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Aula 5 MICROBIOLOGIA DA ÁGUA

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Ciclo hidrológico
Ciclo hidrológico
Somente 10% vai para o 
continente.
Em torno de 10 dais transitando 
no ar.
 Água atmosférica: nuvens, chuva, neve, 
geadas
 Água de superfície: lagos, riachos, rios, 
oceanos
 Água subterrânea: lençol freático, poros do 
solo
 - habitat para muitos microrganismos
 No meio aquático os nutrientes estão diluídos
 baixa diversidade de microrganismos
 A presença de matéria orgânica aumenta sua
atividade
 Os microrganismos podem:
◦ mudar a composição química da água
◦ fornecer nutrientes para outros organismos
aquáticos (ciclos da matéria)
◦ representar um grande risco para a saúde humana e
animal (patógenos)
 Sofre influência de condições físicas e químicas
1-Temperatura
 superfície: 
 varia de 0 ºC nos pólos a 40 ºC nos trópicos
 sob a superfície: 
 90 % do ambiente marinho está a 5 ºC
 (Hábitat dos psicrófilos)
 nas fendas oceânicas:
 TERMÓFILOS
 Pyrodictium occultum (ótimo 105ºC, Itália)
Em baixas e médias latitudes ocorre uma variação brusca da 
temperatura em função da profundidade - Termoclina:
Desenvolvimento de condições anóxicas nas profundezas de
um lago de clima temperado, como resultado da
estratificação de verão.
Termoclina: variação brusca da temperatura
Mudanças na temperatura alteram densidade,
viscosidade, solubilidade e conc. de oxigênio, que
podem influenciar na flutuabilidade, locomoção e
respiração dos organismos.
 A vida na água depende, direta ou
indiretamente, dos produtos da
fotossíntese
 algas e cianobactérias são os principais
microrganismos fotossintetizantes encontrados
nos ambientes aquáticos
- estão limitados às regiões superficiais
 Em lagos:
 fototróficos predominantes: microrganismos
◦ zonas óxicas: cianobactérias e algas
◦ zonas anóxicas: bactérias anaeróbias
Coleta de amostras nas Fossas Marianas 
(Filipinas, Oceano Pacífico) a uma profundidade 
de 10.000 m
4-Pressão hidrostática 
• pressão no fundo de uma coluna d’água: 
• Aumenta 1 atm a cada 10 m –
• no fundo dos oceanos... é enorme
• Causa danos às células
Archaea e Bacteria em
águas oceânicas.
(a) Distribuição de Archaea e
Bacteria, de acordo com a
profundidade.
(a) Números absolutos de
Archaea e Bacteria, de
acordo com a
profundidade (por ml).
Adaptado de Nature 409:507-510 (2000).
 Salinidade da água
◦ água doce: 0 %
◦ água do mar: 2,75% de NaCl + outros sais = 3,3 - 3,7 % 
► HALÓFILOS
◦ lagos salgados (ex.: Salt Lake, EUA): 32 % 
► HALÓFILOS EXTREMOS
 Turbidez
◦ material suspenso:
 partículas minerais: erosão das rochas, solo
 microrganismos suspensos
◦ matéria orgânica: tecidos vegetais e animais
- superfície de adesão dos microrganismos
- fonte de nutrientes
A turbidez influencia diretamente a passagem de 
luz
 A maioria dos microrganismos aquáticos
cresce melhor próximo à neutralidade: 6,5 -
8,5
◦ pH dos oceanos: 7,5 - 8,5
◦ pH corporal de organismos marinhos: 7,2 - 7,6
◦ lagos e rios: variação ampla
 Archaea de lagos do sul da África: pH = 11,5
 Archaea de geisers: pH = 1,0
 Nutrientes
◦ orgânicos e inorgânicos
 Principalmente nitratos e fosfatos
◦ carga de nutrientes (qtde de nutrientes)
 Águas próximas à praia: variável (esgotos)
 Águas de mar aberto: estável e baixa
 atividade fotossintetizante: fitoplâncton
O ambiente aquático - eutrofização
Efeito da descarga de esgotos ou de efluentes ricos em
matéria orgânica, nos sistemas aquáticos.
(a) Em um rio, imediatamente após a entrada da matéria orgânica, há um
aumento no número de bactérias heterotróficas e uma diminuição nas
concentrações de O2.
 Sujeitos a frequente poluição:
 esgoto doméstico
 agricultura
 dejetos industriais
 Reutilização da água
 processo natural, parte do ciclo hidrológico
 Atividade antrópica
 Poluição
◦ Água pode ser límpida, inodora e insípida e mesmo
assim não ser potável devido à presença de
contaminações
 Água potável: livre de microrganismos
patogênicos e de substâncias químicas nocivas
 contaminantes:
 químicos
 físicos
 biológicos
Físicos
Asbestos Resíduos industriais Câncer
Argila suspensa Precipitação Interfere com 
tratamentos sanitários
Químicos
Metais pesados Indústrias Várias doenças
Sulfatos Algicidas Diarréias
Nitratos Fertilizantes Metemoglobinemia
Sódio manufaturados Retenção de fluidos
Doenças do coração
Pesticidas Agricultura Várias doenças
Clorofórmio Indústria Câncer
Poluentes Possível fonte Efeitos adversos
Microbiologia da Água
Bactérias Fezes e urina Febre tifóide
Shigeloses
Salmoneloses
Gastroenterites
Leptospirose
Vírus Fezes Hepatite
Poliomielite
Gastroenterites
Protozoários Fezes Disenteria amébica
Giardíase
Poluentes Possível fonte Efeitos adversos
Microbiologia da Água
Biológicos
Principais Fontes primárias nos Dose
doenças principais reservatórios infectiva
Bactéria
Salmonella typhi Febre tifóide Fezes humanas Baixa
Salmonella paratyphi Febre para tifóide Fezes humanas Alta
Outras Salmonellas Samonela Fezes humanas/animal Alta
Shigella Desinteria bacilar Fezes humanas Média
Vibrio cholerae Cólera Fezes humanas Alta
E. coli Enterpatogênica Gastroenterite Fezes humanas Alta
Yersinia enterocolítica Gastroenterite Fezes humanas/animal Alta
Campylobacter jejuni Gastroenterite Fezes humanas/animal -
Legionella pneumophila Doenças respiratórias Alta
(Legionela)
Mycobacterium tuberculosis Turbeculose Respiração humana -
Nome de grupos
ou organismos
Fontes primarias de 
transmissão de doenças
 Principais doenças Principais reservatóriosDose infectiva
Vírus -
Poliovírus Poliomelite Fezes humanas -
Coxsackieviruses A Meningite Fezes humanas -
Coxsackieviruses B Meningite Fezes humanas -
Echovírus Meningite Fezes humanas -
Outros enterovírus AHC; Encefalite Fezes humanas -
Rotavírus Doença gastrointestinal Fezes humanas/animal Baixa
e respiratória -
Rotavírus Gastroenterite Fezes humanas -
Adenovírus Doença gastrointestinal Fezes humanas -
e respiratória -
Vírus da Hepatite A Hepatite infecciosa Fezes humanas -
Grupos ou organismos
Fontes primarias de 
transmissão de doenças
Protozoário Dose Infectiva
Acanthamoeba castellani Desinteria Solo e água -
Balantidium coli Desinteria Fezes humanas -
Entamoeba Histolytica Desinteria Fezes humanas Baixa
Giardia lamblia Giardíase Fezes humanas/animal Baixa
Naegleria fowleri infecção por ameba Solo e água -
Helmintos
Nematóides
Ascaris lumbricoides Ascaridíase Fezes humanas/animal -
Trichuris trichiura Tricuríase Fezes humanas -
Fontes primarias de 
transmissão de doenças
Fatores que influenciam a transmissão de doenças
relacionadas com poluentes biológicos excretados
2-Latência 3-Persistência
1-Carga 
excretada
4- Reprodução no 
meio ambiente
6 - Suscetibilidade 
do novo hospedeiro
Microbiologia da Água
5- Dose Infectiva
É a quantidade de patógenos excretada por uma pessoa
infectada.
Essa carga pode variar dependendo do microrganismo
envolvido e do indivíduo.
1- Carga excretada
Carga 
excretada 
Possibilidade 
de infecção
Transmissão de doenças
É o intervalo de tempo em que o patógeno é excretado,
e o período que o mesmo leva para tornar-se infectivo.
Exemplos:
células de resistência,
esporos,
larvas,
cistos
2-Latência
Transmissão de doenças
É o tempo de sobrevida de um patógeno, durante o
qual preserva sua virulência, podendo atingir um novo
hospedeiro.
 Esse tempo está relacionado à resistência do patógeno
às condições desfavoráveis do ambiente:
3-Persistência
Altas 
temperaturas
Competição pornutrientes
Efeito Bactericida 
da luz solar
Ações dos predadores
Falta de água
Transmissão de doenças
Tempo de vida de microrganismos patogênicos no 
solo e em associação com plantas
3-Persistência
Transmissão de doenças
 É a capacidade do microrganismo se multiplicar em
certos ambientes, até atingir a dose infectiva.
4-Reprodução no meio ambiente
O fator necessário para a multiplicação dos
microrganismos é a presença de condições ambientais
favoráveis.
Transmissão de doenças
 É a quantidade do microrganismo necessária para
causar doenças
5- Dose Infectiva
Os Helmintos possuem doses infectivas muito baixas:
1 a 10 ovos.
Transmissão de doenças
5- Dose Infectiva
Transmissão de doenças
6-Suscetibilidade do hospedeiro
 É a vulnerabilidade do hospedeiro (homem), que possa
vir a contrair e ou desenvolver a doença.
Vários fatores exclusivos do hospedeiro facilitam ou
dificultam a aquisição de infecção:
Idade
Estado imunológico
Desnutrição
Transmissão de doenças
 Purificação da água
◦ Origem da água para abastecimento 
 áreas rurais: poços e fontes: filtração no solo
 cidades: estações de tratamento:
 Etapas empregadas na purificação da 
água
 Sedimentação
 Coagulação
 Filtração
 Cloração
 Armazenagem
u Abastecimento Doméstico
u Irrigação
u Recreacional
u “Produto Comercial”
u Lançamentos
u “Reuso”
S
a
lm
o
n
e
ll
a
ty
p
h
i
 O monitoramento de todos os microrganismos
patogênicos é muito difícil e caro (inviável)
◦ meios de cultura e metodologias diferentes
◦ dificuldade de analisar os resultados 
 Por isso, deve haver alternativas metodológicas
para avaliar a qualidade de um corpo hídrico
 A alternativa mais viável é a utilização de
microrganismos bioindicadores
BIOINDICADORES
Indicam a POSSIBILIDADE de ocorrência de 
patógenos em uma amostra;
Importância:
Ocorrência simultânea de patógenos com a 
presença de fezes  esgotos domésticos;
Muito caro e trabalhoso ( talvez impossível) 
avaliar diretamente TODOS os patógenos
nas amostras de águas.
BIOINDICADORES
BIOINDICADOR IDEAL
Presente em todos os tipos de água
Ocorrência e desaparecimento concomitante com patógenos
Densidade populacional diretamente relacionada com o grau de 
contaminação
Maior sobrevida que a dos patogênicos
Fácil detecção e recuperação laboratorial
Não prejudicial a pessoas e animais
Manipulação segura
Bioindicadores MAIS UTILIZADOS
COLIFORMES Estreptococcus
fecais
PSEUDOMONAS
OVOS DE 
HELMINTOS
BIOINDICADORES - BACTÉRIAS
COLIFORMES TOTAIS
 Bastonetes Gram negativos;
 Não esporulados e aeróbios facultativos;
 Crescem na presença de sais biliares;
 Fermentam lactose a 35°C , com produção de ácidos e gás 
em períodos de 24 a 48h; 
 Ampla distribuição na natureza, encontrados no solo,
vegetação, despejos de animais e humanos.
COLIFORMES TERMOTOLERANTES:
• Ocorrem em fezes humanas, de outros animais de sangue
quente, águas ricas em nutrientes e matéria orgânica em
decomposição.
• Fermentam a lactose com produção de gás e ácidos;
• Crescem bem a uma temperatura de 44,5 ± 0,2°C;
• Gêneros pertencentes a este grupo:
 Escherichia
 Citrobacter
 Enterobacter
 Klebsiella
Algumas espécies desses gêneros
podem ser encontradas tanto em
fezes como em águas ricas em
nutrientes.
Ex: Enterobacter cloacae e
Citrobacter freundii
BIOINDICADORES - BACTÉRIAS
COLIFORMES TERMOTOLERANTES:
BIOINDICADORES - BACTÉRIAS
• Definição detalhada:
• bactérias gram-negativas, em forma de bacilos, oxidase-
negativas, caracterizadas pela atividade da enzima β-
galactosidase (degrada lactose e análogos como ONPG).
• Fermentam lactose em temperaturas elevadas (de 44º -
45ºC), com produção de ácido, gás e aldeído.
• Presentes em fezes de animais homeotérmicos, mas
também ocorrem em solos, plantas ou águas ricas em
nutrientes e matéria orgânica em decomposição.
• ANTIGAMENTE DENOMINADAS COLIFORMES FECAIS
Escherichia coli:
 Produz indol a partir de triptofano;
 Apresenta as enzimas b–galactosidase e b–glucoronidase;
 Fermenta lactose e manitol, com produção de 
ácido e gás a 44,5 ± 0,2 °C em 24h
 Considerado indicador específico de contaminação fecal 
recente;
 habita principalmente o aparelho intestinal de animais 
de sangue quente
BIOINDICADORES - BACTÉRIAS
Enterobactérias
Coliformes Totais ou 
“Ambientais”
Coliformes fecais
Escherichia coli
BIOINDICADORES - BACTÉRIAS
Bactérias Entéricas: (Gram + ou -) Ex: 
Staphylococcus aureus, Bacteroides fragilis, e 
Enterococcus faecalis
Enterobacteriaceae : (Gram -). Gêneros: 
Escherichia, Shigella, Salmonella, Enterobacter,
Klebsiella, Serratia, Proteus
TERMOTOLERANTES: 
E. coli, Klebsiella, Enterobacter e Citrobacter.
E. coli
Grupo Coliformes TOTAIS 
E.coli
ESTREPTOCOCOS FECAIS:
• Bactérias tipo cocos Gram-positivas;
• Grupo formado por várias espécies encontradas em
amostras animal, humana e ambiental;
• Exemplos de espécies:
 S. faecalis
 S. faecium
 S. avium
 S. bovis
 S. equinus
 S. gallinarum
Formam o grupo ENTEROCOCOS 
( + resistentes do que o grupo dos 
coliformes.)
Resiste a variações de temperatura, pH, 
salinidade.
BIOINDICADORES - BACTÉRIAS
PSEUDOMONAS ssp:
• O principal representante deste grupo é a Pseudomonas
aeruginosa
• Bacilos Gram-negativos; 
• Aeróbios;
• Móveis por flagelos polares;
• Crescem a 37° e 41°C;
• Apresentam elevada resistência a antibióticos e
desinfetantes;
• Patógeno oportunista (responsável por infecções de
feridas em nadadores e otites);
BIOINDICADORES - BACTÉRIAS
PSEUDOMONAS ssp:
• Importante na avaliação da qualidade bacteriológica 
de águas potáveis
• Importante indicador no controle de águas
destinadas à recreação de contato primário ( piscinas );
BIOINDICADORES - BACTÉRIAS
• O principal representante deste grupo é o C. perfringens;
• Bacilos Gram-positivos;
• Microaerófilos (para alguns autores, anaeróbios);
• Formadores de esporos;
• Presentes nas fezes de animais de sangue quente;
• Indicam contaminação remota;
• Resistência às condições ambientais adversas e a certos 
desinfetantes
CLOSTRIDIOS SULFITO - REDUTORES :
BIOINDICADORES - BACTÉRIAS
• Complemento aos outros testes bacteriológicos
PROTOZOÁRIOS E VÍRUS:
• Protozoários
– ciliados 
• Giardia lamblia: esporos resistentes ao cloro
– amebas 
• Entamoeba hystolytica (amebíase-doença intestinal)
• Vírus
– Hepatites A e B
– Gastroenterite infecciosa não bacteriana
– Poliomielite
FUNGOS
• Fungos
• oriundos do solo: leveduras
– Candida albicans: infecções da pele, 
mucosas
• fungos dermatófitos
– Geotrichum
HELMINTOS
Helmintos
• Muito estudados em tratamento de esgotos;
• Além da maioria desses organismos ser patogênica, seus ovos
podem ser utilizados como bons indicadores da eficiência do
tratamento na remoção destes e de protozoários.
LEGISLAÇÃO
Resolução CONAMA 357 17/03/2005
• Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes
ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as
condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras
providências.
• 274/2000
• Dispõe sobre a qualidade das águas, em relação aos níveis
estabelecidos para a balneabilidade, de forma a assegurar as
condições necessárias à recreação de contato primário;
• Portaria 2914/2011 do Ministério da Saúde
• Especifica os requisitos de amostragem e análises de águas
de abastecimento público
PORTARIA MS N° 2.914/2011
LEGISLAÇÃO
Legenda: as águas na categorias excelente, muito boae satisfatória são assim consideradas
em 80% ou mais de um conjunto de amostras obtida em cinco semanas, no mesmo local.
* valor obtido na última amostragem
Parâmetro Excelente Muito Boa Satisfatória Imprópria
CT 
1
1,25.10
3
2,5 .10
3
5,0.10
3
> 5,0.10
3*
CF 2,5.10
2
5,0.10
2
1,0.10
3
> 2,5.10
3*
E. coli 2,0.10
2
4,0.10
2
8,0.10
2
> 2,0.10
3*
Enterococos 25 50 1,0.10
2
> 4,0.10
2*
Categorias (NMP/100ml)
PADRÕES DE BALNEABILIDADE 
RESOLUÇÃO CONAMA 274/2000
 Cuidados na coleta
 Colher a amostra em recipiente esterilizado
 Até 4/5 da capacidade do frasco
 Água com cloro: 0,1 ml de tiossulfato a 10%
 Água bruta que contenha metais pesados: 0,3 
ml EDTA a 15%
Tubos Múltiplos
Membrana Filtrante
Substrato Cromogênico
Análise bacteriológica da água
Dois testes devem ser realizados:
teste presuntivo
teste confirmativo
(Procedimento p/ 3, 5 ou 10 Tubos)
Inocular tubos com Caldo Lauril Triptose (ou Caldo Lactose)
24±2 hrs a 35 ± 0.5º C
Gás/ácido = Positivo Sem gás / ácido = Negativo
Transferir p/ Caldo Bile Verde Brilhante
Incubar 48 ±hrs/35 º C 
Incubar mais 24 hr (48±3 hr total)
Gás/
ácido
Sem gás=Negativo
Confirmativo
Gás=Positivo Sem gás=Negativo
Presuntivo
Continua com teste para Termotolerantes e/ou E. coli
10 ml por tubo
0,1 ml por tubo
1 ml de amostra 
por tubo
incubação a 35ºC/24-48 h:
formação de gás: NMP
Amostra de
água
Teste Presuntivo
Determinação do NMP de coliformes
Meio de cultura:
Caldo LT
Teste presuntivo: caldo lauril triptose (caldo lactose)
Resultado positivo
Teste confirmativo
coliformes totais: 
Caldo lactose bile-verde brilhante
Tubos com 
gás do teste
anterior
Tubos com 
caldo lactose
bile verde brilhante
Incubação a 35 ºC/24-48 h
Confirmação: Fermentação com
 Caldo Verde Brilhante Lactose
- + +
Gás
NMP: teste confirmativo
Tubos com gás Caldo lactosado
do teste confirmativo incubação a 44,5 ºC
Coliformes termotolerantes
Coliformes termotolerates fermentam a lactose a 44,5 ºC
Coliformes não fecais fermentam a lactose somente até 37 ºC
 O objetivo é reter as bactérias em uma membrana
e colocá-las sobre um meio de cultura específico,
para que possam se desenvolver, formando assim
colônias;
 A quantidade de colônias crescidas na membrana é
contabilizada de acordo com o volume filtrado da
amostra.
 Existem dois tipos de
membranas usualmente
utilizadas para análises
bacteriológicas. Elas
são feitas de:
 Acetato de celulose
 Nitrato de celulose
0,45um de poro  47mm de diâmetro  São quadriculadas 
 Estéreis
 Sistema de filtração
 É utilizado um equipamento composto por
vidrarias e uma bomba a vácuo para que a amostra
seja sugada quando despejada no copo contendo a
membrana ao fundo.
 O ideal é que seja de vidro ou de aço inoxidável
para que facilite a esterilização.
 Meio de cultura: M – Endo ou m-FC
 Incubação por 22 a 24h a 35° C (+/- 0,5°C)
 RESULTADO POSITIVO: Colônias róseas ou
avermelhadas com BRILHO VERDE METÁLICO
 Obs.: Na análise de CT podem surgir colônias
róseas ou avermelhadas sem o brilho verde
metálico.
◦ Portanto, há necessidade de confirmação das
colônias típicas
Caldo m- Endo / Coliformes Totais
Típicas (Brilho metálico)
Coliformes TOTAIS – Confirmar as colônias!
Meio de cultura: M – Endo ou m-FC
confirmação 
das colônias 
típicas!
Retira Inóculo com
a agulha
3 a 5 replicatas de 10mL 
de meio de cultura:
•CALDO LACTOSADO 
OU LAURIL TRIPTOSE
3 a 5 réplicas de 10mL de meio 
de cultura:
•CALDO LACTOSADO 
BILE VERDE BRILHANTE
Selecionar no mínimo 
10 colônias típicas!
 Meio m-FC para detecção de Coliformes fecais
 Incubar a 44,5°C +/- 0,2 por 24 horas
 Colônias típicas azuis
Coliformes Termotolerantes – Confirmar as
colônias que aparecem (colônias atípicas)
Incubar a 44,5°C +/-
0,2 por 22 a 24 horas
confirmação 
das colônias 
típicas!
Inóculo com a agulha
3 a 5 réplicas de 10mL de 
meio de cultura:
Meio EC : 
Termotolerante
Meio EC – MUG 
para E. coli
Selecionar no mínimo 
10 colônias típicas!
 Contagem de colônias
 As placas incubadas deverão apresentar um
número estabelecido de colônias:
Típicas:
20 a 80 (CT)
e
20 a 60 (CTT)
Deve-se fazer:
 Quando uma membrana apresentar > 200 colônias ou toda
superfície de filtração preenchida por colônias, não sendo
possível distinguir ou contar, relata-se o resultado como:
CRESCIMENTO CONFLUENTE!
Diluição da amostra
Filtração de 50mL em uma membrana e os outro 50mL
em outra de modo a dividir as células de bactérias
CÁLCULOS 
O número de coliformes é obtido a partir do número de
colônias que, submetidas ao teste de confirmação,
apresentaram resultados positivos:
UFC/100mL = Número de colônias confirmadas x 100
Volume filtrado da amostra bruta
ou diluição usada x volume filtrado total 
UFC – Unidade Formadora de Colônias
Quando nem todas as colônias típicas forem positivas no
teste confirmativo, é necessário calcular inicialmente esta
porcentagem positiva para depois extrapolar os dados
para o número total de colônias, e enfim colocar na
fórmula:
% de colônias positivas =
Número de colônias submetidas 
ao Re-teste
Número de colônias 
CONFIRMADAS no re-teste
x 100
1º Passo - Cálculo da PORCENTAGEM DE COLÔNIAS POSITIVAS no 
teste CONFIRMATIVO
CÁLCULOS 
2º Passo - Cálculo do número de colônias POSITIVAS para a fórmula
A = número total de colônias típicas contadas no meio
principal (Endo ou mF – C)
B = Porcentagem de colônias positivas no teste confirmativo
(caldo lactosado, lauril triptose, verde bile brilhante)
A x B
100
Número de Colônias 
verdadeiras para a fórmula = 
CÁLCULOS 
Quando nem todas as colônias típicas forem positivas no
teste confirmativo, é necessário calcular inicialmente esta
porcentagem confirmativa para depois extrapolar os dados
para o número total de colônias:
Exemplo:
• Número total de colônias em meio mF-C: 40
• Número de colônias submetidas à confirmação no meio EC: 20
• Número de colônias com resultado positivo em meio EC: 18
• Porcentagem de confirmação: 90%
Se o número total de colônias é 40 e a porcentagem de
confirmação foi 90%, o número total de colônias será:
40 x 90 = 36
100
CÁLCULOS 
CÁLCULOS:
UFC/100mL = Número de colônias confirmadas x 100
Então:
UFC/100mL = 36 x 100
Volume filtrado da amostra
ou diluição usada x vol. filtrado
TÉCNICA MEMBRANA FILTRANTE
Volume filtrado da amostra
ou diluição usada x vol. filtrado
 Baseia-se na utilização de substratos análogos à
lactose (glicopiranosídeos)
 Específicos para coliformes
 Ferramenta poderosa para identificação de
Escherichia coli
COLIFORMES 
 São utilizados DOIS Substratos:
Cromogênico Fluorogênico
Orto-nitrofenil- β-
D- galactopiranosídeo
ONPG
4-metilumbiliferil-
β-D- glucoronídeo
MUG
 Os coliformes possuem 
uma ENZIMA chamada de:
β-galactosidade β-D-Glucoronidase
 A E. coli tem uma ENZIMA 
específica chamada de:
COLIFORMES 
1 - Acontece a ligação da 
enzima com o substrato;
2 – é liberado um
subproduto – orto-
nitrofenol que dá a
coloração AMARELADA do
meio!
COLIFORMES TOTAIS
E. coli
1 - Acontece a ligação da 
enzima com o substrato;
2 – é liberado um 
subproduto FLUORESCENTE 
(4-metil-umbiliferil)
Detecção de Coliformes em Amostras De Águas
Detecção de E. coli
em Agar Nutriente com MUG
TESTE QUANTITATIVO 
= semelhante ao NMP
Presença para C. 
TOTAIS
Presença para E. 
coli –
FLUORESCENCIA 
Adição do meio comsubstrato à amostra
Incubação por 24 h. Resultados
Incolor: Negativo; 
Amarelo Coliforme total +; 
Azul Coliforme E. coli +
Classificação das águas interiores do território nacional
Classe Características microbiológicas DBO DO Utilização
colif. totais colif. fecais mg/L mg/L
1 < 1 < 1 ----- ------ Potável
2 ≤ 5.000 ≤ 1.000 ≤ 5 > 5 Recreação
Irrigação (frutas,
hortaliças)
3 ≤ 20.000 ≤4.000 ≤ 10 > 4 Pesca
Consumo animal
4 > 20.000 > 4.000 > 10 >0,5 Navegação
Indústria
Irrigação (grandes
culturas)

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