relatorio hemacias pronto real

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MINEIROS
UNIDADE BÁSICA DAS BIOCIÊNCIAS
CURSO DE MEDICINA
ÉDIMO JÚNIOR QUEIROZ OLIVEIRA
GIOVANA MARTINS CRESTANI
RELATÓRIO DE PRATICAS FUNCIONAIS: transporte através de membranas e osmose
MINEIROS
2018
Relatório referente à aula de prática da disciplina de Práticas funcionais do 2 período do curso de medicina do Centro Universitário de Mineiros- UNIFIMES, como requisito parcial para somatória de pontuação.
 MINEIROS
INTRODUÇÃO:
 A água é a substância de maior presença nos sistemas biológicos – o qual necessita da homeostase para sua sobrevivência. Um exemplo disso são as células, que selecionam quais substancias podem atravessar sua membrana – saindo ou entrando. Tal controle é realizado pela por meio de uma membrana plasmática semipermeável.
 Nesse contexto, as membranas plasmáticas são dotadas de uma maior permeabilidade à agua. O transporte de molécula através da camada lipídica pode ser realizado de forma passiva, sem gasto de energia, ou ativamente, por meio de proteínas transportadoras, necessitando de uma fonte de energia. A difusão e a osmose são exemplos de transporte passivo. O movimento resultante de partículas saídas de um compartimento com alta concentração (hipertônico) para um compartimento com baixa concentração (hipertônico), separados por uma divisória permeável, é chamado de difusão. Ela ocorre como uma resposta a um gradiente de concentração até atingir um estado de equilíbrio onde os dois compartimentos possuem concentrações iguais de soluto. O movimento de água ou solvente, através de uma membrana com permeabilidade seletiva, entre solução com diferentes concentrações de soluto é conhecido como osmose.
MATERIAIS:
Foi utilizado 2 pipetas automáticas, sendo utilizadas para pipetar 1ml e 50microlitros. Além disso usamos:
º 4 tubos de ensaio
º 4 lâminas e lamínulas
º 1 microscópio
º 1 lâmpada
º Fios de cobre
1º PROCEDIMENTO:
Preparamos 3 soluções de NaCl nas concentrações de 0,2%, 0,9% e 2,0%
a. OBSERVAÇÕES MACROSCÓPICAS
Colocamos em um tubo de ensaio 1ml de água e em outros tubos 1ml de cada uma das soluções de NaCl preparadas anteriormente.
Adicionamos em cada tubo, através da pipeta, 50microlitros de sangue, coletado anteriormente, e agitamos vagarosamente.
TABELA:
Tubo observação
H20 transparente
0,2% translúcido
0,9% início de opacidade
2,0% opaco
b. OBSERVAÇÃO MACROSCÓPICA
Separamos quatro lâminas de microscopia limpas e colocamos respectivamente uma gota de: H20, NaCl 0,2%, NaCl 0,9% e NaCl 2,0%, todas já misturadas com o sangue.
Cobrimos todas com as lamínulas, e observamos rapidamente no microscópio para comparar o tamanho das hemácias.
 Solução de 0,2% - hemólise
 Solução de 0,9% - Simbiose
 Solução de 2,0% - hemácia crenada
2º PROCEDIMENTO:
Montagem do sistema:
1). Colocamos água destilada em dois Béqueres, estabelecemos uma comunicação entra eles usando papel de filtro embebido em água. Introduzimos os fios de uma lâmpada primeiro um em um béquer e depois no outro.
1.1). Resultado: A lâmpada continuou apagada.
2). Substituímos um dos béqueres com água por um béquer contendo solução NaCl 20%. Introduzimos os fios de uma lâmpada no béquer contendo tal solução
2.1). Resultado: A lâmpada acendeu. 
3). Umedecemos o papel de filtro (ponte) na solução salina e estabelecemos uma comunicação da placa contendo a salina e uma placa com água destilada. Introduzimos o fio no béquer contendo água próximo a ponte salina. 
3.1). Resultado: A lâmpada acende um pouco mais fraca. 
CONCLUSÃO
A partir desse relatório podemos analisar a importância do transporte através das membranas e da osmose celular para a homeostase do organismo. Além disso, com os experimentos, e análises microscópicas obtivemos maior êxito no entendimento dos processos de hipertonicidade, isotonicidade e hipotonicidades das hemácias, que, respectivamente são: quando há uma solução que produza osmose para fora da célula, quando as soluções do meio intra e extra celular possuem mesma concentração, não produzindo desequilíbrio, e por fim quando há uma solução que produza osmose para dentro da célula.
REFERÊNCIAS
SILVERTHORN, Dee U.; Fisiologia Humana – Uma abordagem integrada. 5 ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.