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RESUMO SUPERFICIAL DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL - Processo de Conhecimento

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RESUMO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL
DO PROCEDIMENTO COMUM
ARTS. 312 a 508
O QUE É O PROCEDIMENTO COMUM?
É o processo de conhecimento (rito ordinário);
Composto por 04 fases:
1ª – FASE POSTULATÓRIA
2ª – FASE SANEATÓRIA
3ª – FASE INSTRUTÓRIA
4ª – FASE DECISÓRIA
1ª – FASE POSTULATÓRIA
Conhecida também como fase inicial, onde a ação das partes é predominante. É o momento em que o autor expõe sua causa de pedir (petição inicial).
Com o ingresso da petição inicial em juízo, considera-se proposta a ação e instaurado o processo (art. 312, CPC).
Também é nessa fase que, após a citação, o réu peticiona sua contestação.
Essa fase vai da pet. Inicial ingressada em juízo até a apresentação de contestação.
SEÇÃO I – Dos requisitos da petição inicial
Art. 319 – Aqui, há a previsão dos requisitos gerais que devem constar na petição inicial do procedimento comum;
A petição inicial deve ser datada e assinada;
A ausência de assinatura na Inicial só tem condão de gerar o indeferimento dela SE, uma vez intimado, o autor deixa de sanar o vício de fala de assinatura da exordial;
No que tange aos requisitos da petição inicial, vemos a inclusão de duas qualificações do autor e do réu que são exigidas: existência de união estável e opção pela realização ou não da audiência de conciliação ou de mediação.
Qualificar as partes é estritamente necessário, para que não se processe pessoas incertas. 
Além disso, todo pedido deve corresponder uma causa de pedir – causa petendi – ou seja, fundamento ou razão da demanda, que se constituem os fatos e fundamentos.
Além do mais, através da aplicação analógica do § 1º do art. 319 do CPC, pode o autor requerer que o juiz diligencie em busca da obtenção de documento necessário (DIDIER JR, Fredie. Curso de direito processual civil.17 ed., Salvador: Ed. Jus Podivm, 2015, p. 556)
Art. 320 - Podemos tomar como regra a produção probatória no momento da postulação, embora seja perfeitamente possível a produção ulterior de prova documental. Destarte, consideram-se indispensáveis tanto os documentos substanciais, que são aqueles que a lei expressamente exige para a propositura da demanda (prova escrita, na ação monitória; procuração); como os documentos fundamentais, que são aqueles se tornam indispensáveis por terem sido usados pelo autor como fundamentos de seu pedido.
Em regra, não é necessário que a pet inicial seja acompanhada com cópia de seu inteiro teor para que seja anexada a contra-fé. Porém, há exigência legal para que a petição inicial do mandado de segurança seja proposta em 2 vias.
Ademais, caso não seja cumprido tal requisito, o juiz deve dar oportunidade para que o autor emende a inicial – prazo de 15 dias – bem como determinar com precisão o que deve ser corrigido ou complementado (art. 321).
SEÇÃO II – DO PEDIDO
Art. 322 – O pedido é a providência que se pede ao Poder judiciário, a eficácia que se pretende ver realizada pelo órgão jurisdicional. Ao lado da causa de pedir, o pedido é elemento fundamental à atividade postulatória;
O pedido restringe a prestação jurisdicional, que não se pode ser infra, ultra ou extra petita. Também atua como identidade da demanda, para que se verifique a ocorrência de litispendência, conexão ou coisa julgada.
Se a própria petição inicial limitou o prazo inicial para incidência da correção monetária ou dos juros moratórios, o magistrado NÃO ESTÁ AUTORIZADO a superar tal limite.
Pedido certo é pedido expresso, não sendo possível pedidos implícitos (“condenar o réu no que for justo...”);
O parag. 1º traz as primeiras hipóteses de pedidos implícitos (pedidos que devem ser analisados mesmo que não constem na Inicial, pois são decorrência natural de um processo judicial que se difere no tempo, que se desenvolve atracés de atos processuais e ao final determina quem tem razão [verbas sucumbenciais]), verdadeiras exceções à regra.
Art. 323 – Neste caso específico, havendo prestações sucessivas, prescinde de pedido do autor o pagamento das parcelas devidas no curso do procedimento, caso o devedor não as tenha adimplido (inclusive através de consignação em pagamento e depósito judicial). Desta forma e a título de exemplo, os alimentos devidos ao incapaz no curso do procedimento e não pagos ou consignados, serão somados às parcelas devidas quando da propositura da demanda, independente de pedindo expresso do autor.
2ª – FASE SANEATÓRIA / ORDINATÓRIA
É o momento em que o juiz cumpre providências preliminares para proferir o julgamento.
Apresentada a resposta do réu, ou findo o prazo, os autos são conclusos e o juiz poderá determinar algumas providencias preliminares, como, por exemplo, especificação de provas e réplica do autor.
Ao final da fase saneatória, o juiz pode:
- Declarar extinto o processo sem resolução de mérito (art. 485) ou com resolução de mérito (art. 487);
- Fazer o julgamento antecipado da Lide;
- Promover o saneamento do feito
Esta fase tem o intuito de acabar com todas as dúvidas e vícios a respeito das alegações que foram feitas na fase anterior, destinada a avaliação da regularidade do processo.
Tem início logo após de transcorrido o prazo de resposta do réu, é denominada ordinatória porque é o momento em que o juiz irá decidir o caminho a ser seguido, levando em consideração os argumentos até então aduzidos pelas partes na fase anterior, visando à instrução e julgamento do feito. É de suma importância destacar que os atos saneadores não estão confinados exclusivamente à fase ordinatória. Além disso, nessa fase, certos atos visão não propriamente o saneamento do feito, mas sua extinção. É dever do julgador mapear eventuais irregularidades, saneando o processo e extinguindo-o sem julgamento de mérito, se as irregularidades forem insanáveis e impedirem o prosseguimento do feito.
3ª – FASE INSTRUTÓRIA
Proferida a decisão de saneamento, abre-se a fase instrutória.
Nesta fase, temos a produção de prova pericial, prova oral e até complementação de prova documental.
A prova oral concentra-se, normalmente, na audiência de instrução e julgamento (arts. 358 a 368, CPC).
Esclarecimentos em audiência do perito judicial e dos assistentes técnicos, no depoimento pessoal das partes e na inquirição (oitiva) de testemunhas.
Os debater orais podem ser substituídos por razões finais escritas (memoriais) (art. 364, CPC). Encerrada a instrução, temos os debates orais, ou seja, manifestação dos advogados, apresentando suas alegações finais.
Os debates orais podem ser substituídos por razões finais escritas (memoriais). Com as razões finais das partes, encerra-se a fase instrutória.
4ª – FASE DECISÓRIA
É na fase decisória do procedimento comum que a sentença é proferida pelo juiz. A sentença pode ser proferida em audiência e:
Após o encerramento da fase de instrução;
Ou no prazo de 30 dias (art. 366)
Esse prazo é improprio, sem preclusão. O art. 231 do CPC mostra como começa a contagem desse prazo.

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