os chips inteligentes.”
Segundo Laurindo (2000, p. 2) “ela não só sustenta as estratégias de negócio existentes, mas também permite que se viabilizem novas estratégias empresariais”. Sendo de fundamental importância para o fornecimento de novos recursos para a criação, combinação e sustentação para se ter uma vantagem na competitividade em relação as outras empresas.
Conforme Becker (2003, p. 71) cita, “a TI aparece como um forte indicador de melhoria na performance e na produtividade organizacional, além de representar um importante papel na continuação de esforços das empresas para tornarem os seus processos mais ágeis e produtivos”.
Essas empresas tem a necessidade de buscar recursos que garantam melhores resultados para seus produtos e serviços, mas com um custo reduzido. Gestores de TI devem ficar sempre atentos com a usabilidade da TI que é fundamental nos dias atuais, estando sempre preocupado em associar as estratégias de TI com as estratégias de negócio, mas também deve estar sempre alerta em preservar o meio ambiente.
A TI já é comum nas empresas e também no dia a dia das pessoas, pelo fato da informação estar no centro de tudo, ou seja, ela é atualmente um bem precioso, principalmente quando é gerenciada de forma correta. Mas a forma correta de gerenciamento para alguns nem sempre é a melhor forma para outros, pois pode até trazer conforto e riquezas, mas também pode causar drásticos impactos ambientais decorrentes da má utilização da TI. Nesse contexto surge a necessidade de práticas como as da TI Verde, foco dessa pesquisa, e que será abordado nos próximos tópicos.
Tecnologia da Informação Verde
Ultimamente percebe-se que o meio ambiente vem sofrendo mudanças negativas e tem-se observado o surgimento de diversos impactos ambientais causados pela sistemática corrida do avanço tecnológico. Sendo assim, há uma preocupação hoje de que a tecnologia da informação ande em sintonia com a ecologia para que essa degradação diminua ou esse quadro seja revertido.
Essas mudanças na natureza mostram o quanto o fator ambiental necessita de adaptações das empresas para ter um novo caminho na sua expansão e através disso, as empresas devem mudar sua visão empresarial, seus objetivos e suas estratégias de investimentos para aprimorar seu produto e adaptá-lo a nova realidade do mercado global e ecológico (Kraemer, 2004).
Segundo Pinto (2009, p. 18) “A indústria de informática é uma das que mais colaboram com a degradação do meio ambiente. Na fabricação de um computador é utilizado, em média, 1800 kg de materiais”. De acordo com Rosa (2007 apud PINTO, 2009, p. 18) “são, por exemplo, 240 quilos de combustíveis fósseis, 22 quilos de produtos químicos e - talvez o dado mais impressionante - 1.500 quilos de água”. Esses são os materiais necessários para se obter a pureza da produção de pasta de silício, que são utilizados na fabricação de circuitos e placas de componentes de TI
Para se ter um elo entre natureza e tecnologia, o setor de tecnologia vem buscando meios e iniciativas para o controle do uso de matérias-primas desnecessárias. Um desses meios é, segundo Aguilar (2009) a TI verde que é um conjunto de práticas para tornar mais sustentável e menos prejudicial o uso da computação. Suas práticas buscam a redução do desperdício e aumentar a eficiência de todos os processos e fenômenos relacionados à operação desses computadores.
A TI verde ganhou destaque depois que empresas preocupadas em preservação do meio ambiente, perceberam que a informação faz parte da responsabilidade de seu patrimônio e que a sua implantação na estrutura da empresa, molda e melhora o seu desenvolvimento. É um ato de sustentabilidade, que é iniciado nas empresas consideradas verdes e culmina na ação dos usuários sobre o produto adquirido, sendo de grande necessidade a conscientização dos cidadãos para que colabore com a preservação ambiental.
As grandes empresas de TI estão incluindo em suas estratégias, técnicas para que seus produtos sejam fabricados de acordo com as legislações, ou seja, que consuma menos energia e que as peças e componentes utilizados tenham matérias primas menos nocivas ao ambiente.
Práticas de TI Verde para a energia elétrica
Os equipamentos de tecnologia da Informação fazem parte do grupo que é considerado um dos que mais gastam energia elétrica, tanto pela sua produção quanto pela sua utilização, representado de forma direta ou indiretamente o aumento excessivo da emissão de gases poluentes.
Para Vialli (2009 apud PINTO, 2009, p. 26), os projetos de geração de energia limpa, como eólica e solar, já começam a sentir o impacto da crise e devem perder o ritmo de crescimento acima de 30% que vinham ostentando nos últimos três anos. A falta de oferta de crédito no mercado tem feito com que as vendas de aquecedores a energia solar têm diminuído.
Atualmente há diferentes meios de produção de energia que não seja impactante ao meio ambiente. Além da eólica e a solar, como já falado no parágrafo anterior, têm surgido novos combustíveis como o biodiesel que é fabricado a partir de fontes renováveis, diferentemente dos derivados de petróleo (PINTO, 2009).
A aplicação de TI Verde consiste em estratégias como virtualização, Processadores multicore, meios baratos de refrigeração etc.
 Virtualização
É um conceito que corresponde em armazenar todas as informações em um só lugar, ou seja, de acordo com Aguilar (2009, p. 59) é o processo de executar vários sistemas operacionais em um único equipamento em que, uma máquina virtual é um ambiente operacional completo que se comporta como se fosse apenas um computador independente. 
Esse método garante uma economia no consumo de energia elétrica e na aquisição de equipamentos,no aproveitamento de todos os recursos da máquina e na redução do tempo de ociosidade. Tem como objetivo aumentar significativamente a capacidade de processamento do sistema, através da adição de alguns pontos no ambiente virtual, sem a necessidade de expandir sua base instalada (Aguilar, 2009).
Um ponto forte dessa tecnologia é a centralização dos recursos, onde tem a vantagem de conseguir agregar diversos serviços em uma única máquina. Essas vantagens são a de melhorar o desempenho da máquina, diminuir o consumo de energia elétrica, simplificar o gerenciamento e menor utilização do espaço físico.
 Processadores de múltiplos núcleos
Essa tecnologia alterou permanentemente a história da computação em que muitos estudiosos diziam que os processadores iriam chegar a um ponto que não poderia avançar mais, ou seja, não poderia aumentar o seu clock. Não apenas se sobressaem na parte de eficiência tecnológica, mas também em favorecimento do meio ambiente, pois conseguem consumir bem menos energia elétrica e foram eliminados alguns materiais que eram prejudiciais a natureza.
O conceito de gastar menos energia é, segundo Aguilar (2009), que o modelo de processamento simples, ou o popularmente chamado de singlecore, é acionado para processar qualquer tarefa que o computador exija, desde as mais simples até as mais complexas. Já os multicore, que possuem dois ou mais núcleos de processamento, cada um gasta menos energia do que o processador singlecore, e quando é acionado para processar alguma tarefa, apenas um núcleo de processamento é ativado possibilitando assim um menor consumo, pois todos os outros núcleos estarão “desligados” e desta forma, a capacidade do computador é ativada conforme a necessidade.
Ainda Aguilar (2009), diz que os usuários de computadores portáteis são os que mais tiram proveitos dessa tecnologia, pois como consomem menos energia, proporciona um menor descarregamento da bateria e, portanto será menos carregada, aumentando a visa útil da bateria e consumindo menos energia elétrica.
 O consumo por parte da refrigeração dos equipamentos de TI
Apesar das tecnologias faladas acima melhorarem consideravelmente o consumo da energia e o aquecimento por parte dos processadores, eles ainda precisam de um sistema de refrigeração que consequentemente consomem energia.
Antigamente os computadores servidores, chamados de Data Center (Centro de dados), possuíam capacidade enorme de processamento, mas também precisavam de grandes equipamentos de refrigeração que aumentava e muito o consumo de energia elétrica. Atualmente, houve grandes evoluções por parte desses hardwares, garantindo assim maior capacidade de processamento e diminuindo também o consumo de energia por parte dos refrigeradores, pois esses novos processadores esquentam bem menos e processam bem mais informações.
Segundo Aguilar (2009, p. 61) a mudança no layout do ambiente pode ajudar a dar mais eficiência à circulação de ar dentro do data center, reduzindo, assim, o consumo de energia. A criação de corredores de ar quente e frio entre as máquinas permite que a saída de ar quente de uma não prejudique a ventilação da outra. É interessante, neste caso, a instalação de sistemas de refrigeração modulares, em forma de rack, para atender pontos específicos do Data Center. Gestores de TI tem que pensar em como diminuir consideravelmente os custos com energia, que em grandes empresas.
Práticas de TI Verde para o lixo eletrônico
 Lixo e resíduos sólidos
De acordo com Farias (2002 apud SANTANA, 2010) “lixo pode ser considerado resíduos que são resultantes das atividades diárias do homem na sociedade, como exemplo tem-se os restos de alimentos, papeis e papelões, plásticos, trapos, couros, madeiras, latas, vidros, lamas, gases e vapores, poeiras, sabões e detergentes, bem como outras substâncias descartadas de forma consciente”.
Ainda hoje há pouca conscientização das pessoas sobre a degradação que o mundo está sofrendo e com a poluição que vem aumentando. Para que haja um apoio na preservação a população deveria colaborar na separação do lixo, pois facilita o trabalho na coleta, ajudando na reciclagem e na preservação ambiental. Caso o lixo não tenha um tratamento adequado, ele acarretará sérios danos ao meio ambiente como a poluição do solo, da água e também do ar.
Com a reciclagem, os objetos usados serão transformados em novos e assim poderão ser reutilizados, além de preservar o meio ambiente, e também gerar empregos. Os produtos que, de uma forma geral, são mais reciclados é o vidro, o papel, o plástico e o alumínio que esse processo auxilia na diminuição da poluição do solo, do ar e da água.
Muitas empresas fazem a reciclagem de certos materiais como forma de suavizar os custos de produção e também evitar a escassez das matérias primas presente na natureza. As duas iniciativas, a reciclagem e a reutilização, são de fundamental importância para a redução do lixo e consequentemente a preservação do meio ambiente.
 Lixo eletrônico
É o nome dado aos resíduos resultantes de vários equipamentos eletrônicos, que são jogados em lixões e que causam sérios riscos ao meio ambiente e provocam grandes contaminações aos catadores que sobrevivem da venda de materiais catados no lixo. Os resíduos eletrônicos são uns dos grandes vilões desse impacto causado ao meio ambiente e são provenientes de restos de eletrônicos que não podem ser mais reaproveitados como os computadores, câmeras digitais, celulares e muitos outros (SMAAL, 2009).
As pessoas acabam entrando nas mudanças da tecnologia, mudam seus produtos eletrônicos e jogam fora o que não utilizarão mais, não se preocupando com prejuízo ambiental que estão causando.
Segundo Smaal (2009) estima-se que os resíduos eletrônicos representa um prejuízo de 5% do lixo descartados pela humanidade, ou seja, são produzidos 50 milhões de toneladas de detrito todo ano e desses, 2,5 milhões são de lixo eletrônico.
A modernidade está cada vez mais veloz e a cada dia surgi grandes novidades tecnológicas, os lançamentos mundiais oferecem produtos mais modernos e interativos, que, em consequência disso acaba atraindo pessoas a comprar esses produtos e, após o termino de sua vida útil, são jogados no lixo, sendo um local de descarte errado.
Além disso, muito dos materiais utilizados no computador devem ser retirados da natureza, iniciando já na extração o impacto sobre o meio ambiente. Isso faz com que cada vez mais seja necessário trabalhar com a reciclagem. Cada computador utiliza materiais diversos que podem ser reciclados.
E nesse pensamento de que se deve ter uma reciclagem adequada e que a preocupação de se iniciar na fabricação do produto, muitas empresas estão trabalhando em cima dessa preservação.
O Greenpeace, uma ONG que lida com questões ambientais, criou um ranking que está demonstrado na figura 1 contendo vários pré-requisitos para as empresas serem consideradas “verdes”, ou seja, empresas que adotam medidas para a preservação do meio ambiente em sua linha de produção, vendas e reciclagem. (SMAAL, 2009).
Figura 1: ranking do Greenpeace das empresas consideradas verdes.
Fonte: http://www.diegobrito.com.br/archives/tag/lixo-eletronico
Segundo Ferreira & Ferreira (2008) ao serem inutilizados, os equipamentos de informática são descartados na maioria das vezes de forma inapropriada e, por possuírem produtos como o mercúrio, arsênio e chumbo em sua fabricação, quando em contato com seres humanos, podem causar diversos danos à saúde. Algumas das substancias utilizadas para a produção dos equipamentos eletroeletrônicos e suas respectivas correlações aos malefícios a saúde, estão representadas na tabela 1.
Tabela 1: Os vilões dos eletroeletrônicos.
Fonte: http://tecnologia.uol.com.br/ultnot/2008/02/26/ult4213u358.jhtm
 Consumo sustentável
De acordo com Eddine et al (2008) o consumo faz parte de uma abundância social que envolve toda a sociedade e seus valores, passando a receber uma conotação negativa, sendo objeto de críticas que consideramo consumismo um dos principais problemas das sociedades industriais modernas. É uma atividade que envolve a tomada de decisões políticas e morais quando consumimos, de certa forma manifestamos como vemos o mundo, e acabamos sendo influenciados pela expansão da sociedade de consumo. 
Geralmente as pessoas são reconhecidas e avaliadas por aquilo que consomem, sejam pelas vestimentas, pelo carro, pelo telefone, que são exibidos em público. Sendo assim o individuo é visto pela sociedade de acordo com sua atuação, levando-o ao consumismo.
A partir da percepção de que os atuais padrões de consumo estão nas raízes da crise ambiental, a crítica ao consumismo passou a ser vista como uma contribuição para a construção de uma sociedade mais sustentável. Mas como o consumo faz parte do relacionamento entre as pessoas e promove a sua integração nos grupos sociais, a mudança nos seus padrões torna-se muito difícil. O consumo sustentável é uma proposta que enfatiza ações coletivas e mudanças políticas, econômicas e institucionais para fazer com que os padrões e os níveis de consumo se tornem mais sustentáveis. 
Segundo Portilho (2003) essa ideia do consumo sustentável não se limita nas mudanças comportamentais dos consumidores ou das tecnologias, ela prioriza suas ações individuais e coletivas, enquanto práticas políticas. Vendo por esse anglo, o que importa não é apenas o impacto ambiental do consumo, mas antes o impacto social e ambiental da distribuição desigual do acesso aos recursos naturais, uma vez que tanto o “superconsumo” quanto o “subconsumo” causam degradação social e ambiental.
O consumidor deve cobrar uma postura ética das empresas, governantes e de outros consumidores, deve estar informado sobre os impactos de seus hábitos de consumo e agir como cidadão consciente de suas responsabilidades, e as empresas devem agir com suas responsabilidades em todas as suas atividades produtivas e contribuindo assim para a construção de sociedades sustentáveis. Já os governantes devem se responsabilizar com seus direitos civis, sociais e políticos da sociedade elaborarem e fazerem cumprir as leis ambientais, através de políticas públicas, de programas de educação ambiental, de incentivo ao consumo sustentável e incentivar a pesquisa científica voltada para a mudança dos níveis e padrões de consumo.
 Os 5 Rs da educação ambiental
Há pouco tempo atrás falavam-se do conceito dos 3 R’s: Redução, Reutilização e Reciclagem para conscientizar as pessoas de várias etnias quanto a importância do planeta.
Segundo RIZZO (2010) O conceito dos 3 R’s (reutilizável, retornável e reciclável) – deveria estar presente no currículo escolar de todos os alunos. Educar as crianças é mais eficaz, elas se sensibilizam quando aprendem e criam um ambiente prático em suas casas. A teoria, a criança vê na escola e coloca em prática em suas casas.
Atualmente focando na prevenção, foi incluído mais dois R’s para não só pensar em reduzir a degradação do meio ambiente, mas garantir a revitalização do mesmo. De acordo com Leite e outros (2009) os 5 Rs são ações práticas que aplicadas no dia a dia, podem garantir a redução do impacto ambiental causado pelo homem sobre o planeta. 
REPENSAR: antes de comprar qualquer produto tem que se ter em mente sua utilidade e sua necessidade para que esse produto não venha a ficar em desuso, e ser considerado lixo rapidamente. Depois da consumação do mesmo, procurar fazer a coleta seletiva, para que sejam separadas as embalagens da matéria orgânica e jogar no lixo só aquilo que não for reciclável.
RECUSAR: deve-se recusar os produtos que contenham elementos que agridam a natureza, como também evitar aqueles que não sejam recicláveis ou descartáveis.
REDUZIR: essa prática garante a redução do consumo desnecessário, onde é de extrema importância dar preferencia aos produtos com maior durabilidade e que ofereçam menor potencial de geração de resíduos.
REUTILIZAR: buscar o máximo de aproveitamento dos produtos, reutilizando e recuperando, antes mesmo do seu rejeite. Deve-se ampliar a vida útil dos produtos e do local onde será feito o descarte, pois a degradação dos produtos tecnológicos nos aterros sanitários ocorre de forma lenta.
RECICLÁVEL: Essa técnica consiste em reduzir a pressão sobre os recursos naturais e ajuda na geração de trabalho e renda para milhares de famílias. Com isso, se deve praticar todos os outros quatro primeiros Rs, e o que restar separar para a coleta seletiva. A reciclagem promove benefícios ambientais, sociais e econômicos.
A reciclagem no país vem aumentando em passos acelerados. Embora haja uma grande oscilação dos preços de compra e venda dos materiais recicláveis, quanto maior seu valor econômico, mais atrativo será para quem sobrevive de sua catação. Por isso é muito importante promover a cultura da sustentabilidade por meio da difusão dos conceitos dos 5 Rs (LEITE E OUTROS, 2009).
 Descarte do lixo eletrônico em São Paulo – CEDIR
No Brasil existe uma grande quantidade de lixo eletrônico abandonado em repartições pública, na rua, em casa, enfim em outros locais e muitas pessoas ou empresas não buscam iniciativas para poderem fazer o reaproveitamento desses equipamentos, e acabam jogando no lixo e causando estragos ambientais.
Focando nesse cuidado de degradação do meio ambiente, a USP� criou um projeto para descarte do lixo eletrônico, no qual o CCE (Centro de Computação Eletrônica da USP), que é o órgão responsável pela informatização da instituição, implementou o plano para a cadeia de transformação de resíduos de informática. Esse programa conta com o apoio da Agência USP de Inovação e do USP Recicla. Foi desenvolvido em parceria com três alunos do Laboratório de Sustentabilidade (S-Lab), disciplina da Sloan School do MIT� (Massachusetts Institute of Technology), dos EUA (ANGELO, 2008).
O plano tem a meta de criar uma política não só para gerenciar os resíduos eletrônicos dentro da universidade, como também se preocupar com a sustentabilidade de transformação desses produtos. Essa preocupação ambiental não é só com os equipamentos que não estão sendo utilizados, mas também com a compra dos novos produtos (ANGELO, 2008).
Em 2009 a partir do projeto elaborado, foi implantado pelo CCE o CEDIR (Centro de Descarte e Reuso de Resíduos de Informática), instalado em uma área de 400 m² com deposito para categorização, triagem e destinação de 500 a 1000 equipamentos por mês. Na Figura 2 é mostrada a estrutura da CEDIR e a organização do lixo.
Figura 2: Estrutura da CEDIR
Fonte: www.estadao.com.br
De acordo com a CCE este centro visa executar práticas de reuso, descarte e reciclagem de lixo eletrônico, que incluem bens de informática e telecomunicações que ficam obsoletos no próprio CCE como nas escolas, faculdades e institutos dos diversos campi da Universidade de São Paulo.
Este projeto está em total legalização com as diretrizes de sustentabilidade definidas pela ONU (Organização das Nações Unidas), que satisfazem os requisitos ambientais, sociais e econômicos.
Explica a CCE que a CEDIR está dividida em três etapas de operações que são: primeiro a coleta e triagem, cujo processo tem início com o recebimento dos equipamentos de informática sendo avaliado a possibilidade de reaproveitamento, onde é encaminhado para projetos sociais na forma de empréstimo. Mas caso esse equipamento não seja reaproveitável, será encaminhado para a segunda etapa que é a categorização, que passa pelo processo de separação por tipo de material, sendo estes plásticos, metais, placas eletrônicas, cabos, etc. E por último, a terceira etapa consiste em levar os materiais categorizados para o armazenamento até seu recolhimento por empresas do setor de reciclagem credenciadas pela USP.
Gestão Ambiental
Segundo (KRAEMER, 2004), o Sistema de Gestão Ambiental consiste em um planejamento das atividades, visando eliminar ou minimizar os impactos provocados ao meio ambiente, por meio de ações preventivas ou corretivas, possibilitando que a empresa alcanceo nível de desempenho ambiental determinado por ela própria; e fomentando melhoria contínua.
Neste seguimento, Robles Jr (2003 apud ALMEIDA e MONTEIRO, 2010, p. 3) “define a gestão ambiental como um conjunto de medidas e procedimentos definidos e aplicados que buscam reduzir e controlar os impactos introduzidos pela empresa sobre o meio ambiente”.
Para SOUZA et al (2009, p. 4) à medida que a sociedade vai se conscientizando da necessidade de se preservar o meio ambiente, a opinião pública começa a pressionar o meio empresarial a buscar meios de desenvolver suas atividades econômicas de maneira mais racional. O próprio mercado consumidor passa a selecionar os produtos que consomem em função da responsabilidade social das empresas que os produzem. 
A partir desses princípios, foram surgindo várias certificações em que as atividades das empresas estão diretamente ligadas com base nos preceitos da gestão ambiental. Um exemplo dessas certificações é a ISO (International Organization for Standardization) 14000 que é uma série de normas que estabelecem diretrizes voltada a área de gestão ambiental. No Brasil, o órgão que representa a ISO, é a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
De acordo com Ashley et.al. (2005), a série ISO 14000 consiste em um conjunto de normas que expõem os elementos básicos de um sistema de gestão ambiental eficaz. A criação de uma política ambiental, o estabelecimento de objetivos e a implementação de um programa para alcançá-los, o controle de sua eficácia, a correção de problemas e a análise e revisão do sistema, estão entre esses elementos.
Por muito tempo se trabalhava de forma ilegal, as empresas não se importavam com a questão ambiental, mas com a globalização e as mudanças vem se mudando essa questão. As organizações públicas ou privadas vêm buscando formas de conduzir essa gestão ambiental de maneira adequada, capacitando seus colaboradores, através do aprendizado contínuo, para que estes possam estar hábeis e capazes de atender as demandas da sociedade, agindo de forma eficiente.
São crescentes os avanços tecnológicos no mundo, e com o conhecimento constante acaba existindo mudanças no modo de se trabalhar, nos processos de produção e no perfil do trabalhador, havendo uma valorização de outro recurso, além dos ativos financeiros e físicos, o conhecimento. E com isso cresce a busca de modelos para desenvolver estratégias ligadas à informática de melhor estruturação administrativa nas empresas. Segundo o site da Usina Hidroelétrica de Itaipu podemos citar seu modelo de gestão ambiental que desenvolve através de quatro fundamentos que são voltados para o manejo de conservação do meio ambiente:
O primeiro manejo corresponde a procedimentos e metodologia da norma NBR ISO 14001 que contém princípios da qualidade, como o ciclo PDCA (Planejamento, Execução, Verificação e Análise Crítica, e Revisões) e também o levantamento e ações corretivas para as causas dos impactos ambientais significativos.
Já o segundo consiste na gestão da informação territorial que coleta, organiza e fornece informações sobre o território para a usabilidade de vários níveis gerenciais e equipes de programas da usina e outros usuários das águas. Esta gestão baseia-se na estruturação de um Cadastro Técnico Multifinalitário�, que compatibiliza os bancos de dados, o geoprocessamento, a infra-estrutura de informática e os recursos da cartografia temática.
O terceiro fala sobre a Gestão Participativa que promove a participação de colaboradores, funcionários, parceiros e comunidade em programas, planos ou projetos de natureza interdisciplinar. Esse processo se organiza e opera por meio de Comitês Gestores, que passam a gerir as iniciativas de forma conjunta e participativa, com apoio de aproximadamente 1,3 mil parceiros (prefeituras, ONG’s, órgãos públicos federais e estaduais, cooperativas, associações, assentamentos de trabalhadores rurais etc), distribuídos em comitês de microbacias.
O quarto e último manejo consiste na Gestão por Programas que possibilita o acompanhamento das iniciativas socioambientais por meio de uma estrutura matricial desenvolvida pela Sala de Projetos, instalada em Curitiba. Técnicos da Itaipu seguem o Planejamento Estratégico da empresa dentro do trabalho de monitoramento dos programas e projetos.
Sendo assim é a sociedade que permite que uma empresa continue com suas produções, mas os detentores de recursos não estão dispostos a arriscar seus patrimônios em empresas que não tomam medidas preventivas na área ambiental (KRAEMER, 2006).
Legislação de proteção ao meio ambiente voltada para Tecnologia da Informação.
Várias empresas multinacionais na área de TI já estão na luta contra a degradação do meio ambiente. Como exemplo, há as gigantes Google e Intel que fazem seu papel já a algum tempo como o redução de energia, que tem como consequência a diminuição dos gases do efeito estufa. As empresas de telecomunicações, como a Nokia e Motorola, já coletam suas baterias e encaminham para a reciclagem, podendo ser reaproveitadas para a fabricação de novas baterias. Observando algumas dessas iniciativas, imagina-se um futuro onde cada ação, sendo de empresas ou pessoas, seja repensada e tenha uma postura voltada ao meio ambiente (GARCIA & MILAGRE, 2008).
As atitudes dessas empresas em preservar o meio ambiente só foram possíveis graças a pressões constantes quando essas não adotavam iniciativas verdes. Segundo Garcia e Milagre (2008) uma das primeiras leis que pressionaram as empresas de TI aconteceu na União Européia, criada em julho de 2006, a polêmica lei do sem chumbo (lead-free), ou RoHS Directive (Restriction of Certain Hazardous Substances) que significa Diretiva de Restrição de Certas Substâncias Perigosas, que segundo (AGUILAR, 2009) essa lei proibiu que certas substancias perigosas como: cádmio (Cd), mecúrio (Hg), cromo hexavalente (Cr(VI)), bifenilos polibromados (PBBs), éteres difenil-polibromados (PBDEs), e chumbo (Pb), fossem empregadas em equipamentos eletrônicos. Fazendo com que as empresas de TI se adaptem com a realidade existente nos países da Europa. Não sendo tão fácil assim, pois considerando o alto custo envolvido como também a solda tradicional que é bastante utilizada nos aparelhos eletrônicos, onde sua composição em regra é de 60% de estanho e 20% de chumbo.
Após a criação da RoHS, as empresas, industrias e importadores também tem o objetivo de se responsabilizar pelo “ciclo de vida” dos produtos que insere no mercado de consumo. Porém, essa lei vem causando algumas discursões em se tratando do seu “efeito colateral”. Alguns desses efeitos são: a teoria do reciclável poluidor, onde alega que a reciclagem tecnológica polui tanto quanto a disposição do lixo eletrônico em aterros, outro efeito é sobre a reciclagem dos componentes que serão transformados em outros, onde estes sofrem alta temperatura em suas ligas, diminuindo assim sua vida útil (Garcia e Milagre, 2008). 
Os países que mais sofreram com essa diretiva foram os emergentes asiáticos que são os maiores exportadores de eletrônicos atualmente, onde esses precisavam se adequar para não perder a competitividade e são um dos maiores importadores de resíduos e equipamentos usados dos países desenvolvidos, onde não possuem um setor de tratamento adequado (Ansanelli, 2008).
A RoHS tem trazido grandes impactos globais e atinge toda a cadeia de produtores de diferentes seguimentos. Os países desenvolvidos estão mais bem preparados e dispostos a se adequar de forma inovadora e competitiva a diretiva RoHS. Um exemplo desse sucesso de transformação foi o Japão, que implantou um sistema de inovação, para eliminar completamente o chumbo da solda.
Outro grande passo dos países da Europa foi a criação da Diretiva para o Lixo Elétrico e Equipamentos Eletrônicos chamada de WEEE (Waste Electrical and Electronic Equipment Directive). Com o objetivo de preservar a natureza, essa diretiva determina metas de coleta e reciclagem aos fabricantes de eletrônicos que ficam com todaa responsabilidade sobre os seus produtos, obrigando a essas empresas prover infraestrutura para a coleta de quando este estiver em desuso ou se torne lixo. Outra disposição bastante importante também da WEEE é a de garantir que sejam lançados resíduos químicos originários de eletrônicos, como exemplo do chumbo e do mercúrio, para torná-los menos agressivos ao meio ambiente (AGUILAR, 2009).
Estudo indica que, diante de todo o aparato tecnológico como celulares, computadores, televisões e outros, um cidadão inglês produzirá ao longo de sua vida cerca de 3.3 toneladas de sucata digital, podendo, com todo esse material, criar uma escultura, em forma humana, gigante de sete metros de altura. Foi exatamente isso que aconteceu, o WEEE MAN (Homem WEEE) representado na Figura 3, é uma obra enorme onde esse conceito foi desenvolvido por Mark Knowles Freemantle e Hugh Knowles da empresa RSA e projetada pelo artista plástico Paul Bonomini com o objetivo de representar que, uma família de classe média é capaz de causar grandes impactos ao meio ambiente (DODDS e VENABLES, 2005).
Figura 3: O WEEE MAN Construido com os eletrônicos que os britânicos jogam fora.
Fonte: Photographersdirect.com
A legislação tem grande importância para o tratamento adequado do lixo tecnológico. Pois, é através das leis que se torna possível obrigar fabricantes a utilizarem componentes biodegradáveis, ao invés de tóxicos; exigir das empresas que importem ou vendam produtos eletroeletrônicos além do recolhimento desses produtos após o uso; e proibir o usuário de jogá-los em qualquer lugar, devendo este entregá-los em locais específicos informados.
Legislação Nacional.
No Brasil, a questão da destinação de produtos eletroeletrônicos e seus componentes estão dispostos na Lei nº 12.305, de 02 de agosto de 2010, que Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, e prevê que os fabricantes, importadores e comerciantes sejam responsáveis por recolher e destinar o lixo eletrônico. Essa Lei dispõe sobre seus princípios, objetivos e instrumentos, bem como sobre as diretrizes relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos, incluída os perigosos, às responsabilidades dos geradores e do poder público e aos instrumentos econômicos aplicáveis. Segundo LEI (Nº 12.305, 2010, § 1º, p. 1) “Estão sujeitas à observância desta Lei as pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, responsáveis, direta ou indiretamente, pela geração de resíduos sólidos e as que desenvolvam ações relacionadas à gestão integrada ou ao gerenciamento de resíduos sólidos”.
De acordo com a LEI (Nº 12.305, 2010, § 1º, p. 1) essa Política integra a Política Nacional do Meio Ambiente e articula-se com a Política Nacional de Educação Ambiental, regulada pela Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, com a Política Federal de Saneamento Básico, regulada pela Lei nº 11.445, de 2007, e com a Lei nº 11.107, de 6 de abril de 2005.
Ainda a Lei (Nº 12.305, 2010, Art. 6º e 7º) os princípios e objetivos da Política Nacional de Resíduos Sólidos são:
Princípios: pode-se destacar a visão sistêmica, na gestão dos resíduos sólidos; o desenvolvimento sustentável; a ecoeficiência, visando fornecimento de bens e serviços de um melhor custo-benefício e redução de impactos ambientais; a cooperação entre setor público e privado e demais segmentos da sociedade; a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos; o reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável como um bem econômico e de valor social; o direito da sociedade à informação e ao controle social; a razoabilidade e a proporcionalidade. 
No Art. 7º desta lei estão dispostos os objetivos da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que incluem a proteção da saúde pública e da qualidade ambiental; a não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos, bem como disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos. Dentre os demais objetivos, a respeito do uso da tecnologia da informação, foram definidos:
- A adoção, desenvolvimento e aprimoramento de tecnologias limpas como forma de minimizar impactos ambientais; e
- A prioridade, nas aquisições e contratações governamentais, para:
a) produtos reciclados e recicláveis;
b) bens, serviços e obras que considerem critérios compatíveis com padrões de consumo social e ambientalmente sustentáveis; XII - integração dos catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis nas ações que envolvam a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos.
Nesta lei, em seu Art. 33, são definidos os responsáveis pelo destino dos resíduos de eletrônicos. Sendo que os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de produtos eletroeletrônicos e seus componentes são obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos. 
Ainda nesta lei, são analisadas as diretrizes aplicáveis aos resíduos sólidos, onde sua gestão e gerenciamento devem ser ressaltados na seguinte ordem de prioridade: não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.
Essa lei pretende disciplinar o melhor tratamento desse material em todo o Brasil, acerca de planos municipais e regionais e, também do plano nacional que será gerido pelo Ministério do Meio Ambiente. A partir da criação desta lei, ficou regulamentado que todos os municípios devem criar um plano diretor a respeito desse tema, para que em agosto de 2014 não poderá haver mais nenhum lixão a céu aberto no país.
Visão geral dos possíveis caminhos do lixo computacional
Pelas diversas razões já colocadas o computador é descartado. Geralmente quando é descartado ocorre por duas razões principais, como exemplos por algum dano ou até mesmo por ter se tornado uma maquina obsoleta.
A partir desse descarte, a depender da razão pela qual foi feito, terá distintos caminhos a percorrer.
Quando o descarte for realizado por obsolescência, existem algumas soluções a serem atingidas como a doação dos mesmos. Este tipo de atitude é de importância para a sociedade uma vez que podem ser destinados a ações de inclusão digital e projetos sociais. Assim não há apenas a preocupação com o meio ambiente, mas também estimulando assim a questão da sustentabilidade social.
O descarte do computador e/ou de seus componentes pelos mesmos estarem danificados, os configura como lixo computacional, já que não poderão ser utilizados na sua forma de origem.
Assim, deve ser destinado à reciclagem, uma vez que, como cita Pinto (2009, p. 36) “uma das soluções mais indicadas para o tratamento do lixo eletrônico é a reciclagem” e, segundo Calvão et al (1999, p. 265) “uma boa parte dos resíduos provenientes da sucata eletroeletrônica é reciclável. Por exemplo, o alumínio, o ferro, o cobre e até mesmo o ouro podem ser retirados de computadores fora de linha e reutilizados em modelos novos, mas poucos são os países que dominam a tecnologia de separação desses materiais”. 
A Lei nº 12.305, de agosto de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, determina que o recolhimento e destinação correta do lixo computacional é responsabilidade dos fabricantes, importadores e comerciantes.
Segundo Calvão et al (1999, p. 265), “a reciclagem de computadores é um processo de separação no qual determinados componentes de um produto são selecionados”, tanto por processos manuais, como se utilizando alta tecnologia. 
As matérias-primas são então redirecionadas para novos mercados. Assim como componentes selecionados podem ser reutilizados (em upgrades, por exemplo) e encaminhados para ações de inclusão digital, assim como os computadores obsoletos.
Porém, ainda há uma parte deste lixo que não é tratada, sendo destinada ao lixo comum, com os demais resíduos sólidos, para lixões ou aterros sanitários. Essa forma de descarteleva à poluição do meio ambiente pelos metais pesados que são liberados. A Figura 4 ilustra os possíveis caminhos do lixo computacional descritos, na forma de fluxograma.
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Estudo de Caso
Sobre a Prefeitura Municipal de Paulo Afonso
O município de Paulo Afonso, localizado no estado da Bahia, pertence à micro-região homogênea nº 147 – Sertão de Paulo Afonso. Ocupa uma área territorial de 1.580 quilômetros quadrados e possui uma população de 108.419 habitantes (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, 2010).
A Prefeitura Municipal de Paulo Afonso tornou-se o campo de estudo desta pesquisa, pois a administração pública é uma ampla consumidora e usuária de equipamentos tecnológicos, além de utilizar um grande número de computadores, tendo então papel estratégico na promoção e indicação de novos padrões de consumo e devendo ser exemplo na redução de impactos socioambientais negativos gerados pela atividade pública.
Segundo a direção do setor de Assessoria de Modernização e Informática, eles atendem todos os setores da prefeitura que são: gabinete do prefeito, procuradoria geral do município, controladoria geral do município, secretaria municipal de planejamento e orçamento, secretaria Municipal de administração e finanças, secretaria municipal de educação e cultura, escolas municipais, secretaria municipal de infraestrutura e meio ambiente, secretaria municipal de serviços públicos, secretaria municipal de desenvolvimento econômico, secretaria municipal de saúde e secretaria municipal de assistência social. Além do mais, atende também algumas instituições que pertencem a outros domínios como é o caso da Polícia Militar de Paulo Afonso e a Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Na Figura 5, abaixo, é mostrado o organograma da prefeitura municipal de Paulo Afonso.
Figura 5: Organograma da Prefeitura Municipal de Paulo Afonso 
Fonte: Adaptado da Prefeitura Municipal de Paulo Afonso
O setor de Assessoria de Modernização e Informática faz parte da Secretaria Municipal de Planejamento e Orçamento, sendo que esta Secretaria possui vários outros setores.
Para ilustrar a quantidade de departamentos pelos quais o setor pesquisado atende, pode-se citar alguns dados das maiores secretarias da prefeitura – a Secretaria Municipal de Educação, a Secretaria Municipal de Saúde e a Secretaria de Municipal de Desenvolvimento Social. 
Segundo estatística do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE (2010) a Secretaria de Educação do município de Paulo Afonso atende a 16.994 alunos e contem 65 escolas municipais. Já o Sistema de Saúde do Município, além dos órgãos privados e públicos federais e estaduais, possui 39 estabelecimentos de saúde públicos municipais (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, 2009). E segundo a Prefeitura Municipal de Paulo Afonso, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social possui vinte e um programas, incluindo o Programa de Escola de Informática para a melhor idade, onde somente nele há dez computadores em uso. 
Sendo assim, são vários setores que a prefeitura dá suporte em relação a tecnologia da informação. Esse setor realiza praticamente todos os serviços relacionados a TI, desde a simples instalação de um computador até o gerenciamento do mesmo. 
O setor de Assessoria de Modernização e Informática é estruturada em um ambiente com quatro salas, onde uma sala é especializada em dar suporte ao sistemas implantados na prefeitura, a sala que está na Figura 6, dá suporte a hardware e é onde acontece a fiscalização e planejamento. Existe também a sala de análise e reaproveitamento das peças, mostrada na figura 8, no subcapitulo resultados e discussões, onde é feito a recuperação de equipamentos danificados. E por último a sala dos servidores que comporta todo o sistema da prefeitura. O setor de Assessoria de Modernização e Informática se encontra no prédio da prefeitura municipal de Paulo Afonso, localizado na Avenida Apolônio Sales, número 925, no centro de Paulo Afonso.
Figura 6: Setor de Assessoria de Modernização e Informática da PMPA
Fonte: Silva, 2011.
Esses profissionais dão suporte aos quatrocentos e oitenta computadores presentes na prefeitura, distribuídos em todos os setores citados acima. 
Discussão da entrevista realizada
Foi aplicada uma entrevista no setor de Assessoria de Modernização e Informática da Prefeitura Municipal de Paulo Afonso. Essa entrevista foi realizada no mês de fevereiro de 2011, no próprio setor, com a Direção de Tecnologia.
No que se refere à existência de um sistema de Gestão Ambiental na área de TI da Prefeitura Municipal de Paulo Afonso, de acordo com o entrevistado não existe um projeto documentado sobre o assunto. No entanto ele referiu que algumas medidas são tomadas para que exista o mínimo de gestão. Porém, conforme AGUILAR (2009, p.19), “no caso do setor público, o governo tem papel fundamental na consolidação do desenvolvimento sustentável, é necessário ter uma atitude extremamente coerente, pois é ele que estabelece leis, normas e critérios ambientais que devem ser seguidos e respeitados por todos”. Sendo assim a criação de um Sistema de Gestão Ambiental, incluindo a área de TI é de fundamental importância para a garantia deste papel de consolidação.
Quando questionado se a prefeitura possui um sistema de gerenciamento de lixo computacional, afirmou que a instituição se preocupa com o descarte de equipamentos obsoletos. 
Observa-se então que não há um sistema de gerenciamento pensado para o descarte de resíduos computacionais. A ausência de sistemas de gestão ambiental e de gerenciamentos de resíduos desta natureza é preocupante, pois, uma vez que não existem, não tem como haver atividades de planejamento, responsabilidades, práticas, procedimentos, processos e recursos para desenvolver, implementar, atingir, analisar criticamente e manter uma política ambiental.
Quanto à questão se existe alguma lei municipal que normatiza e define como deve ser feito o descarte do lixo computacional a resposta obtida é que especificamente para o descarte de resíduos sólidos computacionais não existe, utilizam-se as regras aplicadas aos patrimônios em geral. Um dos pontos de grande importância na área de sustentabilidade e descarte de resíduos sólidos é a questão da normatização. Pode-se perceber que são necessárias leis que fundamentem as ações, pois a partir das mesmas é que se torna possível a fiscalização dos órgãos e a cobrança da população, por meio da participação popular e controle social. Pelo exposto, surge a necessidade de criação de Lei Municipal que normatize as ações.
Em seguida, foi questionado como é feita a coleta do lixo computacional na Prefeitura. A informação dada foi que todo material obsoleto ou defeituoso é encaminhado a Assessoria de Modernização e Informática da instituição e de acordo com o estado do bem, o mesmo é concertado ou descartado.
Sobre o acondicionamento do lixo computacional, foi informado que a Assessoria de Modernização e Informática guarda esses equipamentos em um deposito localizado no ginásio de esportes Luís Eduardo Magalhães, mostrado na figura 7, a seguir. E que depois de transportados para essa área específica é direcionado para possível leilão ou descarte.
Fonte: Prefeitura Municipal de Paulo Afonso.
A respeito de qual seria a frequência do descarte, a mesma não é determinada, e sim sob demanda.
Para a pergunta sobre o que a Prefeitura Municipal de Paulo Afonso faz com os equipamentos de informática obsoletos ou quebrados, foi passado que há um remanejamento de peças para outros equipamentos, com o objetivo de prolongar a vida útil das máquinas até o limite possível, onde o hardware consiga atender aos softwares necessários.
Quando perguntado se a prefeitura encaminha componentes para reciclagem foi afirmado que o próprio departamento de informática é responsável por reutilizar grande parte dos equipamentos, reaproveitando peças ou realizando pequenos concertos. 
Em seguida foiquestionado se há uma análise do reaproveitamento das peças quando um computador quebra, com resposta positiva de que certamente acontece e que os técnicos do departamento de informática reaproveitam todas as peças possíveis. Essa análise acontece no próprio setor de informática como demonstrado na Figura 8.
Figura 8: Sala de análise e reaproveitamento das peças.
Fonte: Silva, 2011.
Quanto à questão de a prefeitura disponibilizar computadores, que se enquadram como obsoletos, para pessoas ou outras instituições interessadas, por meio de doação, a informação é de que ocorre apenas mediante uma requisição por parte dos interessados no gabinete do prefeito. 
A partir destas questões foi observado que os equipamentos em desuso são direcionados a um local específico onde ficam armazenados até um possível leilão ou venda. Todos os componentes que poder ser reaproveitados são reutilizados, e os eletrônicos que não se enquadram nas opções anteriores são descartados juntamente com os resíduos sólidos comuns. Esse tipo de descarte é incorreto, pois pode haver contaminação do solo, de lençóis freáticos, prejudicando o meio ambiente e a saúde humana. O correto seria, encaminhar para a reciclagem ou segundo a Lei Nº 12.305 de 2010, retornar esses equipamentos para as empresas fabricantes ou comerciantes dos mesmos.
Quanto a preferência de fazer upgrade a comprar novos equipamentos de informática, a resposta foi que o equipamento a ser adquirido pela instituição é licitado com previsão de uso para até quatro anos, neste tempo o equipamento segundo a direção do setor pode vir a ter 80% de depreciação, esse dado inviabiliza o upgrade dessas máquinas, portanto é mais eficiente por parte da administração adquirir novos equipamentos.
De acordo com a questão se a Prefeitura dá preferência à compra de equipamentos ecologicamente corretos (com selo verde), a resposta foi que não há essa preferência, pois a instituição adquire seus equipamentos por modalidade de licitação, objetivando a concorrência entre as empresas e uma diminuição significativa nos preços dos equipamentos. Porém, como afirma DOROCINSKI (2007, p. 21):
É necessário adequar os contratos públicos às concepções do consumo sustentável, através da implantação de licitações sustentáveis, incluindo em suas ações a inserção de critérios ambientais, voltados à conservação e preservação do meio ambiente, na especificação dos objetos que constam no sistema de compras, e a instituição de uma “marca” que diferencie produtos e/ou serviços ambientalmente sustentáveis, baseada em critérios de rotulagem ambiental ou selo verde. 
Sobre o questionamento da existência de um levantamento quantitativo dos computadores em uso e desuso na prefeitura, foi respondido que não. Sendo assim, não se tem um levantamento quantitativo de computadores em uso e computadores em desuso, impressoras em uso e em desuso, monitores em uso e em desuso e nem de periféricos em desuso.
Questionado se a prefeitura oferece instruções ou treinamentos para os profissionais de TI sobre o descarte dos produtos tecnológicos, houve resposta negativa, porém foi afirmado que existe orçamento disponível, no entanto falta oportunidade.
Finalizando a entrevista se questionou quais seriam as perspectivas para o futuro do descarte do lixo computacional da Prefeitura Municipal de Paulo Afonso. A resposta obtida é que por enquanto as medidas adotadas são de Leilão e venda para terceiros.
Portanto verifica-se que já há um conhecimento na área de TI verde e destinação de resíduos sólidos eletrônicos, mas por falta de um sistema de gestão ambiental e legislação municipal na área, ainda há práticas incorretas do descarte do lixo computacional na Prefeitura Municipal de Paulo Afonso.
Proposta de descarte do lixo eletrônico
Como sugestão para a melhoria do sistema de gerenciamento do lixo computacional da prefeitura municipal de Paulo Afonso seria o de criar um projeto de centro de descarte do lixo tecnológico, onde precisaria de um espaço com capacidade para suportar não só o lixo eletrônico produzido na prefeitura, mas também fazer o acondicionamento do lixo produzido pela população pauloafonsina. Após criado esse local de acondicionamento do lixo, viria um outro passo, que seria o de conscientizar as pessoas da cidade a separar o lixo eletrônico do lixo comum. Após essa separação haveria o descarte das seguintes formas:
A prefeitura poderia criar um sistema de coleta do lixo eletrônico para que quando as pessoas colocassem esse lixo em suas portas, seria recolhido pelo transporte público e transportado para o centro de descarte do lixo tecnológico;
Outra maneira de descarte seria que as pessoas levassem a um local de recolhimento, que esse local poderia ser criado em cada bairro pela prefeitura ou armazenado temporariamente em algum setor da prefeitura, para que depois seja transportado para o centro de descarte desse lixo.
No estudo de caso foi falado que o setor de Assessoria de Modernização e Informática já faz o recolhimento dos equipamentos danificados da prefeitura para uma possível analise que, verifique que o produto tenha reutilização ou não. E quando não há mais como reutiliza-lo, era armazenado no deposito localizado no ginásio de esportes Luís Eduardo Magalhães. Esse procedimento continuaria paralelamente com a solução citada logo acima, mas com uma simples diferença que o acondicionamento não iria mais acontecer no antigo depósito, e sim no centro de descarte do lixo tecnológico.
Quando o lixo já estiver neste centro, seria necessária a separação das peças em categorias por tipo de materiais, como plásticos, metais, placas eletrônicas, cabos, etc., para destinar as empresas responsáveis por reciclagem do lixo eletrônico de acordo com a Lei Nº 12.305, 2010, Art. 6º e 7º.
Mas para a realização desse processo de separação e categorização das peças, assim como a coleta do lixo eletrônico, só é possível se houver a contratação e/ou capacitação de pessoas para este novo setor, que traria benefícios para a sociedade com a criação de novos empregos e a redução dos impactos ambientais.
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Considerações finais
A Tecnologia da Informação estará sempre em constante evolução. A tendência é de novas descobertas e melhorias. A partir deste estudo, podemos perceber que aliado ao crescimento tecnológico deve haver o cuidado com o meio ambiente. Neste enfoque, a Tecnologia da Informação Verde, a cada dia vem ganhando mais espaço, sendo praticada por diversas empresas. 
Nesta pesquisa foi abordado principalmente ações de TI verde com relação ao o lixo computacional, um problema crescente e que deve ter destaque nas pautas de planejamento em gestão ambiental. Além de ações realizadas por empresas, é de fundamental importância a preocupação das três esferas de governo, de programas e políticas de gerenciamento de resíduos sólidos eletrônicos e criação de leis que normatizem as práticas na área. 
Em conjunto ao esforço de instituições públicas e privadas e do governo, a conscientização da humanidade é fundamental, uma vez que o problema do lixo computacional não se restringe apenas a sua destinação final, mas sim de uma sociedade que necessita sair do círculo vicioso do consumismo. A mudança desse modelo de sociedade perpassa por uma mudança de percepção de mundo e de valores. 
A abordagem dos 5 Rs da educação ambiental na sociedade atual deve ser colocada em prática por todos, não apenas direcionando ao uso da Tecnologia da Informação, mas também a todos os aspectos da vida.
No estudo de caso na Prefeitura Municipal de Paulo Afonso, pode-se perceber que ainda há um longo percurso e muitas estratégias a serem traçadas sobre o gerenciamento do destino do lixo computacional. Há um grande esforço em reutilizar os componentes o máximo possível, porém ainda há o descarte, não há destinação para a reciclagem de componentes e para a compra de novos produtos, ainda é dado prioridade ao valor, e não para produtos “verdes”.Um resultado positivo foi a constatação de que a direção e os técnicos do órgão responsável pela TI na Prefeitura Municipal de Paulo Afonso possuem conhecimento sobre a TI verde, o que possibilita a abertura de novos caminhos na área.
Dentre os desafios encontrados na esfera do governo municipal são a criação de uma Política Ambiental e de um Sistema de Gestão Ambiental que realmente indique e determine as práticas da TI verde. Outro desafio, é a priorização do preço e não a certificação de um produto com “selo verde”, pois, para a aquisição deste produto é necessário desembolsar um valor maior do que um produto convencional.
Trabalhos futuros
Quando realizado o estudo de caso, se percebeu a necessidade de novos trabalhos na instituição ainda na área de TI verde, porém enfocando o gasto de energia na Prefeitura Municipal de Paulo Afonso. Outra perspectiva para trabalhos futuros seria a criação de legislação municipal na área de TI verde.
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Referências Complementares

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