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Trabalho processo civil - nulidade e preclusão

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO
NULIDADES E PRECLUSÕES NO PROCESSO CIVIL
Recife,
2017
Amanda Amendoeira 
Beatriz Dornelas
Trabalho apresentado ao professor 
Marcílio Mota, docente na disciplina 
de Direito Processual Civil, quinto 
período do curso de Direito.
Recife,
2017
ÍNDICE
Introdução........................................................................................04
Nulidades.........................................................................................05
Classificação das Nulidades............................................................06
Preclusão.........................................................................................08
Fontes..............................................................................................08
INTRODUÇÃO
Para a prática dos atos processuais a lei estabelece determinadas formas, sua inobservância pode gerar a ineficácia, nulidade ou a inexistência do ato processual. As nulidades no processo civil são descritas no nos artigos 276 ao 283 do Código de processo civil.
Não seguindo a forma prevista em lei para o ato processual, tem-se um ato viciado, defeituoso. A importância da formalidade no processo civil porque garante a segurança jurídica às partes no alcance de seus objetivos. O desrespeito com a forma é sancionado pela nulidade, retirando possíveis efeitos do ato.
Nulidades
A Nulidade no processo civil é vista como a sanção cominada pelo ordenamento jurídico ao ato praticado em desrespeito às formalidades legais. Podem ser meras irregularidades, nulidades relativas, nulidades absolutas e inexistência. É um vício que impregna determinado ato processual, praticado sem observância da forma prevista em lei, podendo levar à sua inutilidade.
Fredie Didier Jr, possui uma visão diferente quando a classificação das nulidades, para ele não há interesse prático na classificação das invalidades processuais. Qualquer teorização a respeito do assunto seria bastante precária, porquanto dependente sempre do direito positivo seria uma teoria pautada em conceitos jurídico-positivos. “A invalidade é sempre uma sanção, não havendo diferença se foi aplicada ex officio ou por provocação. Só há uma categoria digna de nota: a invalidade processual.”
Já para Calmon de Passos, seria incorreta a diferenciação da nulidade absoluta e relativa ou da nulidade e da anulabilidade, que gerariam vícios sanáveis ou insanáveis. Logo no ordenamento brasileiro só existiriam dois tipos de atos, os perfeitos e os defeituosos.
Importante observação faz Cassio Scarpinella Bueno quanto ao assunto: “O que importa mais do que a observância da forma, destarte, é o atingimento da finalidade do ato processual e, para que a finalidade seja suficientemente alcançada, impõe-se a ausência de prejuízos para as partes, para eventuais intervenientes e para o próprio processo, é dizer, para a própria atuação jurisdicional do Estado.” Logo, é importante compreender que independente do vício do ato processual, o mesmo somente deixará de produzir efeitos, após decisão judicial reconhecendo a imperfeição do ato.
CLASSIFICAÇÃO DAS NULIDADES
Irregularidades
A mera irregularidade é o vício de menor gravidade, a falta em relação a alguma regra não é relevante suficiente para a reconsiderações sobre a validade do ato. As exigências apenas formais, que não possuem qualquer relação com a formalidade do ato e a produção do resultado pretendido por seu autor, são consideradas meras irregularidades. Não causa prejuízo as partes ou ao processo, não gera nulidade. Não visa garantir interesse de nenhuma das partes Trata-se de uma imperfeição.
Nulidade relativa
O ato é relativamente nulo quando foge da forma legal que versa sobre o interesse das partes. Determinados atos processuais têm que seguir certa forma para a garantia dos princípios do direito processual em relação aos litigantes e a segurança às partes nas atividades processuais.
A nulidade relativa não deve ser reconhecida de ofício, o juiz aguarda a manifestação da parte interessada. Não havendo, ato relativamente nulo passa a ter efeitos como se fosse absolutamente regular.
Somente a parte que não foi responsável pelo ato viciado, poderá formular pedido para sua anulação: “Art. 276.  Quando a lei prescrever determinada forma sob pena de nulidade, a decretação desta não pode ser requerida pela parte que lhe deu causa.” A parte que deu causa à nulidade não tem legitimidade para requerer a sua decretação.
Em caso do pedido de decretação da nulidade prejudicar a parte que não deu causa a nulidade, o juiz poderá não declarar a nulidade relativa do ato, mesmo que imperfeito, se decisão de mérito puder ser favorável à parte inocente. Art. 182 § 2o Quando puder decidir o mérito a favor da parte a quem aproveite a decretação da nulidade, o juiz não a pronunciará nem mandará repetir o ato ou suprir-lhe a falta.
Segundo o Art. 278: “A nulidade dos atos deve ser alegada na primeira oportunidade em que couber à parte falar nos autos, sob pena de preclusão.” Logo entende-se que a parte interessada deve pedir a decretação da nulidade na primeira oportunidade que tenha para manifestar-se no processo sob perigo de preclusão. 
Faz-se importante pontuar também o que difere a nulidade e a anulabilidade. Uma diz respeito ao não cumprimento da norma cogente (aplicação obrigatória). A outra ocorre quando há violação de norma dispositiva.
Nulidade Absoluta
Cassio Scarpinella Bueno classifica as nulidades “insanáveis”, “absolutas” ou “cominadas”, que se localizam no extremo oposto, são as que não admitem a renovação do ato viciado e não admitem que seus efeitos sejam produzidos no processo ou fora dele,
Na nulidade absoluta, a forma serve para preservar os interesses de ordem pública, assim como a garantia do cumprimento das formas legais, da administração jurisdicional.
Diferente da a nulidade relativa, a nulidade absoluta, pelo seu ligamento às questões de ordem pública, pode ser decretada a qualquer momento do processo pelo juiz. Independentemente de manifestação da parte nesse sentido. Em razão do reconhecimento de ofício pelo juiz também se admite, a qualquer momento do processo, a manifestação da parte sobre a nulidade, inclusive daquele que a causou. Logo, entende-se que durante o trâmite do processo, o vício que possa vir a gerar uma nulidade absoluta não é atingido pela preclusão, podendo a qualquer momento ser declarado.
Porém, para Daniel Amorim Assumpção Neves, tanto a nulidade relativa quanto a nulidade absoluta podem ter seus vícios sanados e a possível geração de efeitos, em decorrência do princípio da instrumentalidade das formas. Ambas podem ser convalidadas, a nulidade relativa no prazo da primeira manifestação da parte e na nulidade absoluta no trânsito em julgado.
Já Humberto Theodoro Júnior acredita que suprir uma nulidade não é, em outras palavras, convalidar o ato inválido. É, isto sim, praticar um ato novo e diverso que, entretanto, pode produzir efeito análogo ao do ato nulo.
Inexistência 
Segundo Humberto Theodoro Júnior, ato inexistente é o que não reúne os mínimos requisitos de fato para sua existência como ato jurídico, do qual não apresenta nem mesmo a aparência exterior. O problema da inexistência, dessa forma, não se situa no plano da eficácia, mas sim no plano anterior do ser ou não ser, isto é, da própria vida do ato.
No ato inexistente há a falta do elemento constitutivo mínimo. Tornando impossível reconhecê-lo como ato processual. Diferentemente das nulidades relativas e absolutas, o vício que gera a inexistência do ato não pode ser convalidado.
A decisão proferida em processo que seja juridicamente inexistente, ou conte com ato juridicamente inexistente que a contamine não pode ser convalidada, podendo o vício ser alegado a qualquer momento. Mesmo inexistente continuagerando efeitos até que venha decisão judicial declarando-o como tal (assim como as nulidades relativas e absolutas). 
BIBLIOGRAFIA
CALMON DE PASSOS, José Joaquim. Esboço de uma teoria das nulidades aplicada às nulidades processuais. Rio de Janeiro: Forense, 2002.
GONÇALVES, Marcus Vinicius Rios; LENZA, Pedro. Direito Processual Civil esquematizado. 6. Ed, São Paulo: Saraiva, 2016.
JÚNIOR, Humberto Theodoro, AS NULIDADES NO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL, Revista de Processo. (vol. 3, p. 911. Out / 2011)
LEI Nº 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015. Código de Processo Civil 
NEVES, Daniel Amorim Assumpção, Manual de direito processual civil – Volume único / Daniel Amorim Assumpção Neves – 8. ed. – Salvador: Ed. JusPodivm, 2016.

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