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Trato Genital Feminino Normal estrutura AULA 1

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ANATOMIA E HISTOLOGIA DO TRATO GENITAL FEMININO
O trato genital feminino consiste de um útero com cérvice ou colo, e duas tubas de Falópio, cada qual terminando próxima a um ovário. 
Os ovários são pequenos órgãos ovais, constituídos em sua maior parte por estroma de te​cido conjuntivo em circunvoluções, que suportam os oócitos ou células germinativas. Eles são revestidos por uma camada de células cuboidais epiteliais. As células não são observadas em esfregaços ginecológicos, mas podem ser observadas em punções.
As tubas de Falópio são forradas por epitélio glandular, parcialmente cilia​do. As células da tuba são raramente observadas nos esfregaços cervicais. 
A cavidade uterina é revestida por células cuboidais do endométrio e mais profundamente pelo estroma. O endométrio, sob influência hormonal, atravessa modificações cíclicas durante as várias fases do ciclo menstrual. As células endometriais não são, normalmente, observadas em esfregaços cervicais, exceto durante a menstruação e por 10 dias após o último período menstrual. Podem também aparecer quando o crescimento do endométrio é anormal (hiperplasia, endometriose ou câncer).
O colo uterino é revestido por dois diferentes tipos de epitélio: glandular (endocervical) no canal endocervical, e pavimentoso (escamoso) na ectocérvice, que se continua com o revestimento epitelial pavimentoso da vagina. 
JEC - A junção escamo-colunar (também chamada: cilíndrico-pavimentosa ou ZT – zona de transição) é onde os dois epitélios se encontram. A JEC varia de localização, dependendo da idade da mulher. Está ao nível do orifício externo e, portanto, é facilmente visualizada em mulheres jovens e grávidas, porém recua superiormente no canal endocervical (para dentro do canal) em mulheres mais velhas, pós-menopausa. 
Ectocérvice – A ectocérvice está composta de epitélio escamoso estratificado. A camada mais profunda é a basal, camada regenerativa de pequenas células que se coram intensamente, e que estão arranjadas perpendicularmente à membrana ou lâmina basal. As células basais recobrem a ectocérvice e a endocérvice na camada mais profunda de células do epitélio, e pode dar origem às células escamosas da ectocérvice ou às células endocervicais da endocérvice. 
No epitélio escamoso da ectocérvice, acima das células basais, aparecem as camadas parabasais (profundas), as camadas de células intermediá​rias, incluindo as células naviculares e, na superfície, as camadas de células superficiais. Conforme as células amadurecem, elas se deslocam para a superfície (luz da vagina) e descamam. Nas células mais superfíciais o citoplasma é maior e o núcleo menor, muitas vezes picnótico. Na cérvice normal, dificilmente é observada queratinização intensa na superfície do epitélio, mas as células superficiais tendem a mostrar mais queratina e coram de vermelho mais facilmente.
A espessura do tecido epitelial pavimentoso (escamoso) depende da idade da paciente, mostrando-se delgado e atrofiado na mulher pós-menopausa e espesso nas mulheres adultas antes da menopausa.
Abaixo do epitélio, e dele separado pela membrana basal, está o estroma, composto de tecido conjuntivo com pequenos vasos sangüíneos e linfáticos. 
Endocérvice – é constituída pelo canal que liga a vagina até a cavidade uterina. É formada por células cilíndricas glandulares em uma camada. As células da endocérvice são facilmente visualizadas no esfregaço ginecológico, principalmente em mulheres mais jovens, mas também podem ser vistas nas mulheres pós-menopausa.
Metaplasia escamosa – a metaplasia escamosa que ocorre no colo uterino (na JEC) é decorrente da ação hormonal e é mais frequente em mulheres jovens em plena atividade hormonal. 
A metaplasia escamosa do colo uterino é fisiológica e ocorre na tentativa de recuperação do epitélio escamoso. O epitélio glandular (endocervical) que fica exposto (fora do canal) é substituído pelo epitélio escamoso que toma conta do local através da metaplasia escamosa. As células não são substituídas imediatamente e crescem a partir das células basais, que vão dar origem agora a um epitélio escamoso que é mais resistente ao atrito do meio externo.
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Tabela dos hormônios responsáveis pela maturação do epitélio uterino e do colo do útero

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