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Direito Processual Penal I N T E N S I V O I Aula Data Tema Professor Obs.: 01 03 08 10 Inquérito Policial I Renato Brasileiro 02 19 08 10 Inquérito Policial II Renato Brasileiro Aula Internet 03 06 09 10 Inquérito Policial III e Ação Penal I Renato Brasileiro 04 08 09 10 Ação Penal II ‘’ 05 10 09 10 Ação Penal III ‘’ 06 21 09 10 Ação Penal IV ‘’ 07 27 09 10 Ação Penal V ‘’ 08 29 09 10 Jurisdição e Competência I ‘’ 09 05 10 10 Jurisdição e Competência II ‘’ 10 13 10 10 Jurisdição e Competência III ‘’ 11 26 10 10 Jurisdição e Competência IV ‘’ 12 27 10 10 Provas I ‘’ 13 05 10 10 Provas II ‘’ 14 09 11 10 Provas III ‘’ 15 23 11 10 Provas IV ‘’ 16 04 01 11 Prisões I ‘’ 17 19 01 11 Prisões II ‘’ Aula Internet 18 24 01 11 Prisões III ‘’ Aula Internet 19 25 01 11 Prisões IV ‘’ Aula Internet 20 21 3.3 Condições Genéricas da Ação Penal ................................................................................................................ 26 Sumário SUMÁRIO ............................................................................................................................................................. 2 1 BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................................................... 9 2 INQUÉRITO POLICIAL ............................................................................................................................. 9 2.1 Conceito ........................................................................................................................................................... 9 2.2 Natureza Jurídica do Inquérito Policial .............................................................................................................. 9 2.3 Finalidade do Inquérito Policial ......................................................................................................................... 9 2.4 Presidência do Inquérito Policial ..................................................................................................................... 10 2.5 Características do Inquérito Policial ................................................................................................................ 11 2.6 Formas de Instauração do Inquérito Policial .................................................................................................... 13 2.7 “Notitia Criminis” ........................................................................................................................................... 13 2.8 Identificação Criminal ..................................................................................................................................... 15 2.9 Indiciamento .................................................................................................................................................. 15 2.10 Incomunicabilidade do Indiciado preso ........................................................................................................... 16 2.11 Prazo para conclusão do Inquérito .................................................................................................................. 16 2.11.1 Natureza do Prazo para término do Inquérito Policial ..................................................................................... 17 2.12 Conclusão do Inquérito ................................................................................................................................... 17 2.13 Arquivamento do Inquérito Policial ................................................................................................................ 19 2.13.1 Fundamentos para o arquivamento do Inquérito Policial ................................................................................ 19 2.13.2 Coisa Julgada na decisão de arquivamento ...................................................................................................... 20 2.13.3 Desarquivamento do Inquérito e provas novas ................................................................................................ 20 2.13.4 Procedimento do arquivamento do inquérito (Justiça Estadual) ..................................................................... 21 2.13.5 Procedimento do arquivamento na Justiça Federal ......................................................................................... 21 2.13.6 Procedimento de arquivamento na Justiça Eleitoral ........................................................................................ 21 2.13.7 Arquivamento nos casos de atribuição do PGJ ou PGR .................................................................................... 21 2.13.8 Arquivamento Indireto ..................................................................................................................................... 22 2.13.9 Arquivamento implícito .................................................................................................................................... 22 2.13.10 Recursos cabíveis no arquivamento ................................................................................................................. 22 2.14 Trancamento do Inquérito Policial .................................................................................................................. 22 2.15 Investigação pelo Ministério Público ............................................................................................................... 22 2.16 Controle externo da atividade policial pelo Ministério Público ........................................................................ 24 2.16.1 Forma do controle externo ............................................................................................................................... 24 3 AÇÃO PENAL ........................................................................................................................................... 25 3.1 Conceito ......................................................................................................................................................... 25 3.2 Condições da Ação ......................................................................................................................................... 25 3.8.1 Princípio da Inércia da Jurisdição (Ne procedat iudex ex ofício) ........................................................................... 32 8.2 3. ç 3.18.1 Conceito ............................................................................................................................................................ 39 8. 3. 3.21.1 Exposição do fato criminoso com todas as suas circunstâncias ....................................................................... 44 . 1.2 3. 3. 3.22 Prazo para o oferecimento da peça acusatória ................................................................................................ 46 3.4 Condições Específicas da Ação Penal ............................................................................................................... 28 3.5 Condição objetiva de punibilidade .................................................................................................................. 29 3.6 Condição de Prosseguibilidade ....................................................................................................................... 29 3.7 Classificação das Ações Penais ........................................................................................................................ 31 3.8 Princípiosda Ação Penal ................................................................................................................................. 32 3. Princípio do Ne bis in idem .................................................................................................................................... 32 3.8.3 Princípio da Intranscendência ............................................................................................................................... 33 3.8.4 Princípio da Obrigatoriedade ................................................................................................................................ 33 3.8.5 Princípio da Oportunidade ou da Conveniência .................................................................................................... 34 3.8.6 Princípio da Indisponibilidade ............................................................................................................................... 34 3.8.7 Princípio da Disponibilidade .................................................................................................................................. 34 3.8.8 Princípio da Indivisibilidade ................................................................................................................................... 34 3.8.9 Princípio da Divisibilidade ..................................................................................................................................... 34 9 A ão Penal nos Crimes contra a honra ............................................................................................................ 35 3.10 Ação Penal no crime de embriaguez ao volante e participação em competição não autorizada ....................... 35 3.11 Ação Penal nos crimes ambientais .................................................................................................................. 36 3.12 Ação Penal nos crimes contra a dignidade pessoal .......................................................................................... 37 3.13 Ação penal no crime de lesão corporal leve praticada com violência doméstica contra a mulher ..................... 38 3.14 Ação penal popular ........................................................................................................................................ 38 3.15 Ação penal secundária .................................................................................................................................... 38 3.16 Ação de prevenção penal ................................................................................................................................ 38 3.17 Ação penal adesiva ......................................................................................................................................... 38 3.18 Representação do ofendido ............................................................................................................................ 39 3.1 2 Natureza jurídica da representação .................................................................................................................. 39 3.18.3 Direcionamento da representação ................................................................................................................... 39 3.18.4 Prazo para o oferecimento da representação .................................................................................................. 39 3.18.5 Legitimidade para o oferecimento da representação ou queixa‐crime ........................................................... 40 3.18.6 Retratação da representação ........................................................................................................................... 40 3.18.7 Eficácia objetiva da representação ................................................................................................................... 41 19 Requisição do Ministro da Justiça ................................................................................................................... 41 3.20 Ação Penal Privada Subsidiária da Pública ...................................................................................................... 41 3.21 Requisitos da peça acusatória ......................................................................................................................... 43 3 21.1.1 Criptoimputação ........................................................................................................................................... 44 3.21. Denúncia genérica ........................................................................................................................................ 44 21.2 Identificação do denunciado ............................................................................................................................ 45 21.3 Classificação do crime ....................................................................................................................................... 45 3.21.4 Rol de testemunhas .......................................................................................................................................... 45 3.21.5 Peça acusatória redigida em português ............................................................................................................ 46 3.21.6 Peça acusatória deve ser subscrita pelo promotor ou pelo advogado do querelante ..................................... 46 3.21.7 Procuração na queixa crime ............................................................................................................................. 46 3.24 Rejeição da peça acusatória ............................................................................................................................ 47 4. 3.24.2 Ausência dos pressupostos processuais ou das condições da ação ................................................................. 47 . 2.2 3. 3. 3.25.2 Recurso do recebimento ................................................................................................................................... 48 3. 3.26.2 Perdão do ofendido .......................................................................................................................................... 49 6. 4 4.1 Mecanismos de solução de conflitos ............................................................................................................... 51 . 4.1.2 Autocomposição ................................................................................................................................................... 51 1.3 4. r 4.2.2 Convocação de Juízes de 1º grau para substituir desembargadores .................................................................... 52 4. o 4.3.2 Espécies de competência ...................................................................................................................................... 53 4. 2 2 4.4 4.5 Guia de fixação de competência ..................................................................................................................... 56 5.1 4.5.2 Competência originária ......................................................................................................................................... 56 5.3 4. J 4.7 Justiça Militar ................................................................................................................................................. 56 4.8 Justiça Eleitoral .............................................................................................................................................. 58 4.9 Competência Criminal da Justiça do Trabalho .................................................................................................59 4.10 Justiça Política ou Extraordinária .................................................................................................................... 59 10. 4.10.2 Crimes de responsabilidade em sentido estrito ............................................................................................... 59 3.22.1 Perda do prazo .................................................................................................................................................. 46 3.23 Denúncia alternativa ...................................................................................................................................... 47 3.2 1 Inépcia da peça acusatória................................................................................................................................ 47 3 24.2.1 Condições da ação ........................................................................................................................................ 47 3.24. Pressupostos processuais ............................................................................................................................. 47 3.24.3 Ausência de justa causa .................................................................................................................................... 47 24.4 Recurso cabível contra a rejeição ..................................................................................................................... 47 25 Recebimento da peça acusatória .................................................................................................................... 48 3.25.1 Momento do recebimento da peça acusatória ................................................................................................ 48 26 Causas extintivas da punibilidade ligadas à ação penal ................................................................................... 48 3.26.1 Renúncia ........................................................................................................................................................... 48 3.2 3 Perempção ........................................................................................................................................................ 50 JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA ........................................................................................................... 51 4 1.1 Autotutela ............................................................................................................................................................. 51 4. Jurisdição ............................................................................................................................................................... 51 2 P incípio do Juiz Natural ................................................................................................................................. 51 4.2.1 Lei Processual que altera a competência e sua aplicação ..................................................................................... 51 3 C mpetência .................................................................................................................................................. 53 4.3.1 Conceito ................................................................................................................................................................ 53 3.2.1 Ratione Materiae .......................................................................................................................................... 53 4.3. .2 Ratione Personae ......................................................................................................................................... 53 4.3. .3 Ratione Loci .................................................................................................................................................. 53 4.3.2.4 Competência Funcional ................................................................................................................................ 54 Competência absoluta e relativa ..................................................................................................................... 54 4. Competência de Justiça ......................................................................................................................................... 56 4. Competência de foro ou territorial ....................................................................................................................... 56 4.5.4 Competência de juízo ............................................................................................................................................ 56 4.5.5 Competência interna/de juiz ................................................................................................................................. 56 4.5.6 Competência recursal ........................................................................................................................................... 56 6 “ ustiças” com competência criminal .............................................................................................................. 56 4. 1 Crimes de responsabilidade em sentido amplo ................................................................................................ 59 4.11.3 Análise do art. 109, V da Constituição Federal ................................................................................................. 64 . 5.1 5.3 4. 4. 4. 1.1 1.2 4.13.1.3 Crimes à distância ......................................................................................................................................... 71 . 4. 4.14 4. 1.1 4.14.1.2 Força atrativa ................................................................................................................................................ 72 4. 2.1 5 5.1 5.1.1 Direito à prova ....................................................................................................................................................... 74 . 5.1.2.1 Elementos informativos ............................................................................................................................... 74 5. 3 5. 5 5. je 5. v 5.2 Princípios ....................................................................................................................................................... 79 4.11 Competência Criminal da Justiça Federal ........................................................................................................ 60 4.11.1 Atribuições investigatórias da Polícia Federal .................................................................................................. 60 4.11.2 Análise do art. 109, IV da Constituição Federal ................................................................................................ 60 4 11.3.1 Desclassificação do tráfico internacional para tráfico doméstico ................................................................ 65 4.11.4 Incidente de deslocamento de competência (IDC) ........................................................................................... 65 4.11.5 Análise do art. 109, VI da Constituição Federal ................................................................................................ 66 4.11. Crimes praticados contra a organização do trabalho ................................................................................... 66 4.11.5.2 Redução à condição análoga a de escravo ................................................................................................... 66 4.11. Crimes contra o sistema financeiro e a ordem econômico‐financeira .........................................................66 4.11.6 Análise do art. 109, IX da Constituição Federal ................................................................................................ 67 11.7 Análise do art. 109, X da CF .............................................................................................................................. 68 11.8 Crimes praticados contra índios, art. 109, XI da CF .......................................................................................... 68 12 Competência por prerrogativa de função ........................................................................................................ 68 4.12.1 Regras básicas ................................................................................................................................................... 68 4.12.2 Casuística .......................................................................................................................................................... 70 4.13 Competência Territorial .................................................................................................................................. 70 4.13. Crimes Formais ............................................................................................................................................. 71 4.13. Crimes Plurilocais ......................................................................................................................................... 71 4 13.1.4 Crimes cometidos no estrangeiro................................................................................................................. 71 4.13.1.5 Crimes praticados em embarcações ou aeronaves ...................................................................................... 71 4.13.1.6 Falso testemunho cometido em Carta Precatória ........................................................................................ 71 4.13.1.7 Crime de estelionato cometido mediante cheque falsificado ...................................................................... 71 13.2 Competência territorial pelo domicílio do acusado .......................................................................................... 72 Conexão e Continência ................................................................................................................................... 72 14.1 Efeitos da conexão e da continência ................................................................................................................ 72 4.14. Simultâneus Processus ................................................................................................................................. 72 4.1 2 Conexão ............................................................................................................................................................ 72 4.14. Conexão Intesubjetiva .................................................................................................................................. 72 4.14.2.2 Conexão Objetiva, Lógica ou Material .......................................................................................................... 73 4.14.2.3 Conexão Instrumental, Probatória ou Processual ........................................................................................ 73 4.14.3 Continência ....................................................................................................................................................... 73 4.14.3.1 Continência por cumulação subjetiva .......................................................................................................... 73 4.14.3.2 Continência por cumulação objetiva ............................................................................................................ 73 PROVA ..................................................................................................................................................... 74 S Terminologia da Prova .................................................................................................................................... 74 5 1.2 Distinção entre provas e elementos informativos ................................................................................................ 74 1.2.2 Prova ............................................................................................................................................................. 74 5.1.3 Provas cautelares, não repetíveis e antecipadas .................................................................................................. 74 5.1. .1 Provas Cautelares ......................................................................................................................................... 74 5.1.3.2 Prova não repetível ...................................................................................................................................... 75 5.1.3.3 Provas antecipadas ....................................................................................................................................... 75 5.1.4 Fonte de prova, meios de prova e meios de obtenção de prova .......................................................................... 75 5.1.4.1 Fonte de prova ............................................................................................................................................. 75 5.1.4.2 Meios de Provas e meios de obtenção de provas ........................................................................................ 75 1.5 Indícios .................................................................................................................................................................. 76 5.1. .1 Prova direta ou indireta ................................................................................................................................ 76 5.1.5.2 Prova semi‐plena .......................................................................................................................................... 76 1.6 Ob to da prova .................................................................................................................................................... 76 5.1.7 Prova emprestada ................................................................................................................................................. 77 1.8 Pro a (i)nominada, (a)típica, anômala, irritual ..................................................................................................... 77 5. 1 . 1 5.2.1.2.1 Execução Provisória da pena ................................................................................................................... 80 2.2 2 1. 5. 2. 5. . 3. 5. 4. 4. 5. 5.2.3 o 5. 2. 3 3. 3. 3. 5.2.4 o 5. 5. 5. . 3. 5.3 r 5.3.1 o 5.3.2 a 5. us 5. 5. is 5.5.1 Sistema da íntima convicção do juiz ou da certeza moral do juiz ......................................................................... 91 5.2 5.6 Provas em espécie .......................................................................................................................................... 92 6.1 5.6.1.1 Conceito de corpo de delito ......................................................................................................................... 92 2.1 Princípio da presunção de inocência ..................................................................................................................... 79 5.2. .1 Regra probatória .......................................................................................................................................... 79 5 2.1.1.1 In dubio pro reo ......................................................................................................................................79 5.2. .2 Regra de tratamento .................................................................................................................................... 80 5. Princípio da Proporcionalidade ............................................................................................................................. 80 5.2. .1 Pressuposto formal....................................................................................................................................... 81 5.2.2. 1 Legalidade ............................................................................................................................................... 81 2.2.2 Pressuposto material .................................................................................................................................... 81 5.2.2. 1 Justificação teleológica ........................................................................................................................... 81 2.2.3 Requisitos extrínsecos .................................................................................................................................. 81 5 2.2.3.1 Judicialidade ............................................................................................................................................ 81 5.2.2. 2 Motivação ............................................................................................................................................... 81 2.2.4 Requisitos intrínsecos ................................................................................................................................... 81 5.2.2. 1 Adequação .............................................................................................................................................. 81 5.2.2.4.2 Necessidade ............................................................................................................................................ 81 5.2.2. 3 Proporcionalidade em sentido estrito .................................................................................................... 81 2.2.5 Princípio da Proporcionalidade em provas ilícitas ........................................................................................ 82 Princípi “nemo tenetur se detegere” ................................................................................................................... 82 5.2.3.1 Titular do Direito de não produzir prova contra si mesmo .......................................................................... 82 2.3.2 Advertência quanto ao direito de não produzir prova contra si mesmo ..................................................... 82 5.2.3.2.1 Nota de ciência das garantias constitucionais ........................................................................................ 82 5.2.3.2.2 Consequência da não informação do direito .......................................................................................... 82 5.2.3. 3 Aviso de Miranda .................................................................................................................................... 82 5.2. .3 Desdobramentos do direito de não produzir provas contra si mesmo ........................................................ 83 5.2.3. 1 Direito ao silêncio ou de ficar calado ...................................................................................................... 83 5.2.3. 2 Direito de não ser constrangido a confessar a prática de um ilícito criminal ......................................... 83 5.2.3.3.3 Inexigibilidade de dizer a verdade........................................................................................................... 83 5.2.3.3.4 Direito de não praticar qualquer comportamento ativo que possa incriminá‐lo ................................... 83 5.2.3.3.5 Direito de não produzir nenhuma prova incriminadora invasiva ........................................................... 84 5.2.3. 6 Bafômetro e a alteração do CTB ............................................................................................................. 84 Princípi da Inadmissibilidade de admissão das provas obtidas por meios ilícitos .............................................. 86 2.4.1 Prova ilegal ................................................................................................................................................... 86 5.2.4.1.1 Prova ilícita .............................................................................................................................................. 86 5.2.4.1.2 Prova ilegítima ........................................................................................................................................ 86 2.4.2 Prova ilícita por derivação ............................................................................................................................ 86 2.4.3 Limitações à prova ilícita por derivação ....................................................................................................... 87 5 2.4.3.1 Teoria (limitação) da fonte independente .............................................................................................. 87 5.2.4. 2 Teoria (limitação) da descoberta inevitável ............................................................................................ 87 5.2.4.3.3 Teoria (limitação) da mancha purgada ................................................................................................... 87 5.2.4.3.4 Teoria (limitação) do encontro fortuito de provas .................................................................................. 87 5.2.4.4 Inutilização da prova ilícita ........................................................................................................................... 88 5.2.4.5 Descontaminação do julgado ....................................................................................................................... 88 Ônus da P ova ................................................................................................................................................ 89 Conceit ................................................................................................................................................................ 89 Ônus d prova perfeito e menos perfeito ............................................................................................................. 89 3.3 Ôn da prova objetivo e subjetivo....................................................................................................................... 89 3.4 Distribuição do ônus da prova no processo penal ................................................................................................ 89 5.4 Iniciativa probatória do juiz – gestão das provas ............................................................................................. 89 5.4.1 Sistema inquisitorial .............................................................................................................................................. 90 5.4.2 Sistema acusatório ................................................................................................................................................ 90 5 S temas de valoração/avaliação da prova ...................................................................................................... 91 5. Sistema da prova tarifada ou da certeza moral do legislador ............................................................................... 91 5.5.3 Sistema do livre convencimento motivado ou da persuasão racional do juiz ...................................................... 91 5. Exame de corpo de delito ......................................................................................................................................92 1 . . 5.6.1.3 Peritos oficiais e não oficiais ......................................................................................................................... 93 1 5. 5. 5. 3. 5. . 5. 6 6.1 6.2 6.3 Prisão Extrapenal ........................................................................................................................................... 98 . 6.3.1.1 Do devedor de alimentos e do depositário infiel ......................................................................................... 98 6. 6.3.2 Prisão Administrativa ............................................................................................................................................ 99 6. 6.3.2.2 Estatuto do estrangeiro .............................................................................................................................. 100 3.3 6.4 P 6. r 6. 6. 6.6.1 Poder Geral de Cautela no Processo Penal ......................................................................................................... 101 6.2 6. 6.7.2 Código Eleitoral ................................................................................................................................................... 102 6. 6.8.2 Imunidade Diplomática ....................................................................................................................................... 104 8.3 6. r 6. a 6.12 Prisão em flagrante ...................................................................................................................................... 108 6.12.1 Conceito .......................................................................................................................................................... 108 5.6. .2 Conceito de exame de corpo de delito ......................................................................................................... 92 5 6.1.2.1 Exame de corpo de delito direto ............................................................................................................. 93 5 6.1.2.2 Exame de corpo de delito indireto .......................................................................................................... 93 5.6.1.3.1 Dispositivos legais específicos quanto à perícia ...................................................................................... 94 5.6. .4 Assistente Técnico ........................................................................................................................................ 94 6.2 Interrogatório do acusado .................................................................................................................................... 95 5.6.2.1 Interrogatório Judicial .................................................................................................................................. 95 6.2.2 Natureza Jurídica .......................................................................................................................................... 95 6.2.3 Momento do interrogatório ......................................................................................................................... 96 5.6.2. 1 Dispositivos específicos ........................................................................................................................... 96 6.2.4 Características do interrogatório .................................................................................................................. 96 5.6.2.5 Interrogatório por videoconferência ............................................................................................................ 96 5 6.2.5.1 Finalidades do uso da videoconferência ................................................................................................. 97 5.6.2. 2 Direito de Defesa ..................................................................................................................................... 97 PRISÃO ...................................................................................................................................................... 98 Conceito de prisão .......................................................................................................................................... 98 Espécies de Prisão .......................................................................................................................................... 98 6 3.1 Prisão Civil ............................................................................................................................................................. 98 3.1.2 Prisão Civil do falido ..................................................................................................................................... 98 3.2.1 Estado de Defesa e Estado de Sítio ............................................................................................................ 100 6. Prisão Disciplinar ................................................................................................................................................. 100 Prisão enal (Pena) ....................................................................................................................................... 100 5 P isão Cautelar (Processual) ......................................................................................................................... 101 5.1 Conceito .............................................................................................................................................................. 101 5.2 Pressupostos para decretação ............................................................................................................................ 101 6.5.3 Espécies de Prisão Cautelar ................................................................................................................................. 101 6.6 Bipolaridade das Medidas Cautelares de Natureza Pessoal no CPP ................................................................ 101 6. Medidas Cautelares de Natureza Pessoal previstas na Legislação Especial ........................................................ 102 7 Momento da Prisão ...................................................................................................................................... 102 6.7.1 Inviolabilidade do domicílio ................................................................................................................................ 102 8 Imunidades Prisionais ................................................................................................................................... 102 6.8.1 Presidente da República ...................................................................................................................................... 103 6. Senadores, Deputados Federais, Estaduais e Distritais ....................................................................................... 104 6.8.4 Magistrados e membros do Ministério Público .................................................................................................. 105 6.8.5 Advogados ........................................................................................................................................................... 105 6.9 Prisão e emprego de força ............................................................................................................................ 105 6.9.1 Uso de algemas ................................................................................................................................................... 105 10 P isão Especial ..............................................................................................................................................107 11 S la de Estado Maior .................................................................................................................................... 107 12. 6.12.3.1 Autuação de usuário de drogas, crimes de trânsito e autor de contravenção .......................................... 109 2. 6.12.5 Espécies de flagrante ...................................................................................................................................... 110 2. 6.12.7 Lavratura do auto de prisão em flagrante ...................................................................................................... 112 . 7.2 7.3 7.4 6. 6. 6. 6. 6.13.5.1 Fumus comissi delicti .................................................................................................................................. 115 . 7.1 7.2 7.5 8.1 6. 6.14 T 6. 6. 6. 6. 6. 6.15 Prisão decorrente de pronúncia e de sentença condenatória recorrível ......................................................... 122 6. co 6. 6. er 6. 2 Funções da Prisão em Flagrante ..................................................................................................................... 108 6.12.3 Fases da Prisão em flagrante .......................................................................................................................... 108 6.1 4 Natureza jurídica da Prisão em flagrante........................................................................................................ 110 6.1 6 Prisão em flagrante nas várias espécies de crimes ......................................................................................... 112 6 12.7.1 Autoridade Competente ............................................................................................................................. 112 6.12. Condutor e testemunhas ............................................................................................................................ 113 6.12. Interrogatório do preso .............................................................................................................................. 113 6.12. Fracionamento do APF ............................................................................................................................... 113 12.8 Relaxamento da prisão em flagrante pela autoridade policial ....................................................................... 114 13 Prisão Preventiva ......................................................................................................................................... 114 6.13.1 Conceito e Previsão Legal ............................................................................................................................... 114 6.13.2 Decretação da preventiva durante a fase investigatória ................................................................................ 114 13.3 Decretação da Prisão Preventiva durante o processo criminal ...................................................................... 115 13.4 Iniciativa para a decretação da Prisão Preventiva .......................................................................................... 115 6.13.4.1 De ofício pelo juiz ....................................................................................................................................... 115 6.13.4.2 Legitimidade para o requerimento da Prisão Preventiva ........................................................................... 115 6.13.5 Pressupostos para a decretação da Prisão Preventiva ................................................................................... 115 6 13.5.2 Periculum libertatis .................................................................................................................................... 116 6.13.6 Admissibilidade da prisão preventiva ............................................................................................................. 117 6.13.7 Duração da prisão preventiva ......................................................................................................................... 117 6.13. Natureza do prazo ...................................................................................................................................... 119 6.13. Hipóteses que autorizam o excesso de prazo ............................................................................................ 119 6.13.7.3 Excesso de prazo provocado pela defesa ................................................................................................... 119 6.13.7.4 Excesso de prazo após a pronúncia ou o encerramento da instrução criminal ......................................... 120 6.13. Excesso de prazo e aceleração de julgamento ........................................................................................... 120 6.13.7.6 Excesso de prazo e decretação de nova prisão .......................................................................................... 120 6.13.7.7 Relaxamento da prisão e natureza da infração penal ................................................................................ 120 6.13.8 Fundamentação da decisão de prisão preventiva .......................................................................................... 120 6.13. Fundamentação per relationem ................................................................................................................. 120 13.9 Revogação da Prisão Preventiva ..................................................................................................................... 120 Prisão emporária ........................................................................................................................................ 120 14.1 Origem ............................................................................................................................................................ 120 14.2 Conceito .......................................................................................................................................................... 121 14.3 Requisitos ........................................................................................................................................................ 121 14.4 Admissibilidade ............................................................................................................................................... 121 6.14.5 Prazo ............................................................................................................................................................... 121 14.6 Fase investigatória .......................................................................................................................................... 121 16 Re lhimento à prisão para apelar ............................................................................................................... 122 17 Relaxamento e revogação da prisão.............................................................................................................. 122 18 Lib dade provisória ..................................................................................................................................... 123 Página | 9 BIBLIOGRAFIA > Conceito Terça‐feira, 03 de agosto de 2010. 1 BIBLIOGRAFIA • LEITURA DA LEI • EUGÊNIO PACCELI DE OLIVEIRA • DENILSON FEITOSA • NESTOR TÁVORA • PAULO RANGEL • GUILHERME DE SOUZA NUCCI 2 INQUÉRITO POLICIAL 2.1 Conceito A partir do momento em que um crime é praticado o Estado está obrigado a agir para tanto é necessário colher elementos quanto a autoria e a materialidade. É um procedimento administrativo, inquisitórioe preparatório consistente em um conjunto de diligências realizadas pela polícia investigativa para apuração da infração penal e de sua autoria, a fim de fornecer elementos de informação para que o titular da ação penal possa ingressar em juízo. ‐ Todo delito está obrigatoriamente sujeito ao inquérito policial? TCO (Termo Circunstanciado de Ocorrência) Surgiu com a lei dos juizados e por isso é usado para as chamadas IMPO – Infração de menor potencial ofensivo – todas as contravenções e os crimes previstos com penas máximas não superior a 2 anos, cumulada ou não com multa, submetidos ou não à procedimento especial. 2.2 Natureza Jurídica do Inquérito Policial É considerado apenas um procedimento administrativo, por isso eventuais vícios constantes do inquérito não afetam o processo penal a que der origem, salvo da hipótese de provas obtidas por meios ilícitos. 2.3 Finalidade do Inquérito Policial Colheita de elementos de informação quanto à autoria e a materialidade do delito. Obs.1: o novo Código de Processo Penal, que tramita no Congresso, não será publicado antes de 2012. ‐ Qual a diferença de elementos de informação e provas? Passou a constar de maneira expressa no art. 155 do CPP1. Prova é aquilo que é obtido em contraditório judicial e elementos informativos obtidos durante a fase investigatória sem o contraditório e a ampla defesa. Elementos informativos Prova 1 São aqueles colhidos na fase investigatória 1 Em regra, produzida na fase judicial. Há produção antecipada de provas que podem ocorrer antes da fase judicial. 2 Não é obrigatória a participação dialética das 2 Com a participação dialética das partes. 1 Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas. (Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008) Parágrafo único. Somente quanto ao estado das pessoas serão observadas as restrições estabelecidas na lei civil. (Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008) Página | 10 INQUÉRITO POLICIAL > Presidência do Inquérito Policial partes. 3 Não é obrigatória a observância do contraditório e da ampla defesa. 3 Com contraditório e ampla defesa. 4 A presença do advogado não é necessária. 4 Deve ser produzida na presença do juiz – Princípio da Identidade Física do Juiz, o juiz que preside a instrução é o que deve sentenciar o processo – art. 399, §2º do CPP2. ‐ Posso usar elementos de informação em uma sentença condenatória? Os elementos informativos são decisivos na concessão de medidas cautelares e na hora de formar a convicção do titular da ação penal. Elementos de informação servem para a fundamentação de medidas cautelares e para a formação da convicção do titular da ação penal (opinio delicti). Elementos de informação, isoladamente considerados, não podem fundamentar uma condenação. Porém não devem ser completamente desprezados, podendo se somar a prova produzida em juízo para formar a convicção do juiz. Para concursos da Defensoria Pública o uso de elementos informativos não deve ser usados para fundamentar a sentença, pois ofende o contraditório e a ampla defesa 2.4 Presidência do Inquérito Policial A presidência do inquérito fica a cargo da autoridade policial no exercício de funções de Polícia Judiciária. A polícia judiciária se contrapõe a noção de polícia ostensiva. Obs.1: Alguns doutrinadores acham que existem algumas diferenças entre polícia judiciária e a polícia investigativa. Polícia Judiciária é a polícia auxiliando o Poder Judiciário (ex.: cumprimento de mandados de prisão). Polícia Investigativa é quando a polícia atua na apuração de infrações penais e de sua autoria. É a mesma polícia só que ora está investigando, ora auxiliando o Poder Judiciário, art. 144 da CF3. A atribuição para investigar o delito dependerá da competência para julgamento. Competência Atribuição para as investigações Crime de competência da Justiça Militar da União Inquérito policial militar (Presidido pelo Encarregado – oficial das Forças Armadas). Crime de competência da Justiça Militar dos Estados Inquérito policial militar (Presidido pelo Encarregado – oficial da PM ou do Corpo de Bombeiros). Crime de competência da Justiça Federal Polícia Federal Crime de competência da Justiça Eleitoral Polícia Federal (se na cidade não houver PF, não há problemas em ser investigado pela Polícia Civil). Crime de competência da Justiça Estadual Polícia Civil e pela Polícia Federal. 2 Art. 399. Recebida a denúncia ou queixa, o juiz designará dia e hora para a audiência, ordenando a intimação do acusado, de seu defensor, do Ministério Público e, se for o caso, do querelante e do assistente. (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008). § 1o O acusado preso será requisitado para comparecer ao interrogatório, devendo o poder público providenciar sua apresentação. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). § 2o O juiz que presidiu a instrução deverá proferir a sentença (PRINCÍPIO DA IDENTIDADE FÍSICA DO JUIZ). (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 3 Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: [...] § 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina‐se a:(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) I ‐ apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas (COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL), assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei (POLÍCIA INVESTIGATIVA); II ‐ prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência; III ‐ exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) IV ‐ exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União. Página | 11 ***As entidades de classe, consideradas como autarquia pelo STF, serão julgadas na Justiça Federal e portanto sob investigação da Polícia Federal. Obs.2: as atribuições investigatórias da Polícia Federal são mais amplas que a competência criminal da Justiça Federal – art. 144, §1º da CF. Regulada pela lei 10.446/02. Atribuições da Polícia Federal II – formação de cartel (incisos I, a, II, III e VII do art. 4o da Lei no 8.137, de 27 de dezembro de 1990); e Lei 10.446/02 Art. 1o Na forma do inciso I do § 1o do art. 144 da Constituição, quando houver repercussão interestadual ou internacional que exija repressão uniforme, poderá o Departamento de Polícia Federal do Ministério da Justiça, sem prejuízo da responsabilidade dos órgãos de segurança pública arrolados no art. 144 da Constituição Federal, em especial das Polícias Militares e Civis dos Estados, proceder à investigação, dentre outras, das seguintes infrações penais: III – relativas à violação a direitos humanos, que a República Federativa do Brasil se comprometeua reprimir em decorrência de tratados internacionais de que seja parte; e IV – furto, roubo ou receptação de cargas, inclusive bens e valores, transportadas em operação interestadual ou internacional, quando houver indícios da atuação de quadrilha ou bando em mais de um Estado da Federação. I – seqüestro, cárcere privado e extorsão mediante seqüestro (arts. 148 e 159 do Código Penal), se o agente foi impelido por motivação política ou quando praticado em razão da função pública exercida pela vítima; Parágrafo único. Atendidos os pressupostos do caput, o Departamento de Polícia Federal procederá à apuração de outros casos, desde que tal providência seja autorizada ou determinada pelo Ministro de Estado da Justiça. 2.5 Características do Inquérito Policial I. Escrito: deve ser reduzido a termo – art. 9º do CPP4. É possível a utilização de meios áudio‐visuais baseado no art. 405 do CPP. Art. 405. Do ocorrido em audiência será lavrado termo em livro próprio, assinado pelo juiz e pelas partes, contendo breve resumo dos fatos relevantes nela ocorridos. (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008). § 1o Sempre que possível, o registro dos DEPOIMENTOS do investigado, indiciado, ofendido e testemunhas será feito pelos meios ou recursos de gravação magnética, estenotipia, digital ou técnica similar, inclusive audiovisual, destinada a obter maior fidelidade das informações. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). § 2o No caso de registro por meio audiovisual, será encaminhado às partes cópia do registro original, sem necessidade de transcrição. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). II. Dispensável: se o titular da ação penal contar com peças de informação com elementos quanto à autoria e materialidade, poderá dispensar o inquérito policial – art. 27 Art. 27 ‐ Qualquer pessoa do povo poderá PROVOCAR a iniciativa do Ministério Público, nos casos em que caiba a ação pública, fornecendo‐lhe, POR ESCRITO, informações sobre o fato e a autoria e indicando o tempo, o lugar e os elementos de convicção. Art. 39 ‐ O DIREITO DE REPRESENTAÇÃO poderá ser exercido, pessoalmente ou por procurador com poderes especiais, mediante declaração, escrita ou oral, feita ao juiz, ao órgão do Ministério Público, ou à autoridade policial. [...] § 5º ‐ O órgão do Ministério Público dispensará o inquérito, se com a representação forem oferecidos elementos que o habilitem a promover a ação penal, e, neste caso, oferecerá a denúncia no prazo de quinze dias. III. Sigiloso: não há falar em publicidade plena, pois o seu sigilo é um instrumento indispensável para que possa surtir efeitos. Art. 20 ‐ A autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da sociedade. Parágrafo único. Nos atestados de antecedentes que Ihe forem solicitados, a autoridade policial não poderá mencionar quaisquer anotações referentes a instauração de inquérito contra os requerentes, salvo no caso de existir condenação anterior. (Incluído pela Lei nº 6.900, de 14.4.1981) A quem não se opõe esse sigilo: Juiz INQUÉRITO POLICIAL > Características do Inquérito Policial 4 Art. 9º ‐ Todas as peças do inquérito policial serão, NUM SÓ PROCESSADO, reduzidas a escrito ou datilografadas e, neste caso, rubricadas pela autoridade. Página | 12 INQUÉRITO POLICIAL > Características do Inquérito Policial Ministério Público Advogado Apesar de existirem muitos julgados do STJ no sentido de que não seria admitida a presença do advogado, o STF pacificou o entendimento. A previsão constitucional do inciso LXIII do art. 5º e o art. 7º, XIV do Estatuto da OAB está previsto o acesso aos autos do inquérito. O advogado tem acesso aos autos do inquérito, limitado às informações já introduzidas nos autos e não em relação às diligências em andamento. Súmula Vinculante 14 É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa. Fonte de Publicação DJe nº 26, p. 1, em 9/2/2009. DOU de 9/2/2009, p. 1. 00 É necessário procuração para acesso ao inquérito? Não há necessidade de procuração conforme exige o Estatuto da OAB5, salvo se houver quebra do sigilo de dados. 00 Sendo negado o acesso aos autos, qual o instrumento a ser usado? Primeiramente com uma Reclamação por desrespeito à Súmula Vinculante. Em nome das prerrogativas do advogado é possível o Mandado de Segurança. ‐ É possível a impetração do Habeas Corpus para ter acesso aos autos do inquérito? Sempre que houver risco ainda que potencial à sua liberdade de locomoção e na hipótese de impossibilidade de acesso aos autos do inquérito é evidente. Para o STF sempre que houver risco potencial à liberdade de locomoção será cabível o habeas corpus. A impetração do habeas será em nome do seu cliente. IV. Inquisitorial: não é obrigatória a observância do contraditório e da ampla defesa. Não significa que não possa haver contraditório e ampla defesa durante o inquérito. Para o STF no curso do Inquérito pode haver momentos de violência e coação ilegal, quando se deve assegurar a ampla defesa e o contraditório. STJ ‐ HC 69.4056 e STF – HC 94.0347 5 Art. 7º São direitos do advogado: [...] XIII ‐ examinar, em qualquer órgão dos Poderes Judiciário e Legislativo, ou da Administração Pública em geral, autos de processos findos ou em andamento, mesmo sem procuração, quando não estejam sujeitos a sigilo, assegurada a obtenção de cópias, podendo tomar apontamentos; 6 Inquérito policial (natureza). Diligências (requerimento/possibilidade). Habeas corpus (cabimento). 1. Embora seja o inquérito policial procedimento preparatório da ação penal (HCs 36.813, de 2005, e 44.305, de 2006), é ele garantia "contra apressados e errôneos juízos" (Exposição de motivos de 1941). 2. Se bem que, tecnicamente, ainda não haja processo – daí que não haveriam de vir a pêlo princípios segundo os quais ninguém será privado de liberdade sem processo legal e a todos são assegurados o contraditório e a ampla defesa –, é lícito admitir possa haver, no curso do inquérito, momentos de violência ou de coação ilegal (HC‐44.165, de 2007). 3. A lei processual, aliás, permite o requerimento de diligências. Decerto fica a diligência a juízo da autoridade policial, mas isso, obviamente, não impede possa o indiciado bater a outras portas. 4. Se, tecnicamente, inexiste processo, tal não haverá de constituir empeço a que se garantam direitos sensíveis – do ofendido, do indiciado, etc. 5. Cabimento do habeas corpus (Constituição, art. 105, I, c). 6. Ordem concedida a fim de se determinar à autoridade policial que atenda as diligências requeridas. 7 A Turma, por maioria, deferiu habeas corpus para anular o processo a partir da instrução, no tocante estritamente ao paciente, condenado, juntamente com terceiros, pela prática dos crimes de formação de quadrilha e roubo (CP, artigos 288, parágrafo único, e 157 § 2º, I, II e V). Tratava‐se, na espécie, de writ em que se reiterava a alegação de nulidade absoluta do processo, uma vez que a sentença condenatória se baseara em depoimentos de co‐réus, realizados na fase policial, que imputaram a conduta delitiva ao paciente, sem que houvesse sido dada oportunidade de seu advogado fazer reperguntas. Inicialmente, salientou‐se que os interrogatóriosforam efetuados no curso do inquérito e em juízo em data anterior à vigência da Lei 10.792/2003, não se podendo cogitar, em princípio, da necessidade de comparecimento do defensor do paciente para fazer eventuais perguntas aos co‐réus. Reputou‐se inviável anular o processo penal em razão dos interrogatórios realizados na polícia, pois, segundo jurisprudência desta Corte, as nulidades processuais concernem, tão‐somente, aos defeitos de ordem jurídica que afetam os atos praticados ao longo da ação penal condenatória. Aduziu‐se, ainda, que o inquérito constitui peça informativa e que eventuais vícios nele existentes não contaminam a ação penal. Ademais, reputou‐se preclusa a assertiva de que o patrono do paciente também não teria participado dos interrogatórios dos co‐réus realizados em juízo, uma vez que, estando em causa nulidade relativa, não fora argüida oportunamente. Por outro lado, asseverou‐se que questão diversa seria saber se a delação dos co‐réus, retratada em juízo, poderia amparar a condenação do paciente. No ponto, ressaltou‐se que esse ato não pode ser tomado como testemunho, em sentido processual, mesmo que o defensor do co‐réu delatado tenha participado do interrogatório do delator e a ele tenha feito reperguntas. Registrou‐se que o STF admite a invocação da delação, desde que não seja o motivo exclusivo da condenação, mas que, no caso, as delações foram Página | 13 INQUÉRITO POLICIAL > Formas de Instauração do Inquérito Policial V. Indisponibilidade: delegado não pode arquivar inquérito policial – art. 17 do CPP8. 2.6 Formas de Instauração do Inquérito Policial A depender da espécie da ação penal a forma é um pouco diferente. a. Crimes de ação penal privada ou pública condicionada à representação: nesses casos a instauração do inquérito policial está condicionada à manifestação da vítima ou de seu representante legal. b. Crimes de ação penal pública incondicionada: a. Instauração do inquérito policial de ofício: a peça que dará início ao procedimento será a Portaria. b. Requisição do juiz ou do Ministério Público: apesar de o CPP dizer que o juiz possa instaurar o IP, a maioria da doutrina entende que essa requisição do juiz viola a sua imparcialidade. A peça inicial será a Requisição. Para os concursos de Delegado dizer que o delegado instaura o inquérito por força da obrigatoriedade. Para os concursos do MP dizer que a requisição é o desdobramento do Poder. c. Requerimento da vítima/representante legal: o delegado deve verificar se há uma certa procedência das informações. Se por acaso esse requerimento for indeferido, o Código prevê a existência de um recurso inominado para o Chefe de Polícia (Secretário de Segurança Pública ou o Delegado Geral da Polícia Civil). A peça inicial será a Portaria. d. Prisão em Flagrante: a peça inaugural é o Auto de Prisão em Flagrante. e. Ação Penal Pública Militar: se no auto de prisão em flagrante contiver os elementos necessários, não será necessária a instauração do inquérito policial. f. Noticia oferecida por qualquer do povo – delatio criminis: verificada a procedência das informações, determina por meio de uma Portaria a instauração do inquérito. A delatio criminis inqualificada é a denúncia anônima ou apócrifa**. ‐ É possível a instauração de inquérito por meio de denúncia anônima? Para o STF a denúncia anônima por si só, não serve para fundamentar a instauração de inquérito policial, mas a polícia pode a partir dela realizar diligências preliminares para apurar a veracidade das informações. STF ‐ HC 95.244 (Relator do Dias Toffoli)9. ** Essa qualificação é extremamente importante para a impetração de Mandado de Segurança e o HC. Se o inquérito tiver sido instaurado através de uma Portaria do Delegado ou tiver sido instaurado a partir de um Auto de Prisão em flagrante a autoridade coatora é o delegado o julgamento será o Juiz de Primeira Instância. Se o inquérito tiver sido instaurado através de uma requisição do MP, nesse caso a autoridade coatora será o Ministério Público, sendo o HC julgado pelo Tribunal respectivo. 2.7 “Notitia Criminis” retratadas em juízo e decisivas para a condenação, haja vista que não houvera indicação de outra prova conclusiva que pudesse implicar a responsabilidade penal do paciente. Vencido o Min. Marco Aurélio que, ao fundamento de cuidar‐se de vício no julgamento, concedia a ordem em maior extensão para assentar a absolvição do paciente, ante a deficiência probatória da imputação contida na denúncia. HC 94034/SP, rel. Min. Cármen Lúcia, 10.6.2008. (HC‐94034) 8 Art. 17 ‐ A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito. 9 EMENTA Habeas corpus. Constitucional e processual penal. Possibilidade de denúncia anônima, desde que acompanhada de demais elementos colhidos a partir dela. Instauração de inquérito. Quebra de sigilo telefônico. Trancamento do inquérito. Denúncia recebida. Inexistência de constrangimento ilegal. 1. O precedente referido pelo impetrante na inicial (HC nº 84.827/TO, Relator o Ministro Marco Aurélio, DJ de 23/11/07), de fato, assentou o entendimento de que é vedada a persecução penal iniciada com base, exclusivamente, em denúncia anônima. Firmou‐se a orientação de que a autoridade policial, ao receber uma denúncia anônima, deve antes realizar diligências preliminares para averiguar se os fatos narrados nessa "denúncia" são materialmente verdadeiros, para, só então, iniciar as investigações. 2. No caso concreto, ainda sem instaurar inquérito policial, policiais federais diligenciaram no sentido de apurar as identidades dos investigados e a veracidade das respectivas ocupações funcionais, tendo eles confirmado tratar‐se de oficiais de justiça lotados naquela comarca, cujos nomes eram os mesmos fornecidos pelos "denunciantes". Portanto, os procedimentos tomados pelos policiais federais estão em perfeita consonância com o entendimento firmado no precedente supracitado, no que tange à realização de diligências preliminares para apurar a veracidade das informações obtidas anonimamente e, então, instaurar o procedimento investigatório propriamente dito. 3. Habeas corpus denegado. Página | 14 INQUÉRITO POLICIAL > “Notitia Criminis” a) Conceito: é o conhecimento espontâneo ou provocado de um fato delituoso pela autoridade policial. b) Espécies: a. De cognição Imediata: ocorre quando a autoridade policial toma conhecimento do fato por meio de suas atividades rotineiras. b. De cognição mediata: a autoridade policial toma conhecimento do fato por meio de um expediente escrito (ex.: requisição do MP). c. De cognição coercitiva: auto de prisão em flagrante. Página | 15 Quinta‐feira, 19 de agosto de 2010 (aula internet). 2.8 Identificação Criminal Alterações recentes – Lei 12.037/09. Obs.: Cifras negras são crimes praticados que ninguém fica sabendo. Ex.: aborto e estupro. Ao delegado cabe análise da tipicidade formal. Envolve dois procedimentos: a. Fotográfica b. Dactiloscópica ‐ É um procedimento obrigatório? Antes da CF/88 a identificação era a regra, ou seja, obrigatória. Significa que além de mostrar a identidade poderia ser submetido aos procedimentos anteriores. Súmula 568 do STF, editada antes da CF/88. Súmula 568 A IDENTIFICAÇÃO CRIMINAL NÃO CONSTITUI CONSTRANGIMENTO ILEGAL, AINDA QUE O INDICIADO JÁ TENHA SIDO IDENTIFICADO CIVILMENTE (VIDE OBSERVAÇÃO). Fonte de Publicação:
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