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Propedêutica em Uroginecologia, Urologia e Proctologia Precauções com relação ao examinado Proporcionar privacidade Explicar o procedimento que será realizado Posição adequada para realizar o exame Posição de litotomia Exame Feminino Toque retal Exame Masculino Precauções com relação ao examinador Lavar as mãos Preparar material e equipamento necessários Respeitar as normas de segurança e assepsia Manter a área examinada descoberta e bem iluminada Posições adotadas: - de pé - sentado Avaliação do Assoalho Pélvico O que fazer????? ANAMNESE Dados Queixa principal e HDA Antecedentes pessoais Gineco-obstétricos / urológicos / proctológicos Cirúrgicos Morbidades associadas Modo de vida Profissão / esporte praticado Hábitos alimentares Uso de medicamentos Anamnese Tipo de perda Urinária Fecal Constipação Uso de proteções Tipo Trocas Sintomas urinários Consistência das fezes Formato das fezes Percepção Desejo de defecação Distinção entre fezes e gases Sintomas Impactação fecal Sangramento Esforço / uso de manobra digital Avaliação Proctológica EXAME FÍSICO Avaliação Postural e da Massa Corpórea Observação da estática lombo-pélvica Verificar tonicidade de músculos acessórios (adutores, abdominais e glúteos), corretores da hiperlordose, pelvi- trocatéricos Verificar IMC Inspeção Inspeção dos genitais externos Forma, volume, estado da superfície, presença de lesões e secreções Presença de cicatrizes Trofismo da vulva e vagina Abertura vaginal / anal Inspeção Inspecionar o vestíbulo e regiões vizinhas (períneo, região perineal, ânus e músculos) Estado da pele Estado das mucosas Alterações anatômicas Presença de processos infecciosos Patologias retais Inspeção Lubrificar os dedos indicador e médio. Com a outra mão, separar os grandes lábios ou glúteos. Introduzir os dedos no intróito vaginal ou anal (utilizar um ou dois dedos dependendo da paridade / idade da paciente e do tamanho do orifício) Disposição da vagina e do ânus Toque Vaginal / Retal Tônus de repouso ao toque Fibroses, massas, tumores Fecalomas Dor a Palpação do EEA e PR Pontos de Tensão Contração Voluntária (OXFORD) Simetria do Canal Anal Prolapsos (Retocele Ant.) Relaxamento do PR à manobra evacuatória Toque Retal Toque Retal Três níveis de Avaliação (3 tempos): 1º - Esfíncter anal subcutâneo (fibras fásicas – 3-4seg. = Continência de Urgência) 2º - Esfíncter anal mediano (tônus de base do EAI – esfíncter liso) 3º - Músculo puborretal Avaliação da MAP Avaliar a força muscular da MAP Manobra de valsalva Contrações parasitas Apnéia Feixes bilaterais Escore de graduação (AFA ou OXFORD) Estudo dos Feixes Bilaterais Avaliação da MAP – Toque Vaginal Escore AFA Observação Clínica 0 Sem função perineal, nem a palpação 1 Função perineal objetiva ausente, reconhecível apenas à palpação 2 Função perineal objetiva débil, reconhecível à palpação (2 cont. / 2 seg.) 3 Função perineal objetiva, sem resistência opositora à palpação (3 cont. / 3 seg.) 4 Função perineal objetiva e resistência opositora não mantida à palpação (4 cont. / 4 seg.) 5 Função perineal objetiva e resistência opositora mantida à palpação por mais de 5 segundos (5 cont.) Avaliação da MAP – Toque Retal Escore OXFORD Observação Clínica 0 Nenhuma: ausência de resposta muscular dos músculos perianais 1 Esboço de contração muscular não sustentada 2 Presença de contração de pequena intensidade, porém sustentada por 2 segundos 3 Contração moderada, sentida como um aumento de pressão intra- anal que comprime o dedo do examinador com pequena elevação cranial da parede anal, sustentada por 3 segundos 4 Contração satisfatória, aquela que aperta o dedo do examinador com elevação da região anal em direção à sínfise púbica por 5 ou 6 segundos 5 Contração forte, compressão firme do dedo do examinador com movimento positivo e sustentado por 10 segundos Esquema PERFECT Consiste de quatro componentes P = power (força muscular) AFA E = endurance (manutenção da contração em segundos) R = repetition (repetição das contrações mantidas – C5’’ R4’’) F = fast (nºde contrações rápidas 1’’, após 1-2 min de repouso) E = every, C = contractions, T = timed Coordenação (LAYCOCK & JERWOOD 2001; MORENO, 2004) Teste de Força pela Perineomanometria Teste do Períneo Descendente Paciente na posição de litotomia; Polegares do terapeuta nas espinhas isquiáticas; Solicita esforço evacuatório; Corpo perineal não deve ultrapassar a linha imaginária entre os polegares. Linha Imaginária Avaliação de Perda e Relaxamento Esforço tosse ou valsalva Teste positivo perda de urina / fezes 0 Nenhuma sensação pressão ou dor associada ao exame 1 Sensação confortável de pressão associada ao exame 2 Sensação desconfortável de pressão associada ao exame 3 Dor moderada associada ao exame, intensifica com a contração 4 Dor severa associada ao exame, paciente é incapaz de realizar a contração devido a dor Escala de Witmore Escala de Dor Anal Exame Neurológico Sensibilidade através dos dermátomos – S2, S3, S4 Mobilidade voluntária Estudo dos reflexos: Geigel, clitoridiano, bulbocavernoso, cremastérico e anocutâneo Automatismo do EAE à tosse Contração reflexa do EAE Exame Neurológico Reflexo clitoridiano Exame Neurológico Reflexo bulbocavernoso Exame Neurológico Reflexo cremastérico Exame Neurológico Reflexo Geigel a estimulação na região inguinal, próxima aos grandes lábios resulta em redução do intróito vaginal (contração do músculo bulbocavernoso) Reflexo anocutâneo a estimulação da pele próxima ao ânus resulta em contração do esfíncter anal. ESTUDEM!!!!!
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