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Enfermagem- Cateterismo Vesical e Cateterismo Gástrico

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A eliminação urinária é de necessidade humana básica, ela depende da função dos rins, ureteres, bexiga e uretra.
Os rins possuem o papel de remover os resíduos do sangue para formar a urina.
E todos os órgãos do sistema urinário devem estar funcionando corretamente para que haja remoção dos resíduos urinários.
O homem e a mulher possuem o sistema urinário pouco diferentes um do outro, pois na mulher a uretra é de 4cm e a masculina é de 18 a 20 cm, ou seja, é bem maior no homem do que na mulher.
 Sonda Vesical ou Cateterismo Vesical:
É a introdução de um cateter de látex ou de plástico na uretra e bexiga. 
Indicado: Para retenção de urina, pós-cirúrgicos, pessoas acamadas, falha do sistema urinário, proporciona um fluxo de urina contínuo nos clientes incapazes de controlar a micção ou naqueles com obstruções.
Paciente: Deve fazer sua higiene com sabão.
Profissional: Deve fazer antissepsia com o antisséptico clorexidina aquosa.
Observar: Aspecto, volume e coloração da urina.
 ITU -> Infeção do Trato Urinário:
O risco durante a cateterização aumenta de 5 a 8%
A ITU é responsável por 35 a 45% de aumento de infecções
Anúria::: AUSÊNCIA DE URINA.
Poliúria::: VOLUME ACIMA DE 100 ML EM 24H.
Oligúria::: VOLUME ABAIXO DE 500 ML EM 24H.
Disúria::: DESCONFORTO URINÁRIO.
Hematúria::: URINA COM RESÍDUO SANGUÍNEO.
Piúria::: URINA COM INFECÇÃO.
 Tipos de cateterismo:
Intermitente: deve ser utilizada durante um período curto.
De demora ou Foley: deve ser utilizada durante um período longo.
Cateter Reto: é de uso ÚNICO e possui apenas uma luz, são apenas para uso intermitente devido a sua falta de flexibilidade
Cateter de Coudé: utilizado apenas em homem que podem ter próstatas.
Sonda de 2 vias: Via de drenagem(drena urina); via do balão(adiciona água e infla o balão);
Sonda de 3 vias: Via de drenagem(drena urina); via do balão(adiciona água e infla o balão); Via de irrigação( liga no soro) – Do tipo Foley
De alívio ou intermitente: Fica pouco tempo, drena urina antes de procedimentos, obtém amostras de urina, aliviar o desconforto da distensão da bexiga, obter uma amostra de urina estéril, avaliar a urina residual após a micção.
De demora: Fica por mais tempo, preparo cirúrgico, drenagem longa. 
- Curto prazo: Obstruir fluxo. Correção cirúrgica da bexiga, uretra e estruturas circunvizinhas, prevenção da obstrução uretral por coágulos após uma cirurgia genitourinária, medição do débito urinário em clientes criticamente enfermos, Irrigações da bexiga, contínua ou intermitente
-Longo prazo: UTI, pacientes terminais, retenção urinária grave com episódios recorrentes de (infecção do trato urinário) ITU, erupções cutâneas da pele, úlceras ou feridas irritadas pelo contato com a urina, doença terminal, quando as trocas de roupa de cama são dolorosas para o cliente. 
OBS: Existe também o cateterismo suprapúbico – cistostomia: colocação cirúrgica do cateter através da parede abdominal acima da sínfise pubiana e dentro da bexiga urinária. Possui também o cateter com preservativo – Condons: apropriado para homens incontinentes que ainda apresentam o esvaziamento vesical espontâneo e completo, é uma capa de borracha macia e maleável que desliza sobre o pênis;
Verificar se o paciente tem alergia ao látex e borracha.
Teflon ou silicone são os materiais mais utilizados para o uso de longo prazo.
Possuem um balão na ponta para que seja insuflado após chegar na bexiga, deve ser insuflado com água destilada pois com outro liquido pode ocorrer a cristalização dificultando a saída do balão e prejudicando o canal urinário do paciente.
Tamanho do balão: 
Pediátrico - 3 ml; 
Adultos – 5ml e 30 ml;
OBS: O de 30 ml é utilizado no pós-postectomia para que tenha hemostasia (prevenção ou interrupção de rompimento de vasos sanguíneos)
Determina o calibre do cateter a ser utilizado:
Lactentes – 5 a 6 Fr;
 Crianças – 8 a 10 Fr;
Mulheres – 14 a 16 Fr; 
 Homens – 16 a 18 Fr.
 Maiores que 18Fr criam desconforto
 
 Procedimento, quantidade de água destilada, lubrificante e fixação:
Mulher: Uretra feminina 4 cm(maior risco de infecção); posição ginecológica; de 8 a 10 ml de água destilada; 3 ml de lubrificante; fixa na região anterior da coxa.
Homem: Uretra masculina 18 a 20 cm; 5 ml de água destilada; o máximo de lubrificante; fixa acima da virilha.
Orientações:
O sistema de coleta deve ser FECHADO para minimizar o risco de infecções durante a utilização de cateteres no paciente.
Ingestão de líquidos de 2000 a 2500 ml. Sucos oxicocos como de maça, ameixa ajudam na prevenção de infecções futuras; Já sucos mais cítricos (laranja, abacaxi) pode causar infecção.
OBS: Não é mais recomendado pré testar o balão pois, Testar o balão pode distorcer e esticá-lo e levar a danos, causando um trauma maior na inserção.
Complicações: Infecções, estenose de uretra, fístula, trauma às mucosas da uretra e bexiga.
FATORES DE RISCO: Idade avançada, sexo, diabetes, desnutrição
FATORES DE RISCO AO ITU: Qualidade e cuidados na inserção, duração da cateterização, manutenção do circuito fechado, falta de higiene.
OBS: A irrigação do cateter geralmente é feita em pacientes com complicações, como ITU ou após prostatectomia. Deve evitar irrigar ou instilar uma solução fria, porque resulta em espasmo da bexiga e desconforto. 
Procedimento estéril: 
-Falar que já fez a higienização das mãos;
-Perguntar se o paciente tomou banho, conversar e explicar a ele o que será realizado;
-Deitá-lo em decúbito dorsal;
-Abrir o campo, as 2 seringas, 1 agulha, 1 sonda e 1 bolsa coletora;
-Colocar clorexidina utópica nas gases;
-Umedecer os algodões com álcool e fazer a desinfecção do flaconete de água destilada,abro, e fazer a desinfecção da ponta do lubrificante;
-Cortar os esparadrapos;
-Colocar a luva estéril;
-Organizar os materiais e lembrar de relar somente nas áreas estéreis;
-Tirar a sonda da embalagem;
-Colocar a agulha na seringa 1, pedir ajuda para o profissional e adicionar a quantidade necessária na seringa;
-Retirar a agulha e pedir ajuda para poder furar a pomada;
-Retirar o embolo da seringa 2 e pedir para que adicionem a quantidade necessária de gel lubrificante;
-Reservar as seringas e conectar a sonda a bolsa coletora;
-Fazer a antissepsia do órgão genital com as gases umedecidas com clorexidina utópica; usar pinça + gase sempre em movimento único; fazer movimentos circulares na uretra;
-Colocar o campo fenestrado; não soltar mais o órgão;
-Injetar o lubrificante;
-Passar a sonda ate o final;
-Inflar com a água destilada;
-Fracionar a sonda ate ela “parar”;
-Retirar o campo; fixar a sonda; retirar as luvas; fazer as anotações na bolsa e fixá-la na cama;
Retirada: 
-Luva de procedimento;
-Campo ou papel toalha embaixo do paciente;
-Aspirar a ml exata de água;
-Retirar e limpar o paciente.
Sonda Nasogástrica(estômago), Nasoentérica(intestino):
 Insere-se até estômago ou intestino, pela nasofaringe ou orofaringe.
Técnica limpa, não é asséptica como a da vesical. Procedimento é bem desconfortável.
Tipos de sonda:
Calibre fino: Administrar alimentação e medicamentos;
Calibre grosso:Remoção de secreções gástricas;
Sonda do tipo gástrica:
Descompressão- Levine: Remoção de secreções e substâncias gasosas; prevenção ou alívio da distensão abdominal.
Alimentação enteral- Dobhoff, Levine: Instilação de suplementos nutricionais líquidos ou alimentações no estômago –doentes com dificuldade para engolir líquidos;
 Compressão- Sengstaken – Blakemore: Aplicação interna de pressão por meio de balão inflado para prevenir hemorragia GI esofágica interna;
 Lavagem- Levine: Irrigação estomacal em casos de sangramento ativo, envenenamento, ou dilatação gástrica.
Tipos de Sondas:
Gastostomia: comunicação do meio externo com o meio interno (estômago), utilizado em último caso e necessita de procedimento cirúrgico.
SONDA OROGÁSTRICA E OROENTÉRICA: Introdução de uma sonda na cavidade oral atéo alcance do estômago. Ou até o intestino delgado quando entérica;
S.N.Gástrica: nariz -> estômago; dieta enteral.
S.N.Entérica: nariz -> intestino; quando a dieta no estômago não é tolerada; calibre de 06 a 18 F.
S.O.Gástrica: boca -> estômago/intestino; na presença de trauma na base de crânio;
Jejunostomia: orifício no intestino; uso de longo prazo;
SNG FECHADA: indicada para alimentação e medicação de pacientes impossibilitados de deglutir;
SNG ABERTA: tem por finalidade drenar a secreção existente na cavidade gástrica;
Indicações do cateterismo gástrico:
Descomprimir o estômago pela remoção de gases e líquidos;
Lavar o estômago e remover as substâncias tóxicas ingeridas;
Administrar medicamentos e alimentos;
Aspirar conteúdo gástrico para análise;
Prevenção ou alívio de náuseas e vômitos, após cirurgias ou eventos traumáticos.
Complicações: Diarréia, constipação, inserção acidental no pulmão e aspiração pulmonar;
Contra indicações da SNG SNE:
Obstrução de nasofaringe;
Coagulopatia grave e não controlada;
Trauma maxilofacial grave.
 Introdução da Sonda Enteral em um adulto: estômago (90 cm), duodeno (110 cm), jejuno (120 cm) 
S.N.Entérica: acrescer de 20 cm;
Geralmente decorrem da manipulação inadequada, do mau posicionamento ou da manutenção prolongada da sonda:
Soluços.
Náuseas e vômitos.
Esofagite de refluxo.
Regurgitação com aspiração para o pulmão.
Complicações da SNG e SNE: Complicações relacionadas a permanência por um longo período de tempo:
Ulceração/necrose de asa de nariz.
Sinusite.
Esofagite.
Fístula esofagotraqueal.
Ulceração gástrica.
Infecção oral e pulmonar.
Procedimento:
- Lavar as mãos;
-Explicar, conversar e perguntar se possui alguma massa que atrapalhe a passagem da sonda, se tem desvio de septo, algum trauma encefálico etc.
-Cortar o esparadrapo;
-Colocar luva de procedimento;
-Medir a sonda: Do lóbulo da orelha ate a asa do nariz, da asa do nariz ate o processo xifóide; Marcar com uma fita;
-Colocar a toalha no tórax do paciente;
-Colocar umas 2ml +/- de água na sonda e ficar segurado;
-Colocar gel lubrificante na gaze e passar a ponta da sonda nele;
-Sonda em cima da toalha e uma mão embaixo da cabeça do paciente;
-Introduzir até a marcação e pedir para o paciente deglutir;
-Colocar 20 ml de ar e auscultar sua saída;
-Aspirar o ar e ver se vem suco gástrico, caso presente, testar o Ph;
-Fixar a sonda;
-Levar para o Raio-X; Tirar o mandril e colocar 2ml de água;
Retirada:
-Novas luvas;
-Pedir que feche os olhos;
-Puxar a sonda enrolando na toalha;

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