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MARKETING VERDE E RESPONSABILIDADE SOCIAL AULA 1 Profª Cora Catalina 2 CONVERSA INICIAL Os padrões de consumo vêm mudando a cada dia e, embora o foco esteja, maioritariamente, em produtos e serviços de qualidade ou preço baixo, os consumidores estão cada vez mais conscientes de sua responsabilidade em relação às escolhas por marcas que afetam positiva ou negativamente a sociedade e a saúde do planeta. O marketing verde pode ser aplicado a negócios que envolvem bens/produtos, serviços, eventos, pessoas, lugares, propriedades, relacionamentos, organizações, informações e ideias. Nesta aula apresentamos estratégias, táticas e instrumentos para o desenvolvimento profissional, inovação e tecnologias disponíveis para aplicar na gestão do marketing verde com o foco na sustentabilidade. TEMA 1 – MARKETING VERDE: O QUE É “O verde agora é tendência”, afirma Jaquelyn Ottman, cofundadora do Comitê de Negócios Sustentáveis em Nova York, e autora de diversos livros sobre marketing verde. É nesse contexto que o mercado global e as organizações vêm se movimentando, diante de inúmeras consequências negativas provocadas pela indústria e governabilidade das corporações. As pessoas estão, mais do que nunca, preocupadas com os assuntos relacionados à sustentabilidade. Esta também é a linha proposta por Philip Kotler ao apresentar o conceito de marketing 3.0 em 2010, no qual afirma que o futuro do marketing está em criar produtos, serviços e empresas que inspirem, incluam e reflitam os valores de seus consumidores-alvo. Marketing Verde é a estratégia voltada ao processo de venda de produtos e serviços baseados nos seus benefícios ao meio ambiente. E posiciona a marca, produto ou serviço na política de governança para a sustentabilidade. É também uma estratégia para interagir com os stakeholders e para despertar no consumidor a ideia de que todos necessitam de uma vida saudável e equilibrada, buscando reciclar, reutilizar ou remanufaturar os produtos. (Ottman, J. 2012) Há cinquenta anos, tentar levar um estilo de vida consciente sobre o meio ambiente era muito raro e foi a bióloga e pesquisadora Rachel Carson que, em 1962, publicou o livro revolucionário que inspirou o surgimento do conceito Sustentabilidade: “Primavera Silenciosa”, um best-sellers nos Estados ADRIANA Realce ADRIANA Realce ADRIANA Realce ADRIANA Realce ADRIANA Realce ADRIANA Realce ADRIANA Realce ADRIANA Realce 3 Unidos e no mundo. Nele expôs os perigos provocados pelo uso de inseticidas na agricultura e os efeitos na alimentação. Saiba mais Assista ao vídeo sobre a bióloga e pesquisadora Rachel Carson para entender mais sobre o assunto. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=ADIAxHfu-RA>. Acesso em: 5 jun. 2018. O conceito de desenvolvimento sustentável foi estabelecido no relatório de Brundtland Comission, em 1987, intitulado “Nosso futuro comum”, que abordou desenvolvimento sustentável como aquele que utiliza os recursos naturais sem comprometer a capacidade das gerações futuras de atenderem suas necessidades. Determinaram-se os três eixos fundamentais do conceito: o crescimento econômico, a preservação ambiental e a equidade social. A Sustentabilidade representa a atitude compromissada e reflete o “caráter” de posturas inegociáveis frente às questões éticas, qualidade, transparência sobre lucratividade, meio ambiente e responsabilidade social. A visão sistêmica do conceito sustentabilidade permeia a diretriz do movimento constante, assim, as corporações e instituições, além de trabalhar indicadores das dimensões econômica, ambiental e social, vêm acrescentando a cultura, a geográfica e a política, adequando-as ao foco de atuação do próprio negócio. TEMA 2 – QUEM É CONSUMIDOR VERDE Toda geração é verde. Acredita nisso? Conforme estudos sobre o comportamento do consumidor, as atitudes de uma pessoa normalmente refletem seus valores, estilo de vida, preferências, crenças e costumes. Todas essas características fazem parte da cultura individual e/ou coletiva, e que variam de acordo com o ambiente em que se vive. Conservar é uma premissa da sustentabilidade e, como valor intrínseco, estudos sobre o comportamento do consumidor classificam as “gerações verdes” em quatro instâncias: 4 Quadro 1 – Gerações verdes Baby boomers Nascidos entre 1946-1964 PRIMEIRA GERAÇÃO VERDE Primeiros ativistas ambientais. Escolhem orgânicos, compram produtos que preservam os recursos naturais, boicotam os produtos e empresas poluidoras. Apoiam empresas “do bem”. Geração X Nascidos entre 1965-1979 DE OLHO NO MUNDO Criada durante a emergente emissora de TV CNN, analisam os problemas ambientais alinhados às questões sociais, educacionais e políticas. Geração Y Nascidos entre 1980-1995 MÍDIA DIGITAL SOB CONTROLE Os possíveis líderes do movimento verde de hoje são as pessoas desta geração. Cresceram com computadores e internet (millenials). O verde é parte essencial nos estudos. Geração Z Millenium Nascidos entre 1996-Atual O VERDE FAZ PARTE DA SUA VIDA É a primeira geração criada num mundo consciente sobre sustentabilidade. Aprenderam os 3Rs e praticam em casa, escola, trabalho. Atentos e adeptos de consumo consciente Fonte: Ottman, J. 2012. Há estudiosos que afirmam que após 2010 vem a geração Alfa, que tem uma relação intrínseca com a tecnologia e com forte apetência para criar marcas e empresas desde muito cedo. Saiba mais A escritora Sandra Alvarez explica melhor sobre as gerações verdes e a sucessora Alpha, no artigo “Depois das gerações Z e Y, chega a geração Alpha a ditar as regras do consumo do futuro”. Disponível em: <https://goo.gl/m2muRi>. Acesso em: 5 jun. 2018. 2.1 A jornada do consumidor A jornada do consumidor é uma estratégia importante que possibilita conhecer como funciona o processo de compra na mente do consumidor. No campo organizacional, seja B2C ou B2B, essa jornada passa por cinco (5) etapas em que o consumidor: 1. Reconhece a necessidade de compra. Pode ter estímulos internos (ex.: fome, abrigo; transporte; vestuário) e externos (informações que recebe, publicidade, mídia); 2. Busca informações: pesquisa para analisar opções de compra, preço, entrega, qualidade; 3. Avalia opções: processa as informações de cada marca concorrente, atributos e benefícios; 4. Ação/compra: formada sua intenção de compra, decide onde, quando e como comprar; 5 5. Pós-compra: depois da compra, o consumidor está atento a informações que apoiem e validem que a decisão tomada foi a melhor. 2.2 Construa a “persona-alvo” Num mundo conectado, ágil e focado no relacionamento, a segmentação tradicional de público-alvo deixou de ter eficiência e agilidade. Surge a “persona”, o perfil fictício criado para representar o cliente/consumidor ideal para o negócio. Com o perfil definido, as mensagens e os canais serão direcionados nele. Para definir a persona-alvo, cinco (5) características precisam ser analisadas: 1. Background e demografia: sexo, idade, onde mora, estado civil, se tem filhos, escolarização; status de emprego (com ou sem); com que trabalha; 2. Objetivos: profissionais, financeiros, educação, familiares, outros; 3. Necessidades: profissionais, financeiras, educação, familiar, outras; 4. Hobbies: atividades de lazer preferidas; 5. Barreiras: que impedem alcançar os objetivos do item 2. Por exemplo: a empresa está para lançar no mercado um eletrodoméstico da linha branca, o primeiropasso é construir a persona-alvo: Quadro 2 – Construção da persona 1. Background e demografia Feminina, 36 anos, mora no Brasil, divorciada, 2 filhos, Graduada, Trabalha como fotógrafa. Pouco sensível a preços. 2. Objetivos Renovar os eletrodomésticos de marcas “verdes de empresa que pratique a logística reversa”. 3. Necessidades Adquirir produtos de qualidade, economia de energia. 4. Hobbies Pratica esportes. 5. Barreiras Pouco tempo em casa; não gosta de cuidar de eletrodomésticos. TEMA 3 – DEFININDO OBJETIVOS A aplicação da ferramenta de gestão SMART para definir os objetivos se adequa ao marketing verde por ser direta, clara e ajudar a definir um futuro exato que uma empresa ou um projeto queira atingir. SMART é uma sigla formada pelas iniciais das palavras em inglês: specific, measurable, attainable, realistic e time-bound. Vejamos o significado para cada um dos conceitos relacionados às letras que formam a sigla: 6 S = Específico: Ao criar um objetivo, precisa ser curto e claro. M = Mensuráveis: Muitas vezes, as empresas dizem que querem aumentar as vendas. Embora seja um objetivo, não é mensurável mas, se mudar esse objetivo para: "queremos aumentar as vendas em 25%", poderá medir seu progresso todos os meses. A = Realistas: Querer "ir tão longe quanto possível" na realidade, faz é desencorajar a equipe, Precisam ser possíveis alcançar. R = Relevante: Conhecendo a persona-alvo e o relacionamento que deseja estabelecer com o cliente, analise se o objetivo é importante para o negócio. T = Tempo limite: Precisa saber quando conseguirá alcançar resultados. Nem todos os seus objetivos de marketing irão atender os cinco critérios. Mas o ideal é que consigam atender à maior parte deles para facilitar o alcance das metas e uma excelente comunicação. Exemplo de objetivo de marketing verde: “Lançar nova linha branca no mercado brasileiro para reposicionar a marca e aumentar as vendas em 15% para o próximo semestre, conscientizando consumidores sobre a importância da linha ecoinovação para o meio ambiente”. TEMA 4 – MARKETING-MIX VERDE O marketing-mix verde refere-se à tática de marketing composta pelos 4 Ps: produto – preço – pontos de distribuição – promoção. 1. Produto: Na era da sustentabilidade, quando a vida útil do produto termina, os materiais não são jogados num aterro, mas reunidos para a reciclagem, reuso ou manufatura. A ecoinovação é o foco atual, pois mudar o sistema de produção permite que os inovadores expandam seus negócios e redefinam o setor. Otmman (2012) propõe três maneiras: Mudar os elementos no sistema atual de produção: Por exemplo: rever a quantidade de uso de água e/ou energia utilizada. Desenvolver novos materiais: Por exemplo: substituir o plástico fabricado à base de petróleo, desenvolver o bioplástico, que pode ser fabricado a partir de diferentes recursos renováveis, como o milho, mandioca. 7 Desenvolver novas tecnologias: Por exemplo: as lâmpadas LEDs que vieram para substituir as lâmpadas incandescentes, não têm mercúrio tóxico e duram duas vezes mais. 2. Preço: A decisão de compra dos consumidores é bastante influenciada pelo preço do produto, que pode ser o maior obstáculo porque a gestão para sustentabilidade requer investimentos mais elevados. Os fatores que influenciam na precificação: a) se o consumidor estiver pouco informado sobre os benefícios, o valor percebido provavelmente não motivará a ação de compra, portanto, a comunicação bem planejada é essencial; b) a forma mais adequada para se enfrentar o incremento dos custos ecológicos, de uma forma geral, é por meio do ecodesign e uso de tecnologias inovadoras; c) o reconhecimento à certificação e cumprimento da legislação ambiental e responsabilidade social. 3. Pontos de distribuição: O foco da distribuição é levar os produtos – do produtor ao consumidor – no momento, lugar e na quantidade que o consumidor precisa, a um custo razoável. Critérios éticos devem ser feitos na seleção do tipo de canais de distribuição física: rodoviário, aéreo, marítimo; e dos intermediários: fabricantes, atacadistas, varejistas, representante, distribuição direta; na escolha dos pontos-de- venda (PDVs); logística de distribuição física. Há dois aspectos essenciais na distribuição de produtos verdes: 1. Minimizar o consumo de recursos e a geração de resíduos durante a distribuição física do produto: no transporte, armazenamento e manipulação; 2. Criar um sistema eficiente de logística inversa para os resíduos. Exemplo: recolha de tara e vasilhame reutilizável, de artigos deteriorados, fora de prazo, destinados a serem substituídos ou reciclados. 4. Promoção: É a atividade que utiliza a comunicação com o consumidor, define as ações de propaganda, promoção de vendas e relações públicas necessárias dentro do objetivo de construir a imagem do novo produto/serviço, motivando o consumidor a preferir a marca e adquirir o produto/serviço. A conscientização sobre os benefícios de produtos/serviços verdes se integra na comunicação, por exemplo: a fabricante OX anuncia: “pegue um frasco de qualquer detergente OX e verá uma frase indicando que o produto não contém fosfato e a embalagem é bioplástico. Conheça todos os ingredientes no site”. A 8 Promoção tem 4 objetivos: 1. Informar sobre a existência do produto verde, suas características, processo de criação, diferencial em relação aos produtos convencionais, como deve ser feito o descarte; 2. Sensibilizar e persuadir à ação de compra mostrando os benefícios “verdes”; 3. Gerenciar o relacionamento antes e pós-compra; 4. Posicionar o produto/serviço utilizando diversas mídias, mensagens e materiais de comunicação. Philip Kotler (2017) considera que, em um mundo conectado, o conceito de mix de marketing evoluiu para acomodar mais participação do cliente, passando a ser os 4Cs: 1. Co-criação: Voltado ao desenvolvimento de produtos, em que o cliente pode customizar e personalizar produtos; 2. Currency: Moeda dinâmica, em que a precificação é otimizada ao cobrar de clientes distintos, de maneiras diferentes, com base no histórico de compras, na proximidade das lojas físicas e aspectos do perfil do cliente; 3. Canal: Sendo a distribuição ponto a ponto. O Uber, a impressão em 3-D que está a caminho, são exemplos de atendimento quase instantâneo e fortalece a ativação comunitária e, por último, 4. Conversation: Com a ascensão das mídias digitais, os clientes se comunicam, reagem às mensagens das marcas e conversam com outros consumidores. As marcas disponibilizam plataformas que se comunicam durante toda a jornada do cliente e estão a disposição 24 horas por dia. TEMA 5 – ANÁLISE DO AMBIENTE DE MARKETING Para incorporar a estratégia de marketing verde, que se fundamenta nas diretrizes de sustentabilidade e responsabilidade social, é preciso analisar previamente informações e dados disponíveis sobre os processos que ocorrem e os procedimentos adotados, ou não, no ambiente organizacional, observando o porte da empresa e a realidade local nos três ambientes: interno- microambiente-macroambiente e os temas correspondentes a cada um deles: ADRIANA Realce ADRIANA Realce ADRIANA Realce 9 5.1 Ambiente interno Pontos fortes e fracos dentro da organização. 1. Planejamento e gestão de processos: Pesquisa, desenvolvimento e inovação para a sustentabilidade; envolvimento das partes interessadas na governança da empresa; certificações ambientais e sociais; diretrizes e normas de conduta/ética; monitoramento de violação dos direitos humanos.2. Gestão de pessoas: Saúde, segurança e qualidade de vida no trabalho; atração e retenção de talentos; práticas de não discriminação e equidade de gênero; acessibilidade de pessoas com mobilidade reduzida e/ou com deficiência; formação, qualificação profissional e capacitação dos colaboradores. 3. Produção: Gestão de matéria-prima, gestão de energia e uso da água, controle de emissão de gases poluentes, gestão de resíduos, processo de embalagem, práticas de inovação para soluções sustentáveis. 5.2 Microambiente Composto pelas forças e agentes que estão próximos à organização: 1. Cadeia de suprimentos e distribuição: Critérios de seleção de fornecedores e transporte de matéria-prima e de produtos; gestão de resíduos nas cadeias de suprimentos e de distribuição. 2. Consumidores: Informações acessíveis ao consumidor sobre produtos e práticas da empresa; práticas educativas e sensibilização para o consumo consciente. 3. Parcerias institucionais: Ações integradas para soluções sustentáveis. 5.3 Macroambiente Forças ambientais externas, as quais a organização não possui controle, mas precisa monitorar: 1. Meio ambiente: Monitoramento impacto sobre a biodiversidade, geração de créditos de carbono, gestão de riscos e resposta a danos decorrentes da atuação da empresa, assistência à comunidade em caso 10 de desastres naturais, compromisso com a preservação, conservação e/ou recuperação ambiental. 2. Engajamento local: Compromisso com o desenvolvimento da comunidade no entorno; respeito e valorização da cultura local, adesão a compromissos voluntários para o desenvolvimento sustentável. Importante: Os critérios de pesquisa, busca de informações e diagnóstico precisam ser estabelecidos de forma integrada com os diferentes setores estratégicos da organização/empresa. NA PRÁTICA Organize as informações para a preparação de um esboço de Plano de Marketing Verde. Para resolver, siga os quatro passos a seguir: 1. Selecione um tema “verde” focado no negócio; 2. Identifique e construa a persona; 3. Defina os objetivos do marketing verde e em qual estágio da jornada do consumidor será o foco da ação; 4. Estabeleça o marketing mix verde. Síntese de uma resolução 1. Para identificação de um tema, pode identificar uma área de potencialidade ou fragilidade na empresa/organização, detectada durante a análise do ambiente de marketing; 2. Ao definir a persona, especifique cada um dos cinco critérios: background e demografia, objetivos, necessidades, hobbies, barreiras. 3. Os objetivos de marketing verde precisam estar alinhados com o negócio e o tema “verde”; 4. Para definir as táticas do marketing mix pode aplicar os 4Ps ou 4Cs. FINALIZANDO Nesta primeira aula trabalhamos o conceito de marketing verde, inserido na gestão da sustentabilidade organizacional e conhecemos as diferentes gerações do consumidor verde para compreender a evolução do conceito. A estratégia jornada do consumidor possibilitou observar as etapas de compra. 11 Abordamos como definir os objetivos de marketing verde aplicando a estratégia SMART. Também conhecemos o tradicional composto de marketing mix verde e os modernos 4Cs propostos por Philip Kotler (2017) inserido no marketing digital e conectado que evoluiu para acomodar mais participação do cliente. Por último, apresentamos os três pilares para fazer a análise do ambiente de marketing: o ambiente interno, o microambiente e o macroambiente. 12 REFERÊNCIAS AVELINO, G. Persona: aprenda o que são buyer personas e como criá-las. Marketing de conteúdo, 22 jan. 2018. Disponível em: <https://marketingdeconteudo.com/personas>. Acesso em: 5 jun. 2018. KOTLER, P. et al. Marketing 4.0: do tradicional ao digital Rio Janeiro: Sextante, 2017. KOTLER, P. Marketing 3.0: as forças que estão definindo o novo marketing centrado no ser humano. 1. ed. São Paulo: Campus, 2010. MACHADO, A. C.; BETTONI E. M.; SOUZA, M.; RUTHES, S. (Org.). et al. Bússola da sustentabilidade: perfil de sustentabilidade industrial – Paraná 2017. Curitiba: Senai, 2017. Disponível em: <www.bussoladasustentabilidade.org.br>. Acesso em: 5 jun. 2018. OTTMAN, J. A. As novas regras do marketing verde: estratégias, ferramentas e inspiração para o branding sustentável. São Paulo: M. Books do Brasil, 2012.
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