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Cuidado Domiciliar Úlcera de Pressão Douglas

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CUIDADO DOMICILIAR
Prof. Douglas B. de Paulo
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SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA DOMICILIAR
Teve origem nos estados Unidos (1947), no Memorial Hospital de Nova Iorque.
1951, na França, iniciou-se o programa de hospitalização domiciliar.
Atualmente os estados Unidos gastam em torno de 20 bilhões de dólares por ano.
Brasil também sente esta necessidade – Serviços públicos e privados.
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DEFINIÇÃO
		O cuidado domiciliar pode ser entendido como o cuidado desenvolvido com o ser humano (clientes e familiares), no contexto de sua residências, e faz parte da assistência à saúde dos envolvidos.
		
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CUIDADO DOMICILIAR
A internação acontece com os mesmos critérios adotados no âmbito hospitalar.
O cuidado pode acontecer no domicílio quando este oferece as condições mínimas de higiene e segurança e quando o paciente está com condições clínicas.
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CUIDADO DOMICILIAR
Patologias que podem ser atendidas em domicílio:
Doenças pulmonares;
Cardiopatia e valvulopatias;
Doenças infecto-contagiosas;
Doenças crônico-degenerativas;
Doenças neurológicas e neurocirúrgicas;
Doenças ortopéticas;
Cuidados pós-cirúrgicos.
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INTERNAÇÃO DOMICILIAR
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A FAMÍLIA NO CUIDADO DOMICILIAR
A família é um elemento importante para o cuidado no domicílio.
A condição de saúde ou de doença de um dos seus membros podem causa impactos em todos os seus membros.
As famílias necessitam também de momentos para expressão dos seus sentimentos.
Para ser parceira na ID esta deve ter a responsabilidade, colaboração e acatar as orientações prestadas para com o cliente.
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VANTAGENS DO CUIDADO DOMICILIAR
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TIPOS DE CUIDADOS
CUIDADO FORMAL:
☻Cuidados prestados por serviços especializados, ou por profissionais de saúde de forma sistematizada.
CUIDADO INFORMAL:
☻É o cuidado prestado pelos membros da família ou alguém da própria comunidade a pessoas com dificuldades de realizar as AVD.
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FORMAS DE ATENDIMENTO DOMICILIAR
VISITA DOMICILIÁRIA
ASSISTÊNCIA DOMICILIÁRIA
INTERNAÇÃO DOMICILIÁRIA
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CUIDADO DOMICILIAR
Deve-se avaliar:
Que tipos de cuidados são necessários?
Como os membros dessa família e o paciente conseguirão realizá-los?
Isto poderá ser sem ajuda?
Precisam de orientação/supervisão/acompanhamento?
Precisão de suporte diário?
Qual será a periodicidade das visitas dos profissionais?
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PAPEL DO ENFERMEIRO NO CUIDADO DOMICILIAR
Avaliar as condições do paciente, a situação da família e a condição da casa;
Identificar os problemas e necessidades:
do doente e de sua família; 
de modificação na casa;
equipamentos;
 as habilidades e recursos do doente e da família;
Determinar os serviços que são necessários para cuidar do doente e da família 
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PAPEL DO ENFERMEIRO NO CUIDADO DOMICILIAR
Iniciar, organizar e coordenar os serviços e equipamentos requeridos;
Prestar cuidados de enfermagem diretamente ao cliente;
Ensinar ao doente, a família e o pessoal não-profissional;
Aconselhar, apoiar e habilitar o paciente e sua família; 
Supervisionar o pessoal não-profissional;
Advogar pelo paciente e sua família;
Reavaliar e modificar, quando necessário, os serviços prestados ao paciente e a sua família.
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VANTAGENS DA ASSISTÊNCIA DOMICILIAR
♥ Evitar internações e suas conseqüências;
♥ Diminuir o tempo de internação;
♥ Manter o paciente no seu hábitat e no convívio com sua família;
♥ Dividir os cuidados do paciente com a família;
♥ Acompanhar doenças crônicas acompanhando suas descompensações;
♥ Controlar o paciente por intermédio de uma equipe multi e interdisciplinar;
♥ Otimizar leitos e recursos hospitalares;
♥ Minimizar estresse e desgaste da família.
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EQUIPE PARA O CUIDADO DOMICILIAR
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PERFIL DO CUIDADOR DOMICILIAR
Habilidades técnicas.
Qualidades éticas e morais.
Qualidades emocionais.
Qualidades físicas e intelectuais.
Motivação.
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Lesão por Pressão
Prof.: Douglas B. de Paulo
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Definição:
É definida como qualquer lesão causada por pressão não aliviada que resulta em danos nos tecidos subjacentes (tecido subcutâneo, músculos, articulações, ossos). 
Antigamente era conhecida com outros nomes como: escara, úlcera de decúbito, ferida por pressão e mais recente a úlcera por pressão. 
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Escara – Termo antigamente utilizado para definir essas úlceras, porém inadequado. Escara representa a crosta ou camada de tecido necrótico, mumificado, que pode estar cobrindo a lesão em estágios mais avançados;
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Causa: 
A pressão contínua sobre determinada área do tecido; 
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A Pressão sobre o tecido promove as seguintes alterações: 
Oclusão dos capilares;
Isquemia local;
Comprometimento da nutrição das células;
Acúmulo de detritos metabólicos;
Morte Celular;
Ulceração. 
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Estágio 1
 Coloração
 Dor ou prurido
Presença de eritema não esbranquiçado, com pele intacta.
Em pacientes com pele escura, a descoloração da pele, calor, 
edema, endurecimento 
podem ser indicadores de 
lesão neste estágio.
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Estágio 2
É uma perda parcial da pele, envolvendo epiderme, derme, ou ambos. A lesão é superficial e apresenta-se clinicamente como um abrasão, uma bolha ou uma cratera rasa. 
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Estágio 3
Perda de toda espessura da pele com envolvimento do tecido subcutâneo podendo se estender à fáscia. A úlcera se apresenta clinicamente como uma cratera profunda. 
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Estágio 4
Se estende ao tecido muscular, osso ou estruturas periarticulares (tendão).
 
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Fatores Contribuintes: 
A própria pressão do corpo do indivíduo sobre a superfície;
O atrito durante a mudança de decúbito;
O excesso de umidade;
Desnutrição do indivíduo;
Imobilidade.
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Prevenção: 
Mudança de decúbito de 2/2 horas (Alívio da Pressão);
Elevar a cabeceira a 30° se o quadro clínico permitir;
Evitar o posicionamento direto sobre trocanter usando a posição lateral com 30° de inclinação;
Usar o lençol para mover o paciente ao invés de arrastá-lo (Evitar fricção e atrito); 
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Controle adequado da higiene;
Hidratação da pele, evitar umidade;
Movimentação ativa e passiva dos membros e articulações;
Massagem de conforto após o banho para ativar a circulação sanguínea;
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Nutrição e hidratação adequada;
Utensílios para aliviar a pressão: coxins, colchão piramidal, colchão de ar, etc.;
Curativos de acordo com a lesão.
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Mudança de decúbito:
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Estatísticas:
Ocorre em 11% das internações hospitalares;
Ocorre em 25% das internações hospitalares prolongadas;
Ocorre em 66% dos pacientes com fratura de fêmur.
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Também denominado desbridamento;
 Definição:
“ Remoção do material estranho ou tecido desvitalizado de lesão traumática ou crônica, infectada ou não, até expor-se o tecido saudável”
DEBRIDAMENTO
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DEBRIDAMENTO...
É importante que se saiba que tipo de ferida debridar, feridas isquêmicas com necrose seca são contra indicadas para este tipo de procedimento!!!!
Feridas de MMII com perfusão duvidosa ou ausente, até que o estado vascular seja melhorado. CUIDADO!!!
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O tecido inviável...
Dificulta o fornecimento de sangue (oxigenação e nutrição dos tecidos);
Atua como meio de cultura de bactérias;
Inibe a ação dos leucócitos em controlar microorganismos invasores;
Aumenta a possibilidade de infecção.
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Inibe a migração de células epiteliais, interrompendo o processo de cicatrização;
Impede a atuação de substâncias antibacterianas administradas por via tópica;
A presença deste tecido pode esconder a extensão e possível penetração da ferida.
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e removendo o tecido necrótico...
Reduz o risco de infecção;
Mantém o tecido viável;
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Quando Debridar:
Quando apresentar: Tecido desvitalizado, necrose de coagulação e presença de crosta preta ou escura.
Necrose de liquefação - Tecido amarelado, esverdeado e ou quando a lesão apresentar infecção e ou presença de secreção purulenta.
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MÉTODOS DE DEBRIDAMENTOMÉTODO CIRÚRGICO
 MÉTODO AUTOLÍTICO
 MÉTODO ENZIMÁTICO
 MÉTODO MECÂNICO
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Tratamento
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AGE
Hidrogel
Hidrogel
Hidrocoloide
Hidrogel
Hidrogel com Alginato       
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Produtos de Grande eficácia porém devido os alto custos ainda não muito ultilizado nos hospitais....
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Coberturas
DUODERM
2ND SKIN
AQUACEL
BIOFILL
TIELLE
COMFEEL
TEGASORB
TEGAGEN
ALLEVYN
CARBOFLEX
NU-GEL
ACTISORB
PLUS
ADAPTIC
FIBRACOL
PLUS
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Hidrocolóide
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Úlceras de Perna
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Aplicação do Curativo
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Perfeita Adesividade
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Retirada do Curativo
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Áreas de Difícil Oclusão
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Curativo Contorno
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Região Trocanteriana
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Calcâneo
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Principais locais de Pressão no corpo de acordo com a posição:
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“ Em poucos dias um paciente pode acometer-se a uma lesão por pressão que levará meses ou anos para tratar...sendo que poderia ser evitada em apenas minutos ou segundos “
Enf. Douglas B. de Paulo
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