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Homeostase e neuroanatomia

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Tutoria
08/08 - Abertura do caso 
SP 1.1 
	
	
	
Termos desconhecidos: Não houve.
Problemas:
· desidratação 
· esforço físico 
· falta de alimento 
· temperatura devido ao horário 
· nervosismo 
· falta de preparação
· difícil acesso do resgate 
· duração da caminhada 
Feedback e Autoavaliação: Na aula de hoje consegui participar mais da abertura e gostei muito da metodologia que a tutora Egly utilizou, direcionando os discursões de pensamentos macros para mais específicos, nos ajudando a aprofundar nossos questionamentos. Além disso, estou muito satisfeita com meu grupo e acredito que meus colegas serão fundamentais para o processo de construção de aprendizado nesse semestre. 
15/08 – Fechamento do caso 
Feedback e Autoavaliação: Gostei bastante do fechamento de hoje, só senti um pouco a falta de um fechamento mais geral em que todos participassem da construção.
Questões de Aprendizagem 
1. O que é homeostase? 
· É a habilidade do organismo em manter o meio interno relativamente estável, corrigindo perturbações, provenientes de fatores externos, que ameaçam sua função normal. 
· Estresse: É uma resposta de tentativa de adaptação ao meio externo que geram respostas internas.
· Homeostasia é diferente de equilíbrio: o objetivo da homeostasia é manter os organismos em estabilidade dinâmica isso permite que algumas substancias sejam mais abundantes no LEC do que no LIC, essa diferença entre os compartimentos reflete constância, mas não equilíbrio já que a diferença de concentrações. 
· O meio interno para organismos multicelulares é o ambiente aquoso que circundam as células, conhecido como líquido extracelular LEC. Quando as substancia entram no organismo elas irão fazer parte primeiro do líquido extracelular depois disso ela entrará na célula a depender da sua capacidade de cruzar as membranas celulares. 
· Assim, o líquido extracelular é um meio de transição entre o ambiente externo e o líquido intracelular (interior das células) e por isso sua composição tende a manter a estabilidade. Se a sua composição variar mecanismos compensatórios são ativados a fim de voltar a constância. 
· Além disso, se houver perturbações na homeostasia é mais fácil monitorar o líquido extracelular por meio de uma amostra de sangue.
· O corpo é um sistema aberto e que tende a balancear o fluxo de massa da produção, remoção e movimentos de substâncias de um compartimento para outro, a fim de manter a estabilidade. Mas perceber essas mudanças no meio interno é mais difícil. Ao invés de medir as substancias de forma direta que é mais difícil é mais utilizado a forma indireta, por exemplo a taxa em que uma substância desaparece no sangue, saliva, suor, leite materno (depuração). 
FONTE: SILVERTHORN, Dee U. Fisiologia Humana.
Fechamento: é um equilíbrio dinâmico fatores externos e estressantes alteram a homeostase.
2. Quais os mecanismos utilizados para a manutenção da homeostase? 
Quando a homeostasia é perturbada o corpo tenta ativar mecanismos compensatórios, que controlam sua manutenção.
Controle Local 
· Uma célula ou um grupo detectam uma mudança e atuam em seus arredores e responde, liberando substâncias químicas, ou seja, a resposta fica restrita ao local onde a alteração ocorreu.
· Componentes primários: sinal de entrada, centro integrador, sinal de saída. 
· Exemplo: quando a concentração de O2 diminui em um tecido as células que revestem os pequenos vasos sanguíneos detectam essa diminuição e respondem secretando um mensageiro químico. Essa molécula atua na própria parede do vaso mandando informação de que a musculatura precisa relaxar, aumentando assim o diâmetro e fazendo com que aumente o fluxo de O2 na região.
Controle Reflexo
· Faz referência a sinalizações a longas distâncias que se utiliza do sistema nervoso, endócrino ou ambos. 
· Exemplo: a manutenção da pressão arterial. 
· São subdivididos em alça de resposta e alça de retroalimentação.
Alças de Resposta: também possui os mesmos componentes primários do controle local, sinal de entrada, centro integrador e sinal de saída, que podem ser expandidos da seguinte forma:
Estímulo (variável regulada se afasta do intervalo desejado)
Sensor (monitora a variável, é ativado pelo estímulo e manda um sinal de entrada para o centro integrador)
Sinal de entrada (químicos, elétricos ou ambos)
Centro integrador (avalia a informação do sensor e gera um sinal de saída)
Sinal de saída
Alvo (produz uma resposta; qualquer célula do corpo)
Resposta
Alças de Retroalimentação: Serve para modular a ação da alça de resposta. Se por exemplo a variável é a temperatura, a alça de resposta promoveu a elevação dessa temperatura, se essa variável se afasta do intervalo desejado e aumenta demasiadamente a temperatura a alça de retroalimentação produzirá uma resposta inversa de diminuição da temperatura. 
· 
· As alças de retroalimentação negativas são homeostáticas e as alas de retroalimentação positivas não são, pois nessa última a resposta reforça o estímulo ao invés de desfaze-lo.
FONTE: SILVERTHORN, Dee U. Fisiologia Humana.
3. Quais são os tipos de transportes celulares e quais as diferenças dentre eles (tonicidade e osmolaridade)?
Primeiramente, devido a composição da membrana há uma relação direta entre solubilidade em lipídeos e capacidade de penetração nas células. Compostos hidrofóbicos tendem a ter mais facilidade de passar pela membrana do que composto hidrofílicos. 
A pesar disso a água é extremamente permeável e passa pela membrana com facilidade, além dela, outros compostos hidrofílicos também passam com facilidade pela membrana como a ureia e o glicerol, isso ocorre devido a proteínas presentes na membrana que atuam como “poros funcionais”, ou seja, caminhos para íons e moléculas hidrofílicas. 
Além disso, uma característica da membrana plasmática é ter permeabilidade seletiva e isso cria um gradiente de concentração de certas substâncias entre o meio intra e extra celular. 
· Transportes passivos – não há gasto de energia. 
Osmose: transporte passivo de solvente/água do meio menos concentrado (hipotônico) para o meio mais concentrado (hipertônico). Esse transporte é possível por meio de proteínas de canais, ex: aquaporina. 
- Alterações na concentração de soluto por um volume de solvente (osmolaridade) em um meio gera modificações no volume celular (tonicidade). 
Difusão simples: é a passagem de moléculas a favor do gradiente de concentração, ou seja, ela irá transitar do meio mais concentrado para o menos concentrado. 
Difusão facilitada: é a passagem de moléculas a favor do gradiente de concentração com o auxílio de uma proteína facilitadora devido ao caráter hidrofílico da molécula, seu tamanho e sua carga elétrica. 
- Proteínas facilitadoras podem ser transportadoras ou de canal e diferença entre elas é que a transportadora sofre uma mudança conformacional durante a passagem do soluto.
- Em relação a velocidade de transporte na difusão simples quanto maior a concentração maior a velocidade de transporte, já na difusão facilidade há uma velocidade máxima devido ao limite de proteínas que estarão sendo utilizadas, se a concentração de moléculas ultrapassa a capacidade das proteínas facilitadoras a velocidade tende a se manter constante. 
· Transporte ativo: há gasto de energia, pois esse transporte vai contra o gradiente de concentração sendo necessário um esforço energético para isso. 
Bomba de sódio e potássio
- A bomba de sódio e potássio promove a diferença de concentração terá mais sódio no meio extracelular e mais potássio do meio intracelular.
FONTE: JUNQUEIRA, Luiz Carlos U.; CARNEIRO, José. Biologia Celular e Molecular.
· Mais água armazenada no LIC. Mais água dentro da célula. 
4. O que é o sistema nervoso parassimpático e simpático?
O Sistema Nervoso Simpático e Parassimpático é uma subdivisão do Sistema Nervoso Autônomo, ou seja, sistema responsável por inervar as regiões que agem de forma involuntário. Estão ligados ao sistema nervoso central, função motora/eferente, leva informações do SNC aos órgãos alvo por meio de um neurônio pré-gânglionare pós-gânglionar.
Como ocorre essa transmissão de informações?
Via Simpática: O neurônio pré-gânglionar vai induzir uma informação ao pós-gânglionar fazendo uma sinapse por meio de um neurotransmissor chamado acetilcolina, que irá se ligar aos receptores colinérgicos. Assim, o neurônio pós-gânglionar é excitado e envia neurotransmissores (noradrenalina) ao órgão alvo que se liga aos receptores adrenérgicos. E o tipo de receptor irá determinar o tipo de ação que ocorre no órgão.
Via Parassimpática: A primeira parte do processo vai ser igual ao simpático, o neurônio pré-gânglionar libera acetilcolina até os receptores colinérgicos ativa o neurônio pós-gânglionar que irá liberar novamente acetilcolina até os receptores colinérgicos do órgão alvo.
- Principais diferenças entre o sistema nervoso simpático e o parassimpático:
FONTE: GUYTON, A.C; Hall J.E. Tratado de Fisiologia Médica.
5. Como ocorre as sinapses, a despolarização e a repolarização?
Potencial de ação é o processo de propagação de impulsos nervosos. São alterações que ocorrem ao longo de todo o axônio por meio de modificações na polaridade da membrana.
· Primeiramente é importante saber que no potencial de repouso de uma célula há uma diferença de voltagem entre o meio intracelular e extracelular, sendo o meio extracelular mais positivo em relação ao meio intracelular. 
· Esse potencial de repouso é promovido o pela proteína bomba de Na+ e K+ que mantem a concentração de Na+ maior no meio extracelular e de K+ maior no meio intracelular, isso mantem o interior da célula negativo e exterior positivo. 
· No entanto, as células nervosas possuem a capacidade de inverter essa polaridade já estabelecida e isso ocorre para a propagação dos impulsos nervosos.
- Como ocorre a despolarização e repolarização?
· Quando uma célula nervosa recebe um estímulo, canais de Na+ que estão localizados na membrana celular se abrem, como sua concentração é maior fora da célula, por difusão, moléculas de Na+ entram na célula que por ser carregado positivamente tornará o meio intracelular menos negativo.
· Esse processo irá ocorrer até que a célula atinja uma voltagem limiar, a partir daí outros canais de Na+ se abrem e a membrana celular torna-se permeável ao Na+ aumentando tanto sua concentração no interior que a membrana inverte sua polaridade, tronando o meio intracelular mais positivo em relação ao meio extracelular – despolarização.
· Nesse momento os canais de Na+ se fecham e abrem-se canais de K+, que como está em maior concentração dentro da célula acaba saindo por difusão. Como o potássio tem carga positiva o meio extracelular volta a ficar mais positivo em relação ao intracelular, voltando a sua polaridade em normal – repolarização.
· No entanto, os canais K+ tem um fechamento tardio e isso resulta numa hiperpolarização, no qual dentro da célula fica mais negativo do que antes da despolarização. Com isso a bomba de Na+ e K+ fica responsável por restaurar as concentrações inicias de Na+ e K+ o que garante a restauração do potencial de repouso.
 
Casos de epilepsia: falha de potencial de ação
O que é uma sinapse: é o processo de passar informação de um neurônio para outro ou de um neurônio para uma célula ou ainda o espaço onde essa conexão ocorre. As informações movem-se de uma célula pré-sináptica e uma célula pós-sináptica, essa célula pós-sináptica pode ser ou não um neurônio. 
- Estrutura de um neurônio:
 
Sinapse elétrica: transmitem um sinal elétrico, ou corrente, diretamente do citoplasma de uma célula para outra através de poros presentes nas proteínas das junções comunicantes. É uma condução rápida presente principalmente em neurônios do SNC.
Sinapse química: utilizam moléculas neurócrinas para transportar a informação de uma célula à outra. Nas sinapses químicas, o sinal elétrico da célula pré-sináptica é convertido em um sinal neurócrino que atravessa a fenda sináptica e se liga a um receptor na sua célula-alvo.
FONTE: Silverthorn DU. Fisiologia Humana.
6. Como os hormônios cortisol e adrenalina (epinefrina) atuam no organismo/ quais as respostas que eles desencadeiam?
Cortisol
· O cortisol, é sintetizado no córtex suprarrenal e sua liberação é pulsátil e estimulada diretamente pelo ACTH liberado na adeno-hipófise. A liberação de hormônio adrenocorticotrófico ACTH pela adeno-hipófise é regulada pelo hormônio de liberação da corticotrofina (CRH). O cortisol liberado entra na circulação, atravessa a barreira hematencefálica e alcança o hipotálamo e a adeno-hipófise, onde se liga a um receptor de glicocorticoide e inibe a biossíntese e a secreção do CRH e do ACTH, em um exemplo clássico de regulação dos hormônios por retroalimentação negativa. Esse circuito estreitamente regulado é conhecido como eixo hipotalâmico-hipofisário-suprarrenal (HHSR).
· Uma importante característica da liberação do cortisol é o fato de que, além de ser pulsátil, ela segue um ritmo circadiano peculiarmente sensível a fatores ambientais e internos, como luz, sono, estresse e doença. A liberação de cortisol é maior durante as primeiras horas de vigília, e os níveis declinam à medida que o dia prossegue, a noite caem muito.
· Exerce efeitos multissistêmicos, visto que praticamente todas as células expressam receptores de glicocorticoides, tais como: regulação da homeostasia da glicose, aumentam os níveis de glicemia, aumentam a síntese de citocinas anti-inflamatórias e diminuem a síntese de citocinas pró-inflamatórias exercendo um efeito anti-inflamatório global, bloqueiam a cascata inflamatória. 
Adrenalina/epinefrina
· Hormônio produzido pela medula das glândulas suprarrenais, a partir da metilação da noradrenalina. Adrenalina e noradrenalina se ligam aos receptores adrenérgicos.
· Prepara o organismo para reações de defesa ou ataque e isso desencadeia alguns efeitos tais como: aumenta a frequência cardíaca (taquicardia), vasoconstrição, aumento da PA, dilatação da pupila, sentidos mais aguçados.
FONTE: Molina PE. Fisiologia Endócrina.
7. O que é a RUE?
É uma rede de serviços que se conectam a fim de ampliar e qualificar o acesso humanizado e integral aos usuários em situação de urgência e emergência nos serviços de saúde, de forma ágil e oportuna, em todo o território nacional, respeitando-se os critérios epidemiológicos e de densidade populacional. É uma forma de organização do sistema de saúde. 
Componentes da RUE:
Promoção, Prevenção e Vigilância em Saúde têm por objetivo estimular e fomentar o desenvolvimento de ações de saúde e educação permanente voltadas para a vigilância e a prevenção das violências e dos acidentes, das lesões e mortes no trânsito e das doenças crônicas não transmissíveis.
A Atenção Básica em Saúde tem como objetivos a ampliação do acesso, o fortalecimento do vínculo, a responsabilização e o primeiro atendimento às urgências e emergências, em ambiente adequado, até a transferência/encaminhamento dos pacientes a outros pontos de atenção, quando necessário, mediante implantação de acolhimento com avaliação de riscos e vulnerabilidades.
Serviço de Atendimento Móvel às Urgências: É o componente da rede de atenção às urgências e emergências que objetiva ordenar o fluxo assistencial e disponibilizar atendimento precoce e transporte adequado, rápido e resolutivo às vítimas acometidas por agravos à saúde de natureza clínica, cirúrgica, gineco-obstétrica, traumática e psiquiátricas mediante o envio de veículos tripulados por equipe capacitada, acessado pelo número “192” e acionado por uma Central de Regulação das Urgências, reduzindo a morbimortalidade. 
Define-se por Sala de Estabilização (SE) o equipamento de saúde que deverá atender às necessidades assistenciais de estabilização do paciente grave/crítico em municípios de grandes distâncias e/ou isolamento geográfico, bem como lugares de difícil acesso considerados como vazios assistenciais para a urgência e emergência.
Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24h) e o Conjunto de Serviços de Urgência 24 Horas: As unidades de pronto atendimento 24h são estruturas de complexidade intermediáriaentre as unidades básicas de saúde, unidades de saúde da família e a rede hospitalar, devendo funcionar 24h por dia, todos os dias da semana, e compor uma rede organizada de atenção às urgências e emergências.
FONTE: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada. Manual instrutivo da Rede de Atenção às Urgências e Emergências no Sistema Único de Saúde (SUS) / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Especializada. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2013.
Lab. Morfo
Feedback e Autoavaliação 11/08: Na aula de hoje me senti menos perdida. Como o roteiro tinha bastante informações resolvi começar a trabalhar nele antes da aula. Percebi que foi muito mais produtivo pois na aula só tirei algumas dúvidas e as tutoras me esclareceram e mostraram algumas estruturas que eu não consegui encontrar sozinha. Foi um laboratório mais produtivo. 
ESTAÇÃO 1
SISTEMA NERVOSO CENTRAL – SNC
Ossos do Crânio
O crânio é o esqueleto da cabeça e é constituído por 22 ossos. É dividido em neurocrânio e visserocrânio. O neurocrânio é formado por 8 ossos, 4 ímpares centralizados (frontal, esfenoide, etmoide e occipital) e 2 pares bilaterais (parietal e temporal). O visserocrânio (esqueleto facial) é formado por 15 ossos, 3 ímpares situados centralizados (mandíbula, etmoide e vômer) e seis ossos pares bilaterais (maxilas; conchas nasais inferiores; e zigomáticos, palatinos, ossos nasais e lacrimais)
Vista frontal
Vista Lateral direita
Vista occipital 
Encéfalo 
· Telencéfalo (Cérebro): inclui dois hemisférios “divididos” por uma fissura longitudinal no cérebro. Cada hemisfério está dividido em 4 lobos e cada um deles estão relacionados com os ossos subjacentes de mesmo nome, mas com limites diferentes (frontal, parietal, occipital e temporal). O sulco central divide o lobo frontal do lobo parietal, em posição coronal. Já em relação ao sulco lateral esses lobos estão superiormente e o lobo temporal inferiormente. O sulco parietoccipital separa o lobo occipital localizado posteriormente dos lobos temporais e parietais. 
 sulco parietoccipital
Giros cerebrais
· Diencéfalo: forma o núcleo central do encéfalo. Partes: tálamo e hipotálamo.
Corpo caloso
Permite a transmissão de informações entre os dois hemisférios do cérebro.
Tronco encefálico 
· Mesencéfalo: parte anterior do tronco encefálico. 
· Ponte: situa-se entre o mesencéfalo e o bulbo. 
· Bulbo: a subdivisão mais caudal do tronco encefálico e se comunica com a medula espinal de forma contínua. 
Cerebelo: Situada posteriormente a ponte e ao bulbo, o cerebelo é uma massa encefálica formado por dois hemisférios laterais unidos por uma parte intermediária estreita chamada verme.
Estruturas de proteção do encéfalo
Meninges
· Dura-máter: é a camada mais superficial, formada por tecido conjuntivo, é espessa e resistente, além de ser altamente vascularizada.
· Aracnoide: membrana bem delicada que se encontra justaposta a dura-máter contendo apenas um espaço virtual lubrificado com um líquido e separa-se da pia-máter pelo espaço subaracnóideo, que contém o líquido cerebroespinhal ou liquor. 
· Pia-máter: camada mais interna das meninges que está aderida intimamente ao encéfalo e a medula e por isso acompanha os relevos e depressões dos sulcos cerebrais, ela confere resistência aos órgãos nervosos. 
Liquor: O liquor ou líquido cerebroespinhal é um fluido incolor que ocupa o espaço subaracnóideo. É produzido pelos plexos corioides resultante do processo de filtração do plasma e sua composição é determinada por mecanismos de transportes de NaCL e água. 
Funções:
· Proporciona a proteção mecânica do sistema nervoso central, amortecendo choques.
· Excreção de produtor tóxicos do metabolismo de células do tecido nervoso que passam do espaço intersticial para o liquor e deste para o sangue.
· Possibilita a comunicação de diferentes áreas do SNC, sendo veículo para alguns hormônios por exemplo. 
Medula espinal
· É um tubo cilíndrico formado por tecido nervoso e responsável por transmitir informações do encéfalo para a periferia do corpo e vice versa, coordenar atividade musculares e reflexos. 
· Tem início depois partir do bulbo do tronco encefálico na altura do forame magno e termina até a segunda vértebra lombar L2. O fim da medula espinal forma uma estrutura chamada cone medular. 
· É protegida pela coluna vertebral, a medula irá passar pelo canal vertebral composto pelos forames vertebrais de cada vértebra. Além disso, possui também o liquor e as meninges presentes no encéfalo ao redor de toda a medula espinal. 
· Na medula existe o espaço epidural/peridural que se encontra entre a dura-máter e o canal vertebral e é preenchido por tecido adiposo e conjuntivo. É nesse local onde é aplicado a anestesia peridural. 
 
· As intumescências são regiões de onde os nervos que vão inervar a região dos membros superiores (intumescência cervical, formando o plexo braquial) e inferiores (intumescência lombar, formando o plexo lombosacro). 
· Cauda equina: são nervos que saem da parte final se projetam para baixo por dentro do canal vertebral. 
Medula corte transversal:
· Parte interna da medula - H. Medular: É formado por substância cinzenta, assim como o córtex do cérebro. Corpos de neurônios. 
· Parte externa da medula - composta por substância branca: axônios de neurônios mielinizados.
· Canal medular = canal vertebral
· Raiz dorsal tem gânglios;
· Ramos comunicantes branco e cinzento (são nervos que saem da substancia branca e cinzenta da medula e encéfalo), nervos esplâncnicos (nervos da região do estômago).
· Gânglios nervosos: conjuntos de corpos de neurônios localizados fora do SNC.
 
Pesquise e responda: 
1. Como o sistema nervoso pode ser dividido baseado em aspectos anatômicos? 
2. Quais são os mecanismos de proteção do sistema nervoso central? 
Liquor, meninges e crânio.
3. Explique a organização anatômica da medula espinal, em seu arranjo longitudinal
A medula espinal é dividida em cervical, toráxica, lombar e sacral. Possuem 31 pares de nervos espinais. Eles não possuem nomes, seus nomes correspondem as partes as quais eles saem da medula.
ESTAÇÃO 2
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO – SNP
O sistema nervoso periférico comunica informações entre as regiões mais distais do corpo humano com SNC. Ele é formado por nervos e gânglios. 
· Nervos cranianos - 12 pares: partem do encéfalo, a maior parte deles tem função de um nervo misto (sensitiva e motora).
· Nervos espinais: partem da medula espinal, nervo misto formado pela junção das raízes nervosas (posterior e anterior), além disso as raízes posteriores possuem um gânglio. 
Cadeia de gânglios e tronco simpático (torácica-lombar) e parassimpático (encéfalo-sacral);
· Gânglios para (próximo a coluna vertebral) e pré-vertebrais (antes da coluna vertebral);
Pesquise e responda: 
1. Conceitue nervo.
São estruturas que lembram cordões formada por feixes de fibras nervosas reforçadas (axônio) por tecido conjuntivo que unem o SNC aos órgãos periféricos, com o intuito de transmitir impulsos nervosas do SNC para periferias (impulsos eferentes/motores) assim como da periferia para o SNC (impulsos aferentes/sensitivos). 
2. Como o sistema nervoso pode ser dividido baseado em aspectos funcionais? 
Funcionalmente o sistema nervoso pode ser dividido em: Sistema Nervoso Somático (controla os movimentos do musculo estriado esquelético) que controla as funções voluntárias e Sistema Nervoso Autônomo (controla os movimentos da musculatura lisa e nervosa) controla nossas funções involuntárias, sistema nervoso entérico. 
3. Quais são as subdivisões das eferências autonômicas?
4. O que são gânglios nervosos? 
Uma dilatação formada por um conjunto de corpos de neurônios localizados fora do SNC. Plexo: conjunto dos gânglios. 
5. Quais são as funções do nervo vago? 
É misto e responsável por inervar as vísceras fora do crânio. Dá origem a numerosos ramos que inervam a laringe e faringe, entrando na formaçãodos plexos viscerais que promovem a inervação parassimpática/ autônoma das vísceras torácicas e abdominais (Ex: coração, intestino, estômago). Função parassimpática.
6. O que são nervos esplâncnicos?
Nervos que atuam na região do estômago 
ESTAÇÃO 3
Em uma folha de papel disponível na bancada, desenvolver um mapa conceitual ou um esquema representativo da topografia e inter-relações entre as várias estruturas que constituem o sistema nervoso, denominando-as (atividade para o próximo encontro).
Desenvolvimento embrionário do encéfalo e da medula espinhal
· O sistema nervoso central desenvolve-se a partir de uma parte especializada do ectoderma embrionário, a placa neural. Essa estrutura plana de células forma o tubo neural. As paredes do tubo neural formam as estruturas neurais do sistema nervoso central.
· No início do desenvolvimento, a extremidade superior do tubo neural forma três vesículas no local onde há muita proliferação de neurônios. O prosencéfalo, mesencéfalo e o rombencéfalo e a extremidade caudal/inferior do tubo neural permanece relativamente indiferenciada as imagens abaixo indicam as vesículas que se originaram dessas estruturas. 
FONTES: (MARTIN, John H. Neuroanatomia), (MACHADO, Angelo; HAERTEL, Lucia M. Neuroanatomia Funcional); (MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M R. Anatomia Orientada para Clínica).
Lab. Med
Feedback e Autoavaliação 10/08: A aula de hoje foi bem proveitosa. Em um primeiro momento a professora Mara nos lembrou do pacto e todas as normas do laboratório. Após isso, ela pincelou um pouco sobre o conteúdo que estão ligados a prática laboratorial de hoje, gosto muito da metodologia da Mara, sobre nos trazer um breve conteúdo de aula que linkou muito com a tutoria. Só então partimos para a prática que concernia numa análise da morfologia das hemácias em meios de diferentes concentrações. 
Conteúdo Abordado
- Composição da membrana plasmática
- Transporte entre membrana
Prática Laboratorial 
Primeiramente foi colocado água em um tubo de ensaio e nos seguintes uma solução de NaCl nas seguintes concentrações 0,2%, 0,9% e 2%. Em seguida, foi colocado 2 gostas de sangue em cada tubo e agitou-se cada um deles de forma sutil. As concentrações de sais nos líquidos presentes representavam os meios hipotônico, isotônico e hipertônico e esperava-se com isso que a conformidade das hemácias seria alterada ao observarmos no microscópio. 
- Observação das células no microscópio
De fato, houve modificações nos diferentes meios. Na concentração hipertônica de 2% de NaCl as hemácias estão murchas pois perderam água por osmose para o meio muito concentrado. Essa alteração vai variado conforme a concentração de sais diminuam. No meio de água destilada, por exemplo, onde não há concentrações de soluto não deu para observar as hemácias, uma vez que nesse meio elas tendiam a absorver por osmose tanta água devido a maior concentração de sais no meio intracelular que ocorreu a lise dessas células, suas membranas foram rompidas. 
TBL
Feedback e Autoavaliação 12/08: Como o TBL tem o intuito de fechar o conteúdo visto na semana anterior hoje não tivemos a aula em sua dinâmica e totalidade. Foram apenas acordadas algumas regras a serem seguidas, momentos que chamamos de pacto. Além disso, foi apresentada a metodologia do TBL, ou seja, como funciona o método em que essas aulas serão feitas. Por último, foi decidido de forma aleatória os grupos dessa disciplina, que serão fixos durante todo o semestre. 
Meu grupo: Grupo 9 
- Datas importantes:
APA 03/08
D1: 04/08 
D2: 05/12
TBL
Feedback e Autoavaliação 19/08: A aula de hoje seguiu a dinâmica normal do TBL, fizemos perguntas no Socrative, primeiro individualmente em seguida os grupos se reuniram e logo após isso fizemos discussão das respostas.
Perguntas SP 1.1 – Homeostase 
Minha resposta: C / Resposta do grupo: C / Reposta certa: C
Minha resposta: B / Resposta do grupo: A / Reposta certa: A
· Hipotálamo: controle autonômico, controle das emoções. 
· Córtex cerebral: forte função somática, controla os nossos movimentos voluntários, pensar, memorizar, sentir. 
· Cerebelo: sensível ao que está acontecendo no ambiente, informações sensoriais, regulador de movimentos esqueléticos. 
· Tálamo: permite a passagem de informações, o que encontra o mesencéfalo é o tálamo.
Minha resposta: B / Resposta do grupo: B / Reposta certa: B
Minha resposta: A / Resposta do grupo: A / Reposta certa: A
Minha resposta: B / Resposta do grupo: B / Reposta certa: B
· A água não pode ser classificada quanto a sua tonicidade.

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